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SEGURANÇA EM MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS

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SEGURANÇA EM MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS 
NA UN-BC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRABALHE COM SEGURANÇA 
 2 
INTRODUÇÃO À TERCEIRA EDIÇÃO: 
 
O manuseio, elevação e movimentação de materiais e equipamentos é uma atividade que requer cuidados especiais. 
Cada operação apresenta características peculiares e nenhuma tarefa é idêntica à outra. Com o devido cuidado, cada 
atividade pode ser realizada sem o risco de acidentes aos trabalhadores e de danos aos equipamentos e cargas. 
 
Este manual foi elaborado como documento de referência, para auxiliar os profissionais da área de movimentação de 
cargas com orientações básicas de segurança. 
 
O conteúdo deste manual abrange os requisitos mínimos de segurança previstos em Lei e no MANUAL DE 
SEGURANÇA DA UN-BC. 
 
Este Manual contém recomendações que devem ser estudadas pelos usuários. Este manual não foi elaborado com o 
intuito de treinar ou qualificar profissionais na área de movimentação de cargas. A PETROBRAS não dá qualquer 
garantia explícita ou implícita das informações contidas neste manual, de que este contenha todas as recomendações 
possíveis referentes à segurança, saúde ou proteção ambiental. A PETROBRAS se isenta de qualquer 
responsabilidade, de qualquer natureza, advinda do uso de qualquer informação contida neste documento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3 
AGRADECIMENTOS 
 
A Deus, nosso Criador, pela oportunidade de trabalhar pela melhoria na qualidade de vida das pessoas. 
Ao Gerente Geral da UN-BC pelo total apoio concedido para realização deste trabalho. 
Aos componentes do Grupo de Trabalho instituído pelo DIP UN-BC 0205/2004. 
 
COORDENADOR: 
 
- Dalgio de Barros Filho - Mat. 135462.3 - Engenheiro Equipamentos Senior - UN-BC/ATP-NE/OP-GP-V L 
 
MEMBROS: 
 
- Antonio Osvaldo Gentil - Mat. 134096.8 - Tecnico de Mov. Transporte - E&P-SERV/US-TA/OPRT 
 
- Carlos Moraes de Menezes - Mat. 183499.3 - Engenheiro Equipamentos Pleno - UN-BC/ATP -S/IP 
 
- Cesar Lage Monteiro Barros - Mat. 138400.1 - Engenheiro Segurança Pleno - UN-BC/SMS 
 
- Edson Santos José Mariano - Mat . 132276-6 - Técnico Manutenção II - UN-BC/ATP-C/OP-P-15 
 
- Jean Toscano de Moraes - Mat. 130514-3 - Técnico de Operação - UN-BC/ATP-NE/IP 
 
- Washington Luiz Paes Terra - Mat. 133008.4 - Técnico de Operação - UN-BC/ATP-NE/OP-VM 
 
 
Para dúvidas: Dálgio ramal 861 -3761. 
 
 4 
PALAVRAS DO JOSÉ MOITÃO: 
 
 
 
 
 
 
 
Olá, pessoal! Meu nome é José Moitão. Este manual de segurança foi criado para vocês, operadores de guindaste, 
auxiliares de movimentação de cargas e para todos nós que manuseamos materiais e outros objetos que requerem 
esforço físico ou uso de equipamentos especiais. Esperamos que este trabalho seja muito útil no dia-a-dia, para evitar 
acidentes e colaborar com a segurança em nossas unidades de operação. Abraços a todos e boa leitura!!!! 
 5 
CONTEÚDO 
Página 
INTRODUÇÃO ....................................................................................................................2 
AGRADECIMENTOS ....................................................................................................................3 
PALAVRAS DO JOSÉ MOITÃO...................................................................................................4 
SEÇÕES 
CONTEÚDO ....................................................................................................................... 5 
DEFINIÇÕES E TERMOS ................................................................................................. 6 
1- PLANEJAMENTO DO TRABALHO ................................................................................. 7 
2- POSTURA AO CARREGAR OBJETOS ......................................................................... 10 
3- MANUSEIO DE CARGAS E OBJETOS POR MAIS DE UMA PESSOA ........................... 12 
4 – PESO .......................................................................................................................... 13 
5 – PEGA .......................................................................................................................... 13 
6 – ESFORÇO ESTÁTICO ................................................................................................. 14 
7- PUXAR E EMPURRAR CARGAS SUSPENSAS ..............................................................14 
8 – REGRAS DE SEGURANÇA PARA MOVIMENTAÇÂO E ARMAZENAMENTO ................14 
 
8.1 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI´S)......................................... 14 
8.2- OBSERVAÇÕES ........................................................................................................ 15 
8.3 – CAIXAS METÁLICAS .................................................................................................20 
8.4 – TAMBORES DE 200 LITROS..................................................................................... 22 
8.5 – BOMBONAS............................................................................................................. 24 
8.6 – CAIXAS DE MADEIRA E ENGRADADOS....................................................................25 
8.7 – CILINDROS DE GÁS PRESSURIZADOS OU VAZIOS ................................................ 27 
8.8 – SKID´S ..................................................................................................................... 28 
8.9 – BOBINAS E CARRETÉIS .......................................................................................... 28 
8.10 – EQUIPAMENTOS E OUTRAS CARGAS IRREGULARES .......................................... 29 
8.11 – CHAPAS DE AÇO....................................................................................................30 
8.12 – PERFIS .................................................................................................................. 31 
8.13 – FLANGES ............................................................................................................... 32 
8.14 – CESTAS ................................................................................................................. 33 
8.15 – BAGS ..................................................................................................................... 33 
8.16 – TUBOS E SPOOLS ................................................................................................. 35 
8.17 – CONTÊINERES ...................................................................................................... 36 
8.18 – REFIS E TANQUES ................................................................................................ 37 
8.19 – SUCATA METÁLICA ............................................................................................... 38 
8.20 – REGRAS DE SEGURANÇA TALHAS MANUAIS OU MOTORIZADAS E TROLES ...... 39 
PADRÕES E NORMAS MAIS IMPORTANTES DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS ............ 40 
SINAIS CONVENCIONAIS .................................................................................................41 
 6 
DEFINIÇÕES E TERMOS USADOS NESTE TRABALHO 
 
Palavra ou SIGLA Descrição 
BAG Saco de lona com alças para transporte de granéis 
Bombona Tambor plástico para contenção de líquidos 
Cesta Contentor sem tampa com laterais vazadas ou não, para 
transporte de materiais diversos ou sucatas. 
Cesta de Transbordo Cesta usada para transbordo de pessoas entre 
embarcações e plataformas e vice-versa. 
Cinta Acessório de movimentação de carga construído em lona 
reforçada 
Contêiner Tipo de contentor fechado com tampas ouportas 
Contentor Equipamento usado para embalar ou conter materiais 
Ergonomia Ciência que estuda a organização metódica do trabalho 
Eslinga Dispositivo de guindar com duas ou mais pernas de cabo 
de aço unidas por anel e com laços ou ganchos nas 
extremidades 
Estaleiro Plataforma de armazenamento de tubos, perfis, etc. 
FISPQ Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico 
Fueiro Estaca de ferro destinada a amparar tubos na horizontal, 
no piso. 
Girafa Equipamento de guindar manual ou motorizado 
semelhante ao animal homônimo. 
Guindaste Equipamento de guindar fixo ou móvel 
Manilha Vergalhão metálico, forma de U com pino roscado e 
porca usado como acessório de guindar 
Olhal Dispositivo acoplado a equipamentos e contentores para 
inserção de manilhas de içamento 
Palete Estrado de madeira para movimentação de cargas. 
Pau de carga Equipamento de guindar manual ou motorizado 
Ponte rolante Viga que corre em trilhos, possuindo equipamento 
motorizado de guindar 
SKID Tipo de contentor usado para transportar cilindros 
Spool Montagem ce caldeiraria com tubos, flanges e outros 
acessórios 
Talha Equipamento de guindar manual ou motorizado 
Transpaleteira Empilhadeira manual com garfos para movimentação de 
paletes ou caixas apropriadas. 
 7 
1- PLANEJAMENTO DO TRABALHO 
 
 
1.1 - Observar a área de trabalho verificando obstáculos, condições do piso e locais de retirada e armazenamento. 
 
