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ANÁLISE DE PROPOSIÇÕES METODOLÓGICAS PARA O ENSINO INCLUSIVO DE QUÍMICA: O LÚDICO PARA A APRENDIZAGEM DE QUÍMICA E O DESENVOLVIMENTO DA CIDADANIA 1 Acadêmica: Daiane Hoffmann Mumbach Orientadora: Rosália Andrighetto 2 INTRODUÇÃO/Justificativa POR POR QUE EU FIZ O TRABALHO.. 2 Objetivo Fazer aproximações entre dois territórios de estudo dos processos de escolarização: 3 Educação inclusiva Ensino de química 4 Revisão da literatura científica e documentos oficiais da educação brasileira sobre inclusão. Análise dos artigos da revista QNEsc com propostas alternativas para o ensino inclusivo de química. Objetivos ESPECÍFICOS Reformulação de um jogo didático para o ensino inclusivo de termodinâmica. 5 Metodologia Esta pesquisa caracteriza-se pelo caráter exploratório-propositivo problematizando a educação inclusiva no contexto da formação docente e do ensino de química a partir do exposto na literatura científica e em documentos oficiais da educação brasileira. Quanto aos fins a pesquisa será exploratória, onde o pesquisador tem por objetivo aproximarse do tema por meio de pesquisas bibliográficas, visitações em empresas e instituições (FREIRE, 2013). E propositiva, onde segundo Freire (2013) a pesquisa propositiva apresenta como característica a analise, avaliação e preposição de alternativas para solução dos problemas diagnosticados 5 6 Metodologia esta pesquisa se desenvolveu em três eixos principais e correspondentes a evolução deste trabalho: 6 7 8 Ensino inclusivo: Um olhar para os documentos oficiais Normativa Legislação Constituição Federal de 1988 Educação Especial - Artigo 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; Artigo 208. Odever do Estado com a Educaçãoserá efetivado mediante agarantiade: III -atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino. Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989 Dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência, sua integração social, sobre a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (CORDE) e institui a tutela jurisdicional de interesses coletivos ou difusos dessas pessoas, disciplina a atuação do Ministério Público, define crimes, e dá outras providências (BRASIL, 1989). Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 Prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente, no qual se dispõe que a criança e o adolescente portadores de deficiência deverão receber atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino (BRASIL, 1990). Lei nº 8859/94 (Estágio) – Modifica dispositivos da Lei nº 6.494, de 7 de dezembro de 1977 Estende aos alunos de ensino especial o direito à participação em atividades de estágio. Artigo 1º - As pessoas jurídicas de Direito Privado, os órgãos de Administração Pública e as Instituições de Ensino podem aceitar, como estagiários, os alunos regularmente matriculados em cursos vinculados ao ensino público e particular. §1º Os alunos a que se refere o "caput" deste artigo devem, comprovadamente, estar frequentando cursos de nível superior, profissionalizante de 2º grau, ou escolas de educação especial. Fonte: MUMBACH, 2016. 8 9 Lei nº 9.394, 20 de dezembro de 1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Em seu Capítulo V, da atenção à Educação Especial. Em seu artigo 58, ficou estabelecido que a educação de alunos com necessidades especiais deve ser conduzida, preferencialmente, na rede escolar regular de ensino (BRASIL, 1996). Decreto nº 3.298, de 1999, regulamenta a Lei no 7.853, de 24 de outubro de 1989 Dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, consolida as normas de proteção, e dá outras providências (BRASIL, 1999). Lei nº 10.172, de 9 de janeiro de 2001 Aprova o Plano Nacional de Educação e estabelece vinte e oito objetivos e metas para a educação das pessoas com necessidades educacionais especiais (BRASIL, 2001a). Lei nº 10.216, de 4 de junho de 2001 Direitos e proteção às pessoas acometidas de transtorno mental. Resolução nº 2, de 11 de setembro de 2001 Institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica (BRASIL, 2001b). Decreto nº 3.956, de 8 de outubro de 2001 Trata da eliminação de todas as formas de discriminação contra as pessoas portadoras de deficiência, em atendimento à Convenção da Guatemala (BRASIL, 2001c). Normativa Legislação Lei nº 10.098/94 Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, entre outras providências. Lei n.º 8.899, de 29 de junho de 1994 (Passe Livre) Concede passe livre às pessoas portadoras de deficiência no sistema de transporte coletivo interestadual. Fonte: MUMBACH, 2016. 10 Resolução nº 1/2002do Conselho Nacional de Educação (CNE), de 19 de fevereiro de 2002 Define que as universidades devem prever em sua organização curricular formação de professores voltada para a atenção à diversidade e que contemple conhecimentos sobre as especificidades dos alunos com necessidades educacionais especiais (BRASIL, 2002a). Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002 Prevê a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), como meio legal de comunicação e expressão de comunidade de pessoas surdas (BRASIL, 2002b). Lei nº 10.845, de 5 de março de 2004 Institui o Programa de Complementação ao Atendimento Educacional Especializado às Pessoas Portadoras de Deficiência (PAED) (BRASIL, 2004). Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005 Dispõe sobre a inclusão de LIBRAS como componente curricular e sobre a formação e a certificação de professor, instrutor e tradutor/intérprete desse novo meio legal de comunicação e expressão (BRASIL, 2005). Decreto nº 6.571, de 17 de setembro de 2008 Dispõe sobre o atendimento educacional especializado (BRASIL, 2007). Decreto nº 6949, de 25 de agosto de 2009 Promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu protocolo facultativo, assinados em Nova York, em 30 de março de 2007. Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014 Aprova o Plano Nacional de Educação(PNE) para o período de 2014-2024,garantindo o atendimento das necessidades específicas na educação especial e assegurando o sistema educacional inclusivo em todos os níveis, etapas e modalidades de ensino (BRASIL, 2014). Normativa Legislação Fonte: MUMBACH, 2016. 11 12 (GONÇALVES, 2013) Tem-se destinado pouca atenção a formação de professores Há uma carência de materiais didáticos vinculados ao ensino inclusivo de química Poucos relatos de propostas de atividades relacionadas a um ensino de química inclusivo Literatura cientifica aumentar as letras 12 13 Enfatizam ainda que a sua formação não foi adequada para incluir um aluno com necessidades educativas especiais Relatam que professores do ensino regular, levantam questionamentos sobre o aproveitamento do aluno com necessidades especiais dentro de uma sala de aula regular Relatando que esses alunos atrapalham o aprendizado dos demais. Diversos Autores COLOCAR 2 autores um contrario e outro a favor dos alunos na escola regular 13 14 Eles propõem que sejam feitas reestruturações das atividades dinâmicas e adaptações curriculares para suprir as carências dentro do contexto escolar, considerando as limitações de cada aluno com o qual interagimos e que possibilite o conhecimento efetivo de todos. Por outro lado, inúmeros pesquisadores Frisam a importância de ações didáticas e flexíveis dentro de uma sala de aula. Para tal, o professor deve ter adequada formação inicial e continuada, estar disposto e empenhado para que se atinja esses propósitos. 15 Ensino Lúdico de Química De acordo com Soares (2008), uma atividade lúdica, é definida como uma ação divertida seja qual for o contexto linguístico, com ou sem a presença de regras, constituindo-se somente uma ação que gera um mínimo de divertimento.Para que a atividade lúdica tenha uma função pedagógica, Cunha (2012) ressalta que: “[...] Considerando o jogo didático como uma atividade diferenciada, constituída por regras, orientada pelo professor, que mantém um equilíbrio entre a função educativa e a função lúdica, podemos dizer que esses jogos podem ser utilizados como recurso didático de várias formas, dependendo, inicialmente, da característica do jogo e, posteriormente, do planejamento didático do professor [...]” (CUNHA, 2012, p. 95). 16 Ensino Experimental de Química O uso de atividades experimentais pode vir a ser o ponto de partida para a compreensão de conceitos e sua relação com as ideias discutidas em sala de aula com os educandos. Estabelecendo relações entre a teoria e a prática e, ao mesmo tempo criando possibilidades para que o educando expresse suas dúvidas, permitindo assim que ocorra aquisição de conhecimento. 17 Análise de Proposições Metodológicas para o Ensino de Química Inclusivo, Integrado e o Desenvolvimento da Cidadania nesta etapa do trabalho, apresenta-se um estudo realizado a partir do levantamento bibliográfico nas publicações da revista QNEsc, desde a sua primeira edição no ano de 1996 até 2016, tendo como intenção avaliar proposições metodológicas para o ensino inclusivo de química e o desenvolvimento da cidadania por meio da análise dos artigos que versam sobre o ensino inclusivo. 