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APOSTILA DIAG. POR IMAG. RAIO X

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Daniel Doria - Anhanguera Veterinária Diagnóstico por Imagem – Maíra Massa 
 Medicina Veterinária 
 
Apostila de Diagnóstico por Imagem 
 (Raio-X) 
Daniel Doria - Anhanguera Veterinária Diagnóstico por Imagem – Maíra Massa 
 
 Princípios básicos da Radiologia 
 O Raio-X é uma fonte de radiação eletromagnética, precisando de energia para 
funcionar. Produz elétrons em um filamento de Tungstênio que é o catodo, que faz 
uma nuvem de elétrons aquecidos e eles se chocam com o anodo. A radiação do 
Raio-x trafega em linha reta, penetram em algum grau em todos os materiais. A 
formação do Raio-x acontece na ampola do cabeçote e sua carcaça é feita de 
chumbo. 
 Propriedades físicas dos Raios-X 
 
- Propagam-se à velocidade da luz 
- São invisíveis 
- Não podem ser sentidos 
- Trafegam em linha reta 
- Penetram, em algum grau, todos os materiais 
- Fazem com que certas substâncias se tornem 
fluorescentes (transformam radiação em luz visível) 
- Podem ionizar átomos (efeito biológico) 
 
 Formação da imagem radiográfica 
 
A formação dos Raios-X ocorre na ampola do cabeçote. Nela, existem duas estruturas 
: O catodo e o anodo 
 
CATODO: 
- Lado carregado negativamente (-) 
- Estrutura de tungstênio revestida por uma substância emissora de elétrons 
- Função: emitir elétrons e focalizá-los apontando para o anodo. 
 
ANODO: 
- Lado carregado positivamente (+) 
- Alvo de tungstênio 
- Função: produz Raios-X 
- Mecanismo: Após a passagem de uma corrente elétrica (alta voltagem e baixa 
amperagem), o filamento do catodo é aquecido, produzindo grande quantidade de 
elétrons, que são atraídos pelo anodo. 
 
O choque de elétrons com o anodo produz grande quantidade de energia, sendo 99% 
calor e 1% Raio-x. Esses raios são direcionados para a janela da ampola em direção 
ao filme. 
 
 Grade bucky 
 
- Absorve radiação secundaria 
- Melhora a qualidade da imagem 
 
Placa retangular achatada composta por faixas de chumbo e alumínio. A grade Bucky absorve 
a radiação dispersa e não dispersa. Estruturas menores que 10cm não precisam usar a grade 
Bucky, acima desse valor ela pode ser usada. 
 
 Écrans 
 
- Camadas de cristais fluorescentes , que emitem luz ao serem atingidas por raios x . 
- Convertem raios x em luz visível 
- Potencializam o efeito fotográfico (aumentam o detalhamento). 
 
 Filmes radiográficos 
 
- Tamanhos variáveis (13x18 ; 1 x24 ; 24x30 ; 30 x40 ; 35 x43) 
- Caixa de filmes com 100 unidades (Kodak ou Agfa) 
 
 Revelação manual 
 
Ambiente totalmente sem luz, acendendo somente a luz de segurança. Podendo 
assim abrir o chassi, pegar o filme, faz a identificação, depois prende o filme na 
congadura levando para o tanque com os reagentes. 
 Mergulha a congadura com o filme primeiro no revelador por 5s, logo após o revelador 
é feita uma lavagem em água corrente e para finalizar mergulha-se a congadura em 
um fixador ácido por 5s. Após o filme ser mergulhado no fixador a luz pode ser acesa. 
E por fim levando a congadura para a estufa para secagem. 
 
 Ações maléficas dos Raios-x 
 
- Ações sobre a pele : radiodermites – pele avermelhada com feridas 
- Ação sobre o globo ocular: com o tempo, agride a 
retina, causando lesões que podem levar a cegueira. Pode induzir catarata. 
- Ação sobre glândulas: ovários, testículos, tireóide 
(hipotireoidismo), adrenais (hipoadrenocorticismo). 
- É oncogênico: pode estimular o desenvolvimento de neoplasias, sobretudo as de 
pele 
- Ações sobre células jovens: Agenesia, má-formação congênita. 
- Ações sobre a medula óssea: ANEMIA ->LEUCOPENIA -> LEUCEMIA 
- Ação na genética: Pode alterar as bases de DNA 
 
 Radioproteção 
 
NO AMBIENTE: 
- Biombo de chumbo, 
- Vidro plumbífero, 
- Blindagem da sala (2,5 mm de espessura da chumbo x 2,10 m de altura) 
 
NO APARELHO: 
- Restritores de campo : colimador (delimita área) 
 
USO PESSOAL: 
- Avental de chumbo 
- Luvas de chumbo 
- Protetor de tireóide de chumbo 
- Óculos de chumbo 
- Dosímetro 
 
 
 Fórmulas de Raios-X 
 
- mA = Quantidade de Rx utilizada 
- KV = Poder de penetração 
 
 Fórmula de Santes: 
KV = (Espessura X 2) + 30 
40 -> com mesa bucky 
Obs.: Uso mesa bucky ao radiografar estruturas acima de 15 cm 
 
 Densidade e opacidade 
 
Densidade: peso por volume de um tecido do corpo ou 
de um objeto. 
 
