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Aula 08 - Sobre Territorio

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Ms. Ana Maria Bezerra Lucas
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO ESTADO: TERRITÓRIO
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TERRITÓRIO
Diferente do que acontece com a Nação, ao Estado é obrigatória a presença de um Território para identificar seus limites de interferência e soberania.
Isto porque não se pode fala da existência de uma Sociedade Política sem se falar de uma dada porção de terra para o desenvolvimento de suas atividades e a consecução dos objetivos de sua população.
Desta forma, podemos dizer que Território é a base geográfica dentro da qual o Estado exerce a sua jurisdição.
Território é o país propriamente dito, e sem ele, não pode haver Estado.
Não há Estado nômade. O Território do Estado é o espaço dentro do qual é permitido que os atos do Estado, em especial, os seus atos coercitivos, sejam efetuados.
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EXTENSÃO DO TERRITÓRIO
Embora se entenda Território somente como o espaço geográfico ocupado pelo Estado no globo terrestre, sua força há de ser reconhecida alem da área continental e do solo para englobar o subsolo, as ilhas marítimas, as ilhas fluviais e lacustres, a plataforma continental (prolongamento das terras sobre o mar até a profundidade de 200 metros), o mar territorial (projeção de 12 milhas náuticas a partir da costa) o espaço aéreo e os mares interiores.
Ainda são considerados como sujeitos a Soberania do pais de origem o Território de embaixadas, os navios militares e os aviões de uso comercial e civil em sobrevôo ou navegação que ostentem a bandeira de seu Estado. 
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O Direito Internacional considera livre de qualquer soberania o alto mar e reconhece a jurisdição dos Estados sobre a faixa de águas situadas entre as suas respectivas costas e o alto mar.
Ainda são considerados como sujeitos a Soberania do pais de origem o Território de embaixadas, os navios militares e os aviões de uso comercial e civil em sobrevôo ou navegação que ostentem a bandeira de seu Estado. 
O Direito Internacional considera livre de qualquer soberania o alto mar e reconhece a jurisdição dos Estados sobre a faixa de águas situadas entre as suas respectivas costas e o alto mar.
Não existe um limite unificado entre os Estado para delimitar essa jurisdição admitindo-se variações com o limite de 12, 13 e até 200 milhas, a conhecida projeção de 200 milhas náuticas a partir da costa corresponde, neste particular, a 12 milhas náuticas e de 188 milhas náuticas de zona de exploração econômica exclusiva pertencente ao território do Estado. 
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O primeiro critério para fixar o limite do mar territorial era o alcance das armas, mas especificamente de um tiro de canhão. Por vários séculos foi mantido esse critério.
Com o aperfeiçoamento das armas passou a ficar obsoleto o critério de um tiro de canhão e passou ao critério de milhas.
A matéria foi amplamente debatida pela maioria dos Estado e chegou-se a um acordo quase geral da fixação em três milhas.
Vários Estados especialmente interessados na utilização do mar por outros motivos que não a segurança recusaram esse limite, estabelecendo através de tratados ou atos unilaterais outras medidas havendo caso de 5, 9 ou 12 milhas.
Com a intensa exploração do mar e territórios submersos os conflitos foram se tornando mais agudos os motivos de segurança passaram, praticamente, a plano secundário, uma vez que os armamentos podem até lançar projéteis de um continente para outro.
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Os motivos econômicos passaram a ser mais importantes, invocando razões de ordem fiscal, sanitária ou de proteção a fauna marítima. Foi neste ambiente que surgiu a fixação do mar territorial em 200 milhas medida adotada primeiramente por vários Estados sul-americanos da costa do Pacífico e que foi conquistando vários adeptos, entre os quais o Brasil.
A política latino-americana (Chile, Peru, Equador, Argentina, Panamá, Nicarágua, El Salvador, Uruguai e Brasil) – adotou o critério das 200 milhas, baseada nos seguintes fundamentos: 
a) segurança nacional; 
b) repressão ao contrabando; 
c) controle de navegação para evitar poluição de águas, etc. 
