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Sistema Reprodutor Masculino

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APARELHO REPRODUTOR 
MASCULINO 
Dra. Fernanda Nogueira Valentin 
fer_valentin@yahoo.com.br 
 
 INTRODUÇÃO 
 O Aparelho Reprodutor Masculino basicamente é composto 
por: 
1) Testículos (gônadas); 
2) Ductos Genitais Intratesticulares (túbulos retos, “rete testis” e 
os ductútos eferentes); 
3) Ductos Genitais Extratesticulares (Epidídimo, ducto 
deferente, ducto ejaculador e uretra); 
4) Glândulas acessórias (Vesículas seminais ou gl. Vesiculares, 
Próstata e Glândulas bulbouretrais ou Gl. De Cowper); 
5) Pênis. 
 CONSTITUINTES 
1) Testículos: 
• Espermatogênese: Testículos sejam mantidos da Temp. Corporal Normal 
Fig. 21.1 Esquema geral do aparelho reprodutor masculino. Junq. e Carneiro 
• Ideal para a espermatogênese: 35 ºC (corporal: 37 ºC); 
• A TºC é controlada através de vários mecanismos: plexo 
pampiniforme (trocador de calor), evaporação de suor da 
pele da bolsa escrotal. 
Desnutrição, alcoolismo, medicamentos quimioterápicos, 
irradiações e sais de cádmio são muito tóxicos para as 
células germinativas, causando a morte destas e 
esterilidade dos indivíduos afetados. 
Temperatura 
Possuem dupla função 
Produzir Gametas e Hormônios Andrógenos) Testículos 
Fig. 22.4 Corte saital do testículo humano. A Diagrama esquemático mostrando um corte mesossagital do testículo 
humano. B. Corte sagital do testículo, como também a cabeça e o corpo do epidídimo. Ross e Pawlina , 2008. 
Túbulos seminíferos: espermatogênese 
Lâmina basal e Bainha de tec. Conj. 
Tubulares enoveladas longas 
Fibroblastos 
Células mióides 
Ocupam a maior parte do Interstício 
 o epitélio seminífero é formado por 2 tipos 
celulares principais, com origem embriológica distinta : 
 
 Células germinativas em diferentes estágios do desenvolvimento 
(origem: mesoderma extra-embrionário) (4 a 8 camadas); 
 
Células de Sertoli ou “nurse cells”; (origem: epitélio celomático) 
 
CÉLULAS GERMINATIVAS: Eventos Mitóticos/Meióticos 
Fig. 22.10 Comparação entre a mitose e a meiose em uma célula espermatogônica 
ESPERMATOGÊNESE : 64 dias em humanos 
Fig. 22.9 Diagrama esquemático ilustrando as gerações de 
células espermatogênicas. Ross e Pawlina 5 ed. 
Espermatogônia Tipo A 
Espermatozoides 
Espermatogônia Tipo B 
Espermatócito 1º (46) 
Espermatócito 2º (23) 
Espermátides Iniciais 
Espermátides Tardias 
Corpos Residuais 
Meiose I 
Meiose II 
Espermatogênese 
Espermiogênese 
 Espermiogênese 
Engloba os seguintes eventos morfológicos: 
- Formação do acrossomo; 
- Condensação e alongamento do núcleo; 
- Desenvolvimento do flagelo; 
- Perda da maior parte do citoplasma. 
ESPERMIOGÊNESE (ESQUEMA) 
Desenho esquemático das modificações que as espermátides sofrem durante a 
espermiogênese. Fonte: JUNQUEIRA & CARNEIRO. Histologia Básica. 11a. Ed. 2008. 
Consumo de energia 
Movimentação 
Microtúbulos 
X 
ATP 
X 
Dineína 
Enzima hidrolíticas 
Fig. 21.4 Esquema ilustrando uma porção de um corte de túbulo seminífero. O epitélio seminífero é formado de 
2 populações celulares: as células da linhagem espermatogênica e as células de Sertoli. Em torno do túbulo há 
uma camada de células mióides além de tec. conj., vasos sang. e céls intersticiais (leyding). Junq. e Carn. 5 ed. 
Fotomicrografia de túbulos seminíferos (1). Fonte: www.micron.uerj.br/atlas/MASC/Testi2.jpg. 
Fig. 21.6 Espermatócitos e Espermátides no epitélio seminífero. Junq. e Carn. 5 ed. 
Fig. 21.4 Parte da parede de um túbulo seminífero com seu vários componentes. Junq. e Carn. 5 ed. 
Fotomicrografia de túbulo seminífero evidenciando a célula de Sertoli (destaque). Fonte: 
www.vet.unicen.edu.ar/html/Areas/Imagenes/Informacion%20Fisiologia%20Reproductiva/asociclofig1.jpg. 
CÉLULA DE SERTOLI 
Células de Sertoli (s) emitindo prolongamentos citoplasmáticos (seta) 
próximo a uma espermatogônia (eg2). Fonte: Fernanda N. Valentin 
• Suporte/Proteção/Nutrição 
 