Raios-x atravessam diferentes estruturas de diferentes maneiras. 
 
- Substâncias densas, como o osso, inibem a passagem de grande parte da radiação 
(filme pouco sensibilizado) – RADIOPACO(branco) 
- Substâncias menos densas, como os gases, permitem que os raios atravessem-nas 
de forma praticamente inalterada – RADIOTRANPARENTE (preto) 
- Tecidos moles – entre osso e gás 
 
OU SEJA..... QUANTO MAIS DENSA A ESTRUTURA, MAIS ELA IRA INIBIR A 
PASSAGEM DA RADIAÇÃO PARA O FILME. 
 
 
 
 
 Fatores que interferem na formação da imagem 
 
- Distância entre o objeto e o filme deve ser a menor possível, evitando um aumento da 
imagem fazendo ela ser distorcida 
- A distância entre o foco e o filme ela é padronizada em aproximadamente 1metro. 
- Paralelismo 
 
 
 
 
 Posicionamento Radiográfico 
 
- O valor diagnóstico da radiografia é muito mais dependente do posicionamento do que 
de qualquer outro fator. 
 
- Objetivo: Achar a posição mais correta para reproduzir a área anatômica com mais 
precisa. 
 
- Feixe central direcionado diretamente na área de interesse. 
 
 Número de projeções: 
 
- Mínimo 2 projeções, afim de se obter uma impressão tridimensional da estrutura em estudo. 
 
 Termos direcionais: 
 
 
 
 
 
 
- A terminologia descreve exatamente a posição e direção do feixe primário de raios-X. 
 
- As primeiras letras estão relacionadas aonde o feixe entra e, as demais, aonde o 
feixe sai 
 
 Medial (M) 
 Lateral (L) 
 Cranial (Cr) 
 Caudal (Cd) 
 Dorsal (D) 
 Ventral (V) 
 Rostral (R) 
 Palmar (Pa) 
 Plantar (Pl) 
 
 Exemplos: 
 
 - Rx tórax látero-lateral – LL (direita) 
 
 
 
- Rx tórax ventro-dorsal – VD 
 
 
 
 
 
- Rx tórax dorso-ventral – DV 
 
 
 
- Rx articulação escápulo-umeral médio-lateral – ML 
 
 
 
- Rx articulação escápulo-umeral caudo-cranial – CdCr 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Rx articulação rádio-cárpica dorso-palmar – Dpa 
 
 
 
- Rx da articulação rádio-cárpica médio-lateral – ML 
 
 
 
- Rx da articulação tíbio-társica dorso-plantar – DPl 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Rx da articulação tíbio-társica latero-medial – LM 
 
 
 
- Rx da articulação fêmoro-tíbio-patelar crânio-caudal – CrCd 
 
 
 
- Rx articulação fêmoro-tíbio-patelar médio-lateral – ML 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Rx de crânio látero-lateral – LL 
 
 
 
- Rx de crânio látero-lateral oblíqua – LL oblíqua 
 
 
 
- Rx de crânio dorso-ventral – DV 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Rx de crânio rostro-caudal – RCd 
 
 
 
- Rx de articulações coxo-femorais látero-lateral – LL 
 
 
 
 
 
 
 Preparo do paciente 
 
- Paciente deve estar limpo. Pelos sujos e molhados podem produzir artefatos de 
imagem. 
 
-Retirar coleiras, guias, ou qualquer outro material, especialmente os feitos de metal. 
 
- Bandagens, talas, ataduras, devem ser retiradas sempre que possível. 
 
- Considerar sempre o conforto e bem estar do paciente. 
 
- Paciência, sobretudo com animais idosos, cardiopatas, atropelados, que não possam 
ser sedados 
 
- Evitar movimentos bruscos e barulho. 
 
- Quando necessário e, se possível, fazer uso da anestesia/sedação. 
 
- Sacos de areia, blocos de espuma, esparadrapo, ataduras podem ser úteis Identificação do Raio-x : 
 
- Sempre colocada do lado direito do paciente. 
 
- Deve conter nome, espécie, raça, sexo, idade, data do 
exame, numero de registro 
 
 Afecções ósseas traumáticas 
 
 Trauma : 
 
- Definição: É uma lesão interna ou externa, resultante de uma agressão mecânica 
que atua do exterior. 
 