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A Lei 8.617/93, que regulamenta os incisos V e VI do art. 20 da CF, e diz que o mar territorial brasileiro compreende uma faixa de 12 milhas marítimas de largura, espaço onde a soberania do Estado é exercida.
Após a faixa de 12 milhas marítimas, a referida lei define como zona contígua brasileira aquela que se estende das 12 às 24 milhas marítimas. Neste espaço, o Brasil poderá tomar medidas de fiscalização para evitar infrações às leis e regulamentos fiscais, sanitários, de emigração.
Das 12 às 200 milhas, a lei define a zona econômica exclusiva brasileira. Nessa zona, o Brasil tem direito de exploração e aproveitamento, conservação e gestão de recursos naturais, vivos ou não vivos. Tem o Brasil, nessa zona, o direito de regulamentar a investigação científica marinha, proteção e conservação do meio marinho. 
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Essa Lei ainda define a plataforma continental como aquela que compreende o leito e o subsolo das áreas submarinas que se estendem além do seu mar territorial, até uma distância de 200 milhas marinhas.
O Brasil apresentou, em 2004, pedido de extensão da PC (plataforma continental) à Comissão para os Limites da Plataforma Continental da ONU (CLPC) em consonância ao art. 76 da CNUDM (Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar) III e seguindo os preceitos das "Scientific and Techinical Guidelines" – SGT, documento da ONU que regulamenta o artigo em questão.
O Brasil foi o segundo país a apresentar sua proposta a ONU. O primeiro país foi a Rússia que teve seu pedido negado.
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A proposição solicitava novo limite exterior da PC na extensão de 350 milhas e a inclusão em sua plataforma de cinco áreas: cone do Amazonas; cadeia Norte brasileiro; cadeia Vitória e Trindade, platô de São Paulo e margem continental Sul.
Em decorrência da nova propositura, a "Amazônia Azul" seria integrada pelo mar patrimonial de 200 milhas marítimas (370 km) e pela plataforma continental de até 350 milhas marítimas (648 km) de largura, a partir de linha de base. Esta área representaria um total de quase 4,5 milhões de km2, aumentando em mais de 50% a área do território nacional.
Em abril de 2007, a CLPC emitiu um Relatório de Recomendações, sugerindo que o Brasil apresente nova proposta com novos limites. O Relatório recomenda certo "recuo" na propositura brasileira em cerca de 20 a 35% da área originalmente pleiteada.
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O Relatório da CLPC está sendo analisado pelo LEPLAC que deverá propor linhas de ação ao Governo Brasileiro.
Pelo principio da Extraterritorialidade os navios e aviões militares sempre serão considerados parte integrante do Estado cuja bandeira ostentem, dessa forma se um crime for praticado a bordo de um deles, em qualquer parte do globo terrestre, ainda que o navio esteja em certo porto estrangeiro, ou o avião estacionado em aeroporto de qualquer outro Estado, o crime será apreciado de acordo com as leis do Estado proprietário, isto porque a Soberania do Estado proprietário se estende àquelas partes integrantes de seu território.
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Com relação às aeronaves ou navios de uso comercial ou civil, a aplicação da lei do Estado cuja bandeira ostentem somente se aplicará no caso dos crimes não serem julgados pelas normas do Estado em cujo território venham a ocorrer. 
A regra geral é a aplicação das leis do pais onde ocorreu o fato (artigo 5° do Código Penal Brasileiro).
Outro problema de difícil solução é a fixação de um limite, acima do Território de um Estado, até onde exerça seus limites.
Este problema surgiu apenas no século XX com o desenvolvimento da aeronáutica, sobretudo durante a II Guerra Mundial com o aperfeiçoamento das naves aéreas e com a sua utilização como meio de transporte, foi sentida a necessidade do estabelecimento de regras para a utilização do espaço aéreo.
