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ANÁLISE DE PROPOSIÇÕES METODOLÓGICAS PARA O ENSINO INCLUSIVO DE QUÍMICA: O LÚDICO PARA A APRENDIZAGEM DE QUÍMICA E O DESENVOLVIMENTO DA CIDADANIA

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ANÁLISE DE PROPOSIÇÕES METODOLÓGICAS PARA O ENSINO INCLUSIVO DE QUÍMICA: O LÚDICO PARA A APRENDIZAGEM DE QUÍMICA E O DESENVOLVIMENTO DA CIDADANIA
1
Acadêmica: Daiane Hoffmann Mumbach
 Orientadora: Rosália Andrighetto
2
INTRODUÇÃO/Justificativa
POR POR QUE EU FIZ O TRABALHO..
2
Objetivo
Fazer aproximações entre dois territórios de estudo dos processos de escolarização:
3
Educação inclusiva 
 Ensino de química
4
Revisão da literatura científica e documentos oficiais da educação brasileira sobre inclusão.
Análise dos artigos da revista QNEsc com propostas alternativas para o ensino inclusivo de química. 
Objetivos ESPECÍFICOS
Reformulação de um jogo didático para o ensino inclusivo de termodinâmica.
5
Metodologia
Esta pesquisa caracteriza-se pelo caráter exploratório-propositivo problematizando a educação inclusiva no contexto da formação docente e do ensino de química a partir do exposto na literatura científica e em documentos oficiais da educação brasileira.
Quanto aos fins a pesquisa será exploratória, onde o pesquisador tem por objetivo aproximarse do tema por meio de pesquisas bibliográficas, visitações em empresas e instituições (FREIRE, 2013). E propositiva, onde segundo Freire (2013) a pesquisa propositiva apresenta como característica a analise, avaliação e preposição de alternativas para solução dos problemas diagnosticados
5
6
Metodologia
esta pesquisa se desenvolveu em três eixos principais e correspondentes a evolução deste trabalho:
6
7
8
Ensino inclusivo: Um olhar para os documentos oficiais 
Normativa
Legislação
Constituição Federal de 1988
Educação Especial - Artigo 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; Artigo 208. Odever do Estado com a Educaçãoserá efetivado mediante agarantiade: III -atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.
Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989
Dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência, sua integração social, sobre a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (CORDE) e institui a tutela jurisdicional de interesses coletivos ou difusos dessas pessoas, disciplina a atuação do Ministério Público, define crimes, e dá outras providências (BRASIL, 1989).
Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990
Prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente, no qual se dispõe que a criança e o adolescente portadores de deficiência deverão receber atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino (BRASIL, 1990).
Lei nº 8859/94 (Estágio) – Modifica dispositivos da Lei nº 6.494, de 7 de dezembro de 1977
Estende aos alunos de ensino especial o direito à participação em atividades de estágio. Artigo 1º - As pessoas jurídicas de Direito Privado, os órgãos de Administração Pública e as Instituições de Ensino podem aceitar, como estagiários, os alunos regularmente matriculados em cursos vinculados ao ensino público e particular. §1º Os alunos a que se refere o "caput" deste artigo devem, comprovadamente, estar frequentando cursos de nível superior, profissionalizante de 2º grau, ou escolas de educação especial.
Fonte: MUMBACH, 2016.
8
9
Lei nº 9.394, 20 de dezembro de 1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
Em seu Capítulo V, da atenção à Educação Especial. Em seu artigo 58, ficou estabelecido que a educação de alunos com necessidades especiais deve ser conduzida, preferencialmente, na rede escolar regular de ensino (BRASIL, 1996).
Decreto nº 3.298, de 1999, regulamenta a Lei no 7.853, de 24 de outubro de 1989
Dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, consolida as normas de proteção, e dá outras providências (BRASIL, 1999).
Lei nº 10.172, de 9 de janeiro de 2001
Aprova o Plano Nacional de Educação e estabelece vinte e oito objetivos e metas para a educação das pessoas com necessidades educacionais especiais (BRASIL, 2001a).
Lei nº 10.216, de 4 de junho de 2001
Direitos e proteção às pessoas acometidas de transtorno mental.
Resolução nº 2, de 11 de setembro de 2001
Institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica (BRASIL, 2001b).
Decreto nº 3.956, de 8 de outubro de 2001
Trata da eliminação de todas as formas de discriminação contra as pessoas portadoras de deficiência, em atendimento à Convenção da Guatemala (BRASIL, 2001c).
Normativa
Legislação
Lei nº 10.098/94
Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, entre outras providências.
Lei n.º 8.899, de 29 de junho de 1994 (Passe Livre)
Concede passe livre às pessoas portadoras de deficiência no sistema de transporte coletivo interestadual.
Fonte: MUMBACH, 2016.
10
