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Relatório- Materiais de Construção II

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RELATÓRIOS 
Materiais de Construção II 
Profª: Margareth 
Breno Baroni 
Daiana Amaro 
Erica Ferreira 
Dez/2013 
Universidade do Estado do Rio de Janeiro 
Faculdade de Engenharia 
 
 
1 
 
Sumário 
Determinação da Área Líquida ..................................................................................................... 2 
Ensaio de Resistência à Compressão- Blocos Cerâmicos de Vedação ........................................ 4 
Ensaio de Flexão- Telha Francesa ................................................................................................. 7 
Ensaio de Tração em barra de aço CA-50 .................................................................................... 9 
Ensaio de Tração em barra de aço CA-60 .................................................................................. 11 
Ensaio de Dobramento em barra de aço CA-50......................................................................... 16 
Ensaio de Flexão da Madeira ..................................................................................................... 18 
Ensaio de Compressão Paralela as Fibras .................................................................................. 22 
Ensaio de Dureza da Madeira..................................................................................................... 25 
Bibliografia .................................................................................................................................. 27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
Determinação da Área Líquida 
1 INTRODUÇÃO 
Relatório sobre o ensaio de determinação da área líquida do bloco cerâmico realizado 
pela turma 1 de Materiais de Construção II do curso de Engenharia Civil da Universidade do 
Estado do Rio de Janeiro 
2 OBJETIVO 
Determinar a área líquida do bloco cerâmico utilizando os procedimentos da NBR 15270-
3/2005 – Blocos Cerâmicos para Alvenaria Estrutural. 
3 MATERIAIS UTILIZADOS 
Para realização dos ensaio foram utilizados: 
 Uma balança; 
 Um tanque com água a temperatura ambiente; 
 Um bloco cerâmico (9cm x 19cm x 19,3cm); 
4 PROCEDIMENTOS 
O bloco foi imerso em água à temperatura ambiente por 24 horas. Após esse período de 
tempo, foi obtido a massa aparente do bloco saturado pesando-o imerso em água. Em 
seguida, foi enxugado superficialmente com um pano úmido para remover o excesso de água e 
imediatamente pesado. Nessa segunda pesagem foi obtido o valor da sua massa úmida. 
5 RESULTADOS 
Dados: 
 𝛾 = 1 𝑔/𝑐𝑚³ 
H = 19 cm 
Foram obtidos os seguintes dados na pesagem do bloco: 
 Massa aparente - 𝑃1 = 21,6 𝑘𝑔 = 21600 𝑔 
 Massa úmida - 𝑃2 = 21,8 𝑘𝑔 = 21800 𝑔 
 
 
 
 
 
3 
 
A área líquida é calculada através da fórmula: 
𝐴𝑙í𝑞 =
(𝑀𝑢 − 𝑀𝑎) 
𝛾 𝑥 𝐻
 
Aonde: 
Alíq é igual a área líquida, em centímetros quadrados. 
Mu é igual a massa saturada do bloco, em gramas. 
Ma é igual a massa aparente do bloco, em gramas. 
γ é igual a massa específica da água, em gramas por centímetros cúbico. 
 H é igual a altura do bloco, em centímetros. 
 
Substituindo os valores obtemos: 
 
𝐴𝑙í𝑞 =
(21800 𝑔 − 21600 𝑔)
1
𝑔
𝑐𝑚³⁄
 𝑥 19 𝑐𝑚
= 10,53 𝑐𝑚² 
 
 
6 CONCLUSÃO 
No cálculo da área bruta obtemos o valor de 10,53 cm² esse valor implica na quantidade 
de massa para o assentamento dos blocos cerâmicos, ou seja, um ensaio relativamente 
simples que interfere diretamente no cálculo dos gastos da construção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
Ensaio de Resistência a Compressão- 
Blocos Cerâmicos de Vedação 
1 INTRODUÇÃO 
 Este Relatório consiste na apresentação do ensaio de Resistencia a Compressão de 
Bloco Cerâmico de vedação, realizado pela turma 1 de Materiais de Construção II do curso de 
Engenharia Civil da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, com base na NBR 15270-3- 
Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural e de vedação – Métodos de ensaio. 
Os blocos cerâmicos de vedação contem furos prismáticos normais as faces que os 
contem. Suportam somente o seu peso próprio e são assentados com os furos na horizontal, 
podendo porem, ser assentados na vertical somente se estiver especificado no projeto. 
 
