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Resumão Psicopatologia np2

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Resumão Psicopatologia
Remember NP1: 
Alucinação é uma percepção sem objeto. 
Ilusão é uma percepção com objeto, mas tal percepção é deformada (não condiz com a realidade, ex: livro falando), atribui características fantásticas.
Delírio é uma crença falsa. O delírio se encontra aplicado como um remendo no lugar em que originalmente uma fenda apareceu na relação do ego com o mundo externo.
NP2 – segundo o conteúdo do site, vai cair:
MÓDULO 5 A AVALIAÇÃO PSICODINÂMICA DO PACIENTE
Pontos principais: é feita em conjunto com a avaliação psiquiátrica; o manejo da contratransferência por parte do entrevistador é de fundamental importância para a continuidade da relação. O diagnóstico psicodinâmico estará trabalhando com as características do ego, seus mecanismos de defesa, a qualidade das relações objetais, os padrões transferências e contratransferências. O tratamento de pacientes psicóticos é sistematizado por Massaro (1994) e propõe que o método tenha uma proposta para a fase de surto, que seja adaptado a cultura, que possa ser aplicado em serviços de saúde mental, que não seja finalizado, que não afaste outros mecanismos de tratamento.
•	Fase de vinculação
•	Fase de autoquestionamento
•	Fase de diferenciação do ego e de organização do psiquismo e do cotidiano
•	Fase de entrada na realidade e fase de ancoragem
Qualquer descrição da abordagem psicodinâmica à entrevista clínica deve iniciar com a importância fundamental da relação entre o psicólogo e o paciente. Entenda que para intervir dessa forma, você precisa estar tranquilo com a condição de ser estagiário.
 
Olhar o slide da 6º aula – fala sobre as perguntas para verificar o desenvolvimento e a estrutura global do pensamento, é importante ter essa noção, na última prova teve uma questão sobre que perguntas faríamos em um paciente com queixa de perda de memória.
MÓDULO 6: PSICOPATOLOGIA GERAL
Nos exercícios do site deste módulo, falam sobre os transtornos, mas no conteúdo não tem nada sobre isso, ou seja, ESTUDAR O SLIDE DA 9º AULA E DECORÁ-LO SE POSSÍVEL!
Nas últimas aulas o professor falou bastante disso, inclusive disse que vai cair na prova, os perfis paranoide, esquizoide e borderline (são os preferidos dele). Estudar até saber identificar quais as diferenças entre eles, no slide tem as características de cada um, mas o ideal é ler o livro do Dalgalarondo.
Segundo a classificação atual de transtornos mentais da OMS (1993), a CID-10, os transtornos da personalidade são definidos pelas seguintes características:
1. Geralmente surgem na infância ou adolescência e tendem a permanecer relativamente estáveis ao longo da vida do indivíduo (“O menino é o pai do homem”).
2. Manifestam um conjunto de comportamentos e reações afetivas claramente desarmônicos, envolvendo vários aspectos da vidado indivíduo, como a afetividade, o controle de impulsos, o modo e o estilo de relacionamento interpessoais, etc. 
3. O padrão anormal de comportamento e de respostas afetivas e volitivas é permanente, de longa duração e não limitado ao episódio de doença mental associada (como uma fase maníaca ou depressiva, um surto esquizofrênico, etc.).
4. O padrão anormal de comportamento inclui muitos aspectos do psiquismo e da vida social do indivíduo, não sendo restrito a apenas um tipo de reação ou uma área do psiquismo.
5. O padrão comportamental é mal adaptativo, produz uma série de dificuldades para o indivíduo e/ ou para as pessoas que com ele convivem.
6. São condições não relacionadas diretamente à lesão cerebral, evidenciou a outro transtorno psiquiátrico (embora haja alterações de personalidade secundárias à lesão cerebral).
7. O transtorno da personalidade leva a algum grau de sofrimento (angústia, solidão, sensação de fracasso pessoal, dificuldades no relacionamento vividas com amargura, etc.); entretanto, salienta a CID-10, tal sofrimento pode se tornar aparente para o indivíduo apenas tardiamente em sua vida.