Resolução nº 1/2002do Conselho Nacional de Educação (CNE), de 19 de fevereiro de 2002
Define que as universidades devem prever em sua organização curricular formação de professores voltada para a atenção à diversidade e que contemple conhecimentos sobre as especificidades dos alunos com necessidades educacionais especiais (BRASIL, 2002a).
Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002
Prevê a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), como meio legal de comunicação e expressão de comunidade de pessoas surdas (BRASIL, 2002b).
Lei nº 10.845, de 5 de março de 2004
Institui o Programa de Complementação ao Atendimento Educacional Especializado às Pessoas Portadoras de Deficiência (PAED) (BRASIL, 2004).
Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005
Dispõe sobre a inclusão de LIBRAS como componente curricular e sobre a formação e a certificação de professor, instrutor e tradutor/intérprete desse novo meio legal de comunicação e expressão (BRASIL, 2005).
Decreto nº 6.571, de 17 de setembro de 2008
Dispõe sobre o atendimento educacional especializado (BRASIL, 2007).
Decreto nº 6949, de 25 de agosto de 2009
Promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu protocolo facultativo, assinados em Nova York, em 30 de março de 2007.
Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014
Aprova o Plano Nacional de Educação(PNE) para o período de 2014-2024,garantindo o atendimento das necessidades específicas na educação especial e assegurando o sistema educacional inclusivo em todos os níveis, etapas e modalidades de ensino (BRASIL, 2014).
Normativa
Legislação
Fonte: MUMBACH, 2016.
11
12
(GONÇALVES, 2013) 
Tem-se destinado pouca atenção a formação de professores 
Há uma carência de materiais didáticos vinculados ao ensino inclusivo de química 
Poucos relatos de propostas de atividades relacionadas a um ensino de química inclusivo 
Literatura cientifica aumentar as letras
12
13
Enfatizam ainda que a sua formação não foi adequada para incluir um aluno com necessidades educativas especiais
Relatam que professores do ensino regular, levantam questionamentos sobre o aproveitamento do aluno com necessidades especiais dentro de uma sala de aula regular
Relatando que esses alunos atrapalham o aprendizado dos demais. 
Diversos Autores
COLOCAR 2 autores um contrario e outro a favor dos alunos na escola regular
13
14
Eles propõem que sejam feitas reestruturações das atividades dinâmicas e adaptações curriculares para suprir as carências dentro do contexto escolar, considerando as limitações de cada aluno com o qual interagimos e que possibilite o conhecimento efetivo de todos. 
Por outro lado, 
inúmeros pesquisadores
Frisam a importância de ações didáticas e flexíveis dentro de uma sala de aula.
Para tal, o professor deve ter adequada formação inicial e continuada, estar disposto e empenhado para que se atinja esses propósitos. 
15
Ensino Lúdico de Química
De acordo com Soares (2008), uma atividade lúdica, é definida como uma ação divertida seja qual for o contexto linguístico, com ou sem a presença de regras, constituindo-se somente uma ação que gera um mínimo de divertimento.Para que a atividade lúdica tenha uma função pedagógica, Cunha (2012) ressalta que: 
“[...] Considerando o jogo didático como uma atividade diferenciada, constituída por regras, orientada pelo professor, que mantém um equilíbrio entre a função educativa e a função lúdica, podemos dizer que esses jogos podem ser utilizados como recurso didático de várias formas, dependendo, inicialmente, da característica do jogo e, posteriormente, do planejamento didático do professor [...]” (CUNHA, 2012, p. 95). 
16
Ensino Experimental de Química
O uso de atividades experimentais pode vir a ser o ponto de partida para a compreensão de conceitos e sua relação com as ideias discutidas em sala de aula com os educandos.
Estabelecendo relações entre a teoria e a prática e, ao mesmo tempo criando possibilidades para que o educando expresse suas dúvidas, permitindo assim que ocorra aquisição de conhecimento. 
17
Análise de Proposições Metodológicas para o Ensino de Química Inclusivo, Integrado e o Desenvolvimento da Cidadania 
nesta etapa do trabalho, apresenta-se um estudo realizado a partir do levantamento bibliográfico nas publicações da revista QNEsc, desde a sua primeira edição no ano de 1996 até 2016, tendo como intenção avaliar proposições metodológicas para o ensino inclusivo de química e o desenvolvimento da cidadania por meio da análise dos artigos que versam sobre o ensino inclusivo. 
 2016 ludico experimental e inclusivo
17
18
Quadro 01 - Artigos publicados na Revista QNEsc.
Ano
Palavras chaves
Título
Sessão
N°
2003
Equilíbrio químico
Jogo didático Experimento alternativo
Proposta de um jogo didático para ensino do conceito de equilíbrio químico
Espaço Aberto
 