2016 ludico experimental e inclusivo 17 18 Quadro 01 - Artigos publicados na Revista QNEsc. Ano Palavras chaves Título Sessão N° 2003 Equilíbrio químico Jogo didático Experimento alternativo Proposta de um jogo didático para ensino do conceito de equilíbrio químico Espaço Aberto 1 2004 Vídeo Funções orgânicas Perfumes Perfumes e essências: A utilização de um vídeo na abordagem das funções orgânicas Relatos de Sala de Aula 2 2005 Atividades lúdicas Conceitos químicos Júri simulado Júri químico: uma atividade lúdica para discutir conceitos químicos Relatos de Sala de Aula 3 2006 Jogo didático Termoquímica Atividade lúdica O ludo como um jogo para discutir conceitos em termoquímica Espaço Aberto 4 2007 Teatro Ensino de química História da química Química por meio do teatro Relatos de sala de aula 5 2008 Formação de professores Educação inclusiva Química Parceria Ressignificandoa formação de professores de química para a educação especial e inclusiva: Uma história de parcerias Relatos de Sala de Aula 6 Fonte: MUMBACH, 2016 (Dados da Revista QNEsc, 2016). 18 19 2009 Atividadeslúdicas Teoria atômica Jogos em química Palavras cruzadas como recurso didático no ensino de teoria atômica Relatos de Sala de Aula 7 Inovação educativa Elementos químicos Símbolos químicos Brasil Soletrando oBr-As-I-L com símbolos químicos Relatos de Sala de Aula 8 Força de ácidos orgânico e inorgânico Constante de ionização Jogo didático Vamos jogar umasuequímica? Espaço Aberto 9 2010 Jogos didáticos Tabela periódica Métodosde ensino Tabela periódica - umsupertrunfo para alunos do ensino fundamental e médio Espaço Aberto 10 2011 Libras Terminologias químicas Surdez. Terminologias químicas em libras: A utilização de sinais na aprendizagem de alunos surdos Pesquisa em Ensino de Química 11 Surdez Ensino de química Mediação pedagógica Recursos visuais Aula de química e surdez: sobre interações pedagógicas mediadas pela visão O Aluno em Foco 12 Ensino de química Fotonovela Temassociocientíficos. As fotonovelas no ensino de química Relatos de Sala de Aula 13 Atividades lúdicas Leitura Biopirataria Bulas de medicamentos, vídeo educativo e biopirataria: Uma experiência didática emumaescolapública de Porto Velho – RO Relatos de Sala de Aula 14 Fonte: MUMBACH, 2016 (Dados da Revista QNEsc, 2016). 20 2012 Jogos educacionais Ligação química Funções inorgânicas Os jogos educacionais de cartas como estratégia de ensino em química Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID 15 Recurso Jogos Educação lúdica Jogos no ensino de química: Considerações teóricas para sua utilização em sala de aula Pesquisa em Ensino 16 Vidro Audiovisual Contextualização A utilização de vídeos didáticos nas aulas de química do ensino médio para abordagem histórica e contextualizada do tema vidros Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID 17 2013 Improvisações teatrais Ludicidade Ensino de química. Improvisações teatrais no ensino de química: Interface entre teatro e ciência na sala de aula Relatos de Sala de Aula 18 Educação inclusiva Formação de professores Ensino de química. A educação inclusiva na formação de professores e no ensino de química: A deficiência visual em debate Relatos de Sala de Aula 19 Ensino de química Jogos didáticos Tabela periódica. Pôquer dos elementos dos blocossep Relatos de Sala de Aula 20 Fonte: MUMBACH, 2016 (Dados da Revista QNEsc, 2016). 21 2014 Ciência e arte Ensino de química Produção de vídeos Produção de audiovisual como recurso didático para o ensino de legislação em curso de graduação em química Relatos de Sala de Aula 21 Formação de professores Química Saberes docentes Diário virtual O diário virtual coletivo: Um recurso para investigação dos saberes docentes mobilizados na formação de professores de química de deficientes visuais Pesquisa no Ensino de Química 22 Ludo Surdo Avaliação Libras Utilização do jogo de tabuleiro - ludo - no processo de avaliação da aprendizagem de alunos surdos Relatos de Sala de Aula 23 Libras Surdo Química Ensino Dez anos da lei da libras: Um conspecto dos estudos publicados nos últimos 10 anos nos anais das reuniões da sociedade brasileira de química Espaço Aberto 24 2015 Tabela periódica Espaço não formal de ensino Tabela periódica interativa Educação em Química e Multimídia 25 Deficiência visual Docente cego Ensino de química Reflexões sobre a formação e a prática pedagógica do docente de química cego. Relatos de Sala de Aula 26 Soluções química Jogosno ensinoQuímica Banco químico: um jogo de tabuleiro, cartas, dados, compras e vendas para o ensino do conceito desoluções Relatos de Sala de Aula 27 2016 Atividade lúdica Experimentação Química forense A Ciência Forense no Ensino de Química por Meio da Experimentação Investigativa e Lúdica Relatos de Sala de Aula 28 Fonte: MUMBACH, 2016 (Dados da Revista QNEsc, 2016). 22 Gráfico 1 – Relação do número de artigos por intervalo de tempo Gráfico 2 – Relação entre o número total de artigos publicados na Revista QNEsc (1996-2016) e o número de artigos relacionados a este estudo. 23 Análise dos Artigos que Abordam o Ensino de Química Inclusivo 24 25 “Utilização do jogo de tabuleiro - ludo - no processo de avaliação da aprendizagem de alunos surdos” 26 27 28 No artigo “A Educação Inclusiva na Formação de Professores e no Ensino de Química: A Deficiência Visual em Debate” Gonçalves (2013) 29 30 31 De acordo com Barros (2009) é comum os estudantes apresentarem dificuldades relacionadas a gráficos, variações de temperatura, identificação de processos endotérmicos e exotérmicos ou às energias cinética e potencial das partículas...