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RESUMÃO PSICOLOGIA HUMANISTA Texto 1 – Por uma Psicologia Humana: cap1 – Humanismo e Psicologia. Anotações da aula e do texto: Olhar dentro da forma de cada um, singularizar. Pensar filosófico Os valores foram se diluindo, as pessoas cada vez mais perdidas, ocorreram muitas mudanças e mesmo assim insistem em dizer (e nos avaliar) que somos todos iguais. Se você perde padrões como unifica as pessoas? Fora de qual caixinha? Jeans como símbolo de liberdade (real life) Não existe mais caixa, vou enquadrar em que? Pra que? Para quem? Neutralidade dentro da Psicologia não existe. Desacredita das pesquisas porque inclui a perspectiva do pesquisador, sendo assim as conclusões serão sempre subjetivas. Tudo é relativo e se transforma. Para Buber, o centro da pessoa só se revela no ato da relação A atitude cientifica define um tipo de relação (objetificada) que não capta a pessoa, mas apenas o ser humano como resultado. Nada mais diferente que um movimento do que um retrato, nada mais diferente de um ser vivo do que um cadáver. O homem é essencialmente um gesto, em sua presença ou em sua existência. Ele é um atribuidor de sentido, e é assim que ele constitui a si mesmo na relação com o mundo. Se separarmos as coisas, compartimentalizando-as, não mais veremos a realidade significativa, a atual, o presente. A diferença entre a pesquisa objetiva e a participante está na forma de conceber a relação humana e o conhecimento. O humanismo em psicologia aponta para uma atitude fenomenológica, que segundo o autor...é só na interação Texto 2 – Por uma Psicologia Humana: cap4 – Pesquisa do Vivido. Vivido reação interior imediata ao que acontece, antes mesmo do uso do cognitivo. Ocorre antes de avaliar o fato da escala de valores. É o plano dos significados e não dos eventos mecânicos. Sentimento é diferente de Pensamento O vivido está no plano em que sentimento e pensamento ainda não se distinguiram O vivido é o foco da pesquisa fenomenológica, sem deixar de lado (ou negar) as elaborações que se fazem a partir dele. O objetivo é buscar o vivido em si (sensação de experiência). Embora o significado acompanhe a descrição da sensação, busca-se eliminar o cultural, que gera o formato de fato. A pessoa manifesta sua reação imediata, através da ação, que pode ser uma manifestação do vivido. Inscrição na consciência Ação imediata Linguagem interior Vivido Puro = Sentimento primeiro, Reação imediata Os três são instantâneos = Vivido Pleno. Essa realidade psicológica é expressa por tríades: Sentimento – Pensamento – Ação Experiência – Percepção – Comunicação Vivido – Simbolizado – Manifesto O triangulo surge da relação. É a abertura para que as coisas aconteçam. O pensamento se desdobra em reflexão ou elaboração posterior É a elaboração da ação primeira em ações planejadas, gerando novas vivências: pensar e agir (ou interferir no meio). A segunda fase faz com que o indivíduo se distancie do sentir Fazer planejamentos e análises pode distanciar as pessoas de si mesmo (pirâmide furada ou sem vértice). Ser humano como ser tridimensional/integrado = isto é gestalt. Pesquisa fenomenológica É a pesquisa em si mesmo: é um corte perpendicular na pirâmide O triangulo se expande em pirâmide a partir das primeiras relações Pesquisa possui três polos: sentimento – pensamento – ação Na pesquisa o trabalho se dá com o depoimento (o sentimento em si não é algo fácil de detectar), pois os depoimentos são colhidos na memória. Depoimento = expressão do vivido. Pesquisador Diz inicialmente o significado do depoimento, tal qual ele se mostra. Aos poucos, se desprende do contexto concreto e expressa significado. São instrumentos intermediários e não finais. Encerramento Não é como um fato, mas como uma possibilidade de compreensão, tendo uma visão mais clara sobre o assunto e um posicionamento mais efetivo na ação. Consequentemente, o interlocutor sai beneficiado: compreende-se melhor e com ações mais definitivas. Por isso na fenomenologia, não há diferença entre pesquisa e psicoterapia. Texto 3 – Tornar-se Pessoa: cap8 – Ser o que realmente se é: Os objetivos pessoas vistos por um terapeuta. Pensar a nível filosófico: interrogar-se sobre o significado daquilo que se observa. Questão humana: qual o meu objetivo na vida? As respostas do objetivo da vida dependem de qual posição as pessoas têm na vida: religiosa, materialista, busca incessante do prazer e até busca da mortalidade. E como descobrir isso através da terapia? É importante criar um clima de confiança, segurança, compreensão empática e sinceridade. Sem diagnóstico ou interpretações, buscando respostas no próprio cliente. De forma geral, na vida cotidiana, as pessoas: absorvem a imagem que os outros dizem que deveria ter; montam uma imagem na busca do afeto; preenchem modelos pré-determinados. O trabalho terapêutico ajuda a descobrir os próprios objetivos, intenções e direções que não querem seguir. As pessoas passam a ter consciência da sua responsabilidade consigo mesma e, apesar do medo, dá a sensação de poder. A percepção das mudanças é contínua Ao aceitar as próprias experiências e aceitar quem é, começa também a aceitar os outros. A confiança em si e no que faz. Aceitar defeitos e qualidades. Ser o que se é. Ver as transparências do dia 24/08. Texto 4 – Ética Humanista e Psicoterapia: cap2 – Abordagem Centrada na Pessoa e Psicoterapia. https://www.passeidireto.com/arquivo/28565017/rogers-etica-humanista-e-psicoterapia Rogers traz a psicoterapia para o psicólogo (era da psiquiatria nos EUA), antes era apenas testes e aconselhamento. Profundidade do processo depende mais da disposição interior do que da definição da prática externa. Dai surge a Abordagem Centrada na Pessoa – ACP. ACP = Um modo de ser, uma atitude diante da vida ou das relações. Psicoterapia é um dos tipos de ajuda com princípios da ACP. Definição de psicoterapia para ACP > é um processo intensivo de contato consigo próprio, que visa o desenvolvimento pessoal. Tripé da Psicoterapia: Acolher com simpatia Compreender com empatia Eventualmente, dizer uma palavra que faça pensar Para se conhecer melhor, um espelho humano ajuda. A pessoa se compromete melhor com aquilo que se propõe a fazer. Teoria como disposição e não técnica. Relação terapêutica = buscar as raízes do fazer e pensar nelas Predisposição (atitude) do cliente como fator importante Terapeuta consciente de responsabilidade Buber > o ser humano é um ser de relação (eu-tu). A terapia recria esse contexto O acolhimento deve ser honesto, congruente e autêntico ACP é uma postura ética humana Uma relação aberta e com comunicação profunda, baseada no respeito pela pessoa A interação costuma ser verbal Deve ter um senso crítico da relação (olhar de fora). Considerar os fatos dentro da vida social e cultural Assumir o risco de se apoiar no poder das pessoas e não nos papeis sociais. Ser psicólogo (para Rogers) é saber que nada está definido (comportamento, situação, modo de comunicação), somente as predisposições. Tudo deve ser reinventado dentro dos autênticos valores humanos
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