1
2004
Vídeo
Funções orgânicas
Perfumes
Perfumes e essências: A utilização de um vídeo na abordagem das funções orgânicas
Relatos de Sala de Aula
2
2005
Atividades lúdicas Conceitos químicos
Júri simulado
Júri químico: uma atividade lúdica para discutir conceitos químicos
Relatos de Sala de Aula
3
2006
Jogo didático
Termoquímica Atividade lúdica
O ludo como um jogo para discutir conceitos em termoquímica
Espaço Aberto
4
2007
Teatro
Ensino de química
História da química
Química por meio do teatro
Relatos de sala de aula
5
 
2008
Formação de professores
Educação inclusiva
Química
Parceria
Ressignificandoa formação de professores de química para a educação especial e inclusiva: Uma história de parcerias
Relatos de Sala de Aula
6
Fonte: MUMBACH, 2016 (Dados da Revista QNEsc, 2016).
18
19
 
 
 
2009
Atividadeslúdicas
Teoria atômica
Jogos em química
Palavras cruzadas como recurso didático no ensino de teoria atômica
Relatos de Sala de Aula
7
Inovação educativa
Elementos químicos
Símbolos químicos Brasil
Soletrando oBr-As-I-L com símbolos químicos
Relatos de Sala de Aula
8
Força de ácidos orgânico e inorgânico
Constante de ionização
Jogo didático
 
Vamos jogar umasuequímica?
Espaço Aberto
9
2010
Jogos didáticos
Tabela periódica
Métodosde ensino
Tabela periódica - umsupertrunfo para alunos do ensino fundamental e médio
Espaço Aberto
10
 
 
 
 
 
 
2011
Libras
Terminologias químicas
Surdez.
Terminologias químicas em libras: A utilização de sinais na aprendizagem de alunos surdos
Pesquisa em Ensino de Química
11
Surdez
Ensino de química Mediação pedagógica Recursos visuais
Aula de química e surdez: sobre interações pedagógicas mediadas pela visão
O Aluno em Foco
12
Ensino de química Fotonovela
Temassociocientíficos.
As fotonovelas no ensino de química
Relatos de Sala de Aula
13
Atividades lúdicas
Leitura
Biopirataria
Bulas de medicamentos, vídeo educativo e biopirataria: Uma experiência didática emumaescolapública de Porto Velho – RO
Relatos de Sala de Aula
14
Fonte: MUMBACH, 2016 (Dados da Revista QNEsc, 2016).
20
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2012
Jogos educacionais
Ligação química Funções inorgânicas
Os jogos educacionais de cartas como estratégia de ensino em química
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID
15
Recurso
Jogos
Educação lúdica
Jogos no ensino de química: Considerações teóricas para sua utilização em sala de aula
Pesquisa em Ensino
16
Vidro
Audiovisual Contextualização
A utilização de vídeos didáticos nas aulas de química do ensino médio para abordagem histórica e contextualizada do tema vidros
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID
17
 
 
 
 
 
 
 