8. Em geral, o transtorno da personalidade contribui para o mau desempenho ocupacional (no trabalho, estudos, etc.) e social (com familiares, amigos, colegas de trabalho ou estudo). Entretanto, tal desempenho precário não é condição obrigatória. Transtornos da personalidade
Segundo as classificações oficiais Segundo a CID-10 e o DSM-IV (com ligeiras modificações do autor), os transtornos da personalidade podem ser agrupados em três grandes subgrupos, que são:
A – esquisitos e/ou desconfiados;
Paranóide = Desconfiança constante; Sensível às decepções e às críticas; Rancoroso, arrogante Culpa os outros; Reivindicativo; Sente-se frequentemente prejudicado nas relações.
Esquizóide = Frio (indiferente); Distante, sem relações íntimas; Esquisito (estranho); Vive no seu próprio mundo; Solitário (isola-se); Não se emociona; (imperturbável).
Esquizotípica = Ideias e crenças estranhas e de auto referência; Desconforto nas relações interpessoais; Pensamento muito vago e excessivamente metafórico; Aparência física excêntrica.
B – instáveis e/ou manipuladores;
Borderline = Relações pessoais muito instáveis; Atos auto lesivos repetitivos; Humor muito instável Impulsivo e explosivo; Graves problemas de identidade; Sentimentos intensos de vazio e aborrecimento crônico.
Sociopática = Irresponsável, inconsequente; Frio, insensível; Sem compaixão; Agressivo, cruel
Não sente culpa ou remorsos; Não aprende com a experiência; Mente de forma recorrente Aproveita-se dos outros.
Histriônica = Dramatiza, é muito teatral; Sugestionável e superficial; Necessita de atenção
Manipulador; Infantil e pueril; Erotiza situações não comumente erotizáveis.
C – ansiosos e/ ou controlados-controladores
Ansiosa = Dificuldade em descontrair-se; Preocupa-se facilmente; Teme situações novas; Atento a si próprio; Muito sensível à rejeição; Extremamente inseguro.
Anancástica/obsessiva = Rígido, metódico, minucioso; Não tolera variações ou improvisações
Perfeccionista e escrupuloso; Muito convencional, segue rigorosamente as regras; Controlador (dos outros e de si).
Dependente = Depende extremamente de outros; Necessita muito agradar; Desamparado quando sozinho; Sem iniciativa e sem energia; Sem autonomia pessoal; Indeciso.
Principais:
TRANSTORNO DA PERSONALIDADE PARANÓIDE
1. Sensibilidade excessiva a rejeições e a contratempos
2. Tendência a guardar rancores persistentemente
3. Desconfiança excessiva e tendência exagerada a distorcer as experiências por interpretar erroneamente as ações neutras ou amistosas de outros como hostis ou depreciativas
4. Obstinado senso de direitos pessoais e sensação de estar sendo injustiçado em relação a esses direitos, em desacordo com a situação real.
5. Suspeitas recorrentes, sem justificativa, com respeito à fidelidade sexual do parceiro.
6. Tendência a experimentar autovalorização excessiva, manifesta por meio de atitude persistente de auto referência.
7. Preocupação com explicações “conspiratórias”, sem fundamento em dados reais.
TRANSTORNO DA PERSONALIDADE ESQUIZÓIDE
1. Distanciamento afetivo, afeto embotado, aparente frieza emocional
2. Capacidade limitada para expressar sentimentos calorosos, terno ou raiva para com os outros
3. Indiferença aparente a elogios ou críticas
4. Poucas atividades produzem prazer
5. Pouco interesse em ter experiências sexuais com terceiro
6. Preferência quase invariável por atividades solitárias
7. Preocupação excessiva com fantasia-se introspecção
8. Ausência de amigos íntimos ou de relacionamentos confidentes
9. Insensibilidade marcante em relação a normas e convenções sociais
TRANSTORNO DA PERSONALIDADE BORDERLINE
(OU “EMOCIONALMENTE INSTÁVEL”)
1. Instabilidade emocional intensa
2. Sentimentos crônicos de vazio
3. Relacionamentos pessoais intensos, mas muito instáveis, oscilando em curtos períodos de uma grande “paixão” ou “amizade” para “ódio” e “rancor” profundos.
4. Esforços excessivos para evitar abandono
5. Dificuldades sérias e instabilidade com relação à autoimagem, aos objetivos e às preferências pessoais(inclusive a sexual).