Figura 1-Bloco cerâmico de vedação com furos na horizontal 
 
Devido as suas características podemos observar que o esforço mais notório para 
blocos é o esforço de compressão, tornando o ensaio a compressão o mais indicado para os 
devidos fins. 
De uma forma geral, este ensaio consiste na aplicação de um esforço axial de 
compressão, distribuída uniformemente por toda seção transversal do corpo de prova. 
2 OBJETIVO 
Determinar a resistência a compressão de blocos cerâmicos de vedação. 
3 MATERIAIS UTILIZADOS 
Para realização do ensaio foram utilizados: 
 Máquina Universal de Ensaios - Losenhausenwerk; 
 Corpo de prova: Bloco cerâmico; 
 
 
5 
 
Figura 2- Pontos indicados para efetuar as medições nos blocos 
4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
Primeiramente foi verificada as características geométricas do corpo de prova, 
observando se o corpo de prova tem algum defeito de fabricação e realizando as medições das 
faces: comprimento(C), largura(L), altura(H). A tabela abaixo apresenta os medições do corpo 
de prova(CP) utilizado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O bloco foi imerso em água, a temperatura ambiente, durante 24h(saturado), ou por 
2h se for imerso em água quente, pois essa é a situação mais desfavorável, fornecendo então a 
menor resistência. 
A fim de garantir a uniformidade do carregamento, houve a regularização das faces de 
trabalho(3mm), o corpo de prova foi capeado com pasta de cimento com resistência superior a 
resistência do bloco. 
 O corpo de prova foi ensaiado com a carga aplicada na direção do 
esforço que o bloco deve suportar durante o seu emprego. A seguir procedeu-
se ao ensaio de compressão, regulando os comandos da prensa, de forma que 
a tensão aplicada, calculada em relação à área bruta se eleve 
progressivamente à razão de (0,05 ± 0,01) MPa/s. 
 
 
 
 Dimensão(cm) 
C 19,3 
L 9 
H 19 
Fi
g
u
ra
 3
- 
C
o
m
p
re
ss
ã
o
 a
xi
a
l d
e 
b
lo
co
 d
e 
ve
d
a
çã
o
 
 
6 
 
 
 
5 RESULTADOS 
O corpo de prova sofreu o seu rompimento(trincou) a carga de 1200 kgf , isto é 12000 N. 
𝐴 = 190 𝑥 90 = 17100 𝑚𝑚2 
𝜎𝑟𝑢𝑝= 
12000 𝑁
17100
= 0,7 𝑀𝑃𝑎 
Onde, 
𝜎𝑟𝑢𝑝 – Tensão de ruptura; 
𝐴- Área; 
6 CONCLUSÃO 
A tensão de ruptura mínima para bloco cerâmico, por norma é de 1.5 MPa porém, o 
nosso corpo de prova obteve resultado inferior a este, logo o corpo de prova não se 
adequa a norma. 
 
 
 
 
 