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Considerou-se indispensável assegurar-se a passagem inocente das aeronaves sobre o território de qualquer Estado, permitindo-se ao Estado cujo território
é sobrevoado ter noticia prévia da passagem e exercer controle no resguardo de seus interesses.
Assim, embora sem alterar o critério tradicional, que considera integrante do território a coluna de ar existente sobre ele, sem qualquer limite, foi celebrada em Chicago em 1944 uma convenção sobre a aviação civil internacional regulamentando o uso do direito da passagem inofensiva.
Mais recentemente com a utilização de aviões que voam a grande altitudes executando missões de espionagem e com a utilização de satélites artificiais e naves espaciais tripuladas ou não, o problema se tornou mais complexo.
Mesmo que um Estado considere ofendida a sua soberania, pela passagem de uma nave espacial sobre seu território, nada pode fazer para detê-la.
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Vários critérios tem sido sugeridos para regular o assunto, entre outras coisas, um limite de altura alem do qual os Estado não exerceria sua soberania.
Com o avanço das conquistas espaciais e tendo em vista os riscos que isso pode ocasionar a paz mundial e a segurança dos povos, a ONU em promovendo entendimento sobre a matéria.
No ano de 1963 a ONU aprovou uma Declaração de Princípios Jurídicos Aplicáveis as Atividades dos Estados na Exploração e no Uso do Espaço Exterior. 
No ano de 1966 foi mais adiante aprovando um Tratado do Espaço Exterior, pelo qual, entre outras coisas se negar a qualquer Estado a possibilidade de se apossar, no todo ou em parte, do espaço ultraterrestre, inclusive da Lua ou de qualquer outro satélite ou planeta.
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LIMITES TERRITORIAIS
Já não existindo praticamente terra de ninguém, os Estado são geralmente contíguos limitando os respectivos territórios.
São as fronteiras que se classificam em esboçadas, vivas e mortas.
 Fronteiras esboçadas – são as que são delineadas de acordo com os interesses eventualmente em choque.
Fronteiras vivas – são as que, apesar de traçadas, ainda despertam atritos pela exaltação de ânimos das partes. 
Fronteiras mortas – são as que, definitivamente acertadas, se encontram plenamente aceitas não somente pelos governos, mas, também, pelas populações interessadas.
Quanto a forma pela qual são estabelecidas, as Fronteiras são consideradas como naturais e artificiais. 
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Fronteiras naturais – são aquelas determinadas por meio de acidentes geográficos (montanhas, picos, lagos, rios etc)
Fronteiras artificiais – são aquelas determinadas com o auxilio de marcos e linhas geográficas.
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Pontes:  o traçado segue a seção média transversal entre os dois encontros da ponte; 
Lagos e mares internos: o traçado segue a linha da média distância entre as margens, ou, em sendo a largura superior a 06(seis) milhas, cada Estado possui soberania até o limite de três milhas, ficando a faixa central em comum. 
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DOMÍNIOS TERRITORIAIS
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DOMÍNIO FLUVIAL
Refere-se aos rios e lagos e demais cursos d’água que  cortam o território do Estado, nos trechos situados no seus limites. 
Podem ser nacionais (percorrem o território de um só estado - Rio São Francisco) ou internacionais (percorrem o território de dois ou mais Estados - Rio Amazonas).
Os rios nacionais pertencem ao Estado cujo território corre. Os rios internacionais podem ser: contíguos (soberania do Estado até a linha divisória) ou sucessivos (cada Estado exerce a soberania na parte do rio que corre em seu território). 
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DOMÍNIO LACUSTRE
Aplicam-se aos lagos o mesmo regime jurídico dos mares internos.  Se o lago situa-se no interior do território de um só Estado, pertencerá a este (Lagoa dos Patos - situa-se no estado brasileiro do Rio Grande do Sul) 
Se o lago se situa na divisa de dois ou mais Estados, será aplicada a linha divisória, como limite da soberania (Lago Titicaca - Localizado entre o Peru e a Bolívia).
  
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DOMÍNIO AÉREO
 A coluna de ar situada acima do solo do Estado é área de soberania do Estado, incluindo a situada acima do mar territorial. 
