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Universidade Federal do Ceará Campus de Sobral Experimento II – Análise Nodal e de Malhas. Relatório de Circuitos Elétricos I Professor: Marcus Rogério Lorena Maria Oliveira de Sousa – 0337924 14 de Abril de 2015 Sobral - CE SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO .............................................................................................. 03 2. OBJETIVOS DA PRÁTICA ............................................................................... 04 3. MATERIAL UTILIZADO NO EXPERIMENTO..................................................... 04 4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ................................................................. 04 5. RESULTADOS EXPERIMENTAIS ..................................................................... 06 6. CONCLUSÕES ............................................................................................... 09 7. REFERÊNCIAS ............................................................................................... 10 1 – INTRODUÇÃO Para a solução de problemas em circuitos elétricos foram criados alguns métodos, como por exemplo, a análise através das tensões em malhas e de nós para as correntes. A análise através das malhas é feita através da soma algébrica dos aumentos e diminuições de tensões através de uma malha específica a partir de um ponto de referência. O segundo método (leis dos nós) são analisadas as correntes que circulam em cada malha do circuito separadamente. Num circuito elétrico com vários elementos define-se malha qualquer percurso fechado e nó qualquer ponto com interligação de três ou mais fios. Dessa forma as leis de Kirchhoff podem ser enunciadas: LCK - É conhecida como 1° Lei de Kirchhoff, Lei das Correntes ou Leis dos Nós (Análise nodal). Ela enuncia que a soma algébrica das correntes elétricas em qualquer nó de um circuito é igual a zero. Onde essa Lei é nada mais do que a consequência direta da conservação da carga total existente no circuito. Em (1) é expressa matematicamente essa lei: (1) LTK - É conhecida como 2ª Lei de Kirchhoff, Lei das Tensões ou Lei das Malhas (Análise de malhas). Ela enuncia que a soma algébrica de todas as tensões ao longo de qualquer caminho fechado em um circuito é igual à zero. Ou seja, as forças eletromotrizes em qualquer malha é igual à soma algébrica das quedas de potencial ou dos produtos iR contidos na malha. Em (2) é expressa matematicamente essa lei: (2) 2 – OBJETIVOS Verificar as Leis de Tensões e de Correntes de Kirchhoff utilizando a análise nodal e análise de malhas; Medir todas as tensões, correntes e resistências; Calcular o erro percentual em todos os casos; Calcular analiticamente as tensões e correntes em cada um dos elementos do circuito. 3 - MATERIAIS UTILIZADOS NO EXPERIMENTO Multímetro digital; Resistores; Protoboard; Fonte de tensão contínua de 5v e ajustável. 4 - PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS * PARTE 1: MONTAGEM DO CIRCUITO 1. Escolha um grupo para os valores dos componentes mostrados na tabela 1. Tabela 1 - Valores dos componentes. Grupo VF (V) R1*10³(Ω) R2*10³(Ω) R3*10³(Ω) R4*10³(Ω) R5*10³(Ω) 1 9,0 1,0 3,3 5,6 8,2 22,0 2 10,0 2,2 4,7 6,8 1,0 5,6 3 8,0 3,3 5,6 8,2 22,0 1,0 4 12,0 4,7 6,8 1,0 5,6 2,2 5 9,0 5,6 8,2 22,0 1,0 3,3 6 12,0 6,8 1,0 5,6 2,2 4,7 7 10,0 3,3 5,6 1,0 4,7 2,2 8 8,5 1,0 5,6 2,2 4,7 3,3 9 7,5 2,2 1,0 3,3 5,6 4,7 10 9,0 5,6 2,2 4,7 6,8 1,0 2. Para os valores das resistências escolhidos e para o circuito da figura 2, calcule (modelagem) o valor de LCK para os quatro nós do circuito verificando a tensão V6, calcule a LTK para as três malhas do circuito verificando as correntes (I1, I2, I3). 