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AULA 04 Concentração plasmática e distribuição das drogas

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1 
 
 
 
Terça-feira 27/03/2018 
 
1. CONCENTRAÇÃO PLASMÁTICA: 
• O efeito farmacológico de uma droga está mais relacionado à sua concentração 
plasmática do que à dose administrada. 
 
▪ A biodisponibilidade de um fármaco está relacionada com a concentração 
plasmática desse fármaco. Um fármaco muito biodisponível apresenta uma 
concentração plasmática elevada. 
▪ As ações terapêuticas de um fármaco dependem da concentração plasmática do 
fármaco. Uma concentração plasmática diminuída ou elevada não é interessante. 
▪ Quando a concentração plasmática de um fármaco não alcança a concentração 
ideal, falamos que se encontra em um nível subterapeutico. 
▪ Uma concentração aumentada pode levar a níveis tóxicos. 
▪ Podemos ter então: Nível subterapeutico, terapêutico e tóxico. 
 
2. CONCENTRAÇÃO PLASMÁTICA: 
• Nível tóxico 
• Nível terapêutico 
• Nível subterapeutico. 
• O esquema posológico adequado mantém a concentração plasmática da droga 
em níveis terapêuticos constantes. 
 
2 
 
3. MEIA VIDA: 
• Tempo que leva determinada concentração sanguínea da droga para reduzir-se 
à metade.” 
• É importante ser conhecida para que se consiga a concentração plasmática 
máxima constante média, após doses repetidas, em intervalos que representam 
a meia-vida. 
 
▪ É com base no tempo de meia vida do fármaco que eu determinar o tempo de 
readmnistração. Acontece uma queda do fármaco e uma readmnistração. 
▪ A faixa terapêutica é alcançada com algumas administrações, embora existam 
medicamentos de dose única e nesses casos a faixa terapêutica é logo alcançada. 
Em um geral são necessárias em torno de 4, 5, 6 readministrações para que se 
alcance uma concentração que se mantenha na faixa terapêutica. 
 
4. AJUSTE POSOLÓGICO: 
• Dose de ataque inicial, 
seguida por doses de 
manutenção. 
• Série de drogas repetidas até 
que, após 4 a 6 meias-vidas 
da droga, se atinja a 
concentração sanguínea 
máxima constante média. 
• Se a dose for administrada a 
intervalos mais curtos que o da 
meia-vida, poderá ocorrer 
acúmulo de droga no 
organismo. 
 
▪ Dose de ataque é aquela que 
alcança a concentração 
terapêutica. Em alguns casos ela 
deve ser seguida de 
readministrações, para que a 
concentração se mantenha. 
▪ O primeiro gráfico mostra o dobro da dose (2 X25mg) no mesmo intervalo de 
tempo da dose comum, o resultado são picos e uma alta concentração, podendo 
atingir níveis tóxicos. O mesmo gráfico mostra uma dosagem pela metade da dose 
comum (25 mg/2) em um mesmo intervalo de administração. O resultado é uma 
fase subclínica, não alcançando uma dose de ataque. 
▪ No segundo gráfico a dose (25 mg) se manteve, porém o tempo de administração 
foi alterado. No primeiro momento o tempo caiu pela metade (8horas para 4 
horas) e o resultado foi uma concentração acima da terapêutica, pois mais droga 
chega ao sangue e a quantidade metabolizada é mínima. No segundo momento 
temos o tempo de administração dobrado (8 horas para 16 horas), o que resulta 
3 
 
em uma queda na concentração do fármaco no sangue, dificilmente atingindo o 
nível terapêutico. 
▪ No terceiro gráfico a concentração sérica não é alterada, porém ele é ruim para a 
adesão do tratamento, pois altera o intervalo de redistribuição. 
 
5. GRÁFICO DA CONCENTRAÇÃO PLASMÁTICA: 
• Fase alfa ou distributiva: Queda rápida, representa a distribuição do 
compartimento central (sangue) para os periféricos (tecidos). 
• Fase beta ou de eliminação: A droga desaparece, principalmente pela saída 
irreversível do sangue. 
 
 
▪ A queda mais abrupta é chamada de fase alfa. Durante essa fase o fármaco está 
saindo da corrente sanguínea (centro) e indo até os tecidos (periferia). Na 
Percebemos o fármaco saindo do sangue e entrando nos tecidos. 
▪ A fase beta se caracteriza por uma queda mais gradativa, isto é, mais lenta. A 
droga presente nos tecidos alvos começa a se desprender, voltando para a corrente 
sanguínea e sendo metabolizada. 
▪ A droga biodisponível, passa para a corrente sanguínea e passa para os tecidos. 
 
6. VARIAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO PLAMÁTICA: 
• Variações de até 30X em indivíduos recebendo a mesma dose de uma droga! 
 
• RAZÕES: 
• Absorção, distribuição, biotransformação, excreção. Biodisponibilidade, 
patologia renal, hepática, tireoidiana, cardíaca e interações medicamentosas. 
 
▪ A concentração plasmática de um fármaco pode variar de um indivíduo para o 
outro. 
 
4 
 
7. VARIAÇÃO DA 
CONCENTRAÇÃO 
PLASMÁTICA: 
• Felizmente, a maioria das 
drogas possui curvas dose-efeito 
(dose-resposta) razoavelmente 
achatadas: 
• Grande distância entre nível 
terapêutico e nível tóxico – 
flexibilidade no controle da 
dose. 
 
 
8. VARIAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO PLASMÁTICA – QUADROS 
PATOLÓGICOS: 
 
• Insuficiência cardíaca: 
• Redução do débito cardíaco e do fluxo sanguíneo. 
 
• Propranolol e lidocaína: 
• Requerem intensa circulação hepática para sua metabolização. 
• Apresenta níveis plasmáticos elevados – baixa taxa de eliminação. 
 
▪ A insuficiência cardíaca compromete toda a distribuição do sangue pelo organismo. 
Alguns fármacos precisam uma distribuição eficiente. 
 
 
• Hipertireoidismo: 
• Aumento do metabolismo geral 
• Prejuízo na absorção de certas drogas (Ex: Digoxina) 
 
▪ Nos quadros de hipertireoidismo temos o metabolismo do corpo acelerado, inclusive 
o metabolismo das drogas. Assim, algumas drogas podem não desempenhar a sua 
função nesses pacientes, devido a rápida metabolização. 
 
• Insuficiência renal: 
• Drogas inativas ou eliminadas pelos rins têm sua meia-vida plasmática 
aumentada. 
• Pode haver toxicidade caso não ocorra ajustes da dose. 
 
5 
 
 
▪ Em pacientes renais crônicos as drogas podem se acumular no corpo, uma vez que 
a capacidade de excreção esta comprometida. A formação da urina se dá de 
maneira ineficiente. 
 
 
QUESTÕES PARA REVISÃO: 
 
A. O que é biodisponibilidade? 
B. O que pode induzir diferenças de biodisponibilidade entre as pessoas? 
C. Qual a importância de se conhecer a meia vida de uma droga?

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