6. Atos repetitivos de autolesão, envolvendo- se em atuações perigosas (como guiar muito embriagado e velozmente, intoxicar-se com substâncias, etc.).
7. Atos suicidas repetitivos
TRANSTORNO DA PERSONALIDADE ANTISSOCIAL (SOCIOPATIA)
Os sociopatas são indivíduos que, embora reconhecidos por todos, têm um status nosotáxico em psicopatologia polêmico, sempre discutível. É uma variação da normalidade ou uma doença,
um modo de ser ou uma categoria médica? São perguntas ainda em aberto. Segundo a tradição
psicopatológica, os sociopatas são pessoas incapazes de uma interação afetiva verdadeira e amorosa. Não têm consideração ou compaixão pelas outras pessoas, mentem, enganam, trapaceiam, prejudicam os outros, mesmo a quem nunca lhes fez nada. São popularmente conhecidos como “mau caráter”, “tranqueira”, “canalha”, etc.
Eis aqui como a CID-10 os descreve:
1. Indiferença e insensibilidade pelos sentimentos alheios
2. Irresponsabilidade e desrespeito por normas, regras e obrigações sociais.
3. Incapacidade de manter relacionamentos, embora não haja dificuldade em estabelecê-los
4. Muito baixa tolerância a frustrações e baixo limiar para descarga de agressão, inclusive violência.
5. Incapacidade de experimentar culpa e de aprender com a experiência, particularmente com a punição.
6. Propensão marcante para culpar os outros ou para oferecer racionalizações plausíveis para o comportamento que gerou seu conflito com a sociedade
7. Crueldade e sadismo são frequentes nesse tipo de personalidade.
TRANSTORNO DA PERSONALIDADE HISTRIÔNICA
1. Dramatização, teatralidade, expressão exagerada das emoções.
2. Sugestionabilidade aumentada, facilmente influenciado por outros ou pelas circunstâncias.
3. Afetividade superficial, pueril e lábil.
4. Busca contínua de atenção e apreciação pelos outros, quer ser o centro das atenções.
5. Sedução inapropriada em aparência (vestimenta, maquiagem, etc.) e comportamento.
6. Erotização de situações não estritamente eróticas (consulta ao dentista, audiência com o juiz, etc.).
7. Infantilidade, tendência a reações infantis, pouca tolerância à frustração.
Investigar a história de vida do paciente, enfocando os padrões constantes de relacionamentos interpessoais, formas de sentir e de reagir, modos de se comportar (buscar investigar os traços de personalidade não apenas com o paciente, mas, sobretudo com pessoas que convivem com ele).
Para perfil de personalidade e transtornos da personalidade em geral
– Conte-me sobre sua infância e adolescência. Fale-me sobre a sua relação com seus pais e irmãos
– Fale-me sobre seu modo de ser, tente descrever a si mesmo. Como as pessoas que convivem com você o(a) descreveriam. Que coisas chatas ou desagradáveis sempre acontecem com você?
– Você teve e tem amigos? Como são essas amizades e seus relacionamentos?
– Que tipo de empregos e ocupações já teve? O que costuma acontecer com esses empregos?
– Como você reage quando uma coisa que quer (ou deseja muito) não acontece?
Para personalidade borderline
– As pessoas decepcionam você com certa frequência?
– Quando algo deu ou dá errado na sua vida, como você fica?
– Você já fez coisas para se ferir, ou que puseram em risco a sua vida (como se cortar ou tomar uma overdose, dirigir embriagado [a])? Você se machuca ou se ataca com frequência? Já tentou o suicídio?
– Você é uma pessoa mal-humorada? Tem sentimentos de vazio? Com que frequência?
– Quando alguém o(a) abandona ou rejeita, como você se sente e como reage?
– O que você faz quando fica bravo? É uma pessoa explosiva, impulsiva?
– Seus relacionamentos tendem a ser calmos e estáveis ou tempestuosos e instáveis, com muitos altos e baixos?
Tente descrever os seus relacionamentos no passado e nos últimos tempos.
Para personalidade histriônica
– Observar se o paciente é teatral, dramático ou sedutor, gosta de chamar a atenção e pode se vestir de forma excêntrica, com calças apertadas, decotes provocativos, saias curtas, etc.
Perguntar:
– Quando você sente uma emoção, gosta de manter esse sentimento para si mesmo ou a expressa? (Tende mais a expressar.)
