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Curso QGIS

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APOSTILA DE TREINAMENTO EM
Autores:
Cap Luiz Claudio
1º Ten Borba
1º Ten Dave
1º Sgt Eduardo
1º Sgt Mário Venâncio
 1 INFORMAÇÕES SOBRE OS ITENS
Os itens desse curso são separados em 3 níveis:
• Básico: É assumido que o aluno tem pouca ou nenhuma experiência com operação de
software de SIG.
• Intermediário: É assumido que o aluno tem experiência de trabalho com SIG.
• Avançado: É assumido que o aluno possui experiência e conhecimento com bancos de
dados espaciais, uso de dados em servidores remotos, e talvez com desenvolvimento de
scripts para análise.
 2 A INTERFACE
Vamos explorar a interface básica do QGIS para te familiarizar com os menus, barras de
ferramentas, área de desenho e lista de camadas.
 2.1 O Básico
1. Lista de camadas
2. Barra de Ferramentas
3. Área de Desenho
4. Barra de Status
5. Barra de Ferramentas lateral
 2.2 Criando um projeto básico
• Abra o QGIS
• Procure por "Adicionar camada vetorial" 
• Clique neste menu para ver o seguinte diálogo:
Figura 1: A interface (Manual de treinamento do QGIS)
• Clique em "Buscar" e navegue no sistema de arquivos para procurar o arquivo desejado.
Com o arquivo selecionado (um arquivo .shp por exemplo) clique em "Abrir"para carregar
os dados selecionados.
• Clique no botão "Salvar Como" 
• Escolha um nome para o seu projeto.
Figura 2: Adicionar camada vetorial (Manual de treinamento do QGIS)
 3 CRIANDO UM MAPA BÁSICO
Neste módulo veremos como criar um mapa básico.
 3.1 Trabalhando com Dados Vetoriais
Dados vetoriais são o tipo de dado geoespacial mais comum utilizado no dia a dia em um
SIG. Ele descreve dados geoespaciais com o uso de 3 primitivas geométricas: ponto, linha, área.
Cada objeto numa base vetorial é chamado de feição, que contém uma geometria e atributos que a
definem.
 3.1.1 Visualizando Atributos
Toda camada vetorial carregada no QGIS deve possuir uma tabela de atributos associada.
Para visualizar essa tabela basta clicar na camada desejada e clicar em como se pode ver na
figura baixo.
 3.1.2 Carregando Dados Vetoriais de Bancos de Dados
No item #2.2. vimos como carregar dados a partir de arquivos. Agora vamos ver como
carregar dados a partir de um banco de dados.
Bancos de dados permitem o armazenamento de um imenso volume de dados. O QGIS
permite trabalhar com bancos de dados poderosos como o PostGIS entre outros. No caso a seguir
vamos ver como carregar dados a partir de um banco de dados Sqlite. Para isso basta seguir os
seguintes passos:
• clicar no botão 
• clicar em "Novo"
• selecione o arquivo desejado (extensão .sqlite)
• clique em abrir
• clique em conectar para visualizar as camadas vetoriais (tabelas) existentes no banco de
dados selecionado como se pode ver na figura abaixo:
Figura 3: Abrindo tabela de atributos
• selecione as tabelas desejadas e clique em "Adiciona".
 3.1.3 Reordenando Camadas
As camadas carregadas no QGIS são desenhadas na área de desenho de baixo para cima.
Isso não necessáriamente implica em um modo lógico como se pode ver na figura a seguir.
Figura 5: Camadas fora de ordem (Manual de treinamento do 
QGIS)
Esta ordenação impede a visualização da places pois a camada landuse é desenhada por
último cobrindo o que já havia sido desenhado.
Para resolver esse problema clique e arraste as camadas para cairem na ordem desejada para
que fiquem como mostrado na figura abaixo.
Figura 4: Carregando a partir de banco de dados
Onde as áreas são desenhadas primeiro, seguidas das linha e posteriormente os pontos.
 3.2 Simbologia
A simbologia define como as camadas vetoriais serão representadas na área de desenho, de
modo simplificado, a simbologia define como as camdas serão desenhadas no QGIS.
Cada camada possui sua própria simbologia, inicialmente, toda vez que uma camada é
carregada o QGIS atribui uma simbologia aleatória para a camada caso uma não tenha sido definida
anteriormente.
A seguir veremos como trabalhar com a simbologia no QGIS.
 3.2.1 Mudando Cores
Para mudar as cores de uma camada abra a janela de propriedades da camada com o clique
do bpotão direito do mouse abrindo a janela mostrada a seguir:
Figura 6: Mapa ordenado (Manual de Treinamento do QGIS)
Na aba da esquerda clique em "Estilo", procure o campo "Cor" e escolha a cor desejada.
 3.2.2 Mudando a estrutura do Símbolo
Até o momento foi visto como mudar somente as cores de uma camada carregada no QGIS.
O pŕoximo passo é aprender a mudar a estrutura do símbolos utilizados. Na aba "Estilo" clique em
"Preenchimento simples" para acessar a janela mostrada abaixo.
Agora é possível alterar todos os parâmetros exibidos para experimentar estruturas que mais
Figura 7: Estilos
Figura 8: Estrutura de símbolos
se adequem ao que se deseja descacar no mapa.
 3.2.3 Visibilidade de acordo com a Escala
Algumas vezes é possível ver que uma dada camada não deve ser exibida sempre na área de
desenho do QGIS, isso ocorre normalmente para camadas com muito informação quando são
visualizadas em escalas muito pequenas. Como exemplo podemos citar uma camada de edificações
de uma cidade sendo visualizada em uma escala estadual como se pode ver na figura abaixo.