1.1.1 OBSERVAR OS RISCOS QUE O AMBIENTE OFERECE E PROVIDENCIAR MEDIDAS DE CONTENÇÃO 
ANTES DE INICIAR QUALQUER TRABALHO: 
 
EX: PISO MOLHADO OU COM ÓLEOS E GRAXAS - LIMPEZA E SECAGEM 
 TAMPAS ABERTAS - FECHAR AS MESMAS 
 
Fig 0 – Não limpou? Es corregou! Fig 1 – Área com obstáculos e buracos – Organize antes de iniciar a 
movimentação 
 
 
1.2 - Verificar sempre o tipo de carga e produto para se prevenir. 
 
 
 
Fig 2- Verificar sempre o que tem dentro das caixas ou embalagens antes de movimentar. 
 
 
 
 
1.3 - Conhecer previamente a FISPQ (Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico) caso se trate de 
produto químico. 
 
 8 
 
1.4 - Conhecer o peso da carga antes de movimentá-la. 
 
 
 
Fig 3 – Pese as cargas antes de movimentá-las. 
 
 
1.5 - Se a carga ou objeto não possui maneta (alça) significa que não foi projetado para o transporte manual, 
portanto, avaliar a condição de pega e se necessário utilizar dispositivo de estiva ou equipamento mecânico de 
movimentação - CONSULTAR SUPERVISOR EM CASO DE DÚVIDAS. 
 
 
 
Fig 4 - Queda de cargas por transporte manual inadequado. 
 
1.6 - Preferencialmente fazer alongamento antes de iniciar ou reiniciar suas atividades. 
 
1.7 - Ao manusear cargas seguir as regras ergonômicas previstas neste documento. 
 
1.8 - Limpar as cargas ou objetos gordurosos, molhados, escorregadios ou sujos, antes do manuseio. 
 
1.9 - Verificar estado de ferramentas, acessórios, equipamentos e materiais antes de efetuar qualquer serviço de 
movimentação de cargas. 
 
 
Fig 5 – Verificação com antecedência de acessórios de carga, que devem ficar em local abrigado. 
CERTO!!!!!!!!!!!!!!!!!! 
 9 
 
1.10 - Verificar existência de espaço livre e sinalizado para posicionamento de cargas antes de movimentá-las. 
 
1.10.1 – Não use materiais e equipamentos como meio de acesso para efetuar movimentações de carga, nem 
movimente cargas sobre pisos irregulares, escorregadios ou em falso. Você pode cair e se machucar seriamente. 
 
 
 
Fig 6 – A falta de espaço livre para movimentação de cargas pode causar acidentes graves. 
 
1.11 - O operador de movimentação de cargas deve, antes de efetuar qualquer içamento: 
 
1.11.1 - Checar a operacionalidade dos equipamentos de guindar, conforme PG-2E7-00324. 
 
1.11.2 - Solicitar que pessoas não envolvidas com o serviço se afastem, e usar a buzina do guindaste antes de iniciar 
o içamento. 
 
 
 
 
Fig 7 – Afaste os curiosos ou pessoas não envolvidas durante manuseio ou elevação de cargas. 
 
1.11.3 - Planejar com antecedência o percurso da carga suspensa para que a mesma não colida com equipamentos, 
objetos, estruturas ou pessoas, principalmente próximos a locais habitados como: casarios, contêineres, oficinas e 
outros. 
 
1.11.3.1 – Toda e qualquer carga só pode ser içada com a garantia expressa de que está bem amarrada e seu 
centro de gravidade está em equilíbrio. Cargas “tortas” ou em desequilíbrio podem cair, colidir com pessoas ou 
instalações e causar graves danos. 
CUIDADO!!!! 
FOM FOM!!! 
 10 
 
1.11.4 - Planejar com antecedência o posicionamento final da carga, de modo a não interromper rotas de fuga, 
acessos a equipamentos de emergência ou operacionais e visando a organização do convés de carga. 
 
1.12 - Não promover a execução de qualquer tipo de movimentação de cargas, seja manual ou com auxílio de 
equipamentos, por pessoal não treinado e qualificado para este fim. 
 
 
Fig 8 – Planejar com antecedência o caminho por onde a carga vai passar reduz o risco de acidentes. 
 
2- POSTURA AO CARREGAR OBJETOS: 
 
2.1 - Não fazer movimentos bruscos. 
 
2.2 - Não dobrar a coluna. 
 
 
 
Fig 9 – Dobrar as costas ao levantar peso pode causar sérios problemas à coluna. 
 
2.3 - Não torcer o corpo enquanto estiver levantando, movendo, puxando ou empurrando uma carga (virar o corpo 
movimentando os pés). 
 
 
ERRADO! 
ERRADO! 
CERTO!!!!!!!!!!!!!!!!!! 
 11 
 
Fig 10 – Exemplo de operação errada com torção da coluna vertebral. 
2.4 – Sempre que possível, não carregar cargas ou objetos por longas distâncias (usar carrinhos apropriados). 
 
2.5 - Não balançar e atirar cargas ou objetos. 
 
 
 
 
Fig 11 – Atirar objetos ou ferramentas pode causar acidentes. 
 
 
2.6 - Não pegar nenhum objeto ao nível do solo que necessite abrir mais os braços que a abertura das pernas (o 
objeto deverá passar por entre os joelhos). 
 
2.7 - Manusear cargas e objetos sempre o mais próximo do corpo possível. 
 
2.8 - Não manusear cargas e objetos lateralmente ao corpo (assimetria do corpo). 
 
 
 
 
1- Levantar a caixa 2- Apoiar num joelho 3- Puxar sobre a perna 4- Descansar no outro joelho 5- Levantar sem dobrar a coluna 
 
Fig 12 – Seqüência correta de levantamento de peso para materiais pouco volumosos. 
 
 
 
ERRADO! 
CERTO!!!!!!!!!!!!!!!!!! 
 12 
 
 
1- Examine o peso 2- Dobre pernas, costas retas 3- Segure firme pelos cantos opostos 
 
 
4- Levante com ajuda das pernas, costas retas 5- Mantenha a carga junto ao corpo 
 
Fig 13 – Seqüência correta de levantamento de peso para materiais volumosos. 
 
3- MANUSEIO DE CARGAS E OBJETOS POR MAIS DE UMA PESSOA: 
 
3.1 - Uma das pessoas deverá assumir a condição de comando. 
 