– Você se impressiona muito com as coisas, por exemplo, com um filme, uma história, uma notícia?
– Quando falam uma coisa para você sugerindo algo, isso fica intensamente na sua cabeça?
– Gosta que prestem atenção em você? Aprecia estar no centro das atenções?
Para personalidade antissocial
Mesmo com evidências ao contrário, o paciente sempre se diz inocente e vítima em circunstâncias de transgressão ou violência. Apesar de manipulador, sem consideração pelos outros (e, eventualmente, cruel, sádico), pode ser aparentemente simpático, agradável e sedutor. Se for inteligente, talvez responda às perguntas a seguir de forma negativa.
– Você gosta de sempre se sair bem, de levar vantagem nas coisas?
– Você, às vezes, sente uma espécie de prazer quando obtém vantagem sobre alguém? Também já sentiu prazer em ver alguém se dar mal?
– Você admira um bom golpe quando tem conhecimento de um?
– Você já fez alguma coisa que poderia ter-lhe causado problemas com a justiça?
– Por algum motivo, justo ou injusto, já teve algum problema com a justiça ou com a polícia?
Para personalidade Paranóide
– Você já sentiu (ou sente com certa frequência) que as pessoas não são confiáveis?
– As pessoas se voltam contra você sem um motivo em particular?
– Sente que as pessoas ou as situações estão frequentemente contra você?
Ao longo do discurso do paciente, identificar:
Como flui o pensamento do paciente; seu curso (velocidade, ritmo), forma e conteúdos.
A forma e o tipo de pensamento. O pensamento é coerente e bem-compreensível? Ou é vago, com trechos incompreensíveis? O pensamento é predominantemente incompreensível, muito incoerente? Há fuga de ideias?
Pensamento desorganizado, incoerente, tal desorganização é do tipo confusional (alteração da consciência), demencial (alteração da cognição) ou deficitária (pobreza homogênea)?
Quais os conteúdos mais recorrentes e marcantes no discurso do paciente?
MODULO 7 PSICOPATOLOGIA PSICANALÍTICA
VER O SLIDE DA 10º AULA
Neurose: A neurose se caracteriza pela RECUSA do Ego em aceitar a poderosa pulsão do Id, rejeitando a posição de mediador da satisfação pulsional. Todas que as neuroses transferenciais se originam de recuar-se o ego a aceitar um poderoso impulso instintual do id...
Resultado de um conflito entre o ego e o id; um fragmento da realidade é evitado por uma espécie de fuga; a neurose não repudia a realidade, apenas a ignora.
Mundo de fantasia...
É deste mundo de fantasia que a neurose tira o material para suas novas construções de desejo e geralmente encontra esse material pelo caminho da regressão a um passado real satisfatório.
Neurose histérica: Na gênese da histeria está um afeto associado a um evento traumático, o qual não pode ser expresso por causa de repressões culturais, sendo reprimido e convertido em um sintoma histérico somático, físico ou psíquico. 
 Sintomas: 
Exibicionismo; comportamento sexualmente provocante ou sedutor; impulsividade generalizada; superficialidade na expressão das emoções; usa a aparência física para chamar atenção; discurso impressionista e carente de detalhes; dramatização, teatralidade expressão emocional exagerada; sugestionável; considera os relacionamentos mais íntimos do que são. 
Sintomas físicos comuns: anestesia, surdez, cegueira, distúrbio de marcha, fraqueza, tremores e tiques...
 Nas classificações atuais, a histeria deu lugar à Personalidade Histriônica.
Neurose Obsessiva: Conflito psíquico, basicamente caracterizado pela presença de ideias obsessivas.
Obsessões são pensamentos, sentimentos, ideias ou sensações que se intrometem na consciência, tornando-se geradores de ansiedade. 
Sintomas: obsessões: medo de contaminar-se, dúvidas repetidas, organizar as coisas em determinada ordem, impulsos agressivos ou horrorizantes, imagens sexuais...
Características:ordem, organização, perfeccionismo, controle mental e afetivo, atenção a regras e detalhes, inflexibilidade, rigidez, individualismo...
A patologia (estrutura) neurótica se caracteriza pelo recalque do desejo durante o Complexo de Édipo. 
A somatização de conversão histérica, por exemplo, se fundamenta na presença de um desejo sexual que não foi satisfeito pelas vias normais.