Para resolver esse problema o QGIS permite que camadas sejam exibidas somente em um
determinado intervalo de escalas. Desta forma, no caso acima, poderiamos determinar que a camada
de edificações seja apenas exibida até uma determinada escala, por exemplo, 1:25.000. Desta forma,
ao se colocar a área de desenho do QGIS em uma escala menor como, por exemplo, 1:100.000 essa
camada não seria desenhada.
Para habilitar a renderização (desenho de camadas) baseada em escala, execute os seguintes
passos:
• Abra as propriedades da camada (botão direito na camada);
• Clique em "Geral";
• Habilite "Escala dependente da visibilidade" conforme figura abaixo:
Figura 9: Construções em escala pequena (Extraído do manual do QGIS))
• Defina as escalas desejadas, mínima e máxima, como se pode ver o exemplo a seguir;
 3.2.4 Fazendo símbolos em camadas
Até o momento foi mostrado como mudar a simbologia simples de camadas, o próximo
passo é criar simbologias mais complexas. O QGIS permite isso usando símbolos em camadas.
Para trabalhar com com símbolos em camada abra a janela de propriedades do QGIS e
clique em "+" para criar uma nova camada de símbolo conforme se pode ver na figura abaixo.
Figura 10: Visibilidade baseada em escala
Figura 11: Ajustando a escala de visibilidade
Essa nova simbologia deve ser tratada conforme o já mostrado no item #3.2.2. Caso se
deseje mais camadas é só replicar os passos mostrados nesse item até atingir o resultado desejado.
 3.2.5 Ordenando os níveis dos símbolos
Quando os símbolos são renderizados eles são desenhados em sequência de maneira similiar
com o que acontece com as camadas carregadas no QGIS. Isso pode fazer com que, em certos
casos, os símbolos não sejam desenhados como desejado.
Para lidar com essa situação é possível definir a ordem de desenho das camadas de símbolos
conforme o exemplo a seguir.
Inicialmente se deve adicionar pelo menos duas camadas de símbolos para a camada como
se pode ver na Figura 12. Nesse exmplo vamos mudar a simbologia em azul de "Preenchimento
simples"para "Padrão de preechimento de linha" conforme figura baixo.
Figura 12: Símbolos em camada
Figura 13: Camada de símbolo de linha
Agora se deve clicar em "Line", em "Avançado" e depois em "Níveis de símbolos" como se
pode ver na figura abaixo.
Isso issa abrir o diálogo abaixo. Neste diálogo é possível definir a ordem de desenho das
camadas que compõem o símbolo.
No caso da Figura 15, o simbolo de preenchimento simples vai ser desenhado antes do
símbolo preenchimento de linha. Gerando algo como o apresentado na figura abaixo.Figura 14: Entrando no menu de ajuste de níveis
Figura 15: Definindo a ordem de desenho
Caso a ordem dos símbolos estivesse invertida (1-0) o resultado seria o mostrado na figura
abaixo.
 3.2.6 Tipos de camada de símbolo
Até o momento vimos simbolos do tipo "Preenchimento simples", porém, o QGIS permite
trabalhar com mais tipos permitindo ao usuário criar simbologias complexas.
 3.2.6.1 Simbologia tipo Ponto
• Abra as propriedades de Estilo conforme a Figura 12 e mude o tipo de simbologia para
"Padrão de preenchimento de ponto" conforme figura abaixo.
Figura 16: Ordem 0-1
Figura 17: Ordem 1-0
• Em "Marker" é possível acessar algumas opções conforme figura abaixo.
Figura 18: Preenchimento de ponto
Figura 19: Marker
• Em "Marcador simples" há opções mais detalhadas como se pode ver na figura abaixo.
• Para o "Marcador simples" existem ainda diversas outras opções como se pode ver na figura
abaixo.
Figura 20: Marcador simples
Figura 21: Tipo de marcador simples do tipo ponto
 3.2.6.2 Simbologia tipo Linha
• Abra as propriedades de Estilo conforme a Figura 12 e mude o tipo de simbologia para
"Padrão de preenchimento de linha" conforme Figura 13.
• Clique em "Line" para ter acesso a simbologias pré-definidas conforme se pode ver abaixo.
• Em "Linha simples" há diversas outras opções de customização que podem ser alteradas
para se criar a simbologia desejada como se pode ver na figura abaixo.
• Para o "Linha simples" existem ainda diversas outras opções como se pode ver na figura
abaixo.
Figura 22: Line
Figura 23: Linha simples
 3.2.6.3 Simbologia tipo Polígono
• Abra as propriedades de Estilo conforme a Figura 12.
• Verifique as opções de estilo de preenchimento conforme figura abaixo.
• Verifique as opções de estilo de borda conforme figura abaixo.
Figura 24: Tipos de linha simples
Figura 25: Estilo de preenchimento
• Verifique os estilos de união conforme figura abaixo.
• Edite as opções restantes até chegar ao resultado desejado
As possíveis combinações de todas essas opções são imensas e por questões práticas não
abordadas neste material. É recomendado que o usuário teste o que foi visto até o momento até
chegar à simbologia desejada.
Cabe ressaltar que existem ainda outras opções para criação de símbolos no QGIS como se
pode ver na figura abaixo.
Figura 26: Estilo de borda
Figura 27: Estilo de união
Nesta figura vemos as seguinte opções não abordadas anteriormente:
• Preenchimento do centróide: Preenche o centroíde de geometrias com simbologias de ponto.
• Preenchimento de gradiente: Preenche a geometria com um gradiente de cor
• Preenchimento de imagem raster: Preenche a geometria com uma imagem selecionada pelo
usuário conforme figura abaixo.
• Preenchimento SVG: Preenche a geometria usando imagens SVG que podem ser da
biblioteca nativa do QGIS ou criadas pelo usuário conforme figura abaixo.