Cada Estado é soberano sobre seu espaço aéreo, mas existem acordos determinando que os Estados permitam o tráfego de aeronaves de outros Estados em seu espaço aéreo. 
 
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DOMÍNIO MARÍTIMO 
Abrange as águas internas, o mar territorial e a zona contígua, situada entre o mar territorial e o alto mar. 
Mar interno: quando se situa no interior do território de um só Estado, pertencerá a este. Se o mar interno se situa na divisa de dois ou mais Estados, será aplicada a linha divisória, como limite da soberania (Mar Morto). 
Mar Territorial: é a faixa de mar que se estende da costa de um território até certa distância da mesma. 
O Estado exerce sobre o mar territorial sua soberania. A distância do mar territorial variou no correr dos tempos conforme já visto. 
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Zona Contígua: faixa marítima entre o  mar territorial e o alto mar, sobre a qual o Estado possui direitos restritos de natureza administrativa. Não é aceita por muitos Estados. 
Plataforma Continental: planície submarina ao longo da costa, com profundidade não superior a 200 (duzentos) metros. 
Pertence ao Estado banhado pelo mar, compreendida como uma extensão do solo e subsolo do Estado. 
Zona Econômica Exclusiva: faixa adjacente ao mar territorial, com 188 milhas de extensão, onde o Estado possui direito de soberania para fins de exploração e gestão.  
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PRINCIPIO DA EXTRATERRITORIALIDADE
São situações em que, em virtudes de Tratados ou Costumes e Convenções Internacionais existe o reconhecimento dos Estados em considerar como extensão do seu território as seguintes situações:
Navios mercantes em alto mar;
Navios de guerra em qualquer ponto em que se encontre;
O território de embaixadas e representações diplomáticas em geral;
Aeronaves quando em espaço internacional.
As normas de ordenamento jurídico de um Estado só podem ser aplicadas no seu território e a denominada territorialidade das leis.
Entretanto tal regra admite exceção podendo o direito de um determinado Estado ser aplicado aos seus nacionais fora de seu território, é o chamado princípio da extraterritorialidade.
Existe ainda o chamado privilegio de extraterritorialidade gerador de imunidade jurídica perante a ordem judicial local.
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Esse privilégio se aplica aos Chefes de Estado e agentes diplomáticos, estendendo-se aos navios e aviões.
O fundamento da imunidade é garantir o desempenho das respectivas funções.
As bases físicas das representações diplomáticas pelo Tratado de Versalhes de 28 de junho de 1919 que disciplina um padrão de relacionamento internacional entre os países onde cada pais signatário se comprometer a não praticar atos constritivos de direito no âmbito físico das embaixadas estrangeiras (prisão, busca e apreensão etc.).
Com isso os países signatários por um ato de soberania própria resolveram não exercer sua soberania naquele espaço reservado a representação física de um pais estrangeiro.
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Os navios e aviões militares gozam de imunidade em relação ao Estado costeiro e se encontram submetidos a jurisdição do Estado cuja bandeira ostenta em virtude de se caráter representativo e o respeito mútuo entre os Estados.
Assim necessitam de autorização previa (licença especial) para navegarem em águas interiores ou sobrevoarem espaço aéreo de outro Estado.
Os navios e aviões mercantes quando em alto mar e espaço aéreo comum encontram-se sujeitos à jurisdição de seu Estado Nacional, todavia, em território estrangeiro, submetem-se à jurisdição do Estado territorial (passagem inocente).
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NATUREZA JURÍDICA ENTRE TERRITÓRIO E ESTADO
O Estado como já dito anteriormente exerce o Poder sobre o seu território e sobre as pessoas que nele se encontram seja nacionais ou estrangeiras.
As leis de cada Estado são assim obrigatórias a todos os individuos que estejam dentro do seu território.
Em outras palavras em que pesem a existência de normas estrangeiras ou de Direito Internacional, só vinculam o Estado, ou sejam, só tem aplicabilidade se o Estado permitir, se seu ordenamento jurídico assim se pronunciar.