O neurótico não tenta abandonar a castração: 
A castração existe, mas ele tenta fazer com que quem seja castrado seja o outro e não ele.
É o outro que fica no lugar da falta. 
O neurótico está marcado pela castração, investindo grandes quantidades de energia corporal e psíquica para manter inconsciente este conhecimento.
O mecanismo da repressão está presente nesta defesa
Psicose: desfecho análogo de um distúrbio semelhante nas relações entre o ego e o mundo externo; a fuga inicial é sucedida por uma fase ativa de remodelamento ; a psicose a repudia (a realidade) e tenta substitui-la. O mundo exterior não é percebido de modo algum ou a percepção dele não possui qualquer efeito.
Na patologia (estrutura) psicótica há uma REJEIÇÃO da realidade e do Complexo de Édipo. Os substitutos encontrados frente á castração são os DELIRIOS E ALUCINAÇÕES.
Os delírios, alucinações e depressões são uma tentativa frustrada de dar sentido e lógica a uma visão de mundo particular, ocupando o lugar da fissura na relação do eu com o mundo. 
P para Psicose e N para Neurose.
(P) muitas vezes o delírio encontra- se como remendo no lugar em que originalmente uma fenda apareceu na relação do ego com o mundo externo.
 (N) existe um conflito entre ego e superego
 (N) o material reprimido luta contra a repressão e cria uma representação substituta, o sintoma
 (P) um novo mundo é construído de acordo com os impulsos desejosos do id
 (N) o ego segue as ordens s do superego, ordens que, por sua vez, se originam das influências do mundo externo.
Perversão: 
Na patologia (estrutura) perversa o que ocorre é a RECUSA da Castração Edipiana. 
O perverso não aceita ser submetido às leis paternas e, em consequência, às leis e normas sociais. 
Ele não rejeita a realidade e nem recalca os seus desejos. 
Ele escolhe se manter excluído do Complexo de Édipo e da alteridade e passa a satisfazer sua libido sexual consigo mesmo (narcisismo).
A recusa é um mecanismo em que uma percepção é substituída por uma crença. 
Ela vem junto com uma cisão do Ego em que parte deste usa o recalque e parte usa a recusa.
PSICOSE, NEUROSE E PERVERSÃO – Uma outra perspectiva...
Outra forma de compreender e analisar as três estruturas psíquicas apresentadas (Psicose, Neurose e Perversão) é a partir do tipo de angústia específico de cada uma delas. Nessa perspectiva incluímos ainda a Depressão, que se relaciona com a Psicose. Haveria, por exemplo, a Psicose Maníaco-depressiva – que é atualmente chamada de Transtorno Bipolar.
No caso da Psicose, a angústia é a angústia da entrega. Sua dor resultaria sempre do outro, de sua entrega ao outro (foraclusão). Essa forma de pensar é o que impede que muitos psicóticos procurem análise ou terapia.
Na Depressão, a angústia é a da realização. O indivíduo não consegue se sentir bom o bastante para as próprias expectativas. A melhora pessoal nunca é suficiente. Podemos dizer, para sermos mais específicos, que a angústia da depressão é a da autorrealização. Resultaria de uma ferida narcísica o sentimento de diminuição pessoal.
Na Histeria encontramos a angústia da permanência. O desejo do indivíduo nunca permanece – há uma mudança constante no objeto em que ele deposita sua vontade. Por isso, a angústia é a angústia de permanecer fixo em um lugar ou desejo único.
Na Neurose Obsessiva identifica-se o oposto do que ocorre na histeria: o desejo parece morto. A angústia seria justamente a angústia de mudar, já que o indivíduo deseja a permanência.
A Perversão não aparece nesse quadro assim como dificilmente aparece na análise psicanalítica. Isso porque o perverso não enxerga a angústia, ou, pelo menos, não a enxergar como advinda da perversão. Poderíamos dizer, por isso, que ele denega sua angústia.