Figura 28: Outros tipos de simbologia
Figura 29: Simbologia com imagens
Figura 30: Simbologia com SVG
 4 Classificando Dados Vetoriais
Classificação de dados vetoriais permite atribuir diferentes símbolos para feições,
dependendo dos seus atributos. Isto permite que alguém use o mapa para facilmente ver os atributos
de várias feições.
Até o momento as alterações feitas na simbologia afetavam igualmente toda a camada. A
partir deste momento veremos como trabalhar com os atributos para facilitar a leitura de um mapa.
Para acessar a tabela de atributos de uma camada verifique o item #3.1.1. Como exemplo,
podemos mostrar a tabela de atributos de uma camada de travessia de pedestres definida pela
EDGV para a cidade de Paranaguá.
 4.1 Ferramenta de rótulos
Esta ferramenta permite que sejam mostradas informações obtidas da tabela de atributos de
uma camada vetorial.
 4.1.1 Usando rótulos
Caso a ferramenta de rótulos não esteja visível ela pode ser habilitada em "Configurações –
Barra de Ferramentas – Rótulo" conforme figura abaixo.
Figura 31: Tabela de atributos
Para ativar a rotulação para uma camada siga os seguintes passos:
• Clique na camada desejada.
• Clique no botão 
• Selecione o campo que se deseja rotular conforme figura abaixo em clique em "Ok". No
nosso caso iremos escolher o campo "matconst" conforme figura abaixo.
Figura 32: Ativando rótulos
O resultado pode ser visto na figura abaixo.
Figura 34: Rótulo inicial
Figura 33: Escolhendo o campo para rotular
 4.1.2 Mudando os opções de rotulação
Dependendo de como o mapa esta sendo renderizado a forma como os rótulos estão sendo
apresentados pode não ser apropriada. Para resolver isso o QGIS permite que as opções de rotulação
sejam alteradas seguindo os seguintes passos:
• Abra a janela de criação de rótulo como mostrado anteriormente.
• Selecione "Texto" e edite as opções conforme figura abaixo.
• Selecine "Buffer" edite as opções conforme figura abaixo.
Figura 35: Modificando ajustes
O resultado pode ser visto na figura abaixo. É possível ver que há uma pequena
sobreposição entre os rótulos e os pontos da camada devido ao buffer de 1mm criado acima.
Agora é possível mudar a posição dos rótulos em relação aos pontos, para acabar com a
sobreposição, da seguinte forma:
Figura 37: Rotulando travessias de pedestres
Figura 36: Modificando ajustes
• Selecione "Posição" e edite conforme a figura a seguir.
• Caso seja necessário, é possível definir a posição dos rótulos em relação a geometria
conforme figura abaixo.
Figura 38: Mudando a posição
Figura 39: Escolhendo o ancoramento do rótulo
 4.1.3 Rotulando Linhas
Agora que já foi apresentado como rotular, podemos resolver um problema adicional. Pontos
e Polígonos são mais fáceis de rotular, mas linhas são mais complicadas. Ao rotularmos linhas do
mesmo jeito que rotulamos pontos o resultado pode ser visto na figura abaixo.
Vemos que os rótulos não ficam visualmente agradáveis pois não seguem as geometrias
rotuladas. Para resolver isso vamos seguir os seguintes passos:
• Abrir a janela de criação de rótulos conforme já mostrado anteriormente.
• Clicar em "Posição" e editar os parâmetros conforme a figura abaixo.
Figura 40: Rótulo básico de linhas
• Chegando ao resultado mostrado na figura abaixo.
Figura 41: Ajustes de parâmetros para rotular linha
Figura 42: Rótulos curvos
• Caso seja necessário, é possível evitar que o mesmo rótulo seja renderizado em
multiplicidade. Basta editar os opções de rotulação conforme a figura a seguir.
 4.1.4 Ajustes definidos pelos dados
Agora veremos como rotular feições baseado nos atributos delas. Para tanto abra a janela de
configuração de rótulos para a camada e clique em para abrir a janela abaixo.
Figura 43: Evitando multiplicidade
Figura 44: Construtor de expressões
Agora vamos editar os parâmetros para que somente travessias de pedestres de concreto
sejam rotuladas. Para isso precisamos de uma expressão feita com "Condicionais" do tipo "CASE"
como visto na figura abaixo.
Isso gera o resultado mostrado na figura abaixo que pode ser comparado com o visto na
Figura 37.
Figura 45: Criando expressão para rotular somente travessias de concreto
Figura 46: Rotulando somente travessias de concreto
 4.1.5 Mais possibilidades com rótulos
Existem mais possibilidade para se trabalhar com rótulos. A ferramenta permite que, caso
sejam criados campos para posição X, Y, ângulo de rotação entre outros, os rótulos sejam
livremente manipulados através dos botões: 
Para facilitar a vida do usuário, o plugin EasyCustomLabeling permite fazer os ajustes
informados acima de maneira automática.
 5 CRIANDO MAPAS
Neste módulo será mostrado como usar o Compositor de Impressão para produzir mapas de
qualidadecom todos os elementos necessários.
 5.1 Abrindo o Compositor de Impressão
Para abrir o compositor de impressão basta clicar no botão conforme mostrado na figura
abaixo.
Illustration 1: Amazonas cliassificado 
O próximo passo é definir um nome para o compisitor que está sendo criado conforme a
figura abaixo.
Illustration 2: Novo compositor
Após a definição do nome do compisitor de impressão um novo diálogo será criado como se
pode ver na figura abaixo. Nesta nova janela criada são criados os mapas no QGIS.
Illustration 3: Compositor
Na figura abaixo vemos alguns campos essenciais para a criação de um mapa. Na figura
abaixo é possível ver no lado direito os campos onde se define os parâmetros de tamanho da folha.
No local em destaque no lado esquerdo da figura é possível ver o botão que permite adicionar um
mapa no compositor.