3.2 - Quando a condição de visibilidade for prejudicada pela carga ou objeto transportado, uma terceira pessoa com 
visão panorâmica deverá orientar a movimentação. 
 
 
Fig 14 – Peça que uma terceira pessoa guie a movimentação. 
CERTO!!!!!!!!!!!!!!!!!! 
 13 
4 – PESO: 
 
4.1 - Evitar manusear cargas e objetos com apenas uma das mãos. E para carga ou objeto com mais de 14 Kg, 
obrigatóriamente fazê-lo com as duas mãos. 
 
4.2 - Cargas com peso acima de 20 Kg não devem ser transportadas por uma única pessoa, a não ser que esteja 
definido em ASO (Atestado de Saúde Ocupacional). 
 
4.3 - Reduzir os limites acima, se a tarefa for repetitiva. 
 
4.4 - Reduzir significativamente os limites acima, se a pega da carga ou objeto for ruim. 
 
4.5 - Procurar, se possível, dividir a carga, é preferível fazer mais viagens a carregar mais peso. 
 
 
 
 
Fig 15 – Não banque o “fortão”! Peça ajuda a um colega da equipe de movimentação de cargas . 
 
 4.6- Antes de se soltar tubos, ou outro material qualquer imobilizado com amarras, deve-se assegurar de que a 
carga está firmemente apoiada, evitando-se que ela se desloque ao serem removidas as amarras. 
 
 
 
Fig 16 – Tubos e outros materiais amarrados oferecem risco de desmoronamento após liberação de cintas ou amarras. 
 
5 – PEGA: 
 
5.1 - Depositar todas as cargas ou objetos com possibilidade de manuseio, em paletes ou outro acessório que os 
mantenham em condições favoráveis de pega. 
 
5.2 - Para objetos ou cargas sem maneta (alça) usar preferencialmente dispositivos de transporte, como cabos, 
cintas, etc. especialmente confeccionadas para serviços de estiva. 
 
 14 
 
 
Fig 17 – Plataformas de apoio facilitam a pega e o manuseio de materiais. 
 
6 – ESFORÇO ESTÁTICO: 
 
6.1 - Evitar segurar a carga por períodos longos, fazer pausas após esta situação. 
 
6.2 - Manusear todas as cargas com os braços esticados, ou seja, evitar transportá-las com os braços flexionados. 
 
 
Fig 18 – Pausas após longos períodos de carga são importantes para evitar luxações musculares. 
 
7- PUXAR E EMPURRAR CARGAS SUSPENSAS: 
 
7.1 - Ao puxar ou empurrar cargas ou objetos suspensos não elevar as mãos acima do nível do peito, os braços 
deverão estar estendidos e a perna de apoio também estendida para trás. 
 
8 – REGRAS DE SEGURANÇA PARA MOVIMENTAÇÂO E ARMAZENAMENTO: 
 
8.1 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI´S): 
 
8.1.1 - Para quaisquer atividades de movimentação de cargas é obrigatória a utilização dos seguintes Equipamentos 
de Proteção Individual: 
 
a. Operador de Movimentação de Cargas (Guindasteiro): Usar capacete com jugular, óculos de segurança, 
protetor auricular (dupla proteção acima 100 dBa), luva de algodão, macacão anti-chama e bota de segurança. 
 
b. Mecânico: Usar capacete com jugular, óculos de segurança, protetor auricular (dupla proteção acima 100 dBa), 
luva de algodão, macacão anti-chama e bota de segurança. 
 
c. Eletricistas: Usar capacete com jugular, óculos de segurança, protetor auricular (dupla proteção acima 100 
dBa), luva de algodão, macacão anti-chama e bota de segurança. 
 
d. Instrumentistas: Usar capacete com jugular, óculos de segurança, protetor auricular (dupla proteção acima 100 
dBa), luva de algodão, macacão anti-chama e bota de segurança. 
 
 15 
e. Auxiliares: Usar capacete com jugular, óculos de segurança, cintas para proteção lombar, protetor auricular 
(dupla proteção acima 100 dBa), luva tipo vaqueta, macacão anti-chama e bota de segurança. 
 
 
 
Fig 19 – Usando os EPI corretos, você vai evitar muita dor de cabeça, de perna, de braço, de ouvido, etc... 
 
 
8.2- OBSERVAÇÕES: 
 
8.2.1 - Para trabalhos em altura usar cinto de segurança trava-quedas. 
 
8.2.2 - Para trabalhos com produtos químicos, usar óculos de segurança ampla visão e luvas de PVC cano-longo. 
. 
8.2.3 - O uso de cintas para proteção lombar é obrigatório para auxiliares de movimentação de cargas. 
 
8.2.4 - A Supervisão de movimentação de cargas deverá ter conhecimento prévio de todos os produtos, 
materiais ou equipamentos que serão movimentados e acompanhar todas as movimentações, orientando os 
auxiliares de movimentação de cargas e operador de movimentação de cargas. 
 
8.2.5 - Em navios, FPSO´S ou plataformas fixas e semi-submersíveis, as condições de mar, movimentos da 
embarcação e vento devem ser levados em conta na movimentação de cargas, pois podem gerar acidentes – 
CONSULTE SEU SUPERVISOR. 
 
Fig 20 – O balanço de navios e plataformas semi-submersíveis podem fazer uma carga entrar em movimento, causando acidentes. 
 
8.2.6 - Não improvisar. Em caso de dúvidas em como movimentar um material ou equipamento de forma segura, 
consultar o supervisor, técnico de segurança e pessoas mais experientes em movimentação de cargas. 
 
Fig 21 – O improviso e o acidente caminham juntos. Siga os procedimentos 
ERRADO! 
 16 
8.2.7 - Não usar cordas para içar ou puxar cargas, exceto como cabo-guia. 
 
 
 
Fig 22 – Não use cordas de sisal ou náilon para movimentação de cargas , elas arrebentam com facilidade, causando acidentes. 
 
8.2.8 - Dispor todo material armazenado de forma a não obstruir portas, equipamentos contra incêndio, saídas de 
emergência, rotas de fuga, etc. 
 
Fig 23 – Impedindo rotas de fuga e portas com materiais, você está prejudicando a segurança de todos. 
 
 
8.2.9 - Fazer uma inspeção geral sempre que usar caixas metálicas, contêineres, cestas, tambores, skids, tanques, 
refis, etc., quanto a: 
 
a. Estado de corrosão do fundo, tampa e das laterais. 
 
b. Capacidade de contenção. 
 
c. Acessórios. 
 
d. Olhais de suspensão (corrosão, amassamentos, danos, etc.). 
 
8.2.10 - Ao movimentar materiais com uso de carrinhos, cuidado para não ferir seus pés ou pernas com as rodas e 
estrutura do mesmo. Certifique-se que as cargas estão bem fixadas aos carrinhos, para evitar tombamento. 
 
 
 
 
Fig 24 – Correto uso de carrinhos: Os pés, canelas e pernas agradecem... 
 
 
8.2.11 - Verificar o estado de eslingas e cabos de aço, conforme procedimento PE-2E7-00189. Cintas puídas ou 
desgastadas também devem ser destruídas e descartadas imediatamente. 
ERRADO! 
ERRADO! 
 17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REPROVADO 
REPROVADO 
REPROVADO 
REPROVADO 
REPROVADO 
REPROVADO REPROVADO 
REPROVADO 
 18 
Fig 25 – Principais defeitos em cabos de aço e cintas – inutilizar e descartar imediatamente! 
 