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Ainda se pode dizer no que se refere ao Território que embora ele seja um dos elementos essenciais do Estado ele não é propriedade do Estado.
As principais teorias que falam sobre a relação jurídica entre estado e território são as seguintes:
A teoria do território-patrimônio;
A teoria do território-objeto;
A teoria do território-espaço;
A teoria do território-competência.
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A teoria do território-patrimônio
Firmada na Idade Média, quando não se distinguia o Direito Público do Direito Privado, chegou até os tempos modernos, ignorando o imperium (soberania territorial) e o dominium (propriedade do Estado) como conceitos desconformes e concebendo o poder do Estado sobre o território da mesma natureza do direito do proprietário sobre o imóvel.
É a própria origem do território moderno.
Território é posse.
O território é propriedade do Estado – dominium (concepção medieval)
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A teoria do território-objeto
Os juristas vislumbram no território o objeto de um direito real de caráter publico. Nessa teoria, a relação do Estado com seu território é meramente de domínio.
Nessa teoria, a relação do Estado com seu território é meramente de domínio.
Etapa em que o território não pertence mais ao Rei, deixando de ser patrimônio do soberano e passando a ser território-objeto (que não pertence a ninguém), e é disciplinado pelo Direito Público.
O Estado exerce um direito real (propriedade) de caráter público sobre o território – diferenciação entre domínio do Estado e domínio útil, exercido pelo cidadão.
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A teoria do território-espaço
Segundo essa teoria, o território do Estado significa a “expressão espacial da soberania do Estado”.
A relação é de direito pessoal, jamais de direito real. O poder que o Estado exerce sobre o território se refere a pessoas ou se aplica por intermédio de pessoas como imperium, nunca como dominium.
É um direito reflexo, ou seja, é por meio de pessoas que o Estado exerce o poder sobre seu território.
Teoria que surge no final do séc. XIX e defende que o território tem de corresponder ao espaço físico compatível com os determinismos da geopolítica. o Estado exerce sobre o território um poder de imperium, que é um poder exercido sobre pessoas, e não sobre coisas, como é
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A teoria do território-competência
Essa teoria considera o território o âmbito de validade da ordem jurídica do Estado.,o espaço no qual vigora o poder soberano de apenas um Estado
Teoria defendida por Hans Kelsen.
É a teoria mais aceita atualmente.
Essa teoria considera o território o âmbito de validade da ordem jurídica do Estado.
Como podemos notar não há consenso sobre a relação jurídica do Estado com seu território por isso vejamos o que diz Dalmo de Abreu Dallari sintetizando as teorias acima citadas.
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Sobre a relação jurídica entre Estado e Território Dalmo de Abreu Dallari estabeleceu as seguintes conclusões:
1º - Não existe Estado sem território. A perda temporária do território não desnatura o Estado, que continuaria a existir enquanto não se tornar definitiva a impossibilidade de se reintegrar o território com os outros elementos.
2º - Nos limites territoriais a ordem jurídica do Estado é soberana, dependendo dela admitir a aplicação, dentro do âmbito territorial, de normas jurídicas do exterior.
Em caráter excepcional, certas normas jurídicas atuam além dos limites territoriais, visando diretamente à situação pessoal dos individuos, contudo, sem poder concretizar providencia externa sem a permissão de outra soberania.
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3º Por ser o limite de atuação soberana do Estado, o território é objeto de direitos. Assim havendo interesse do povo, o Estado pode alienar uma parte de seu território, bem como em situações em especiais, usar o território sem qualquer limitação.
Na qualidade de protetor da propriedade particular, pode nela intervir, em hipótese de necessidade pública e de interesse social, efetuando qualquer uma das modalidades de intervenção na propriedade, consoante a forma preceituada em lei (desapropriação direta e indireta, requisição, servidão administrativa, tombamento etc) considerando a efetiva soberania que o mesmo tem sobre a totalidade efetiva de seu território.
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