• Fagocitose 
 
• Secreção 
 
• Barreira Hematotesticular 
 
• Produção Horm. Antimülleriano 
 Células de Sertoli 
• Células piramidais com citoplasma claro e núcleo 
triangular. Envolvem as células da linhagem 
espermatogênica no interior dos túbulos seminíferos. 
Localizam-se próximas à lâmina basal do epitélio 
tubular; 
• As células de Sertoli nos humanos e nos outros 
animais não se dividem durante a vida sexual madura. 
São extremamente resistentes a infecções, 
desnutrição e radiações, diferentemente das células 
da linhagem germinativa. 
•Fagocitose dos corpos residuais citoplasmáticos 
gerados durante a espermiogênese; 
Fig. 21. 2 Corte de testículo evidenciando túbulos seminíferos e 
tecido conjuntivo frouxo entre os túbulo (setas), contendo vasos, 
nervos e células intersticiais (de Leydig) (cabeças de setas). 
Células Intersticiais (de Leydig) 
Fig. 21.3 Túbulos seminíferos envolvidos por células mióides. Os 
espaços entre os túbulos contêm tecido conjuntivo e células intersticiais 
Células Intersticiais (de Leydig) 
• Características Sexuais 
 
• Produção de esteroides 
 
(Testosterona) 
CÉLULAS INTERSTICIAIS OU DE LEYDIG 
Fotomicrografia de células intersticiais ou de Leydig (pontas de seta) e de um vaso sanguíneo 
(seta). Fonte: http://www.uam.es/departamentos/ciencias/biologia/citologia/images/leydig.jpg.. 
Testosterona 
• Formação 
Gônadas 
 
• Características 
sexuais 
primárias 
• Características 
sexuais 
secundárias 
 
• Produção 
Espermatozoides 
 
• Secreção das 
glândulas sexuais 
acessórias 
 Tecido Intersticial 
Na vida embrionária, o hormônio gonadotrópico placentário 
passa do sangue materno para o fetal, estimulando as células 
intersticiais fetais a produzirem andrógenos e a diferenciação 
embrionária da genitália masculina; 
 
 Estas células regridem no 4o mês de gestação (humanos) e na 
puberdade, retornam à síntese de testosterona estimuladas pelo 
Lh hipofisário. 
 
Na puberdade e vida adulta ficam mais evidentes as células 
intersticiais ou de Leydig, que aparecem isoladas ou agrupadas e 
cuja função é produzir o hormônio masculino Testosterona 
(caracteres sexuais masculinos e desenvolvimento do epitélio 
germinativo). 
FATORES HORMONAIS QUE INFLUENCIAM A ESPERMATOGÊNESE 
Desenho ilustrativo do 
controle hipofisário sobre o 
testículo. Fonte: JUNQUEIRA 
& CARNEIRO. Histologia 
Básica. 11a. Ed. 2008. 
(Androgen Binding Protein) 
Estimulada 
Testosterona 
 