Ao adicionar um mapa no compositor é necessário definir a escala do mapa entre outros
parâmentros como se pode na figura abaixo.
Para adicionarmos um Grid com marcas fiduciais e coordenadas na folha utilizamos a
propriedade do item do Mapa “Grades” e adicionamos no sinal “+” escolhendo as características do
grid necessário ao mapa como se pode ver na figura a seguir.
Na figura abaixo é possível ver com maior detalhes os parâmetros de configuração de GRID.
Para se adicionar uma legenda ao mapa basta ao usuário clicar no botão em destaque no lado
esquerdo da figura abaixo.No lado direito é possível ver onde se pode editar a legenda. No QGIS a
legenda é adicionada automaticamente, porém, é possível editar a legenda para fazer ela se ajustar à
necessidades específicas.
A adição da escala do mapa é feita conforme mostrado na figura abaixo. O botão em
destaque na esquerda da imagem mostra como adicionar e no lado direito da imagem é possível ver
como editar os parâmetros da escala adicionada.
Na figura abaixo é possível ver como adicionar a tabelas de atributos como legenda no
mapa.
O QGIS permite que vários mapas sejam adicionados no compositor de impressão. Isso
permite criar de maneira simples um mapa de situação como se pode ver na figura abaixo.
O título do mapa e demais informações textuais podem ser adicionados conforme se pode ver na
figura abaixo. No caso em questão está sendo adicionado o título do mapa.
Figuras necessárias para a editoração do mapa podem ser adicionadas conforme presente na
figura abaixo.
Com o que foi mostrado até o momento é possível criar um mapa simples, porém com os
elementos necessários. A figura abaixo mostra o resultado obtido.
Cabe ressaltar que é possível salvar sua composição junto com o trabalho do QGIS no seu
arquivo de extensão .qgs bem como salvar modelos com a extensão ".qpt".
 6 CRIANDO DADOS VETORIAIS
Criar mapas com dados já existentes é apenas o início. Neste módulo iremos ver como
modificar dados vetoriais já existentes e como criar dados novos.
 6.1 Criar camada Virtual
Antes de criar os dados é necessário criar uma camada vetorial para armazenar os dados que
serão criados nela. Para tanto vamos seguir os seguintes passos (abaixo dos itens há figuras
exemplificando o passo a passo):
• Clique com o botão esquerdo do mouse em "Camada (item de menu)".
Illustration 4: Acesso ao menu
• Clique em "Nova Camada de Rascunho Temporária...".
Illustration 5: Criando uma nova camada
• Altere o nome da camada para “Rascunho_Ponto” e, em seguida, clique no ícone de seleção
de sistema de referências, conforme indicado na figura abaixo.
Illustration 6: Definindo o nome
• Entre no campo filtro “sirgas 2000 utm 23”, em seguida clique no sistema de referência
“SIRGAS 2000/UTM zone 23S” (conforme ilustrado na figura abaixo) e, em seguida clique
com o botão esquerdo do mouse em "OK (botão de ação)" em "Seletor de Sistema de
Coordenadas de Referência".
Illustration 7: Definindo o CRS
• Clique em "OK (botão de ação)" em "Nova Camada Temporária de Rascunho".
Illustration 8: Finalizando a criação
• Repita os passos de 1 a 5, trocando somente o tipo para linha e polígono e, ao final do
procedimento, o resultado será igual ao mostrado abaixo:
Illustration 9: Criando camadas de linha e polígono
 6.2 Criar feições do tipo ponto
Vimos até o momento como criar camadas. Agora iremos ver como criar feições do tipo
ponto. Para tanto vamos seguir os seguintes passos para atingir nosso objetivo.
• Clique em "Rascunho_Ponto".
• Clique em “Alternar Edição” e, em seguida em"Adicionar feição (caixa de seleção)".
Illustration 10: Entrando em edição
• Clique com o botão esquerdo do mouse no local em que se quer desenhar o ponto, conforme
a figura abaixo.
Illustration 11: Criando um ponto
• Desenhe quatro pontos, conforme a figura abaixo:
Illustration 12: Finalizando os pontos
• Clique em salvar, conforme a figura abaixo:
Illustration 13: Salbvando os pontos
 6.3 Criar feições do tipo linha
Os passos a seguir mostram como criar feições do tipo linha.
• Clique na camada "Rascunho_Linha".
• Clique em "Alternar edição".
• Clique em "Adicionar feição".
• Clique onde se quer iniciar a linha.
Illustration 14: Iniciando a linha
• Desenhe a linha e, em seguida, clique com o botão direito para finalizá-la e, por fim, clique
em “Salvar Edição de Camada”.
Illustration 15: Salvando a linha
 6.4 Criar feições do tipo polígono
Agora iremos criar feições do tipo polígono, finalizando as primitivas geométricas básicas.
• Clique em "Alternar edição (caixa de seleção)".
• Clique em "Adicionar feição" conforme já mostrado anteriormente.
• Usando o botão esquerdo do mouse iniciar a criação de um novo polígono. Para finalizar
clique com o botão direito do mouse conforme figura abaixo.
Illustration 16: Finalizando a edição
• Clique em "Salvar Edições da Camada (botão de ação)".
Illustration 17: Salvando alterações
 6.5 Ferramenta de atração (Snap)
Muitas vezes, durante a criação de feições vetoriais se deseja que as geometrias criadas
estejam conectadas para estarem topologicamente válidas. Como exemplo disso podemos citar o
caso da criação de feiçtões que representem construções que são vizinhas. As feições que
representam essas contruções devem estar conectadas, desta forma é possível realizar consultas
espaciais que permitem determinar quais contruções são vizinhas de uma determinada construção
em análise. Para facilitar a criação desta forma, a ferramenta de atração (snap) permite que durante
a criação de feições vetorais o ponteiro do mouse se atraído para uma feição já criada. Nos passos
abaixo veremos como utilizar o SNAP.
