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Subespaços Vetoriais Seja V um espaço vetorial e S um subconjunto, que é fechado para as operações de adição e multiplicação por escalar em V, isto é, se u e v ∈ S e a ∈ R, então u + v ∈ S e av ∈ S, então S é um subespaço de V. Em particular, S é um EV. Propriedades: 1) O vetor nulo de V está em S. 2) Se u ∈ S e v ∈ S então u + v ∈ S 3) Se u ∈ S e 𝛼 𝜖 R então 𝛼𝑢 𝜖 S Exemplo 2: Exemplo 3: Seja S = {(x,y,z) ∈ R3/ x + y + z = 0}, S é um subespaço de R3? Exercícios: 1. Verificar se W = {(x,y,z)/ y = ax e z = bx} é um subespaço de R3. 2. Considere os espaços vetoriais reais R2 e R3, verifique se os seguintes conjuntos são subespaços vetoriais dos espaços vetoriais, onde estão definidos: a) F = { (x,y) ∈ R2/ x= 2y} b) G = {(a,b,c) ∈ R3/ b + c = 1} c) M = {(x1, x2,x3) ∈ R 3/ x1 = x2 2} 3. Sejam M(2,2) = 𝑎 𝑏 𝑐 𝑑 ; 𝑎, 𝑏, 𝑐, 𝑑 ∈ 𝑅 e S = 𝑎 𝑏 0 0 ; 𝑎, 𝑏 ∈ 𝑅 . Verifique se S é um subespaço vetorial de M(2,2). 4. Verifique se o conjunto-solução de um sistema linear homogêneo a três variáveis é um subespaço vetorial de M(3,1). Considerando o sistema homogêneo: 3𝑥 + 4𝑦 − 2𝑧 = 0 2𝑥 + 𝑦 − 𝑧 = 0 𝑥 − 𝑦 + 3𝑧 = 0 Interseção de dois Subespaços Vetoriais Sejam S1 e S2 dois subespaços vetoriais de V. A interseção S de S1 e S2, que se representa por S = S1 ∩ S2, é o conjunto de todos os vetores v ∈ V tais que v ∈ S1 e v ∈ S2. Teorema A interseção S de dois subespaços vetoriais S1 e S2 de V é um subespaço vetorial de V. De fato: I) Se u, v ∈ S1, então u + v ∈ S1 Se u, v ∈ S2, então u + v ∈ S2. Logo: u + v ∈ S = S1 ∩ S2 II) Para qualquer 𝛼 ∈ R: Se v ∈ S1, então 𝛼 v ∈ S1; Se v ∈ S2, então 𝛼 v ∈ S2. Logo: 𝛼 v ∈ S = S1 ∩ S2 Exemplo: 2. Seja o espaço vetorial R 3 = {(a,b,c); a,b ,c ∈ R} e os subespaços S 1 = { (a, b, c). a, b,c, ∈ R} e S2 = {(0,0,c} , c ∈ R}. A interseção S1 ∩ S2 é o subespaço vetorial S = {(0,0,0)} = {0} Soma de dois subespaços vetoriais Sejam S1 e S2 dois subespaços vetoriais de V. A soma S de S1 e S2, que se representa por S = S1 +S2, é o conjunto de todos os vetores u + v de V tais que u ∈ S1 e v ∈ S2. Teorema A soma S de dois subespaços vetoriais S1 e S2 de V é um subespaço vetorial de V. De fato: I) Se u1, u2 ∈ S1, então u1 + u2 ∈ S1. Se v1, v2 ∈ S2, então v1 + v2 ∈ S2. Por outro lado: u1 + v1 ∈ S u2 +v2 ∈ S logo: (u1 + v1) +(u2 + v2) = (u1 + u2) + (v1 + v2) ∈ S1 + S2 = S II) Para qualquer 𝛼 ∈ R; Se u1 ∈ S1, então 𝛼 u1 ∈ S1. Se v1 ∈ S2, então 𝛼 v1 ∈ S2. Por outro lado: u1 + v1 ∈ S logo: 𝛼(u1 + v1) = 𝛼u1 + 𝛼v1 ∈ S1 + S2 = S Exemplo: Sejam os subespaços vetoriais S1 = {(a,b,0); a,b ∈ R} e S2 = {(0,0,c); c ∈ R} do espaço vetorial R3 = {(a,b,c); a,b,c ∈ R}. A soma S1 + S2 é o subespaço vetorial S = {(a,b,c); a,b,c ∈ R}, que no caso, é o próprio R 3. Soma Direta de dois Subespaços Vetoriais Isto é, se o único vetor comum a ambos os subespaços S1 e S2 for o vetor nulo. Os símbolos ⊙ 𝑒 ⊕ são utilizados para indicar que a adição e a multiplicação por escalar não são as usuais. Exercícios: 2. Se um sistema linear não for homogêneo, o que acontece com seu conjunto solução? Considere o exemplo: A = 2𝑥 + 4𝑦 + 𝑧 = 1 𝑥 + 𝑦 + 2𝑧 = 1 𝑥 + 3𝑦 − 𝑧 = 0 Provar que a soma de dois vetores solução nem sempre é um vetor- solução, e assim o conjunto solução não é um subespaço vetorial.
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