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II Guerra Mundial
Em setembro de 1939 as forças alemãs invadiram a Polônia. Sem declaração de guerra e com a sua tática veloz, as cidades polonesas foram indiscriminadamente atingidas. Para piorar, o exército soviético coloca em prática o pacto de não agressão com a Alemanha e, também, ataca a Polônia. Dessa forma, em menos de um mês a Europa conhecia a guerra relâmpago. Havia começado a segunda guerra mundial.
Em 1940, os alemães ocuparam a Dinamarca e invadiram a Noruega pelo plano Weserübung, que era o assalto as nações neutras na segunda guerra. Tal medida foi estratégica, pois o ferro que abastecia a Alemanha passava pelo porto norueguês.
Na França, a guerra e a crise se confundiam. Com o avanço dos blindados alemães após o fracasso estratégico da linha maginot, cujo objetivo era defender a França com uma série de fortalezas e estruturas interligadas, paralela à fronteira franco-germânica, houve constante mudança de capital da França, cogitando mudar a capital para uma de suas colônias, mas em junho de 1940 a França assina a rendição.
Entre 1940 e 1941 ocorreu a batalha da Inglaterra. Isolada por Hitler, ela foi bombardeada provocando milhões de baixas de ambos os lados, mas o exército alemão não conseguiu dominar a ilha.
Na segunda metade de 1941 houve dois acontecimentos importantes. A operação Barbarossa, no qual a Alemanha invadia a Rússia, desrespeitando o tratado de não agressão feito em 1939. E o ataque a Pearl Harbor na base americana pelos japoneses, pois o Japão vivia numa dialética de crescimento econômico e escassez de recursos para manter esse crescimento, motivando assim, sua expansão.
A partir de 1942 ocorreu a virada da guerra com três vitorias importantes dos aliados. Midway (1), quando os japoneses atacam a ilha de Midway em junho com objetivo de além de derrotar os EUA, obter uma posição estratégica para ataques subsequentes. Stalingrado (2), uma das batalhas mais sangrentas da história que colocaria o exército alemão em posse das principais cidades da Rússia, stanligrado, moscou em agosto. E El Alamein (3), quando o exército britânico impede a dominação total do Egito.
Depois dessas três vitorias, a guerra foi se encaminhando cada vez mais para a vitória dos aliados, tendo como marco o dia D, onde as tropas aliadas desembarcam na Normandia para estabelecer, de uma vez por todas a rendição da Alemanha (operação overlord). Para arrematar, os EUA lançam sobre Hiroshima e Nagasaki bombas atômicas, para demonstrar ao Japão e aos demais países a capacidade de destruição dessa nova arma, simultaneamente, mostrando desnecessária ajuda soviética para derrotar o Japão.
Houve um interesse por parte das potências em formular uma nova ordem internacional para o pós-segunda guerra. Através de conferências, os “policias” acordavam medidas para o fim da guerra e a manutenção da paz .
A Conferência do Atlântico foi realizada em 1941. Ainda que os estados unidos não estivessem na guerra- isso só aconteceria depois do ataque a Pearl Harbor- eles já planejavam como seria o mundo depois da guerra. A carta possuía pontos semelhantes com os de Wilson. Nela, estava a ausência de ganhos territoriais, autodeterminação dos povos, ausência de barreiras comerciais, liberdade nos mares, desarmamento das nações agressoras.
 A Conferência de Teerã foi uma reunião em 1943 que definia as zonas de influencias entre as superpotências. Foi aberta, também, uma nova frente na qual	validaria a derrota alemã, desembarcando na Normandia.
A Conferencia de Ialta foi a segunda conferência e ocorreu em 1945. Seu objetivo colocar a Alemanha sob controle dos aliados, tendo o leste da Polônia com jurisdição soviética. Além disso, houve a divisão de influência na coreia, estados unidos no sul e união soviética no norte.
 A Conferência de Potsdam ocorreu em 1945. Nela, os líderes aliados decidiram que a Alemanha seria dividida em quatro zonas sob a administração francesa, britânica, norte-americana e soviética. Decidiu-se também o fim do nazismo no país e, além disso, a Alemanha deveria pagar uma enorme indenização aos Aliados e devolver o porto de Dantzig a Polônia.
Origem
	Existem duas versões correntes acerca da atribuição da segunda guerra à figura de Hitler.
	A primeira (trevor), acredita que ele foi o responsável, hipnotizando cidadãos, manipulando a massa para alcançar seus objetivos. É fato que, sem a crise de 1929, sem o tratado de Versalhes, nacionalismo e tantos outros fatos históricos, ele não encontraria campo para explorar sua mente demoníaca, mas não se pode considera-lo um produto desses acontecimentos.
	Hitler tinha o objetivo de conquistar o mundo, aniquilar todos aqueles que não se encaixavam ao seu modelo perfeito de ser humano: Ariano. Portanto, judeus, ciganos, negros, homossexuais eram submetidos ou a trabalhos escravos ou a morte, pois eram seres inferiores.