• Clique em "Configurações".
Illustration 18: Menu configurações
• Clique do usuário com o botão esquerdo do mouse em "Opções de Ajuste...".
Illustration 19: Acesso ao menu de snap
• Selecione o modo de atração “Avançado” em "Opções de aproximação".
Illustration 20: Escolhendo o modo
• Altere o modo de atração para “ao vértice” e ajuste a tolerância para 7.
Illustration 21: Ativando o snap
• Na coluna “unidades”, altere para “pixels”.
Illustration 22: Mudando as unidades
• Altere a tolerância para 7 e a unidade para “pixels” para todas as camadas, confome a figura
abaixo. Em seguida, clique em “Aplicar” e, por último, “Ok”.
Illustration 23: Ajustando a tolerância
• Ative o mode de edição conforme já mostrado anteriormente.
• Inicie a criação de uma nova feição como já mostrado anteriormente.
• Aproxime o cursor do primeiro ponto e, quando aparecer a cruzeta rosa, clique com o botão
esquerdo.
Illustration 24: Inciando a linha
• Repita o Passo 10 com o vértice mostrado na figura e, em seguida, clique com o botão
direito para finalizar a edição.
Illustration 25: Finalizando a linha
Utilizando o SNAP é possível ver a atração do ponteiro do mouse acontecendoquando se
aproxima de alguma feição já existente na área de desenho do QGIS. Desta forma finalizamos o
aprendizado da ferramenta de atração.
 6.6 Criar camadas do tipo Shapefile
Até o momento vimos como criar camadas temporárias, agora vamos criar camadas do tipo
Shapefile. Para tanto vamos seguir os seguintes passos:
• Clique no menu "Camada".
• Clique em "Camada do tipo shape..." conforme figura abaixo.
• Escolha o tipo de geometria da camada. Neste exemplo linha.
• Preencha o campo “nome” com o valor “teste” e, em seguida, clique em “Adicionar à lista
de atributos” para criar um novo atributo.
• Clique do usuário com o botão esquerdo do mouse em "OK (botão de ação)" em "Nova
camada vetorial".
• Selecione o local, entre com o nome do arquivo e clique em “Salvar”.
 6.7 Criar camadas do tipo Spatialite
O processo para criar camadas do tipo spatialite é bem semelhante ao que já foi mostrado até
o momento. Nesse caso iremos apenas mostrar (vide figura abaixo) qual o menu de acesso a criação
de camadas Spatialite, o resto do processo é o mesmo.
 6.8 Ferramentas de edição
Agora veremos algumas das ferramentas que o QGIS disponibiliza para a edição de feições
vetoriais.
 6.8.1 Mover feições
Para mover feições inteiras de lugar precisamos seguir os seguintes passos:
• Clique em "Mover feições".
• Clique na feição e a arraste até o local desejado.
 6.8.2 Rotacionar feições
Passos:
Figura 47: Ferramenta de mover feições
• Clique em "Rotacionar feições".
• Clique a arraste a feição até atingir a rotação desejada.
 6.8.3 Ferramenta de nós
A ferramenta de nós permite ao usuário manipular os vértices de uma geometria de maneira
individual como se pode ver nos passos a seguir:
• Clique em "Ferramenta de nós".
• Selecione feição que se deseja manipular.
• Selecione o nó que se deseja manipular como se pode ver na figura abaixo.
Figura 48: Ferramenta de rotacionar feições
Figura 49: Ferramenta de nós
Figura 50: Movendo nós
 6.8.4 Simplificar feições
Permite remover vértices para simplificar feições. Vejamos os passos:
• Selecione "Simplificar feições"
Figura 51: Simplificar feições
• Selecione a feição.
Figura 52: Simplificando
• Ajuste os parâmetros e veja o resultado.
 6.8.5 Adicionar anéis
Passos para adicionar anéis em polígonos:
• Clique em "Adicionar anéis"
• Desenhe o anel desejado.
Figura 54: Definindo o anel
• Clique com o botão direito para finalizar a criação do anel.
Figura 53: Ferramenta de adição de anel
Figura 55: Finalizando
 6.8.6 Adicionar parte
Permite criar uma geometria multi-parte. Para tanto siga os seguintes passos:
• Clique na ferramenta de seleção.
• Selecione uma feição com a ferramenta de seleção.
• Selecione "Adicionar parte"
• Crie uma nova parte conforme já mostrado anteriormente e veja o resultado final.
 6.8.7 Preencher anel
Funciona semelhando ao adicionar anel, porém, os aneis criados são preenchidos sendo uma
nova geometria criada na camada.
 6.8.8 Excluir anel
Para remover anéis é só seguir os passos abaixo:
• Clique em "Excluir anel"
• Clique no anel que se deseja remover
• O resultado pode ser visto abaixo.
 6.8.9 Excluir parte
Funciona de modo semelhante ao adicionar parte. Selecione a feição multi-parte e clique na
parte que se deseja remover.
 6.8.10 Remodelar feições
A ferramenta de remodelar feições permite que sejam adicionados pedaços em uma feição já
existente. Para mostrar o funcionamento vamos seguir os seguintes passos:
• Selecione a ferramenta de "Remodelar feições".
• Crie a nova parte remodelada da mesma forma de um polígono normal
• Termine o polígono para terminar a remodelagem.
 6.8.11 Quebrar feições
Permite cortar uma feição, dividindo a mesma. Vejamos os passos:
• Ative a ferramenta.
• Crie a linha de corte e a finalize com o botão direito.
