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Aula 02 - Estrutura da Narrativa Jurídica - Narrativa Jurídica

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ESTRUTURA DA NARRATIVA JURÍDICA 
ESTRUTURA DA NARRATIVA JURÍDICA 
ESTRUTURA DA NARRATIVA JURÍDICA 
2-ESTRUTURA DA NARRATIVA 
JURÍDICA 
 
OBJETIVOS 
 
 
Identificar os principais elementos da narrativa jurídica; 
 
Analisar textos narrativos, identificando elementos de sua estrutura; 
 
Selecionar os fatos relevantes do caso concreto para a narrativa jurídica; 
 
Organizar os fatos em ordem cronológica; 
 
Distinguir Sujeito Ativo e Sujeito Passivo nas narrativas jurídicas. 
 
A NARRAÇÃO, como visto, é um relato de fatos, reais ou fictícios, que se passam em determinado lugar e com certa duração, com uma atmosfera carregada de elementos circunstanciais. Assim, consideram-se como elementos básicos da narrativa jurídica: 
1- O quê: o fato que se pretende contar; 
2- Quem: as partes, pessoas envolvidas; 
3- Como: o modo como o fato sucedeu; 
4- Quando: a época em que o fato se deu; 
5- Onde: o lugar onde o fato ocorreu; 
6- Porquê: a causa, o motivo do fato; 
7- Por isso: o resultado, a consequência do fato. 
 
Há, portanto, em toda narrativa, a apresentação de um CONFLITO, que caracteriza uma situação antijurídica. 
 
ESTRUTURA DA NARRATIVA JURÍDICA 
 
Também são características da narrativa jurídica: 
1- Impessoalidade: o narrador deve ser de 3ª pessoa, pois assim o texto apresenta uma maior imparcialidade e, consequentemente, maior credibilidade; 
2- Verbos no passado: os fatos narrados já se sucederam, portanto os verbos devem vir no passado; 
3- Correta identificação do fato gerador: ou seja, identificar corretamente os fatos juridicamente importantes, que são os que importam diretamente para a aplicação da norma jurídica. Esses fatos decorrem da orientação da norma a respeito de determinada questão. 
4- Elementos estruturais: O que ocorreu? Com quem? Quando? Onde? Como? Por quê? 
5- Precisão temporal : dia, mês, ano, hora; 6- Fatos em ordem cronológica. 
7- Polifonia : preferência pelo uso da paráfrase. 
 
 
Caso Concreto: 
João alugou um apartamento residencial para André por R$1500,00. O contrato previa a duração de 5 anos. Todavia, 4 meses depois da assinatura do contrato, André deixou de pagar o aluguel e já está há 3 meses sem acertar o pagamento com o locador, que buscou seus direitos na justiça. 
Temos, assim, uma situação de conflito: 
João, locador, tem o direito de receber o aluguel e o dever de possibilitar o uso do imóvel, mas teve seu direito violado, pois o locatário não lhe paga. Ele, portanto, é o SUJEITO PASSIVO DA SITUAÇÃO DE CONFLITO. 
André, locatário, tem o direito de usar o imóvel e o dever de pagar o aluguel. Porém, já está há 3 meses sem o fazer, o que levou o locador a buscar a tutela do Judiciário para garantir seus direitos. É, portanto, O SUJEITO ATIVO DA SITUAÇÃO DE CONFLITO. 
 
No PROCESSO, todavia, esses papéis se invertem, já que o SUJEITO ATIVO é o AUTOR da ação, ou seja, João, o locador que teve seu direito violado, e André, o locatário descumpridor de seus deveres, se torna o RÉU da ação, e, portanto o SUJEITO PASSIVO. 
Na verdade, em cada fase do processo, e ao produzir determinadas peças jurídicas, AUTOR e RÉU – termos genéricos – ganham denominações diferentes. Entre elas: 
CREDOR / DEVEDOR ( CPC, art.566 e 568); 
REQUERENTE/ REQUERIDO (CPC, art.24, 254,357 etc); 
APELANTE / APELADO (CPC, art. 513 a 531) 
AGRAVANTE / AGRAVADO ( CPC, art. 522 a 529); 
INVENTARIANTE / INVENTARIADO ( CPC, art. 982 a 1030); 
TUTOR/ TUTELADO ( CPC, art. 1187 a 1198); 
ALIMENTANTE / ALIMENTADO ( CPC, art. 732 a 735 e art. 852 a 
854) 
 