2013
Improvisações teatrais
Ludicidade
Ensino de química.
Improvisações teatrais no ensino de química: Interface entre teatro e ciência na sala de aula
Relatos de Sala de Aula
18
Educação inclusiva
Formação de professores
Ensino de química.
A educação inclusiva na formação de professores e no ensino de química: A deficiência visual em debate
Relatos de Sala de Aula
19
Ensino de química
Jogos didáticos
Tabela periódica.
Pôquer dos elementos dos blocossep
Relatos de Sala de Aula
20
Fonte: MUMBACH, 2016 (Dados da Revista QNEsc, 2016).
21
 
 
 
 
 
 
2014
Ciência e arte
Ensino de química Produção de vídeos
Produção de audiovisual como recurso didático para o ensino de legislação em curso de graduação em química
Relatos de Sala de Aula
21
Formação de professores Química
Saberes docentes
Diário virtual
O diário virtual coletivo: Um recurso para investigação dos saberes docentes mobilizados na formação de professores de química de deficientes visuais
Pesquisa no Ensino de Química
22
Ludo
Surdo
Avaliação
Libras
Utilização do jogo de tabuleiro - ludo - no processo de avaliação da aprendizagem de alunos surdos
Relatos de Sala de Aula
23
Libras
Surdo
Química
Ensino
Dez anos da lei da libras: Um conspecto dos estudos publicados nos últimos 10 anos nos anais das reuniões da sociedade brasileira de química
Espaço Aberto
24
2015
Tabela periódica
Espaço não formal de ensino
 
Tabela periódica interativa
Educação em Química e Multimídia
25
Deficiência visual
Docente cego
Ensino de química
Reflexões sobre a formação e a prática pedagógica do docente de química cego.
Relatos de Sala de Aula
26
Soluções química
Jogosno ensinoQuímica
Banco químico: um jogo de tabuleiro, cartas, dados, compras e vendas para o ensino do conceito desoluções
Relatos de Sala de Aula
27
2016
Atividade lúdica
Experimentação
Química forense
A Ciência Forense no Ensino de Química por Meio da Experimentação Investigativa e Lúdica
Relatos de Sala de Aula
28
Fonte: MUMBACH, 2016 (Dados da Revista QNEsc, 2016).
22
Gráfico 1 – Relação do número de artigos por intervalo de tempo 
Gráfico 2 – Relação entre o número total de artigos publicados na Revista QNEsc (1996-2016) e o número de artigos relacionados a este estudo. 
23
Análise dos Artigos que Abordam o Ensino de Química Inclusivo
24
25
“Utilização do jogo de tabuleiro - ludo - no processo de avaliação da aprendizagem de alunos surdos”
26
27
28
No artigo “A Educação Inclusiva na Formação de Professores e no Ensino de Química: A Deficiência Visual em Debate” Gonçalves (2013)
29
30
31
 
De acordo com Barros (2009) é comum os estudantes apresentarem dificuldades relacionadas a gráficos, variações de temperatura, identificação de processos endotérmicos e exotérmicos ou às energias cinética e potencial das partículas...(BARROS, 2009, p. 241). 
Nota-se
31
32
	