Figura 4- Corpo de prova no momento do Ensaio 
 
7 
 
Fi
g
u
ra
 5
- 
Es
q
u
em
a
 e
xp
er
im
en
ta
l 
Ensaio de Flexão- Telha Francesa 
1 INTRODUÇÃO 
Relatório sobre o ensaio de flexão em telha francesa realizado pela turma 1 de Materiais 
de Construção II do curso de Engenharia Civil da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. 
A resistência à flexão para telhas cerâmicas é importante, pois estas, estão sujeitas ao 
transporte e montagem do telhado além do trânsito eventual de pessoas. 
2 OBJETIVO 
Consiste em verificar a de ruptura à flexão de telhas, para relatar a boa resistência 
mecânica do corpo de prova, utilizando os procedimentos da NBR 15310:2009-Componentes 
cerâmicos – Telhas – Terminologia, Requisitos e Métodos de ensaio. 
3 MATERIAIS UTILIZADOS 
Pararealização do ensaio foram utilizados: 
 Máquina Universal de Ensaios - Losenhausenwerk; 
 Corpo de prova: Telha Francesa; 
4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
Antes do ensaio foram analisadas as características geométricas do corpo de prova 
(espessura, largura, comprimento) e sua aparência visual, verificando a ocorrência ou não de 
defeitos de fabricação, por exemplo. 
O corpo de prova (telha francesa) estava em condição saturada, que é a sua pior situação, 
aquela que vai oferecer uma menor resistência. Para a sua saturação o corpo de prova(CP) 
pode ser imerso em água a temperatura ambiente por 24h, ou por 2h se for imerso em água 
quente. Primeiramente o CP foi apoiado sobre dois apoios e Após a prensa da máquina 
encostar na telha, a carga começou a ser aplicada no meio do vão entre apoios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
5 RESULTADOS 
A carga de ruptura à flexão da telha foi de 110 kgf ou 1100 N. 
6 CONCLUSÃO 
Visto que a resistência mínima para telhas planas de encaixe, simples e plana de 
sobreposição é de 1000 N, então, o corpo de prova se adequa a norma pois apresentou 
resistência de 1100 N. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
Ensaio de Tração em barra de aço 
CA-50 
1 INTRODUÇÃO 
Relatório sobre o ensaio de Tração em barra de aço CA-50 Ø 20 à temperatura ambiente, 
realizado pela turma 1 de Materiais de Construção II do curso de Engenharia Civil da 
Universidade do Estado do Rio de Janeiro. 
2 OBJETIVO 
O ensaio de tração na barra de aço CA-50, com base na NBR 6892/2002, tem como 
objetivo estudar as características de escoamento, limite de resistência e alongamento do 
corpo de prova, devendo ele apresentar tensão de escoamento fy ≥ 500 Mpa, tensão de 
ruptura fst ≥ 1,08 fy e alongamento após ruptura em 10 Ø maior que 8 %. 
3 MATERIAIS UTILIZADOS 
Para realização do ensaio foram utilizados: 
 Máquina universal de Ensaios Hidráulica UHP60, Fabricante Losenhausenwerk; 
 Barra de aço CA-50 Ø 20 com nervuras, fabricante: GERDAU; 
 Balança; 
 Trena; 
 Aparelho/máquina para riscar a barra com precisão; 
4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
Inicialmente foram medidos o comprimento e o peso da barra. Em seguida, definiu-se o 
comprimento inicial do corpo de prova que seria alongado em dez vezes o diâmetro nominal 
da barra e também se riscou o material com giz a cada 10 mm de maneira que o alongamento 
pudesse ser mensurado posteriormente. Realizados os procedimentos iniciais, fixou-se o corpo 
de prova na máquina por suas extremidades, numa posição que permitisse ao equipamento 
aplicar-lhe uma força axial para fora, de modo a aumentar seu comprimento. A máquina de 
ensaio possuía um registrador gráfico que traçou o diagrama de força e deformação em papel 
milimetrado durante o ensaio. Os resultados obtidos foram analisados para que se fosse 
verificado se suas características estavam dentro dos padrões da norma. 
 