 6.8.12 Dividir partes
Funciona de modo semelhante ao dividir feição, porém é feito para trabalhar com geometrias
multiparte apenas criando uma nova parte que pode, por exemplo, ser removida posteriormente.
 6.8.13 Mesclar feições selecionadas
Permite juntar feições selecionadas. Um novo diálogo é aberto ao ativar a ferramenta
permitindo selecionar quais atributos serão utilizados na junção conforme se pode ver a seguir.
• Selecione as feções que serão mescladas
• Ative a ferramenta para ver o diálogo de seleção de atributos.
Figura 56: Mesclar feições
• Escolha os atributos e clique em "OK".
 7 ANÁLISE VETORIAL
A análise vetorial nos permite revelar como diferentes feições interagem entre si no espaço e
de acordo com seus atributos. Tendo em vista a grande gama de funções que o QGIS nos trás, é
inviável percorrer todas neste curso, sendo assim, iremos apenas abordar algumas ferramentas para
resolver um problema. Após a execução da análise proposta, e após o término desse curso, você será
capaz de explorar o QGIS em busca de outras ferramentas e formas de solucionar questões de
análise vetorial.
 7.1 Processo de resolução de problemas
De maneira geral, para se resolver um problema de análise vetorial podemos seguir os
passos listados a seguir:
1. Defina o problema
2. Obtenha dados
3. Analise o problema
4. Obtenha resultados
Neste capítulo iremos estudar dois problemas, um para analise de atributos e outro para
análise espacial.
 7.2 Análise de atributos
 7.2.1 O problema
O problema está relacionado a obtenção de informações sobre o Rio Mirim. Se deseja saber
qual a área total do rio.
 7.2.2 Os dados
Os dados usados para resolver essa questão são classes existentes na base de dados do
Paranaguá que estamos usando em algumas partes desta apostila, no caso:
1. trecho_massa_dagua_a
Cabe ressaltar que esse dados estão originalmente em WGS84 que usa como unidade de
medidas o grau, desta forma para fazer análises de distância precisamos converter as camadas
necessárias para algum CRS com o sistema métrico. Neste caso usaremos o EPSG 31982 tendo em
vista Paranaguá ficar na zona 22 sul.
 7.2.3 Análise do problema
Vamos analisar os detalhes do problema para dividir o mesmo em problemas menores que 
podem ser solucionados mais facilmente.
1. O rio está em Paranaguá, então o uso da base da dados de Paranaguá resolve essa questão.
2. Precisamos selecionar somente o Rio Mirim para prosseguir na análise
3. Precisamos calcular a área do Rio Mirim.
 7.2.4 Resolvendo o problema
Vamos agora seguir os passos necessários para resolver o problema.
 7.2.4.1 Mudando o CRS das Camadas
Vamos selecionar as camadas necessárias para a resolução do problema e seguir os seguintes
passos:
• Clique com o botão direito na camada
• Clique em salvar como.
• Escolha o fomato da saída, o CRS desejado e o local para salvar o arquivo conforme figura a
seguir.
Figura 57: Trocando o CRS
• Repita os passos acima para todas as classes necessárias.
 7.2.4.2 Carregamento das classes convertidas
Vamos carregar as classes convertidas em EPSG 31982. Primeiramente vamos fazer um
novo projeto para facilitar o processo. Com as classes carregadas devemos ter algo como o
mostrado abaixo.
Figura 58: Camada de rios
 7.2.4.3 Seleção por atributos
Vamos ver como selecionar o Rio Mirim dentre todos os rios presentes na camada carregada.
Para isso precisamos seguir os seguintes passos:
• Selecione a camada
• Abra a tabela de atributos
• Clique no botão em destaque na figura abaixo
Figura 59: Tabela de atributos
• Faça uma consulta por atributos selecionando "Campos e Valores" e dando um duplo clique
em "nome". Clique em "Carregar valores Únicos" e selecione "RIO MIRIM" com um duplo
clique. Tudo conforme figura abaixo.
Figura 60: Fazendo a consulta
• Clique em "Selecionar" para finalizara seleção.
• Salve a seleção em uma nova camada com o "Salvar Como...", para isso clique com o botão
direito na camada. Configure a janela conforme a figura abaixo.
Figura 61: Salvando a consulta
• Abra a camada salva para executar os próximos passos.
 7.2.4.4 Calculando a área
Para calcular a área usaremos a calculadora de campo do QGIS. Para tanto devemos seguir
os seguintes passos:
• Abra a tabela de atributos
• Clique no botão em destaque na figura abaixo
• Na janela que será aberta selecione "Geometria" e depois "$area" com um duplo clique. A
janela deve ficar conforme a janela abaixo.
Figura 62: Cálculo de área
 7.2.4.5 Verificando a área total do Rio Mirim
Para calcular a área total usaremos a ferramenta de estatística básica seguindo os passos a
seguir:
• Clique em Estatística básica conforme figura abaixo.
• Clique em "OK" e obtenha o resultado mostrado abaixo.
Desta forma obtivemos a área total do do Rio Mirim, que é de 421.577,777m2
 7.3 Análise Espacial
 7.3.1 O problema
O problema está relacionado a localização da moradia para clientes idosos de uma
imboliária seguindo os seguintes critéios:
1. As moradias precisam ser em Paranaguá.
2. As moradias devem ser próximas a edificações da saúde (digamos 1km).
3. Por comodidade as moradias devem ficar próximas do Oceano (1km)
 7.3.2 Os dados
Os dados usados para resolver essa questão são classes existentes na base de dados do
Paranaguá que estamos usando em algumas partes desta apostila, quais sejam:
1. massa_dagua_a
2. edif_habitacional
3. edif_saude_p
Cabe ressaltar que esse dados estão originalmente em WGS84 que usa como unidade de
medidas o grau, desta forma para fazer análises de distância precisamos converter as camadas
necessárias para algum CRS com o sistema métrico. Neste caso usaremos o EPSG 31982 tendo em
vista Paranaguá ficar na zona 22 sul.
