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MANEIRISMO

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MANEIRISMO
Augusto D. D. Azevedo
Santana / 2015
Arquitetura e Urbanismo
Prof.: André Coelho
Disciplina: Teoria e Historia da Arquitetura e Urbanismo II
Aluno: Augusto Damião Derze Azevedo
Turma: 2014
Termo: 3º Semestre
Apresentação: 28/04/2015
O que é o MANEIRISMO?
MANEIRISMO: Maniera, em italiano, significa maneira.
É um movimento artístico afastado conscientemente do modelo da antiguidade clássica.
Uma evidente tendência para a estilização exagerada e um capricho nos detalhes começa a ser sua marca, extrapolando assim as rígidas linhas dos cânones clássicos.
Aonde e quando surge o MANEIRISMO?
Desenvolve-se em Roma / Itália.
No ano de “1520” até por volta de “1610”.
Alguns historiadores o consideram uma transição entre o renascimento e o barroco, enquanto outros preferem vê-lo como um estilo, propriamente dito.
Estilização exagerada;
Capricho nos detalhes;
Arte de labirintos, espirais e proporções estranhas;
Escadas como composição principal de obras.
Principais Características do MANEIRISMO?
Organograma sobre contexto do MANEIRISMO?
MANEIRISMO
Séc. XVI(1520) – XVII
Europa
Reforma
Absolutismo
Inquisição
Maneira de trabalho
Detalhista
Estilização exagerada
Deformação
Sem hierarquização nas proporções
ARQUITETURA
ESCULTURA
Religiosa
Profana
Palácios, casas campo.
Formas convexas
Ricamente adornada (sobretudo interiormente)
Igrejas de plano longitudinal
Iluminação incomum
Escadas Espirais
Ornamentos de conchas, caracóis e volutas
Teatro Olímpico
Palládio
Forma serpentinatta
Proporções estranhas
Superposição de planos
Distanciamento da realidade 
Mais dinâmica
Giambologna
Leone Leoni
PINTURA
Multidão de figuras amontoadas
Planos paralelos
Tensão permanente
Formas alongadas
Protagonistas fora do centro da perspectiva
Sombras inadmissíveis
El Grecco
Giuseppe Arcimboldo
ESCUTULRA
MANEIRISTA
Na escultura, o maneirismo segue o caminho traçado por Michelangelo: às formas clássicas soma-se o novo conceito intelectual da arte pela arte e o distanciamento da realidade. Em resumo, repetem-se as características da arquitetura e da pintura. Não faltam as formas caprichosas, as proporções estranhas, as superposições de planos, ou ainda o exagero nos detalhes, elementos que criam essa atmosfera de tensão tão característica do espírito maneirista.
CARACTERISTICAS
• A composição típica desse estilo apresenta um grupo de figuras dispostas umas sobre as outras, num equilíbrio aparentemente frágil, as figuras são unidas por contorções extremadas e exagerado alongamento dos músculos.
• O modo de enlaçar as figuras, atribuindo-lhes uma infinidade de posturas impossíveis, permite que elas compartilhem a reduzida base que têm como cenário, isso sempre respeitando a composição geral da peça e a graciosidade de todo o conjunto.
BARTOLOMEO AMMANATI - (1511 - 1592)
GIAMBOLOGNA - (1529 - 1608)
BENVENUTO CELLINI - (1500 - 1571) 
PIERRE FRANQUEVILLE - (1548 - 1615)
MICHELANGELO - (1475 - 1564)
FRANCESCO PRIMATICCIO - (1504 - 1570)
JUAN DE JUNI - (1507 - 1577)
ADRIAEN DE VRIES - (1556 - 1626)
JUAN DE BEAUGRANT - (1526 - 1549)
PRINCIPAIS ARTISTAS
Michelangelo: Pietà de Florença, 1550.
Museo dell'Opera del Duomo
Pierre Franqueville: David vencedor de Golias, Louvre
Benvenuto Cellini: Saleiro de Francisco I, 1540-1543.
Kunsthistorisches Museum
Adriaen de Vries: Mercúrio carregando Psiquê para o Olimpo, 1593. Louvre
Giambologna: Hércules e Nesso, 1599
PRINCIPAIS OBRAS
PINTURA
MANEIRISTA
É na pintura que o espírito maneirista se manifesta em primeiro lugar. São os pintores da segunda década do século XV que, afastados dos cânones renascentistas, criam esse novo estilo, procurando deformar uma realidade que já não os satisfaz e tentando revalorizar a arte pela própria arte. 
CARACTERISTICAS
• Rostos melancólicos e misteriosos surgem entre as vestes, de um drapeado minucioso e cores brilhantes.
• A luz se detém sobre objetos e figuras, produzindo sombras inadmissíveis. 
• Os verdadeiros protagonistas do quadro já não se posicionam no centro da perspectiva, mas em algum ponto da arquitetura, onde o olho atento deve, não sem certa dificuldade, encontrá-lo. 
• Nos corpos, as formas esguias e alongadas substituem os membros bem-torneados do renascimento.