 
 
10 
 
5 RESULTADOS 
𝑚 = 1004 𝑔 ; 𝐿𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 = 404 𝑚𝑚; 𝑀𝐸 = 7850
𝐾𝑔
𝑚3
= 0,000007850
𝐾𝑔
𝑚𝑚3
; 
 
Logo, 𝑆 =
𝑚𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎
𝑀𝐸 .𝐿𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎
= 
1,004 𝐾𝑔
0,000007850
𝐾𝑔
 𝑚𝑚3
. 404 𝑚𝑚
→ 𝑆 = 316,579 𝑚𝑚²; 
 
𝐿0 = 10. ∅20 = 200 𝑚𝑚 ; L = 228 mm; 
𝑃𝑦 = = 19550 Kgf = 191785,5 N 
𝑃𝑚á𝑥 = 22665 𝐾𝑔𝑓 = 222343,65 𝑁 
 
Dividindo as cargas pela área transversal da barra e dividindo a variação de 
comprimento pelo comprimento inicial, temos: 
 
𝜎𝑦 = 
𝑃𝑦
𝑆
= 
191785,5 𝑁
316,579 mm²
→ 𝜎𝑦 = 605,8053 𝑀𝑃𝑎 
 
𝜎𝑚á𝑥 = 
222343,65 𝑁
316,579 𝑚𝑚2
→ 𝜎𝑚á𝑥 = 702, 331 𝑀𝑃𝑎 
 
𝐿𝑜𝑔𝑜, 𝜎𝑚á𝑥 = 1,16 . 𝜎𝑦 
 
 
𝜀 (%) = 
∆𝐿
𝐿0
. 100 = 
228 − 200
200
 . 100 → 𝜀 = 14 % 
6 CONCLUSÃO 
Analisando todos os resultados obtidos, conclui-se que a barra de aço do ensaio se 
encontrava dentro de todos os padrões da norma relativos a tensão de escoamento, 
deformação e relação entre tensão de escoamento e tensão máxima. Apesar de sua 
aprovação, para que um lote dessa barra fosse aprovado deveriam ser realizados mais 
ensaios com outras amostras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
Ensaio de Tração em barra de aço 
CA-60 
1 INTRODUÇÃO 
Relatório sobre o ensaio de Tração em barra de aço CA-60 Ø 5 à temperatura ambiente, 
realizado pela turma 1 de Materiais de Construção II do curso de Engenharia Civil da 
Universidade do Estado do Rio de Janeiro. 
2 OBJETIVO 
O ensaio de tração na barra de aço CA-60, com base na NBR 6892/2002, tem como 
objetivo estudar as características de escoamento, limite de resistência e alongamento do 
corpo de prova, devendo ele apresentar tensão de escoamento fy ≥ 600 Mpa, tensão de 
ruptura fst ≥ 1,05 fy e alongamento após ruptura em 10 Ø maior que 5 %. 
3 MATERIAIS UTILIZADOS 
Para realização do ensaio foram utilizados: 
 Máquina universal de Ensaios Hidráulica UHP6, Fabricante Losenhausenwerk ; 
 Barra de aço CA-60 Ø 5 , com nervuras, fabricante: GERDAU; 
 Paquímetro; 
 Extensômetro; 
 Balança; 
 Trena; 
4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
Inicialmente foram obtidas as características da barra como seu comprimento e massa 
que possibilitaram o cálculo da seção transversal da mesma. Em seguida, a barra foi colocada 
no extensômetro com o comprimento útil de 100 mm visto que sua deformação não seria 
perceptível a olho nu. Após, a barra foi encaixada na máquina de ensaios para que se desse 
início ao ensaio de tração. 
Conforme se ia aplicando carga para tracionar a barra, a cada 2 milésimos de milímetros 
de alongamento informava-se o valor da carga aplicada naquele momento. 
Dessa forma, obteve-se a tabela de carga [Kgf] x variação de comprimento [mm/100]. As 
devidas conversões foram realizadas para que esses valores passassem para tensão [N/mm²] x 
deformação [%]. 
Por fim, foi traçado uma reta paralela à curva de deformação elástica para que se fosse 
possível identificar a tensão de escoamento da barra. 
 