 
8.2.12 - Após o início da operação de içamento de qualquer carga, é proibido: 
 
a. Permanência de pessoas não envolvidas na operação no local; 
b. Permanência de qualquer pessoa sob a carga suspensa; 
c. Passar com cargas sobre qualquer pessoa; 
d. Permanecer entre a carga que está sendo içada e anteparas, caixas ou qualquer outro obstáculo. 
 
 
 
Fig 26 – Cargas suspensas – afaste-se!! 
 
 
 
 
 
8.2.13 - Usar sempre cabos guias, sem nós ou emendas e com comprimento suficiente para controlar cargas em 
suspensão. 
 
 
 
 
Fig 27 – Cabo guia – adote essa idéia. 
 
 
8.2.14 - Quando içadas, as cargas tendem a movimentar-se lateralmente – CUIDADO. 
 
 
ERRADO! 
CERTO! 
 19 
 
 
Fig 28 – Não fique próximo a cargas sob içamento – a carga pode balançar e bater em você. 
 
8.2.15 - Não utilizar as mãos diretamente para estabilizar cargas em movimento ou para amparar peças, materiais ou 
equipamentos durante a movimentação. Usar ganchos e cabos guia. 
 
8.2.16 - Manter-se afastado dos estropos quando os mesmos estiverem sendo puxados sob as cargas. Cuidado para 
não se enrolar no cabo guia. 
 
 
 
 
Fig 29 – Com a mão, não! 
 
 
Fig 30 – Não fique perto de cabos tensionados – eles podem arrebentar e chicotear você. 
 
 
8.2.17 - Adotar medidas preventivas par a evitar vazamentos de qualquer natureza na movimentação, 
armazenamento ou transporte de materiais e equipamentos. 
 
8.2.18 - Verificar periodicamente quanto a vazamento de fluidos, os equipamentos de guindar ou de transporte. 
 
 
 
ERRADO! 
 20 
 
 
 
Fig 31 – Mantenha as inspeções e manutenções de seus equipamentos de movimentação de cargas em dia. 
 
 
 
8.2.19 - Não arrastar qualquer tipo de carga no piso. 
 
 
 
 
Fig 32 – Se você arrastar cargas no piso, elas podem escorregar e cair no seu pé. 
 
8.2.20 - Todo equipamento ou acessório de movimentação de cargas deve: 
 
a. Sofrer manutenções e inspeções periódicas de acordo com as normas vigentes; 
b. Ser certificado pelo fabricante e entidades reconhecidas pela Petrobras; 
c. Ser usado por pessoal treinado; 
d. Ser usado dentro de seu limite de capacidade. 
 
 
 
 
Fig 33 – Guindaste bem cuidado: Você pode contarcom ele! 
 
8.3 – CAIXAS METÁLICAS: 
 
8.3.1 - Para movimentar caixas metálicas, usar eslingas com capacidade adequada com pernas de comprimento, no 
mínimo, igual à maior dimensão da tampa da caixa. Deverá ser usado guindaste, ponte rolante ou talha. 
ERRADO! 
 21 
 
8.3.2 - Para abrir e fechar tampas de caixas metálicas, usar cinta, que deve ser amarrada a pelo menos duas alças 
da tampa. 
 
 
 
Fig 34 – Fraturas e amputações são os acidentes mais comuns com caixas metálicas. 
 
8.3.3 - Para abrir a tampa, posicionar a caixa metálica longe de anteparas e obstáculos para permitir sua completa 
abertura. 
 
8.3.4 - Içar preferencialmente com guindaste, talha, ponte rolante ou girafa. Abrir a tampa em ângulo maior que 110º 
e travar na posição aberta, para evitar retorno ou queda da mesma. 
 
8.3.5 - Caso não seja possível abrir ou fechar a tampa da caixa metálica com uso de equipamentos de 
movimentação de cargas, e quando devidamente autorizado pelo Supervisor de Movimentação de Cargas, que 
deverá levar em consideração o peso da tampa, usar 3 ou mais trabalhadores na movimentação manual da tampa. 
 
 
 
 
 
Fig 35 – Reserve espaço suficiente para abertura de tampas de caixas metálicas. 
8.3.6 - Não posicionar partes do seu corpo entre a tampa e a borda da caixa durante sua abertura ou fechamento. 
 
8.3.7 - Usar sempre as alças de suspensão instaladas do lado de fora da tampa da caixa para suspender a tampa. 
 
8.3.8 - Caso a tampa da caixa metálica não possua estas alças, solicitar a instalação imediata. 
 
8.3.9 - Não utilizar cordas na abertura ou fechamento de tampas de caixas metálicas. 
 
8.3.10 - Não escorar ou abrir tampas de caixas metálicas com madeiras, escoras, canos, tubos, cantoneiras, etc. 
 
 
 22 
 
 
Fig 36 – É proibido escorar tampas de caixas metálicas 
 
 
8.3.11 – Toda caixa metálica deve ter estampado em seu corpo o peso total da caixa metálica em Kg de forma clara, 
legível e indelével. 
 
8.3.12 - Toda caixa metálica também deve ter estampado em sua tampa o peso da tampa em Kg de forma clara, 
legível e indelével. 
 
 
 
 
Fig 37 – posição incorreta para manuseio de caixa metálica. 
 
 
8.4 – TAMBORES DE 200 LITROS: 
 
8.4.1 - Antes de movimentar qualquer tambor, é imprescindível conhecer seu conteúdo afim de que sejam tomadas 
as devidas precauções. Conhecer a Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico (FISPQ). Este 
documento contém informações importantes a respeito do produto, tais como: toxicidade, riscos ao meio ambiente, o 
que fazer em caso de ingestão acidental, aspiração, etc. 
 
 
Fig 38 – Cuidado! Procure saber o que cada tambor contém antes de movimentá-los. Consulte a FISPQ. 
 
8.4.2 - Em caso de vazamento de produtos por danos ou corrosão em tambores, a primeira providência é verificar a 
especificação do produto e se o mesmo é prejudicial à saúde humana, meio-ambiente ou se é inflamável. 
 
8.4.3 - Após essa providência e, com os devidos cuidados, transferir o produto remanescente para outro tambor 
íntegro e vazio e devidamente identificado com o produto acondicionado. 
 23 
 
8.4.4 - Recolher o produto vazado e descartar adequadamente em tambor devidamente identificado quanto ao 
produto ali destinado. 
 
8.4.5 - Tomar cuidados especiais no que diz respeito a prevenção de derramamentos quando manusear produtos 
químicos perigosos ou inflamáveis. 
 
 
Fig 39 – A PETROBRAS adverte: sugar produtos químicos com a boca é prejudicial à saúde. Use bomba apropriada. 
 
8.4.6 - Só movimentar tambores quando estiverem hermeticamente fechados. 
 
8.4.7 - Só movimentar tambores cheios ou vazios em cestas ou redes apropriadas. Pode-se também usar cintas de 
nylon com laço de forca em pontos opostos do tambor. 
 
 
8.4.8 - Não transportar tambores cheios ou vazios em caixas metálicas fechadas ou contêineres. 
 
8.4.9 - Não movimentar manualmente tambores cheios. Nunca inclinar manualmente um tambor cheio 
desconsiderando seu centro de gravidade. Ele poderá tombar no chão ou voltar à posição original abruptamente, 
causando acidentes. 
 