MÓDULO 8 AS PSICOSES
VER SLIDE DA 11º E 12º AULA
As psicoses se dividem em 2 grandes grupos:
Psicoses orgânicas, nas quais existe uma patologia cerebral ou somática geral (tumor cerebral, traumatismo, infecção, esclerose vascular, degeneração do tecido encefálico, etc.) como causa fundamental da perturbação psíquica;
Psicoses funcionais, nas quais não existe uma alteração orgânica concreta e desencadeante do transtorno psíquico, e nas quais se considera que existe uma multiplicidade de fatores somáticos (hereditários, metabólicos, neuroendócrinos, energia dos instintos, etc...) e psicológicos (desenvolvimento do Ego, experiências infantis, regressão, fixação, frustrações, situação ambiental, etc.) que se conjugam entre si de diversos modos, dando lugar a eclosão da enfermidade)
DICAS QUE O PROFESSOR FALOU DURANTE A AULA, QUE PODE CAIR NA PROVA:
Perfil paranóide, esquizóide e borderline (os preferidos dele)
Pouca tolerância a frustação é um sintoma que aparece em todos os transtornos, então não colocar isso como diferencial.
Retardo mental, provavelmente terá uma questão sobre isso.
Delírio a dois: quando a família vai nas ideias do paciente.
Diferença entre os tipos de internação psiquiátrica
Quais os tipos de neurose (histérica e obsessiva)
Rituais = obsessão / Repetição = compulsão
Remissão = ausência de sintomas
Os textos de Freud sobre as neuroses e psicoses, os 3 que ele mandou
Os impulsos (?)
A Lei 10.216/2001 define três modalidades de internação psiquiátrica:
 
a) internação voluntária: aquela que se dá com o consentimento do usuário;
b) internação involuntária: aquela que se dá sem o consentimento do usuário e a pedido de terceiro;
c) internação compulsória: aquela determinada pela Justiça.
 
Internação voluntária
A pessoa que solicita voluntariamente a própria internação, ou que a consente, deve assinar, no momento da admissão, uma declaração de que optou por esse regime de tratamento. O término da internação se dá por solicitação escrita do paciente ou por determinação do médico responsável. Uma internação voluntária pode, contudo, se transformar em involuntária e o paciente, então, não poderá sair do estabelecimento sem a prévia autorização.
Internação involuntária
É a que ocorre sem o consentimento do paciente e a pedido de terceiros. Geralmente, são os familiares que solicitam a internação do paciente, mas é possível que o pedido venha de outras fontes. O pedido tem que ser feito por escrito e aceito pelo médico psiquiatra.
A lei determina que, nesses casos, os responsáveis técnicos do estabelecimento de saúde têm prazo de 72 horas para informar ao Ministério Público do estado sobre a internação e os motivos dela. O objetivo é evitar a possibilidade de esse tipo de internação ser utilizado para a cárcere privado.
Internação compulsória
Nesse caso não é necessária a autorização familiar. A internação compulsória é sempre determinada pelo juiz competente, depois de pedido formal, feito por um médico, atestando que a pessoa não tem domínio sobre a própria condição psicológica e física. O juiz levará em conta o laudo médico especializado, as condições de segurança do estabelecimento, quanto à salvaguarda do paciente, dos demais internados e funcionários.
Fontes: Lei 10.216/2001, Ministério da Justiça; Associação Brasileira de Psiquiatria; Cartilha Direito à Saúde Mental, 
do Ministério Público Federal e da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão; governo do estado de São Paulo
Para entender a diferença entre doença mental e deficiência intelectual é necessário que se compreenda os seguintes aspectos: A doença mental pode ser entendida como um conjunto de comportamentos e atitudes capazes de produzir danos na performance global do individuo, causando impactos na sua vida social, ocupacional, familiar e pessoal. Segundo a OrganizaçãoMundial de Saúde, não é possível se construir uma única definição deste conceito uma vez que o entendimento de saúde mental também esta associado à construção de critérios subjetivos, pautados em valores e diferenças culturais. Em 1995 a Organização das Nações Unidas – ONU, altera o termo deficiência mental para deficiência intelectual, com o objetivo de diferenciá-la da doença mental ( transtornos mentais que não necessariamente estão associados ao déficit intelectual). Portanto, a pessoa com deficiência intelectual caracteriza-se por ter um funcionamento intelectual significativamente inferior à média, acompanhado de limitações significativas no funcionamento adaptativo em pelo menos duas das seguintes áreas de habilidades: comunicação, autocuidados, vida doméstica, habilidades sociais/interpessoais, uso de recursos comunitários, autossuficiência, habilidades acadêmicas, trabalho, lazer, saúde e segurança.