12 
 
5 RESULTADOS 
Dados iniciais obtidos e calculados: 
𝑚 = 61 𝑔; 
𝑙 = 397 𝑚𝑚; 
𝑀𝐸 = 7850
𝐾𝑔
𝑚3
= 0,000007850
𝐾𝑔
𝑚𝑚3
; 
 
𝑆 =
𝑚𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎
𝑀𝐸 .𝐿𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎
= 
0,061 𝐾𝑔
0,000007850
𝐾𝑔
𝑚𝑚3
.397 𝑚𝑚
→ 𝑆 = 19,574 𝑚𝑚²; 
 
A tabela abaixo( à esquerda) fornece os valores de variação de comprimento em 
[mm/100] e carga em [Kgf] obtidos no ensaio, já a outra tabela abaixo(à direita) fornece os 
valores de deformação e tensão calculados a partir da tabela anterior: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ΔL [mm/100] P [Kgf] 
0 100 
2 185 
4 260 
6 359 
8 436 
10 523 
12 615 
16 769 
20 925 
24 1094 
28 1234 
32 1348 
36 1421 
40 1476 
44 1510 
48 1532 
52 1550 
56 1565 
60 1574 
ε (%) σ [MPa] 
0 50,11865 
0,02 92,7195 
0,04 130,3085 
0,06 179,9259 
0,08 218,5173 
0,1 262,1205 
0,12 308,2297 
0,16 385,4124 
0,2 463,5975 
0,24 548,298 
0,28 618,4641 
0,32 675,5994 
0,36 712,186 
0,4 739,7512 
0,44 756,7916 
0,48 767,8177 
0,52 776,839 
0,56 784,3568 
0,6 788,8675 
 
13 
 
Gráficos gerados a partir das tabelas obtidas pelo experimento: 
 
 
 
 
 
 
 
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
16000
18000
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7
P
 [
N
] 
ε [%]
Carga x Deformação 
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7
σ
 [
M
p
a]
ε (%)
Tensão x Deformação
 
14 
 
Gráfico gerado peloleitor do aparelho/máquina : 
 
Figura 6- Registro do aparelho 
Observa-se que o gráfico de Carga x Deformação gerado pelo leitor da máquina 
assemelha-se ao gráfico obtido anteriormente através dos valores de variação de comprimento 
e carga aplicada. 
Curva paralela à deformação elástica partindo de 0,2 % de deformação: 
 
 
 
 
 
y = 2145,3x - 429,06
y = 2145,3x + 48,705
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7
σ
 [
M
p
a]
ε (%)
 
15 
 
Valor da tensão de escoamento do aço analisado obtido através da interseção dos dois 
gráficos: 
𝜎𝑦 = 780 𝑀𝑃𝑎 
 
Carga de ruptura: Prup = 1670 -> 𝜎𝑟𝑢𝑝 = 836, 98 𝑀𝑃𝑎 
6 CONCLUSÃO 
Analisando todos os resultados obtidos observa-se que a barra de aço se encontra dentro 
dos padrões estabelecidos pela norma, já que a tensão de escoamento é maior que 600 Mpa e 
que a tensão de ruptura é 1,073 vezes maior que a tensão de escoamento. Para que se fosse 
liberada a utilização de barras de aço do mesmo lote que a barra utilizada nos ensaios seria 
necessária que fossem utilizadas mais amostras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
Ensaio de Dobramento da barra de 
aço CA-50 
1 INTRODUÇÃO 
Relatório sobre o ensaio de dobramento da barra de aço CA-50 Ø 20, realizado pela turma 
1 de Materiais de Construção II do curso de Engenharia Civil da Universidade do Estado do Rio 
de Janeiro. 
2 OBJETIVO 
Este ensaio, com base na NBR 6153/88, tem como objetivo verificar qualitativamente a 
capacidade de ductilidade da amostra de aço CA 50 CA 50 Ø20 visto que a mesma será sofrerá 
dobramento ou flexão quando em serviço em construção civil. 
3 MATERIAIS UTILIZADOS 
Para realização do ensaio foram utilizados: 
 Cutelo; 
 Máquina universal de Ensaios Hidráulica UHP30, Fabricante Losenhausenwerk; 
4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
O ensaio consistiu em submeter uma amostra de barra de aço de seção transversal 
circular, a uma deformação plástica por dobramento do tipo semi-guiado sem inversão do 
sentido de flexão no curso do ensaio. Em seguida foi realizado um exame visual para averiguar 
se a barra atendia os padrões da NBR 06153. 
O ensaio foi realizado em aparelho descrito no item ‘’Materiais Utilizados’’ com um cutelo 
de diâmetro igual a quatro vezes o diâmetro nominal da barra que era de vinte milímetros. A 
barra foi dobrada em um ângulo de 180 graus. 
 