	Levando em consideração que no estudo de termodinâmica a interpretação de gráficos é uma das maiores dificuldades enfrentadas pelos estudantes e, considerando que tais dificuldades são mais significativas para os deficientes visuais, elaboramos uma proposta de um jogo didático e inclusivo para a abordagem deste conteúdo de uma forma mais dinâmica e comunicativa. 
OBJETIVOS DA PROPOSTA 
 Confecção de um jogo da memória didático e específico ao ensino da termodinâmica de baixo custo, com materiais alternativos e adaptado para o ensino inclusivo de alunos com deficiência visual. 
 Aplicação do jogo, junto a alunos deficientesvisuais e não-deficientes. 
33
34
O jogo foi elaborado baseado no tradicional jogo da memória. 
Para a criação virtual das cartas do jogo “termo memória” utilizou-se os programas: 			
Word
Paint
Brailendo
Elaboração virtual do jogo
35
Para a confecção das peças e adaptação aos deficientes visuais propõe-se a utilização de materiais alternativos como: cola relevo, barbantes, palitos de churrasco, palitos de dentes, ente outros. 
 Uso de reglete ou impressora braille.
Confecção das cartas do jogo
36
OBJETIVOS DO JOGO
Visou-se a descaracterização do estudo baseado apenas na rotineira sala de aula e ir além do que os livros didáticos abordam, de modo a desenvolver:
HABILIDADES
Concentração
Organização
Comunicação
Interação
Cooperação
Estimular 
Memória
Estimular 
criatividade
Importancia de buscar alem da graduação.
36
37
 Desenvolvimento da cidadania, levando a um processo inclusivo no qual todos aprendem, independente de suas características individuais.
OBJETIVOS DO JOGO
Importancia de buscar alem da graduação.
37
38
As peças são postas com as figuras voltadas para baixo em fileiras, em posições que corresponderão a uma letra (horizontal) e a um número (vertical). 
Cada participante deve, virar duas peças e deixar que todos consigam visualizar/tatear. O jogador deve falar a posição em que as cartas se encontram e a descrição do que cada carta representa. 
Quando levantar peças correspondentes o jogador forma um par, retirando-as do jogo
Quando não levantar peças correspondentes o jogador deve colocá-las na posição original. 
Ganha o jogo quem tiver descoberto mais pares.
Regras para o jogo da “termo memória”
ENUMERAR TOPICOS
38
Sistema Braille
39
Cada ‘cela’ é formada por um conjunto de seis pontos
São dispostos em duas colunas, com três pontos em cada uma.
A diferente disposição desses seis pontos permite a formação de 63 combinações ou símbolos braille.
POR JOGO
39
JOGO DIDÁTICO “TERMO MEMÓRIA”
40
As peças são colocadas em posições que corresponderão a uma letra (horizontal) e a um número (vertical). Para que o alunos cego consiga se orientar.
41
Cartas do jogo termo memória
42
Acreditamos no estímulo dos jogos ao raciocínio e sua influência em questões motora, de forma que as atividades lúdicas podem contribuir para propiciar o incremento de valores éticos e compromisso social, auxiliando na formação de cidadãos conscientes, que tenham respeito e preocupação para com o próximo, favorecendo o processo de ensino-aprendizagem dos alunos, com e sem deficiência, mediante a interação/integração entre todos.
43
Espera-se, que esta proposta lúdica para o ensino dos conteúdos de termodinâmica explorando os seus respectivos gráficos, seja de extrema relevância ao meio acadêmico e escolar, contribuindo como instrumento de apoio ao ensino e como recurso mediador/facilitador da construção do conhecimento tanto para alunos com deficiência visual ou não. 	
Nossas Expectativas
IMPORTANCIA DO JOGO 
43
44
Apontamos uma carência de atividades desenvolvidas em interação entre instituição de educação superior e escola. 
Trabalhos que objetivam atender a escolarização de pessoas com necessidades educacionais especiais em ambientes escolares e no ensino de química são praticamente inexistentes. 
Os estudos feitos focalizam a deficiência auditiva e visual. 
Considerações finais
IMPORTANCIA DO JOGO 
44
45
Considerações finais
Defendemos a necessidade de estudos relacionados à educação inclusiva na formação docente.
O ensino inclusivo de Química através de metodologias alternativas é uma opção complementar à prática pedagógica
46
Considerações finais