3. Monte o circuito da figura 2, usando a fonte de tensão contínua de 5 V e ajustável, conforme o valor que foi escolhido de V1, com os valores dos resistores escolhidos. 4. Meça todas as resistências, tensões e correntes, utilizando o multímetro. 5. Faça uma única tabela com todas as grandezas para comparar os valores obtidos na modelagem com os valores medidos no Laboratório. Figura 2 – Circuito para verificação das leis de tensões e correntes de Kirchhoff. * PARTE 2: QUESTÕES PARA O RELATÓRIO 1. Simule o circuito da figura 2 no software PSPICE. Coloque as formas de onda obtidas de todos os valores medidos. 2. Faça uma tabela comparativa entre os valores medidos, calculados (analiticamente) e simulados no software, calcule o erro percentual em todos os casos. 3. Explique os erros percentuais dos valores medidos, calculados e simulados. 4. No circuito da figura 2, qual método é mais eficaz para a resolução do circuito? 5 – RESULTADOS EXPERIMENTAIS - O grupo 10 foi escolhido para a realização da prática; - Cálculo dos valores de modelagem de V6, I1, I2 e I3 através da utilização da análise nodal e de malhas do circuito: Usando análise nodal para as correntes, obtive a relação: R1(I2); R2(I1 + I2); R3(I1); R4(- I3 – I1); R5(I2 – I3); R6(I3). Logo após, usando a análise de malhas, obtive as equações: 13,7 I1 + 2,2 I2 + 6,8 I3 = - 4 6,8 I1 – I2 – 8,8 I3 = 2 I3 = 2,2 I1 + 8,8 I2 Resolvendo as equações acima, temos os valores: I1 = - 0,757 A I2 = 0,285 A I3 = 0,842 A Com isso, V6 = R6 * I3 V6 = 1000 * 0,000842 V6 = 0,842 v - O Erro percentual foi calculado através da equação abaixo: 𝐸𝑟𝑟𝑜(%) = (|(𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜)−(𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙)|) |(𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜)| × 100% (equação 01) Tabela 2 - Valores obtidos na modelagem e medidos no Laboratório, e o erro percentual. V1(v) V2(v) V3(v) V6(v) R1(kΩ) R2(kΩ) R3(kΩ) R4(kΩ) R5(kΩ) R6(kΩ) I1(mA) I2(mA) I3(mA) Simulado 9 3 5 0,842 5,6 2,2 4,7 6,8 1 1 -0,757 0,285 0,842 Modelagem 9 3 5 0,842 5,6 2,2 4,7 6,8 1 1 -0,757 0,285 0,842 Laboratório 9 3 5 4,56 5,56 2,17 4,6 6,7 0,996 0,996 -1,71 0,550 -1,17 Erro (%) 0 0 0 441,56 0,714 1,36 2,127 1,47 0,4 0,4 125,89 92,98 238,95 - Os valores dos elementos do circuito simulado no PSIM são muito próximos dos valores de modelagem, sendo considerados como os mesmos, assim os erros percentuais são iguais para os valores simulados e os medidos no laboratório. - O método mais eficaz para a resolução do circuito foi pela análise das malhas. - Circuito montado no software PSIM, figura abaixo: (Figura 3) - Simulação em gráfico dos valores de I1, I2, I3 e V6 nas figuras abaixo: (Figura 4 – Gráfico do valor de I1) (Figura 5 – Gráfico do valor de I2) (Figura 6 – Gráfico do valor de I3) (Figura 7 – Gráfico do valor de V6) 6 - CONCLUSÕES Neste experimento concluiu-se a importância da utilização das Leis de Kirchhoff (análise nodal e de malhas) no circuito para encontrar os valores de I1, I2, I3 e V6. Para circuitos mais complexos, essa Lei é bem útil, visto que ela tende a separar o circuito em malhas simples, que facilitam a visualização e os cálculos das tensões e correntes. Nota-se que o pequeno erro encontrado para a Lei das Malhas encontra-se dentro dos parâmetros esperados pela teoria. Este erro pode ser explicado pelo mau contato das ligações do circuito, ou até mesmo mal calibração do multímetro; porém a diferença é muito pouca para ser levada em consideração.7 - REFERÊNCIAS Aula prática do experimento realizada no dia 08/04/2015; http://www.infoescola.com/eletricidade/leis-de-kirchhoff/
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