Inibida 
Estrógenos 
Progestágenos 
Ductos Genitais: 
 
 Intratesticulares 
e 
Extratesticulares 
Ductos Intratesticulares 
 Túbulos retos, rede testicular e dúctulos eferentes 
Túbulos retos 
ep. cubóide 
Rede testicular 
ep. cubóide 
Ductúlos eferentes 
Cels. Cubóides não ciliadas 
e ciliadas 
Drenagem 
fluídos 
Túbulos Retos e Rede Testicular 
ROSS M. H.; PAWLINA W. Histologia texto e Atlas 
Túbulos retos 
ROSS M. H.; PAWLINA W. Histologia texto e Atlas 
Dúctulos Eferentes 
ROSS M. H.; PAWLINA W. Histologia texto e Atlas 
Dúctulos Eferentes 
ROSS M. H.; PAWLINA W. Histologia texto e Atlas 
Dúctulos Eferentes 
ROSS M. H.; PAWLINA W. Histologia texto e Atlas 
 Ducto epididimário; Ducto deferente e Uretra 
 
Transportam os espermatozóides do testículo ao meato 
do pênis. 
a) Ducto Epididimário ou epidídimo: constitui-se num tubo altamente 
enovelado e longo. Possui epitélio pseudoestratificado colunar e 
estereocílios (microvilos). Anatomicamente divide-se em 3 
segmentos: cabeça, corpo e cauda; 
 
 Funções: . Armazenar sptz (cauda);. Reabsorver líquidos, gametas e restos celulares; 
 . Nutrição e maturação dos gametas; 
 . Deslocar os sptz ao ducto deferente (cél. Ciliadas) 
 
Ductos Genitais Extratesticulares 
Ductos Epidídimos 
ROSS M. H.; PAWLINA W. Histologia texto e Atlas 
Ductos Epidídimos 
ROSS M. H.; PAWLINA W. Histologia texto e Atlas 
EPIDÍDIMO 
Fotomicrografia de corte de epidídimo mostrando várias secções do ducto epididimário. Fonte: 
JUNQUEIRA & CARNEIRO. Histologia Básica. 11a. Ed. 2008. 
Corte transversal do epidídimo. Legendas: N: núcleos; TC: tecido conjuntivo; Ep: epitélio; Sc: 
esterocílios e Sz: espermatozóides. Fonte: 
http://www.pucrs.br/fabio/histologia/atlasvirtual/maxim/52a1.jpg.. 
Ducto epididimário 
Céls. do Epidídimo: 
Absorção e Secreção 
Espermatozóides: 
Amadurecem 
e adquirem 
Motilidade 
Ducto Deferente 
Parte do cordão espermático: 
 
Artéria testicular 
Plexo Pampiniforme 
Nervos 
Histologicamente: 
Ducto Deferente 
Mucosa pregueada 
Epitélio colunar pseudoestratificado 
com ou sem estereocílios 
Lâmina própria de TC rico em fibras 
elásticas 
Camada muscular desenvolvida 
Cordão 
Espermático 
ROSS M. H.; PAWLINA W. Histologia texto e Atlas 
DUCTO DEFERENTE 
Fotomicrografia de parte da parede de um ducto deferente. Fonte: JUNQUEIRA & CARNEIRO. 
Histologia Básica. 11a. Ed. 2008. 
ROSS M. H.; PAWLINA W. Histologia texto e Atlas 
 Glândulas Genitais Acessórias 
Vesículas seminais ou glândulas vesiculares 
 