Demência
O que é?
São todas as doenças que provocam alteração da memória de curta ou longa duração associada a alteração da função cortical a qual chamamos raciocínio. A memória de curta duração é responsável pelo que o indivíduo realizou nos últimos dias e nas últimas horas. Já a memória de longa duração é a responsável pelo aprendizado, lembranças da infância e de anos passados. O raciocínio ou funções corticais superiores são as capacidades do indivíduo de calcular, escrever, orientar-se e principalmente a capacidade de integrar todos esses conhecimentos.
Quando o indivíduo não reconhece alguém ou algum lugar ou há quanto tempo ocorreu determinado fato, isso significa que ele está com alteração de memória e, portanto, com um dos indicadores para quadro demencial. A inadequação a diferentes fatos, como perda de iniciativa e comportamento inadequado, é decorrente de doença do lobo frontal.
Alteração pequena de memória recente em indivíduos com mais de 65 anos de idade é considerada normal. Perda de memória geralmente ocorre na demência, mas a perda de memória, sozinha, não significa que o indivíduo tem demência. A demência indica problemas com pelo menos duas funções cerebrais, tal como a perda de memória associada com uma piora no julgamento ou linguagem. A demência torna o paciente confuso podendo não lembrar de nomes e pessoas, podendo ocorrer também alterações de personalidade e comportamento social.
Como se adquire?
Muitas doenças chamadas de "degenerativas" são responsáveis por quadros demenciais, entre elas: Doença de Alzheimer, diabete melito, dislipidemias, isquemias cerebrais. Outro grande grupo é o das doenças infecciosas: meningites, encefalites, encefalites por vírus lentos, AIDS, sífilis. O terceiro grupo é o dos tumores cerebrais, como os gliomas, meningeomas, metástases.
Por último temos as demências pós-traumatismo de crânio que são os hematomas subdurais crônicos e as lesões axonais difusas e a hidrocefalia.
O que se sente?
Inicialmente a pessoa queixa-se de falta de memória recente, depois aparecem as alterações da memória tardia, memória de tempo e memória espacial. Por fim há uma alteração de comportamento, com atitudes bizarras e imprevisíveis.
Como se faz o diagnóstico?
O diagnóstico é feito com testes de memória. Dá-se uma lista de dez objetos ou desenhos para o indivíduo memorizar. Caso ele tenha menos de 65 anos de idade e não consiga memorizar nenhum dos dez objetos ou desenhos, ele deve ser investigado.
Avaliação deve ser feita com tomografia computadorizada do encéfalo (TC) ou ressonância magnética do encéfalo (RM). A punção lombar é importante, pois nos permite diagnóstico de doenças infecciosas que levam a quadro demencial.
Como se trata e como se previne?
Para as doenças infecciosas, a prevenção é a vacinação sempre que possível, como nas meningites bacterianas. Evitar transmissão de doenças sexualmente transmissíveis (DST), como sífilis e AIDS, com o uso de métodos de barreira - camisinha, condom - nas relações sexuais.
Nos diabéticos e pessoas com problema de colesterol o tratamento com restrição alimentar e remédios é o mais indicado.
Nas demências consideradas degenerativas, como Alzheimer, estudos têm sido feitos na tentativa de identificar um vírus ou alteração metabólica que leve ao quadro demencial. Nos tumores cerebrais não há nenhuma forma de tratamento preventivo, mas somente curativo como cirurgia para ressecção dos mesmos.
Anotações do celular
Remissão = desaparecimento dos sintomas
Segundo o professor, usar drogas é coisa de gente com o ego frágil, pois ao não saber lidar com as frustrações do dia a dia, acabamos por ceder aos impulsos do ID.
Assistir Toc Toc na Netflix.
Delírio a dois = quando a família vai nas ideias do paciente.
Não se torna louco quem quer, se torna louco quem pode. Lacan.
Rituais = Obsessão / Repetição = Compulsão.
O perverso é impotente.
Não podemos diagnosticar menores de 18 anos com Sociopatia. O correto é Distúrbio de Conduta Não Socializada.
Assistir Psicopata Americado (Adryel diz que é filmão).
Pouca tolerância à frustração = sintoma que aparece em todos os transtornos.
Assistir: Uma mente brilhante; O quinto mandamento.

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