 
Leia com atenção o texto que se segue e responda às questões propostas: 
A ex-estagiária da Petrocoque, Carolina de Paula Farias dos Santos, 23 anos, vai responder à Justiça por um homicídio duplamente qualificado — por motivo fútil e sem chance de defesa da vítima — e uma tentativa de homicídio. Carolina é acusada pela morte de uma funcionária da empresa, Mônica Tamer de Almeida, assassinada quando saía de casa, em Santos, rumo ao trabalho. A denúncia foi apresentada pelo Ministério Público e aceita pela Justiça de Santos, que determinou também prisão preventiva de Carolina e de mais quatro acusados de participar do crime. 
Carolina, que é casada e formada em Administração de Empresas, já está presa desde 18 de janeiro de 2006, quando teve prisão temporária decretada. De acordo com a polícia, ela confessou que mandou matar Mônica. A ideia era que o posto de trabalho de Mônica ficasse livre para ser ocupado por outra pessoa, abrindo vaga para que a própria Carolina fosse contratada. 
 
 
 
 
“Ouvi funcionários da Petrocoque e tenho fotos provando que Carolina visitou Mônica durante o período de licença-maternidade. Isso prova que ela sabia onde a vítima morava”, diz o delegado Rony da Silva Oliveira, do 3º Distrito Policial de Santos. A polícia chegou a Carolina após rastrear ameaças telefônicas feitas a uma funcionária da Petrocoque, que cobriu a licença-maternidade de Mônica. O promotor de justiça Octávio Borba de Vasconcellos Filho, da Vara do Júri de Santos, afirmou que os crimes dos quais Carolina é acusada serão processados e julgados em Santos. 
Carolina trabalhou como estagiária da Petrocoque entre dezembro de 2004 e julho de 2005. Neste período, teve um relacionamento amoroso com o chefe. Encerrado o estágio, ela tentou retornar à empresa para continuar o romance com o amante e não conseguiu. 
 
 
“Ela engendrou uma série de fatos que visaram eliminar a esposa do amante e, depois, duas funcionárias, com a finalidade de ser contratada no lugar delas”, disse o promotor. Segundo ele, Carolina procurou conhecer os costumes, horários e itinerários de suas vítimas, repassando as informações obtidas ao primo Rodolfo Queiróz dos Santos, de 25 anos. Foi Rodolfo quem entrou em contato com os demais acusados: Éwerton Moura de Andrade, de 19 anos; Aislan Dionísio Nascimento, de 25; Edson Siqueira dos Santos, o Kimbau, de 24. Dos cinco acusados, apenas Aislan Nascimento permanece foragido, embora esteja com prisão decretada pela Justiça. 
O primeiro crime atribuído à Carolina ocorreu em 6 de setembro de 2005, na esquina das Ruas Oswaldo Cochrane e Alfaia Rodrigues, no Embaré. Esposa do amante da acusada, a vítima conseguiu escapar ilesa porque gritou por socorro e fugiu correndo. Nessa ocasião, Carolina estava acompanhada por Éwerton e Rodolfo. Essa primeira investida foi tratada pela Polícia Civil como tentativa de sequestro, mas o Ministério Público a interpretou como tentativa de homicídio 
O crime mais grave foi o assassinato de Mônica Tamer Cruz de Almeida, de 42 anos, executada a tiros na Rua Egídio Martins, na Ponta da Praia, em Santos, momentos após sair de casa para o trabalho. Como nos outros casos, Carolina também dirigia um carro para os comparsas e o veículo usado foi o corsa branco do marido. Aislan e Kimbau teriam substituído Éwerton porque ele foi considerado “ineficiente” no primeiro crime. Conforme investigações policiais, cada um deles receberia R$ 3 mil pelo assassinato 
 
 
 
Faça uma enumeração dos fatos objetivos e importantes, organizando - os em tópicos, em ordem cronológica, mas de forma clara e precisa. 
Considerando a narrativa feita, qual é o fato antijurídico apresentado? 
Identifique, com base na situação de conflito: 
A- Sujeito ativo: 
B- Sujeito passivo: 
C- Coparticipantes: 
D- Local onde os fatos ocorreram: 
E- Data dos fatos: 
D: Depoentes: 
E: Motivo apresentado:

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