 
 
 
Figura 7- Esquema do experimento 
 
17 
 
5 RESULTADOS 
Após a realização do ensaio verificou-se visualmente que a barra não rompeu e 
não apresentou fissuras ou trincas na superfície externa e nas arestas da dobra. 
6 CONCLUSÃO 
Conforme as verificações supracitadas a barra está dentro dos padrões aceitáveis de 
utilização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
Ensaio de Flexão- Madeira 
1 INTRODUÇÃO 
Relatório sobre o ensaio de flexão em Madeira realizado pela turma 1 de Materiais de 
Construção II do curso de Engenharia Civil da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. 
2 OBJETIVO 
Avaliar a flexão de um corpo de prova utilizando os procedimentos da NBR 7190/1997 – 
Projeto de Estruturas de madeira. 
3 MATERIAIS UTILIZADOS 
Para realização do ensaio foram utilizados: 
 Um corpo de prova de Massaranduba com dimensões 5x5x115 (Figura 8); 
 Máquina Universal de Ensaios UHP 60 - Losenhausenwerk; 
 Um extensômetro. 
 
4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
Para determinar a resistência à flexão, um corpo de 
prova acoplado a um extensômetro foi vinculado a dois 
apoios articulados móveis, com um vão livre entre os apoios 
de 105 cm. Em seguida, um cutelo acoplado máquina UHP 60 
(Figura 2) aplica cargas concentradas, com as quais foram se 
tomando leitura dos deslocamentos correspondentes. 
 
 
 Utilizou-se uma escada de 50mm/100, com os valores 
entre o intervalo 0 mm/100 à 2600mm/100 (Ponto aonde 
ocorreu a ruptura), e obteve-se os dados a seguir 
apresentados: 
Figura 8- Corpo de prova para ensaio de flexão 
Figura 9- Cutelo para aplicação de 
Carga no Ensaio de Flexão 
 
19 
 
ΔL (mm/100) P(kgf) 
0 0 
50 45 
100 65 
150 85 
200 110 
250 130 
300 150 
350 175 
400 195 
450 215 
500 240 
550 260 
600 280 
650 305 
700 325 
750 345 
800 365 
850 390 
900 410 
950 430 
1000 450 
1050 470 
1100 490 
1150 510 
1200 535 
1250 555 
1300 575 
1350 595 
1400 615 
1450 635 
1500 655 
1550 670 
1600 690 
1650 705 
1700 725 
1750 735 
1800 745 
1850 765 
1900 785 
1950 795 
2000 810 
2050 825 
2100 835 
2150 850 
2200 860 
2250 870 
2300 885 
2350 895 
2400 900 
2450 910 
2500 920 
2550 930 
2600 935 
 
20 
 
Com os dados obtidos podemos plotar o seguinte gráfico: 
 
 
 
Gráfico Carga x Deformação obtido com o ensaio. 
 
Observamos que o corpo de prova sofreu ruptura com a carga de 935 kgf (Figura 8). 
 