JACQUES BELLANGE - (1575 - 1616)
JEAN DUVET - (1485 - 1562)
HENDRICK GOLTZIUS - (1558 - 1617)
MAARTEN VAN HEEMSKERCK - (1498 - 1574)
UGO DA CARPI - (1480 - 1523)
BATTISTA FRANCO VENEZIANO - (1510 - 1561)
GIORGIO GHISI - (1520 - 1582)
DANIEL HOPFER - (1470 - 1536)
SEBALD BEHAM - (1500 - 1550)
ÄGIDIUS SADELER - (1570 - 1629)
JACOB MATHAM - (1571 - 1631)
PRINCIPAIS ARTISTAS
PRINCIPAIS OBRAS
Santa Maria Madalena, de Francisco Venegas, c. 1590, óleo sobre tela, Igreja da Graça, Lisboa
Cristo abraçado à cruz - El Greco - Museu do Prado
Parmigianino - "A Madonna do Pescoço Longo" - Itália séc. XVI.
Joachem Wewael - O Martírio de S. Sebastião - Holanda - séc. XVI.
Cornelis van Haarlem - "A Queda dos Titãs" - Holanda - século XVI
Antonio Nogueira - "Descida da Cuz" - ortugal - sé. XVI
ARQUITETURA
MANEIRISTA
A arquitetura maneirista dá prioridade à construção de igrejas de plano longitudinal, com espaços mais longos do que largos, com a cúpula principal sobre o transepto, deixando de lado as de plano centralizado, típicas do renascimento clássico. No entanto, pode-se dizer que as verdadeiras mudanças que este novo estilo introduz refletem-se não somente na construção em si, mas também na distribuição da luz e na decoração.
CARACTERISTICAS
Nas igrejas:
• Naves escuras, iluminadas apenas de ângulos diferentes, coros com escadas em espiral, que na maior parte das vezes não levam a lugar nenhum, produzem uma atmosfera de rara singularidade.
• Guirlandas de frutas e flores, balaustradas povoadas de figuras caprichosas são a decoração mais característica desse estilo. Caracóis, conchas e volutas cobrem muros e altares, lembrando uma exuberante selva de pedra que confunde a vista. 
CARACTERISTICAS
Nos ricos palácios e casas de campo:
• Formas convexas que permitem o contraste entre luz e sombra prevalecem sobre o quadrado disciplinado do renascimento.
• A decoração de interiores ricamente adornada e os afrescos das abóbadas coroam esse caprichoso e refinado estilo, que, mais do que marcar a transição entre duas épocas, expressa a necessidade de renovação.
ANDREA PALLADIO - (1508 - 1580)
GIULIO ROMANO - (1492 - 1546)
ANTONIO DA SANGALLO - (1453 - 1534)
GIACOMO DELLA PORTA - (1532 - 1602)
JACOPO VIGNOLA - (1507 - 1573)
BERNARDO MORANDO - (1540 - 1600)
MICHELE SANMICHELE - (1484 - 1559)
PHILIBERT DE L’ORME - (1510 - 1570)
CORNELIS FLORIS DE VRIENDT - (1514 - 1575)
BERNARDO BUONTALENTI - (1531 - 1608)
GIOVANNI BATTISTA DI QUADRO - (1509 - 1591)
ROBERT SMYTHSON - (1535 - 1614)
PRINCIPAIS ARTISTAS
PRINCIPAIS OBRAS
Villa Capra, dita La Rotonda, a mais famosa construção de Palladio
Projeto original da Villa Capra, inspirada no modelo do templo centralizado, é uma residência de campo aristocrática, perto de Vicenza, Itália, construída a partir de 1566.
Palazzo Chiericati, Vicenza
Michele Sanmichele: Palazzo Grimani
Cornelis Floris de Vriendt‎: Prefeitura de Antuérpia - Bélgica
Wollaton Hall é um palácio rural situado em Wollaton, Nottingham, Inglaterra, iniciado em 1580 e terminado em 1588, por Sir Francis Willoughby. Foi desenhado pelo arquiteto Robert Smythson.
Depois de longo período em descrédito, considerado uma deplorável degeneração do classicismo, o Maneirismo nos aparece agora como um estilo possuidor de uma dignidade própria, que deixou um grande acervo de realizações do mais alto quilate. Também ele vem sendo visto como a primeira escola de arte moderna, principalmente por sua valorização das visões individuais num mundo que até então era regido por valores ditados pelas estruturas políticas e religiosas e pelas convenções genéricas da sociedade. 
Ao mesmo tempo, preservaram e revitalizaram
um grande repertório de temas e formas clássicas que herdaram dos renascentistas, e os transmitiram à geração barroca. Incentivaram o espírito de pesquisa formal e teórica, e uma nova maneira de observar e descrever a Natureza, ao mesmo tempo mantendo vivo um traço de ceticismo sobre ela que mantinha livre um canal para a expressão da originalidade, da fantasia e da genuína criatividade, e questionava a primazia absoluta do racionalismo e do equilíbrio idealista e da própria noção de beleza.
LEGADO
OBRIGADO

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