(BARROS, 2009, p. 241). Nota-se 31 32 Levando em consideração que no estudo de termodinâmica a interpretação de gráficos é uma das maiores dificuldades enfrentadas pelos estudantes e, considerando que tais dificuldades são mais significativas para os deficientes visuais, elaboramos uma proposta de um jogo didático e inclusivo para a abordagem deste conteúdo de uma forma mais dinâmica e comunicativa. OBJETIVOS DA PROPOSTA Confecção de um jogo da memória didático e específico ao ensino da termodinâmica de baixo custo, com materiais alternativos e adaptado para o ensino inclusivo de alunos com deficiência visual. Aplicação do jogo, junto a alunos deficientesvisuais e não-deficientes. 33 34 O jogo foi elaborado baseado no tradicional jogo da memória. Para a criação virtual das cartas do jogo “termo memória” utilizou-se os programas: Word Paint Brailendo Elaboração virtual do jogo 35 Para a confecção das peças e adaptação aos deficientes visuais propõe-se a utilização de materiais alternativos como: cola relevo, barbantes, palitos de churrasco, palitos de dentes, ente outros. Uso de reglete ou impressora braille. Confecção das cartas do jogo 36 OBJETIVOS DO JOGO Visou-se a descaracterização do estudo baseado apenas na rotineira sala de aula e ir além do que os livros didáticos abordam, de modo a desenvolver: HABILIDADES Concentração Organização Comunicação Interação Cooperação Estimular Memória Estimular criatividade Importancia de buscar alem da graduação. 36 37 Desenvolvimento da cidadania, levando a um processo inclusivo no qual todos aprendem, independente de suas características individuais. OBJETIVOS DO JOGO Importancia de buscar alem da graduação. 37 38 As peças são postas com as figuras voltadas para baixo em fileiras, em posições que corresponderão a uma letra (horizontal) e a um número (vertical). Cada participante deve, virar duas peças e deixar que todos consigam visualizar/tatear. O jogador deve falar a posição em que as cartas se encontram e a descrição do que cada carta representa. Quando levantar peças correspondentes o jogador forma um par, retirando-as do jogo Quando não levantar peças correspondentes o jogador deve colocá-las na posição original. Ganha o jogo quem tiver descoberto mais pares. Regras para o jogo da “termo memória” ENUMERAR TOPICOS 38 Sistema Braille 39 Cada ‘cela’ é formada por um conjunto de seis pontos São dispostos em duas colunas, com três pontos em cada uma. A diferente disposição desses seis pontos permite a formação de 63 combinações ou símbolos braille. POR JOGO 39 JOGO DIDÁTICO “TERMO MEMÓRIA” 40 As peças são colocadas em posições que corresponderão a uma letra (horizontal) e a um número (vertical). Para que o alunos cego consiga se orientar. 41 Cartas do jogo termo memória 42 Acreditamos no estímulo dos jogos ao raciocínio e sua influência em questões motora, de forma que as atividades lúdicas podem contribuir para propiciar o incremento de valores éticos e compromisso social, auxiliando na formação de cidadãos conscientes, que tenham respeito e preocupação para com o próximo, favorecendo o processo de ensino-aprendizagem dos alunos, com e sem deficiência, mediante a interação/integração entre todos. 43 Espera-se, que esta proposta lúdica para o ensino dos conteúdos de termodinâmica explorando os seus respectivos gráficos, seja de extrema relevância ao meio acadêmico e escolar, contribuindo como instrumento de apoio ao ensino e como recurso mediador/facilitador da construção do conhecimento tanto para alunos com deficiência visual ou não. Nossas Expectativas IMPORTANCIA DO JOGO 43 44 Apontamos uma carência de atividades desenvolvidas em interação entre instituição de educação superior e escola. Trabalhos que objetivam atender a escolarização de pessoas com necessidades educacionais especiais em ambientes escolares e no ensino de química são praticamente inexistentes. Os estudos feitos focalizam a deficiência auditiva e visual. Considerações finais IMPORTANCIA DO JOGO 44 45 Considerações finais Defendemos a necessidade de estudos relacionados à educação inclusiva na formação docente. O ensino inclusivo de Química através de metodologias alternativas é uma opção complementar à prática pedagógica 46 Considerações finais É preciso formar seres humanos melhores, é preciso acabar com o preconceito e parar de impor limites às pessoas, pois todas são capazes de realizar as tarefas propostas em aulas, porém cada uma com suas especificidades e em seu tempo. 46 47 REFERÊNCIAS BARROS, H. L. C. 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