 
 
 
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
0
1
0
0
2
0
0
3
0
0
4
0
0
5
0
0
6
0
0
7
0
0
8
0
0
9
0
0
1
0
0
0
1
1
0
0
1
2
0
0
1
3
0
0
1
4
0
0
1
5
0
0
1
6
0
0
1
7
0
0
1
8
0
0
1
9
0
0
2
0
0
0
2
1
0
0
2
2
0
0
2
3
0
0
2
4
0
0
2
5
0
0
2
6
0
0
P
(k
gf
)
ΔL (mm/100)
Carga x Deformação
Figura 10- Corpo de prova após ensaio de compressão paralela às fibras 
 
21 
 
5 RESULTADOS 
Dados: 
 
 
 
 
 
 Inicialmente, calcularemos o módulo de resistência elástico da seção transversal do 
corpo de prova: 
33
22
10833,20
6
5050
6
We mmxWe
x
We
bh

 
 
 Obteremos também o valor do momento fletor máximo, utilizando a maior carga P que 
o material suporta quando se encontra em deformação elástica: 
mNmM
PL
M
L
x
P
M máxmáxmáx .625,050.637.2
422

 
 
E por fim, a resistência a flexão é obtida por: 
𝑓𝑀 =
𝑀𝑚á𝑥
𝑊𝑒
=
2.637.050,625 𝑁𝑚𝑚
20,833 x 103𝑚𝑚3
= 126,58 𝑀𝑃𝑎 
 
6 CONCLUSÃO 
 Analisando os resultados obtidos, observamos que a tensão máxima de flexão depende 
do módulo de resistência elástico da seção da estrutura analisada, tornando-se mais susceptível 
aos efeitos da flexão quando a altura for pequena. E através do gráfico, conclui-se que a carga 
varia proporcionalmente a flexão até certo ponto, esse ponto é onde termina a deformação 
elástica e inicia-se a deformação plástica do material. 
 
 
. 
ÁREA DO CORPO DE PROVA 
2.500 m² 
CARGA DE RUPTURA 
935 kgf 
DIMENSÕES 
5 cm x 5 cm x 115 cm 
 
22 
 
Ensaio de Compressão Paralela as 
Fibras 
1 INTRODUÇÃO 
Relatório sobre o ensaio de compressão paralela as fibras realizado pela turma 1 de 
Materiais de Construção II do curso de Engenharia Civil da Universidade do Estado do Rio de 
Janeiro 
2 OBJETIVO 
Avaliar a resistência de compressão paralelas as fibras utilizando os procedimentos da 
NBR 7190/1997 – Projeto de Estruturas de madeira. 
3 MATERIAIS UTILIZADOS 
Para realização do ensaio foram utilizados: 
 Um corpo de prova de Massaranduba com dimensões 5x5x15 (Figura 11); 
 Máquina Universal de Ensaios UHP 60 - Losenhausenwerk; 
 Um extensômetro. 
 
 
Figura 11- Corpo de prova para ensaio de compressão paralela às fibras 
4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
Foi colocadoum corpo de prova acoplado ao extensômetro graduado em 1/100 na 
máquina UHP 60. Em seguida foram aplicadas cargas com as quais foram se tomando leitura 
dos deslocamentos correspondentes. Utilizou-se uma escala 2mm/100, com os valores entre o 
intervalo 0 mm/100 à 40mm/100 (Ponto aonde ocorreu a ruptura). O resultados obtidos 
encontra-se na tabela a seguir, e os dados obtidos podemos plotar um gráfico, que também 
encontramos a seguir: 
 
23 
 
 
P (kgf) ΔL (mm/100) 
1000 0 
1825 2 
2775 4 
3880 6 
4780 8 
5815 10 
6935 12 
7995 14 
9035 16 
9930 18 
10920 20 
11720 22 
12385 24 
13010 26 
13635 28 
13960 30 
14180 32 
14415 34 
14585 36 
14785 38 
14930 40 
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
16000
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
P
 (
kg
f)
ΔL (mm/100)
Carga x Deformação
Figura 12- Gráfico Carga x Deformação obtido com o ensaio. 
 
24 
 
Observamos que o corpo de prova sofreu ruptura com a carga de 15615 kfg. 
 