 7.3.3 Análise do problema
Vamos analisar os detalhes do problema para dividir o mesmo em problemas menores que
podem ser solucionados mais facilmente.
4. As moradias precisam ser em Paranaguá, então o uso da base da dados de Paranaguá resolve
essa questão.
5. A moradias precisam estar a até 1km das edificações de saúde. Desta forma, se fizermos
uma região de 1km em volta das edificações da saúde, saberemos que todas as moradias
(edificações habitacionais) que estiverem dentro desta região atenderão ao item 2 do
problema.
6. A análise do item 3, proximidade do Oceano pode ser resolvida da mesma maneira que o
item 2.
 7.3.4 Resolvendo o problema
Vamos agora seguir os passos necessários para resolver o problema.
 7.3.4.1 Mudando o CRS das camadas
Vamos selecionar as camadas necessárias para a resolução do problema e seguir os seguintes
passos:
• Clique com o botão direito na camada
• Clique em salvar como.
• Escolha o fomato da saída, o CRS desejado e o local para salvar o arquivo conforme figura a
seguir.
Figura 63: Trocando o CRS
• Repita os passos acima para todas as classes necessárias.
 7.3.4.2 Carregamento das classes convertidas
Vamos carregar as classes convertidas em EPSG 31982. Primeiramente vamos fazer um
novo projeto para facilitar o processo. Com as classes carregadas devemos ter algo como o
mostrado abaixo.
Figura 64: Classes convertidas
 7.3.4.3 Criando buffers
Buffers são regiões de toleância que podem ser criados da seguinte forma:
• Selecione buffers conforme figura abaixo.
Figura 65: Criação de buffers
• Selecine a camada desejada, neste primeiro caso, a camda de edificações de saúde conforme
abaixo.
Figura 66: Configurações de buffer
• Clique em "OK" para ver o resultado conforme figura abaixo.
Figura 67: Resultado de buffer de saude
• Repita o processo para a camada massa_dagua_a e obtenha o seguinte resultado:
Figura 68: Resultado de buffer de Oceano
 7.3.4.4 Fazendo consultas espaciais
Agora nos resta determinar as edificações que estão dentro das duas camadas de buffer
simultaneamente. Para isso seguiremos os seguintes passos:
• Determinar quais edificações estão dentro da camada buffer_saude da seguinte forma:
◦ Hablite o plugin "Complemento de pesquisa espacial"
Figura 69: Abrindo a consulta espacial
◦ Edite o diálogo que aparece da seguinte forma:
Figura 70: Configurando a janela
◦ Clique em "OK" e obtenha uma seleção de edificações que atendem ao que foi pedido.
Os losangos amarelos são as edificações que atendem ao pedido.
Figura 71: Primeiro resultado
• A partir desse conjunto de feições selecionadas devemos realizar outra consulta espacial
para determinar quais das feições selecionadas acima estão dentro de buffer_oceano. O
processo é o mesmo feito acima, apenas com o detalhe de usar somente feições selecionadas
na consulta como se pode ver na figura abaixo.
Figura 72: Nova consulta
• Com isso podemos chegar ao seguinte resultado:
Figura 73: Resultados filtrados
Desta forma resolvemos nosso problema. Vamos fazer uma pequena análise e salvar os
dados em uma nova camada fazendo os passos a seguir:
• Verificar resultados
◦ Abrir a tabela de atributos e verificar as feições selecionadas conforme figura a seguir.
Figura 74: Atributos dos resultados obtidos
◦ Obtivemos 376 habitações das 8108 que se adequam aos nossos requsitos.
• Vamos salvar os dados em uma nova camada, encerrando nossa análise.
◦ Botão direito na camada edif_habitacional_p
◦ Clique em "Salvar como"
◦ Edite conforme figura abaixo, lembrando da salvar somente feições selecionadas.
Figura 75: Salvando os resultados em uma nova camada
◦ Clique em "OK" para encerrar a análise.
 8 Dados Matriciais
 8.1 Adicionar Camada matricial
A adição de camadas matriciais no QGIS é bem semelhante à adição de camadas vetoriais.
Para tanto, se deve clicar em "Adicionar camada raster”
Figura 76: Adição de camada
Posteriormente busque o arquivo desejado, no caso podems usar o arquivo
"SCN_Carta_Topografica_Matricial-LUÍSEDUARDOMAGALHÃES-SD-23-V-B-II-1-NE-25.000"
na janela "Abrir uma fonte de dados raster GDAL suportada" 
Figura 77: Seleção do arquivo
Clique em abrir e finaliza o carregamento.
Figura 78: Finalizando o carregamento
 8.2 Georreferenciador
O Georreferenciador possibilita referenciar rasters para sistemas de coordenadas projetados
ou geográficas através da criação de um novo GeoTiff ou adicionando um world file (ex. Um
arquivo .tfw) à imagem existente. O georreferenciamento de um arquivo matricial passa por uma
abordagem simples de localização de pontos no raster para que possa com precisão determinar as
suas coordenadas. Na figura abaixo é possível ver os ícones disponíveis no Georreferenciador e
suas respectivas descrições.
Figura 79: Botões do georreferenciador
A entrada de coordenadas no QGIS pode ser feita pelos modos abaixo, a saber:
• DMS (dd mm ss.ss): grau, minuto, segundo.
• DD (dd.dd): grau decimal
• Coordenadas projetadas (mmmm.mm) que correspondem aos pontos selecionados na
imagem
Existem basicamente, dois modos de executar a obtenção de coordenadas para o
georreferenciamento:
1. O raster as vezes apresenta cruzes, marcas fiduciais, com coordenadas “escritas” na imagem.
Neste caso, você pode introduzir as coordenadas manualmente.