	Para fazê-lo, ele tinha todo o poder em sua mão. Embora o totalitarismo alemão fosse parcial, ou seja, político e não administrativo, a última palavra era sempre do ditador. Embora o exército alemão funcionasse sob uma política própria e, muitas vezes contrária ao ditador, Hitler sempre alcançava seu objetivo.
	Os chefes do exército, por exemplo, eram contra a invasão a Rússia. Tal invasão mudaria o status quo daquela classe e somente pela Rússia, foi possível a “sobrevivência” do exército alemão com o tratado de Raballo no período entre guerras. Todavia, Hitler não dava ouvidos a ninguém, exceto a si mesmo e invadiu a Rússia.
 Diante de várias tentativas de assassinato de Hitler malogradas, em 1944 o exército mostrou novamente mais um descontentamento. Houve, então, a conspiração dos generais, pois já certos da derrota, estavam dispostos a romper com o partido e colocar outro no poder. Foi implantado por um coronel uma bomba em uma das reuniões de Hitler. Todavia, Hitler escapa novamente do atentado, centralizando ainda mais o poder, sendo parado somente com a derrota alemã no ano seguinte.
A segunda visão é, na verdade, o oposto da primeira. Nela, (Taylor) acredita que estadistas apresentam um valor menor do que aparentam ter, servindo apenas como representantes da vontade do povo. Hitler não foi o responsável isolado, ele estava apenas representando a vontade do seu povo que o elegeu de forma democrática.
	Hitler não inventara o antissemitismo, raça ariana, ou tampouco a aquisição de territórios. Todas essas aspirações não são novidades na cultura europeia, sobretudo, na literatura alemã, que ao escreverem sobre o tema, escritores eram vistos como lunáticos. Já existia desde época de Bismark o desejo da criação do grande império alemão, cujo território englobava leste da França, parte da Polônia, Áustria entre outros países vizinhos da Alemanha. Já existia na Europa uma cultura com relativa aversão a judeus, Hitler só colocou em prática um plano já existente.
	 De fato, Podemos dizer que o motivo da primeira guerra foi decidir como a Europa seria refeita. Já o da segunda, decidiria se esta Europa refeita continuaria a existir. Por isso, para Taylor, a segunda guerra é uma consequência da primeira.
	O armistício assinado pela Alemanha em 1919 não solucionou a guerra e, sim, a postergou. A Alemanha não assinou o tratado de Versalhes porque julgou ser justo ou tolerável, mas porque, naquele momento, não obtinha forças para recusá-lo. Dotada de recursos como carvão e aço; com a população de 25 milhões de pessoas a mais que a França e com um vasto território, seria razoável se pensar que a Alemanha se reergueria e daria o prosseguimento à primeira guerra na segunda.
	É interessante ressaltar, também, uma visão que interpreta a posição dos apaziguadores como responsáveis parciais pela guerra. Para fazê-lo, elencarei quatro crises internacionais que explicitam o comportamento dos mesmos e suas consequências. São quatro principais:
	A invasão à Manchúria em 1931 é um acontecimento que promove indícios da política de apaziguamento. Ao invadir o território chinês, há uma divergência acerca da legitimidade da invasão. Chinapede ajuda a liga das nações, esta recomenda a devolução do território, mas não promove meios para o cumprimento da recomendação.
	Invasão à Etiópia em 1935. Com a Itália invadindo a Etiópia a liga das nações falha a defender o princípio de soberania etíope, desmoralizando o princípio de defesa coletiva da liga.
	A remitarilização da Renânia. Com a remitarilização da Renânia, o exército alemão coloca uma trincheira de frente para linha maginot. Dessa forma, o exército alemão poderia atacar o oriente sem se preocupar com a sua retaguarda. Diante do fato, os governos britânicos e franceses fizeram protestos formais, mas nenhuma medida foi feita efetivamente. Desrespeitando não só Versalhes, mas principalmente o tratado de Locarno, que assegurava a segurança mútua entre as partes, uma vez que a Alemanha não poderia remilitarizar a Renânia e, em troca, seu território não seria invadido.
E por último, a questão da Tchecoslováquia. Através da conferência de Munique, na qual a Tchecoslováquia não fora convidada, decide-se que os sudetos seriam dados para Alemanha e a Tchecoslováquia seria governada pela mesma. Em troca, essa seria a última concessão feita a Hitler.
Pode-se notar como elemento comum as quatro crises elencadas, a ausência de uma ação efetiva e militar para a solução de conflitos. A política de apaziguamento foi caracterizada pela mitigação dos acordos celebrados na liga das nações. Tanto foi o desrespeito a soberania dos estados na Manchúria, Etiópia e Tchecoslováquia, como o rearmamento alemão na Renânia.

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