8.4.10 - Não rodar ou rolar no piso tambores cheios. 
 
 
 
 
 
 
Fig 40 – Tambor não é pneu de carro! Não role tambores no piso. 
 
 
8.4.11 - Só movimentar manualmente tambores vazios ou com no máximo 1/3 de sua capacidade. 
 
8.4.12 - Só movimentar manualmente tambores com resíduos de coleta, se respeitada a condição acima. 
 
8.4.13 - Ao movimentar um tambor manualmente, cuidar para que o mesmo não imprense mãos contra outros 
tambores/anteparas ou pés contra o piso. 
 
 
ERRADO! 
ERRADO! 
 24 
 
Fig 41 – Não incline tambores cheios: Eles podem voltar ou cair, causando acidentes. 
 
 
Fig 42 – Atenção com mãos e dedos ao movimentar tambores 
 
8.4.14 - Abaixo, mostram-se alguns equipamentos de movimentação de cargas úteis para manuseio unitário de 
tambores. 
 
 
Fig 43 - Para movimentação horizontal – Não deve ser usado para tambores com tampa cintada. 
 
 
 
Fig 44- Para movimentação vertical – Não deve ser usado para tambores com tampa cintada. 
 
 
 
Fig 45- Para movimentação ao nível do piso – Pode ser usado para qualquer tipo de tambor. 
ERRADO! 
ERRADO! 
 25 
 
8.4.15 - Armazenamento de tambores: 
 
a. Qualquer empilhamento de tambores cheios somente poderá ser realizado sobre berços na posição horizontal 
com no máximo 3 camadas. 
 
b. Tambores vazios deverão ser armazenados horizontalmente em no máximo 2 camadas. 
 
c. Tambores vazios estocados verticalmente deverão ser armazenados em uma só camada e sobre paletes. 
 
d. O armazenamento de produtos químicos deve levar em conta possíveis reações químicas entre materiais 
incompatíveis – Consulte a F ISPQ e seu Supervisor. 
 
 
 
Fig 46 – Maneiras corretas de armazenar tambores. 
8.5 – BOMBONAS: 
 
8.5.1 - Antes de movimentar qualquer bombona, é imprescindível conhecer seu conteúdo afim de que sejam tomadas 
as devidas precauções. Conhecer a Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico (FISPQ). 
 
8.5.2 - Em caso de vazamento de produtos por danos em bombonas, a primeira providência é verificar a 
especificação do produto e se o mesmo é prejudicial à saúde humana, meio-ambiente ou se é inflamável. 
 
8.5.3 - Após essa providência e, com os devidos cuidados, o produto remanescente deverá ser transferido para outra 
bombona íntegra e vazia e devidamente identificada com o produto acondicionado. 
 
8.5.4 - Recolher o produto vazado e descartar adequadamente em bombona devidamente identificada quanto ao 
produto ali destinado. 
 
8.5.5 - Quando manusear produtos químicos perigosos ou inflamáveis, tomar cuidados especiais no que diz respeito 
a prevenção de derramamentos. 
 
8.5.6 - Só movimentar bombonas hermeticamente fechadas. 
 
8.5.7 - Bombonas cheias ou vazias deverão ser transportadas verticalmente em cestas ou redes apropriadas. Pode-
se também usar cintas de nylon com laço de forca em pontos opostos da bombona. 
 
8.5.8 - A movimentação horizontal de bombonas de 200 litros deve ser feita em carrinhos similares aos usados para 
transportar tambores. 
 
8.5.9 - Não transportar bombonas cheias ou vazias em caixas metálicas fechadas ou contêineres. 
 
8.5.10 - Não movimentar manualmente bombonas cheias com capacidade superior a 50 litros. Nunca inclinar 
manualmente uma bombona cheia com volume superior a 50 litros desconsiderando seu centro de gravidade. Ela 
poderá tombar no chão ou voltar à posição original abruptamente, causando acidentes. 
 
8.5.11 - Ao movimentar uma bombona, cuidar para que a mesma não imprense mãos contra outras 
bombonas/anteparas ou pés contra o piso. 
 
8.5.12 - Não rodar ou rolar no piso bombonas cheias. 
CERTO! 
 26 
 
8.5.13 - Armazenar bombonas sempre na posição vertical, com a tampa para cima. 
 
8.5.14- O armazenamento de produtos químicos deve levar em conta possíveis reações químicas entre materiais 
incompatíveis – Consulte a FISPQ e seu Supervisor. 
 
 
 
 
 
 
Fig 47 – Só mexa em produtos químicos se estiver preparado – Leia a FISPQ com atenção! 
 
 
8.6 – CAIXAS DE MADEIRA E ENGRADADOS: 
 
8.6.1 - Ao movimentar caixas de madeira, certificar quanto a: 
 
a. Peso e dimensões da caixa; 
 
b. Posição em que a caixa deve ser movimentada (SETAS “ESTE LADO PARA CIMA”); 
 
c. Conteúdo da caixa quanto a presença de produtos químicos, inflamáveis, etc. (consultar a FISPQ); 
 
e. Não existência de materiais ou equipamentos soltos que possam provocar desequilíbrio da caixa quando 
movimentada; 
 
 
Fig 48 – Materiais soltos em caixas de madeira são armadilhas que podem causar acidentes. 
 
e. Conteúdo da caixa quanto à fragilidade do material embalado; 
 
f. Existência de pregos, farpas, grampos, clipes, fitas de metal afiadas e outros que possam causar lesões em 
mãos; 
E agora, o que 
vou fazer? 
Esqueci de ler a 
FISPQ! 
 27 
 
Fig 49 – Cuidado com as mãos! 
 
g. Seguir as regras de ergonomia para manuseio de caixas de madeira (ver fig. 12 e fig 13); 
 
h. Sempre que possível utilizar carrinhos ou transpaleteiras para movimentação de caixas de madeira; 
 
i. No descarte de madeiras oriundas de desmontagem de caixas ou engradados, cuidar para que pregos ou 
grampos não fiquem expostos, ferindo alguém. 
 
 
Fig 50 – Carrinhos especiais chamados vulgarmente como transpaleteiras, são muito úteis na movimentação de caixas de madeira. 
 
Fig 51 – Cuidado com suas mãos e pés quando suspender ou arriar caixas e outros materiais. Não deixe mãos ou pés sob a carga quando for 
arriar a mesma! 
 
8.6.2 - Armazenamento de caixas de madeira: 
 
a. No empilhamento de caixas, cuidar para que as caixas mais volumosas e pesadas fiquem na base da pilha e 
as mais leves e menores, no topo da mesma. 
 
b. Não empilhar engradados. Eles podem quebrar-se e cair. 
 
c. No armazenamento em prateleiras, cuidar para que as caixas de maior volume e mais pesadas fiquem nas 
prateleiras inferiores e as mais leves e menos volumosas fiquem nas prateleiras superiores. 
 
ERRADO! 
ERRADO! 
 28 
 
Fig 52 – Cuidados especiais devem ser observados na armazenagem de caixas em prateleiras. 
 
8.6.3 – Tábuas de andaime com comprimento superior a 2,0 metros devem ser transportadas por mais de uma 
pessoa, seguindo-se as regras ergonômicas deste documento. Cuidado deve ser tomado com farpas, pregos , clipes, 
fitas de metal ou grampos existentes nessas tábuas. 
 