É preciso formar seres humanos melhores, é preciso acabar com o preconceito e parar de impor limites às pessoas, pois todas são capazes de realizar as tarefas propostas em aulas, porém cada uma com suas especificidades e em seu tempo.
46
47
REFERÊNCIAS
BARROS, H. L. C. Processos endotérmicos e exotérmicos: Uma visão atômico-molecular. Revista Química Nova na Escola, São Paulo, v. 31, n. 4, p. 241–245, 2009. 
BALBINOT, M. C. Uso de modelos, numa perspectiva lúdica no ensino de ciências. In: Encontro Iberoamericano de coletivos escolares e redes de professores que fazem investigação na sua escola. 4. Anais eletrônicos. Lajeado, 2005. Disponível em: <http://ensino.univates.br/~4iberoamericano/trabalhos/trabalho104.pdf >. Acesso em: 12 maio de 2016. 
BERGAMO, J. A. Química Encantada: Os jogos no ensino da Química. Faculdade Integrada da Grande Fortaleza – FGF, Fortaleza-CE, 2012. Disponível em <http://www.nead.fgf.edu.br/novo/material/monografias_quimica/joseila_aparecida_bergamo.pdf.> Acesso em: 13 julho de 2016. 
BENITE, A. M. C.; PEREIRA, L. L. S.; BENITE, C. R. M.; PROCÓPIO, M. V. R.; FRIEDRICH, M. Formação de professores de ciências em rede social: uma perspectiva dialógica na educação inclusiva. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, v. 9, n. 3, 2009. Disponível em: <http://www.fae.ufmg.br/ abrapec/revista/index.html>. Acesso em: 23 maio de 2016. 
BENITE, A. M. C.; BATISTA, M. A. R. S.; da SILVA, L. D.; BENITE, C. R. M. O diário virtual coletivo: um recurso para investigação dos saberes docentes mobilizados na formação de professores de química de deficientes visuais. Química Nova na Escola, São Paulo, v. 36, n. 1, p. 61-70, fevereiro 2014. 
BRASIL. Senado Federal. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, 1988. 
______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: Ministério da Educação, 1996. 
______. Ministério da Educação, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96, de 20 de Dezembro de 1996, Brasília: Ministério da Educação e Cultura, 1996. Disponível em: <http://www.mec.gov/br/legisl/pdf/LDB.pdf>. Acesso em: 12 de março de 2016. 
______. Proposta de diretrizes para a formação inicial de professores da educação básica em cursos de nível superior. Brasília: Ministério da Educação, 2000. 
______. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CES Nº 1, de 18 de fevereiro de 2002. 
______. Ministério da Educação – Secretaria de Educação Especial (SEESP). Política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva. Brasília: MEC, 2008. CUNHA, M. B. Jogos no ensino de química: Considerações teóricas para sua utilização em sala de aula. Química Nova na Escola, São Paulo, v. 34, n. 2, p. 92-98, maio, 2012. 
FERREIRA, M; DIAS, I; DE OLIVEIRA, M. Química encantada: Aplicação de uma metodologia alternativa no ensino de química. Universidade Estadual do Piauí – PIBIC, Piauí, 2010. 
FERREIRA, W. M.; do NASCIMENTO, S. P. F. Utilização do tabuleiro - ludo - no processo de avaliação da aprendizagem de alunos surdos. Química Nova na Escola, São Paulo, v. 36, n. 1, p. 28-36, 2014. 
GLAT, R.; NOGUEIRA, M. L. L. Políticas educacionais e a formação de professores para a educação inclusiva no Brasil. Integração, v. 24, p. 22-27, 2002. 
Godoi, T. A. F.; de Oliveira, H. P. M.; Codognoto, L. Tabela periódica – um super trunfo para alunos do ensino fundamental e médio. Química Nova na Escola, São Paulo, v. 32, n. 1, p. 22-25, 2010. 
48
REFERÊNCIAS
GONÇALVES, F. P.; REGIANI, A. M.; AURAS, S. R.; SCHWERS, T.; COELHO, J. C.; TIMBOLA, A. K. A educação inclusiva na formação de professores e no ensino de Química: a deficiência visual em debate. Química Nova na Escola, v. 35, n. 4, p. 264-271, 2013. 
IZQUIERDO, M; SANMARTÍ, N; ESPINET, M. Fundamentación y diseño de lãs práctica escolares de ciencias experimentales. Enseñanza de las Ciencias, v. 17, n.1, p. 45-60, 1999. 
KRASILCHIK, M. Prática de ensino de biologia. São Paulo, Brasil: Editora USP, 2004. 
MALDANER, O. A. A formação inicial e continuada de professores de química: professores/pesquisadores. Ijuí: UNIJUÍ, 2000. 
MEDEIROS, A.; BEZERRA FILHO, S. A natureza da ciência e a instrumentação para o ensino de Física. Ciência & Educação, v. 6, n. 2, p. 107-117, 2000. 
OLIVEIRA, L. M. S.; SILVA, O. G.; FERREIRA, U. V. S. Desenvolvendojogos didáticos para o ensino de química. HOLOS, v. 5, p. 166-175, 2011. 
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