2. Usando camadas já georreferenciadas. Elas podem conter informação vectorial ou raster que
contenham os mesmos objetos/elementos que esteja na imagem que queira georreferenciar e
com a projeção que você deseja para a sua imagem. Neste caso, você pode digitar as
coordenadas, clicando sobre o conjunto de dados de referência carregados na tela do mapa.
O procedimento habitual para o georreferenciamento de uma imagem consiste em selecionar
múltiplos pontos no raster, especificarsuas coordenadas e escolher o tipo de transformação mais
apropriado para o arquivo. Baseado nos dados e parâmetros de entrada, o complemento irá
computar os parâmetros de georreferenciamento e gerar o resultado escolhido pelo usuário
(normalmente um GeoTiff).
Figura 80: Acesso ao georreferenciador
A janela aberta a seguir é onde é feito o georreferenciamento. Devemos clicar na parte em
destaque na figura abaixo para selecionar a imagem que se deseja georreferenciar.
Figura 81: Adicionando a imagem que será georreferenciada
Após a seleção da imagem devemos proceder com a coleta de pontos, para tanto, devemos
dar o devido zoom nos pontos que serão usados no processo com o uso dos botões em destaque na
figura abaixo.
Figura 82: Ferramentas de zoom
O pontos devem ser adquiridos com o uso da ferramenta em destaque na figura baixo.
Figura 83: Janela de entrada de coordenadas
Caso necessário, o QGIS permite que os pontos adquiridos sejam salvos para uso posterior
conforme se pode ver na figura abaixo.
Figura 84: Salvando pontos
Após a coleta de todos os pontos necessários precisamos definir os parâmetros da
transformação. Para isso se deve clicar no botão em destaque na figura abaixo.
Figura 85: Janela de configuração de parâmetros
Ao clicar no botão a janela abaixo será aberta para edição de parâmetros, na figura abaixo
mostramos um exemplo de configuração de georreferenciamento rápido e que necessita de menos
pontos para ser executado.
Figura 86: Parâmetros
Posteriormente resta ao usuário clicar no botão em destaque na figura abaixo para executar o
georreferenciamento propriamente dito. Ao término do processo o georreferenciamento estará
comcluído.
Figura 87: Rodar o georreferenciamento
	þÿ
	APOSTILA DE TREINAMENTO EM
	þÿ
	Autores:
	Cap Luiz Claudio
	1º Ten Borba
	1º Ten Dave
	1º Sgt Eduardo
	1º Sgt Mário Venâncio
	1 INFORMAÇÕES SOBRE OS ITENS
	2 A INTERFACE
	2.1 O Básico
	2.2 Criando um projeto básico
	3 CRIANDO UM MAPA BÁSICO
	3.1 Trabalhando com Dados Vetoriais
	3.1.1 Visualizando Atributos
	3.1.2 Carregando Dados Vetoriais de Bancos de Dados
	3.1.3 Reordenando Camadas
	3.2 Simbologia
	3.2.1 Mudando Cores
	3.2.2 Mudando a estrutura do Símbolo
	3.2.3 Visibilidade de acordo com a Escala
	3.2.4 Fazendo símbolos em camadas
	3.2.5 Ordenando os níveis dos símbolos
	3.2.6 Tipos de camada de símbolo
	3.2.6.1 Simbologia tipo Ponto
	3.2.6.2 Simbologia tipo Linha
	3.2.6.3 Simbologia tipo Polígono
	4 Classificando Dados Vetoriais
	4.1 Ferramenta de rótulos
	4.1.1 Usando rótulos
	4.1.2 Mudando os opções de rotulação
	4.1.3 Rotulando Linhas
	4.1.4 Ajustes definidos pelos dados
	4.1.5 Mais possibilidades com rótulos
	5 CRIANDO MAPAS
	5.1 Abrindo o Compositor de Impressão
	6 CRIANDO DADOS VETORIAIS
	6.1 Criar camada Virtual
	6.2 Criar feições do tipo ponto
	6.3 Criar feições do tipo linha
	6.4 Criar feições do tipo polígono
	6.5 Ferramenta de atração (Snap)
	6.6 Criar camadas do tipo Shapefile
	6.7 Criar camadas do tipo Spatialite
	6.8 Ferramentas de edição
	6.8.1 Mover feições
	6.8.2 Rotacionar feições
	6.8.3 Ferramenta de nós
	6.8.4 Simplificar feições
	6.8.5 Adicionar anéis
	6.8.6 Adicionar parte
	6.8.7 Preencher anel
	6.8.8 Excluir anel
	6.8.9 Excluir parte
	6.8.10 Remodelar feições
	6.8.11 Quebrar feições
	6.8.12 Dividir partes
	6.8.13 Mesclar feições selecionadas
	7 ANÁLISE VETORIAL
	7.1 Processo de resolução de problemas
	7.2 Análise de atributos
	7.2.1 O problema
	7.2.2 Os dados
	7.2.3 Análise do problema
	7.2.4 Resolvendo o problema
	7.2.4.1 Mudando o CRS das Camadas
	7.2.4.2 Carregamento das classes convertidas
	7.2.4.3 Seleção por atributos
	7.2.4.4 Calculando a área
	7.2.4.5 Verificando a área total do Rio Mirim
	7.3 Análise Espacial
	7.3.1 O problema
	7.3.2 Os dados
	7.3.3 Análise do problema
	7.3.4 Resolvendo o problema
	7.3.4.1 Mudando o CRS das camadas
	7.3.4.2 Carregamento das classes convertidas
	7.3.4.3 Criando buffers
	7.3.4.4 Fazendo consultas espaciais
	8 Dados Matriciais
	8.1 Adicionar Camada matricial
	8.2 Georreferenciador

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