8.7 – CILINDROS DE GÁS PRESSURIZADOS OU VAZIOS: 
 
8.7.1 - Todo cilindro de gás deve ser movimentado, armazenado e colocado em operação de acordo com o padrão PG-
2E7-00320 - MS – MANUSEIO E ESTOCAGEM DE RECIPIENTES COM GASES COMPRIMIDOS. 
 
8.7.2. -Não movimentar, transportar, içar ou guindar cilindros sem capacete de proteção das válvulas. 
 
 
Fig 53 – Capacetes garantem que a válvula do cilindro não será degolada quando chocar-se com algum obstáculo. 
 
8.7.3 - Cuidado para não imprensar mãos e pés ao movimentar cilindros de gás. 
 
8.7.8 - Somente é permitida pequena movimentação de cilindros de gás para retirada dos skids e posicionamento 
nos carrinhos, com as mãos, tomando o cuidado para que o mesmo não tenda a retornar à sua posição inicial 
sozinho ou caia no chão. 
 
 
Fig 54 – Use carrinhos para movimentação de cilindros. 
8.7.5 - Só içar os cilindros de gases quando estes estiverem acondicionados e fixados em skids adequados. 
 
8.7.6 - ATENÇÃO: Não içar cilindros de gás em carrinhos de transporte. 
 
CERTO! 
CERTO! 
CAPACETE! 
 29 
 
Fig 55 – Não içe cilindros com carrinhos: Eles podem cair e explodir! 
 
8.7.7 - Para transportes em grandes distâncias, prender os cilindros aos skids através de cintas ou fitas metálicas. 
 
8.7.8 - Não lubrificar com óleos ou graxas as eslingas, cabos e acessórios usados para movimentação de cilindros de 
oxigênio. 
 
8.8 – SKID´S: 
 
8.8.1 - Suspender skids sempre por olhais próprios. 
 
8.8.2 - Os equipamentos e materiais transportados em skids devem ser firmemente fixados ao skid com cintas, 
parafusos e porcas, conforme o caso. Estes acessórios de fixação devem ser inspecionados antes de qualquer 
movimentação. 
 
8.8.3 - Travar sempre as portinholas dos skids, caso possuam, para evitar abertura indevida. 
 
 
Fig 56 – Maneira correta de movimentar um skid. 
 
8.9 – BOBINAS E CARRETÉIS: 
 
8.9.1 - Não rolar manualmente bobinas de cabo vazias ou cheias. 
 
 
Fig 57 – Rolando bobinas ou carretéis, você está pondo em risco a segurança de todos. 
8.9.2 - Certificar-se quanto à não existência de pregos, farpas, grampos, clipes, fitas de metal afiadas e outros que 
possam causar lesões em mãos. 
 
ERRADO! 
CERTO! 
ERRADO! 
 30 
8.9.3 - Bobinas ou carretéis devem ser armazenados de modo que não rolem. Para tal devem ser calçadas ou 
viradas e apoiadas em sua face plana. 
 
 
 
Fig 58 – Pilhas de carretéis desorganizadas são armadilhas prontas para acidentar pessoas. 
 
8.9.4 - O empilhamento de bobinas deve ser precedido de análise criteriosa quanto a: 
 
a. Estado de conservação dos carretéis. 
 
b. Estabilidade da pilha. 
 
c. Contenção de eventuais tombamentos. 
 
d. Colocação das bobinas de menor diâmetro sobre as de maior diâmetro. 
 
e. Re-arrumação periódica do estado do empilhamento. 
 
 
8.10 – EQUIPAMENTOS E OUTRAS CARGAS IRREGULARES: 
 
8.10.1 - Içar sempre os equipamentos por seus olhais de suspensão. 
 
8.10.2 - Informar-se com o fabricante ou ler o manual de instrução dos equipament os a serem movimentados, para 
evitar içamento por partes frágeis ou inadequadas, que podem gerar danos ou acidentes. 
 
8.10.3 - O içamento de cargas irregulares deve ser precedido de planejamento detalhado em função de suas 
características particulares. 
 
8.11 – CHAPAS DE AÇO: 
 
8.11.1 - Chapas de aço possuem pontas e extremidades cortantes que podem causar lesões ao corpo humano. 
 
8.11.2 - As chapas devem ser movimentadas na posição vertical e com auxílio de equipamentos de suspensão. 
 
ERRADO! 
 31 
 
Fig 59 – Chapas podem cortar sua pele. Tome cuidado ao movimentá-las. 
 
8.11.3 - Para isso, as mesmas devem ser pré-tratadas e possuir furos ou manilhas soldadas próximo a seus vértices 
para permitir içamento com manilhas, mantendo o centro de gravidade da peça em equilíbrio. 
 
8.11.4 - Podem ser içadas mais de uma chapa por vez, desde que respeitadas as capacidades das manilhas e 
eslingas de içamento. 
 
8.11.5 - Observar condições de vento na movimentação de chapas com equipamentos de guindar, pois as mesmas 
ficam instáveis. 
 
8.11.6 - Nos casos em que a movimentação via equipamentos não seja possível, observar os seguintes cuidados: 
 
a- Nunca pôr as mãos entre chapas armazenadas ou em movimento, pois elas podem ceder e imprensar suas 
mãos. 
 
b- Cuidado com os pés, pois, dependendo do peso, as chapas podem tombar no chão, furando a bota e atingindo 
o pé. Nunca colocar os pés sob a carga. 
 
c- Chapas finas possuem bordas afiadas que podem cortar a pele. Cuidado ao movimentar estas peças. 
 
d- Adotar sempre a posição ergonômica. 
 
e- Não arrastar chapas no chão. 
 
f- Não suspender chapas sozinho. Pedir sempre auxílio de um colega. 
 
g- Ao deitar a chapa no chão, cuidado para não pôr as mãos ou pés sob a mesma. 
 
 
Fig 60 – Furos nos vértices e tratamento prévio garantem a segurança na movimentação de chapas. 
8.11.7 - Armazenamento de chapas: 
 
a- Sempre armazenar chapas em áreas abrigadas, pois as mesmas se deterioram ao tempo e prendem-se umas 
às outras, dificultando seu manuseio. 
 
ERRADO! 
CERTO! 
 32 
b- Chapas devem ser armazenadas separadamente por espessura e tamanho,na posição vertical em cavaletes 
feitos com tubos em “U” com apoio no mínimo em 3 pontos. 
 
 
 
 
Fig 61 – Não armazene chapas ao tempo. 
 
 
8.12 – PERFIS: 
 
8.12.1 - Transportar os perfis sempre em feixes cintados com fitas metálicas e paletizados dentro de cestas metálicas 
abertas. 
 
8.12.2 - Manter sempre isoladas as áreas de armazenagem de perfis, para evitar contato de pessoas com as 
extremidades dos mesmos, visando evitar cortes e lesões. 
 
8.12.3 - Antes de se soltar perfis das eslingas ou amarras, deve-se assegurar de que estejam firmemente apoiados, 
evitando-se que se desloquem. 
 
8.12.4 - Ao manusear feixes de perfis, não colocar os dedos entre os mesmos, devido ao risco de esmagamento e 
amputação. Cuidados com as pontas afiadas dos perfis!!! Você pode se machucar seriamente. 
 