Próstata ou glândula prostática 
 
Glândulas bulbouretrais 
Todas produtoras de secreções essenciais 
para a função reprodutiva dos machos. 
Produção de Frutose 
Vesículas seminais 
Glândulas tubulares altamente 
pregueadas e alongadas 
A mucosa encontra-se 
envolvida por uma 
camada de músculo liso. 
VESÍCULA SEMINAL 
ROSS M. H.; PAWLINA W. Histologia texto e Atlas 
VESÍCULA SEMINAL 
Fotomicrografia de corte transversal da vesícula seminal. Observar 
epitélio pseudoestratificado cilíndrico secretor. Tecido conjuntivo (estrela). 
Fonte: http://acd.ufrj.br/labhac/figura78_arquivos/image003.jpg. 
Mucosa 
• Ep. Pseudoestratif. 
• Lâmina própria ricas 
em fibras elásticas 
• Fina camada de 
Músculo Liso 
Não são reservatórios para espermatozóides. Produzem uma secreção 
amarelada rica em açúcares, vitaminas, proteínas, prostaglandinas, inositol 
e citrato. A frutose é o açúcar mais abundante (fornece energia para a 
motilidade dos espermatozóides). 
ROSS M. H.; PAWLINA W. Histologia texto e Atlas 
VESÍCULA SEMINAL 
Fotomicrografia da vesícula seminal. Fonte: JUNQUEIRA & CARNEIRO. Histologia Básica. 11a. 
Ed. 2008. 
PRÓSTATA 
ROSS M. H.; PAWLINA W. Histologia texto e Atlas 
PRÓSTATA 
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. Texto e Atlas 
PRÓSTATA 
Glândulas túbulo-alveolares da próstata envolvidas por tecido conjuntivo e 
músculo liso. Fonte: JUNQUEIRA & CARNEIRO. Histologia Básica. 11a. Ed. 
2008. 
Glândulas túbulo-
alveolares ramificadas 
Ductos desembocam 
na uretra prostática 
Produz líquido prostático 
Sua função e estrutura 
são reguladas pela 
testosterona 
Cilindrico simples 
Cúbico 
Pseudoestratificado 
(ocasionalmente) 
• Segrega fosfatase ácida prostática ( PAP ) 
 
• Fibrinolisina, ácido cítrico 
 
• Antígeno prostático específico ( PSA ) 
Tec. Mus Liso 
Liquefazer o sêmen 
ROSS M. H.; PAWLINA W. Histologia texto e Atlas 
URETRA Transporte de Urina e de Sêmen 
Uretra Pélvica 
Uretra Peniana 
Uretra peniana epitélio pseudo-estratificado colunar 
 
Glândulas de Littré 
Pseudo-estratificado 
URETRA 
Corte histológico mostrando a uretra peniana (estrela amarela). Fonte: 
http://www.icb.ufg.br/histologia/mascu/p05-06.jpg. 
Lançam sua secreção 
 
Muco claro: lubrificante 
GLÂNDULAS BULBOURETRAIS ou COWPER 
PÊNIS 
 CORTE TRANSVERSAL DE PÊNIS - ESQUEMA 
Esquema de um corte transversal de pênis. Fonte: JUNQUEIRA & 
CARNEIRO. Histologia Básica. 11a. Ed. 2008. 
O tecido erétil dos corpos cavernosos é constituído por 
um emaranhado de vasos sangüíneos dilatados e 
irregulares, fibras conjuntivas e fibras musculares lisas. 
• Ereção: processo hemodinâmico controlado por impulsos 
nervosos sobre a musculatura lisa das artérias do pênis e 
das trabéculas que cercam os vasos dos corpos cavernosos 
do pênis; 
• Estado flácido: Baixo fluxo sanguíneo (invervação 
simpática (adrenérgica) e tônus intrínseco da musculatura 
lisa dos vasos do pênis); 
• Estado ereto: Alto fluxo sanguíneo (impulsos 
vasodilatadores do parassimpático que relaxam a 
musculatura lisa dos vasos penianos e dos corpos 
cavernosos). Após a ejaculação e o orgasmo, a atividade 
parassimpática diminui e o pênis retorna ao seu estado 
flácido. 
 PÊNIS - Histofisiologia 
Referências – Livros Texto 
 JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. Texto e Atlas. Ed. Guanabara Koogan, 
11a Ed., 542p., 2008. 
 
 ROSS M. H.; PAWLINA W. Histologia texto e Atlas 
OBRIGADA 
fer_valentin@yahoo.com.br

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