 
5 RESULTADOS 
Dados: 
 
 
 
𝐶á𝑙𝑐𝑢𝑙𝑜 𝑅𝑒𝑎𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑜: 𝜎 =
𝐹
Á𝑟𝑒𝑎
=
15.615𝑘𝑔𝑓 𝑥 9,81𝑚2/𝑠
2.500 𝑚𝑚²
= 61,27𝑀𝑃𝑎 
6 CONCLUSÃO 
No ensaio de compressão paralela as fibras foi obtido o valor de 61,6 MPa com uma 
amostra da madeira Massaranduba, valor relativamente próximo do proposto pela 
norma que é de 82,9 MPa. Houve uma margem de erro de 24,89%, valor dentro da 
norma que tolera uma variação de 28%. 
Esta discrepância observada pode ser justificada pelos vários fatores que 
interferem sobre o corpo de prova, como por exemplo a aplicação de cargas em planos 
paralelos, que impõe uma grande dificuldade de execução exata, assim como o controle 
da taxa de carregamento, tendo em vista que o pistão hidráulico da Máquina Universal 
de Ensaios serve para aplicação de cargas elevadas, e a manutenção do incremento 
contínuo e permanente das cargas, tanto no processo de carregamento quanto no 
descarregamento, que é de difícil obtenção. 
ÁREA DO CORPO DE PROVA 
2.500 m² 
CARGA DE RUPTURA 
15615 kgf 
Figura 13- Corpo de prova após ensaio de compressão paralela às fibras 
 
25 
 
Ensaio de Dureza da Madeira 
1 INTRODUÇÃO 
Relatório sobre o ensaio de Dureza realizado pela turma 1 de Materiais de Construção II 
do curso de Engenharia Civil da Universidade do Estado do Rio de Janeiro 
A dureza da madeira é medida pela penetração de outro corpo, os diversos tipos de 
madeira apresentam variados graus de dureza. A dureza proposta por Janka é determinada 
convencionalmente pela tensão atuante em uma das faces de um corpo-de-prova prismático. 
2 OBJETIVO 
Determinação da dureza da madeira pelo método de Janka, utilizando os procedimentos 
da NBR 7190/1997 – Projeto de Estruturas de madeira. 
3 MATERIAIS UTILIZADOS 
Para realização do ensaio foram utilizados: 
 Máquina Universal de Ensaios UHP 60 - Losenhausenwerk; 
 Um corpo de prova: Madeira Maçaranduba com dimensões 5x5x15 ; 
 Penetrômetro; 
4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
O corpo de prova(CP), por norma, deve possuir seção 
transversal quadrada de 5 cm x 5 cm e 15 cm de comprimento ao 
longo da fibras. Este método consiste em medir o esforço 
necessário para introduzir no topo (sentido axial) do CP por 
penetração de uma esfera de aço de raio de 5,62mm, até que 
esta atinja uma profundidade igual ao seu raio, por no mínimo 1 
minuto. 
Inicialmente o CP foi apoiado em um suporte plano metálico 
e em sua parte superior do corpo de prova, foi acoplado um 
medidor de dureza, com o objetivo de indicar o quanto o 
diâmetro da esfera penetrou no CP e então iniciada a aplicação 
de carga com a penetração da esfera na extremidade do medidor 
na madeira. 
 
 
 
Fi
g
u
ra
 1
4
- 
Es
q
u
em
a
 d
a
 a
p
a
re
lh
a
g
em
 
 
26 
 
 
5 RESULTADOS 
Carga de penetração da metade do diâmetro da 
esfera: 950 Kgf 
Raio da esfera: 5,62 mm 
Tensão de Ruptura = 957,42 kgf/cm² = 95,74 MPa 
 
 
 
 
6 CONCLUSÃO 
Conclui-se então que o corpo de prova foi APROVADO neste ensaio, considerando que a 
norma NBR 7190 determina que a dureza mínima da madeira pelo método de 
Janka é de 82,9 MPa e o corpo de prova resistiu até 95,74 MPa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 15- Penetração após o ensaio 
 
27 
 
Bibliografia 
 
Normas ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas); 
Vídeos, fotos e anotações realizadas durante os ensaios; 
Material fornecido pela professora Margareth em aula;

Outros materiais