8.12.5 - A movimentação de perfis com uso de eslingas, seja por unidade ou em feixes, deve ser feita com cuidados 
adicionais para evitar deslocamentos. 
 
 
 
 
Fig 62 – Não ice perfis ou tubos pelo meio, mas sempre pelas extremidades. 
 
 
8.12.6 - Em toda movimentação de perfis, devem ser dadas pelo menos duas voltas em cintas de nylon ou eslingas 
nas extremidades dos perfis para que haja enforcamento dos mesmos, evitando deslocamentos. 
 
8.12.7 - Quando armazenados, os perfis devem ser calçados para evitar que desmoronem, especialmente nas 
instalações flutuantes. 
 
8.12.8 - Quando estaleirados em pilhas, os perfis deverão ser calçados. 
 
ERRADO! 
ERRADO! 
 33 
8.12.9 - Os perfis estaleirados devem se apoiar lateralmente em fueiros. 
 
8.12.10 - É proibido encostar pilhas de perfis em guarda -corpos ou nas bordas da plataforma. 
 
8.12.11 - Ao andar próximo a estaleiros de perfis, cuidado para não esbarrar nas extremidades dos mesmos. 
 
8.12.12 - Nunca icar perfis pelo meio, mas sempre pelas extremidades. 
 
 
 
 
Fig 63 – Armazenamento seguro de perfis. 
 
 
 
8.13 – FLANGES: 
 
8.13.1 - É proibida a rolagem de flanges de qualquer diâmetro no piso, para quaisquer fins. 
 
 
 
 
Fig 64 – Segurança não é brinquedo – Não role flanges no piso 
 
 
 
8.13.2 - É proibida a movimentação de flanges com cordas. 
 
8.13.3 - É proibido o transporte de mais de um flange em uma mesma lingada. 
 
8.13.4 - Para transporte simultâneo de mais de um flange, usar cestas ou caixas de madeira. 
 
8.13.5 - Os flanges devem ser firmemente fixados no interior das caixas ou cestas de transporte. 
 
8.13.6 - Nunca usar ganchos para movimentar flanges. Utilizar sempre cintas ou manilhas. 
 
8.13.7 - É proibido o empilhamento de flanges sem contenção lateral. 
 
8.13.8 - Nunca tentar arrumar uma pilha instável de flanges com as mãos. Os flanges podem cair e imprensar dedos 
e mãos. 
 
 
CERTO! 
ERRADO! 
 34 
 
 
 
Fig 65 – Pilhas de flanges e outros materiais podem apresentar surpresas. Evite acidentes! 
 
 
8.13.9 - Antes de se soltar o flange da eslinga ou amarra, deve -se assegurar de que esteja firmemente apoiado, 
evitando-se que se desloque. 
 
8.14 – CESTAS: 
 
8.14.1 - Para movimentação da cesta, usar eslingas com capacidade adequada com pernas de comprimento, no 
mínimo, igual à maior dimensão da cesta. Deverá ser usado guindaste, ponte rolante ou talha. 
 
8.14.2 - Não colocar em cestas, materiais com dimensões tais que possam vazar pelas frestas das mesmas, pois 
durante o içamento estas peças podem cair, causando acidentes. 
 
8.14.3 - Não colocar em cestas, materiais que possam romper suas laterais. 
 
8.14.4 - Não colocar materiais soltos dentro de cestas. 
 
8.14.5 - Após o içamento da cesta, não colocar as mãos na mesma em qualquer hipótese, mesmo para fazer 
arrumações ou para acomodar outros materiais. 
 
8.14.6 - Os materiais devem ser acomodados em uma cesta de maneira que não ultrapassem as bordas das 
mesmas. 
 
8.14.7 - Não guindar pessoas dentro de cestas de materiais ou montadas em suas bordas. 
 
8.15 – BAGS: 
 
8.15.1 - Observar a capacidade do bag antes de usá-lo para transportar qualquer material. 
 
8.15.2 - Inspecionar alças, costuras e o corpo do bag antes de usá-lo para movimentação de materiais. 
 
8.15.3 - Não colocar em bags materiais pontiagudos que possam romper seu tecido ou lona. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig 66 – Não coloque materiais pontiagudos ou cortantes em BAGs. 
ERRADO! 
ERRADO! 
 35 
 
8.15.4 - Não esbarrar o bag em nenhuma estrutura ou equipamento, durante sua movimentação com ou sem carga, 
pois há risco de rompimento do mesmo. 
 
8.15.5 - Não arrastar bags no piso, com ou sem carga. 
 
8.15.6 - Não usar bags para transporte de pessoas. 
 
 
 
Fig 67 – Pessoas devem ser transportadas em cestas de transporte especiais. Em BAGs não! 
 
8.15.7 - Não usar bags para transporte de qualquer tipo de líquidos, inclusive inflamáveis ou corrosivos. 
 
 
 
 
Fig 68 – Bags não são feitos para transportarem líquidos. 
8.15.8 - Não usar bags para transporte de materiais com alta temperatura (acima de 60oC). 
 
8.16 – TUBOS E SPOOLS: 
 
8.16.1 - Antes de se soltar tubos ou spools das eslingas ou amarras, deve-se assegurar de que estejam firmemente 
apoiados, evitando-se que se desloquem. 
 
8.16.2 - Cintar feixes de tubos com fitas de aço. 
 
8.16.3 - Ao manusear feixes de tubos, não colocar os dedos entre os mesmos, devido ao risco de esmagamento e 
amputação. Cuidados com as pontas afiadas dos tubos!!! Você pode se machucar seriamente. 
 
 
 
ERRADO! 
ERRADO! 
 36 
 
 
 
Fig 69 – Feixes de tubos e spools podem esmagar, aprisionar ou até amputar dedos e mãos – CUIDADO! 
 
8.16.4 - A movimentação de materiais tubulares com uso de eslingas, seja por unidade ou em feixes, deve ser feita 
com cuidados adicionais para evitar escorregamento. 
 
8.16.5 - Em toda movimentação de tubos, devem ser dadas pelo menos duas voltas em cintas ou eslingas nas 
extremidades dos tubos para que haja enforcamento dos mesmos, evitando seu escorregamento. 
 
 
 
Fig 70 – Maneira correta de se içar feixes de tubos. 
 
8.16.6 - Calçar os tubos, quando armazenados, para evitar que rolem, especialmente nas instalações flutuantes. 
 
8.16.7 - Calçar os tubos com cunhas, quando estaleirados em pilhas. 
 
8.16.8 - Apoiar os tubos estaleirados lateralmente em fueiros. 
 
8.16.9 - Não encostar pilhas de tubos em guarda-corpos ou nas bordas da plataforma. 
 
8.16.10 - Isolar as áreas de armazenagem de tubos, para evitar contato de pessoas com as extremidades dos 
mesmos, visando evitar cortes e lesões. 
 
8.16.11 - Nunca içar tubos pelo meio, mas sempre pelas extremidades. 
 
8.16.12 - Içar ou movimentar spools sempre em cestas de transporte ou com eslingas ou cabos de aço. Não 
movimentar spools manualmente!! 
 
 
 
ERRADO! 
CERTO! 
 37 
 
Fig 71 – Maneira correta de armazenar tubos. 
 
 
 
8.17 – CONTÊINERES: 
 
8.17.1 - Para movimentação do contêiner, usar eslingas com capacidade adequada com pernas de comprimento, no 
mínimo, igual à maior dimensão do contêiner. Deverá ser usado guindaste ou empilhadeira. 
 
8.17.2 - As cargas acondicionadas em contêineres devem ser fixadas de modo a evitar desmoronamentos ou 
deslocamentos.Cuidado ao abrir portas de contêineres, pois pode haver desmoronamento de materiais. 
 
8.17.3 - Nas portas dos contêineres com abertura lateral, devem ser instaladas redes para evitar quedas dos 
materiais acondicionados quando da abertura dessas portas. 
 
8.17.4 - Ao entrar em contêineres, olhar onde pisa, tomando cuidado com tábuas com pregos, cacos, etc. 
 
8.17.5 - Não utilizar cordas na abertura ou fechamento de tampas de contêineres. 
 
 
 
 
 
Fig 72 – Muitas pessoas se acidentam dentro de contêineres pisando em pregos, cacos, etc. 
8.18 – REFIS E TANQUES: 
 
8.18.1 - Antes de movimentar qualquer refil ou tanque é imprescindível conhecer seu conteúdoafim de que sejam 
tomadas as devidas precauções. Conhecer a Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico (FISPQ). 
 
8.18.2 - Cuidados especiais devem ser tomados para evitar vazamentos de produtos em refis e tanques: 
 
a. Válvulas, torneiras e registros devem estar bem fechados e sem vazamentos; 
 
b. Deve ser realizada inspeção visual minuciosa antes de movimentar refis ou tanques para detectar danos, 
corrosão, amassamentos ou trincas que possam provoc ar vazamentos; 
 
 
CERTO! 
ERRADO! 
 38 
 
 
 
Fig 73 – Tanques e refis devem ser inspecionados minuciosamente antes de serem movimentados. 
 
 
 
8.19 – SUCATA METÁLICA: 
 
8.19.1. Definições: 
 
I- Sucata Ferrosa: 
a) São resíduos "ferrosos" tais como: perfis, cantoneiras, chapas, tubulações, bobinas etc, assim como qualquer 
outro produto confeccionado em aço. 
b) Os recipientes tais como: tambores, baldes, latas de qualquer capacidade volumétrica, latas de aerossóis, 
confeccionadas em metal, deverão atender ao PE-2E1-00262 - Disposição de Sucata Metálica Ferrosa e Não-
ferrosa. 
II- Sucata Não Ferrosa: 
São resíduos "Não Ferrosos" confeccionados em metal (cobre, alumínio e etc.). 
 
8.19.2 - Para coletar sucata metálica nos locais geradores, tais como: raspas, pó de metal, parafusos e porcas, 
recortes de chapas, flanges e outras peças inservíveis, deverá ser usado tambor na cor AMARELA possuindo uma 
tarja na cor CINZA no meio da sua altura, que circundará toda sua volta, com a largura equivalente a 1/3 de sua 
altura, possuindo escrito em dois pontos eqüidistantes, a seguinte inscrição: SUCATA METÁLICA. 
 
8.19.3 - Os tambores devem assegurar a contenção de toda a sucata a ser armazenada, não devendo a sucata 
transpor as bordas do mesmo. 
 
 
 
Fig 74 – Não deixe tambores de sucata transbordarem – recolha o conteúdo. 
 
8.19.4 - A movimentação de sucata dos tambores para a cesta de transporte final será feita com equipamento de 
guindar, evitando-se contato manual com a sucata. 
 
 39 
8.19.5 - As cestas de transporte devem assegurar a contenção de toda a sucata a ser transportada, não devendo a 
sucata transpor as bordas da mesma. 
 
8.19.6 - Depois de acondicionada nos tambores, a sucata não pode ser arrumada manualmente, pois o manuseio da 
mesma proporciona risco de acidente às mãos (acomodação do material). 
 
8.19.7 - Nunca colocar as mãos nas bordas das cestas que contenham sucata, pois o material pode “acomodar-se” e 
imprensar as mesmas. 
 
8.19.8 – Não entrar em cestas, contêineres, caixas ou outros equipamentos de contenção com sucata, materiais 
tóxicos, peças cortantes, peças desarrumadas ou com qualquer risco de desmonoramento. Sua segurança é muito 
importante!! 
 
 
 
 
Fig 75 – Não ponha a mão dentro de sucata. 
 
 
8.20 – REGRAS BÁSICAS DE SEGURANÇA PARA OPERAÇÃO DE TALHAS MANUAIS OU MOTORIZADAS E 
TROLES: 
 
8.20.1 - Todos os sistemas de içamento estarão equipados com os seguintes itens de segurança, conforme exigido 
por códigos industriais e nacionais: 
 
a. Capacidade nominal de carga de talhas e de seus componentes de sustentação (troles, monotrilhos, etc) que 
deverá estar claramente marcada e legível para o operador. 
 
b. Uma etiqueta de "Alerta", ou outras etiquetas, em cada talha acessíveis e legíveis para o operador e que 
apresentem informações sobre a operação e segurança do equipamento. 
 
c. Toda talha e trole deverão possuir dispositivo de segurança contra sobrecargas e quedas de cargas. 
 
d. Talhas e seus componentes deverão sofrer testes de carga periódicos, conforme normas vigentes. 
 
f. As regras de segurança no içamento de cargas constantes neste padrão devem ser também aplicadas para 
movimentação com talhas e troles. 
 
 
ERRADO! 
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Fig 76 – Talhas requerem cuidados na operação e manutenção – Leia o manual do fabricante antes de usá-las. 
 
 
g. Não utilize troles para movimentação de pessoas 
PADRÕES E NORMAS MAIS IMPORTANTES APLICÁVEIS À MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS: 
 
 
PE-2E7-00189 - PROCEDIMENTO PARA PADRONIZAÇÃO E USO DE ESLINGAS DE CABOS DE AÇO NA UN -BC. 
 
PG-2E7-00320 - MS – MANUSEIO E ESTOCAGEM DE RECIPIENTE S COM GASES COMPRIMIDOS 
 
PG-2E7-00324 MS - GUINDASTES 
 
PG-2E7-00325 MS - MATERIAL - TRANSFERÊNCIA POR EMBARCAÇÃO 
 
PG-2E7-00326 MS – MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS 
 
PG-2E7-00327 MS - TRANSBORDO POR CESTA DE TRANSFERÊNCIA 
 
PG-2E7-00344 MOVIMENTAÇÃ O CARGA – PALESTRAS 
 
PG-2E7-00302 MS - FISPQ / REGRAS PARA MANUSEIO E ESTOCAGEM DE PROD QUIM 
 
PETROBRAS N-1965, MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS COM GUINDASTE. 
 
PETROBRAS N-2170 – INSPEÇÃO EM SERVIÇOS DE ACESSÓRIOS DE CARGA. 
 
ABNT - NBR 9968 - TALHAS COM ACIONAMENTO MANUAL 
 
ABNT - NBR 9986 - TALHAS EM GERAL 
 
ABNT NBR 9596 – EQUIPAMENTOS DE LEVANTAMENTO E MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS – 
COMISSIONAMENTO 
 
ABNT - NBR 10145 - TALHAS DE CABO COM ACIONAMENTO MOTORIZADO 
 
NORMAS INTERNACIONAIS ANSI/ASME HST-2M - TALHAS DE CORRENTE, OPERAÇÃO MANUAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SINAIS CONVENCIONAIS: 
 
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