Ósseos / Musculares / Vasos / Nervos 
 
 Por que devemos radiografar uma fratura? 
 
- Confirmar o diagnóstico clínico. 
- Determinarmos o tipo de fratura. 
- Determinarmos a idade da fratura. 
- Acompanhar o desenvolvimento do calo ósseo 
 
 Alterações resultantes de um trauma 
 
- Sub-luxação. 
- Luxação. 
- Fechamento precoce do disco epifisário. 
- Fraturas. 
- Ruptura do ligamento cruzado cranial 
 
 Subluxação / Luxação 
 
- Perda parcial / total da relação entre duas faces articulares 
 
- Causa lesão em ligamentos e em estruturas intrarticulares associadas. 
 
 Fechamento precoce do disco epifisário distal da ulna 
 
- Sequela traumática. 
- Disco distal da ulna + comum. 
- Encurvamento cranial do eixo longitudinal do rádio. 
- Na dúvida, radiografar membro contralateral 
 
 
 
 
 
 Fraturas 
 
- „‟Quebra‟‟ da continuidade óssea. 
- A energia do trauma deve superar a resistência óssea 
 
OSSO SAUDAVEL -> ALTA ENERGIA 
 
OSSO DOENTE -> BAIXA ENERGIA 
 
 Classificação de fraturas 
 
- Aberta / fechada. 
- Completa / incompleta (fissuras). 
- Avulsão 
- Epifisárias. 
- Compressivas. 
- Patológicas. 
 
 Fratura completa : 
 
= Simples – apenas 1 linha de fratura 
 
-Obliqua 
-Transversa 
- Espiral 
 
= Segmentar – 2 linhas de fratura 
 
= Cominutiva 3 ou + linhas de fratura 
 
 Fratura incompleta (fissura): 
 
- Sem desvio de eixo ósseo 
- Apenas imobilização 
 
 Fratura por avulsão: 
 
- Requer conhecimento anatômico. 
- Fragmento ósseo é removido de um local de fixação de um tendão ou ligamento. 
- Normalmente dos núcleos de ossificação secundários. 
- Dúvida? Membro contralateral. 
 
 Fratura epifisária 
 
- Separação epifiseal 
- Denominada „‟Salter –Harris‟‟ (Fratura do disco de crescimento) 
- Importância em filhotes. 
 
 
 
 
SLATER-HARRIS 
 
- Tipo I 
- Tipo II 
- Tipo III 
- Tipo IV 
- Tipo V (Compressiva) 
- Tipo VI (compressiva unilateral) 
 
 Fratura compressiva : 
 
- Fragmentos de fraturas sobrepostos 
- + comum em segmento da coluna vertebral 
 
 Fratura patológica : 
 
- Ocorrem no local onde um processo de doença enfraqueceu o osso. 
 
 
 Reparação da fratura 
 
- Formação do calo ósseo – 5 fases de reparação 
 
 1 – Fase Hemorrágica – Fratura recente, superfície afilada 
 
2 – Fase de Granulação – Reabsorção óssea, neoformação de vasos, tecido de 
granulação (7-10 dias) 
 
3 – Fase Cartilaginea – Remodelamento ósseo (2-3 semanas) 
 
 Formação de tecido de granulação -> tecido fibroso 
(é formado da periferia para o centro) 
 
4 – Calo ósseo provisório – Lesão exuberante, esfoliativa, que envolve a área 
fraturada e faz saliências para os tecidos moles adjacentes (4-8 semanas) 
 
5 – Calo ósseo definitivo – Reabsorção do tecido em excesso (modelar o osso), 
deposito de minerais (dureza caracteriatica), e estabelecer a união da fratura (40-120 
dias) 
 
 Sequência radiográfica : 
 
- 1ª: Pós-operatório imediato 
- 2ª, 4ª e 6ª semanas (pós-operatório). 
- Radiografias adicionais se necessário, até a cura óssea. 
O tempo da cura clínica pode ser diferente do tempo da cura radiográfica. 
 
 
 
 
 Fatores que afetam a reparação da fratura : 
 
- Suprimento sanguíneo local. 
- Tipo de fratura / local. 
- Redução de fratura / fixação. 
- Idade do paciente. 
- Infecção ou doença debilitante. 
 
 Complicações 
- Alterações que retardam ou interrompem a evolução natural de cicatrização dos 
tecidos. 
 
- Podem por em risco a vida do membro, dependendo da gravidade, local e natureza 
da lesão e da resposta sistêmica resultante. 
 
*Não união 
*Má união 
*Infecções 
 
 Não União – 
 
- Extremidades fraturadas não se unem. 
- + comum em raças de pequeno porte. 
- Rádio e ulna / Tíbia e fíbula distais. 
- Instabilidade / movimentos -> FATOR PRINCIPAL 
 
- 2 tipos : Hipertrófica e Atrófica 
 
 
 NÃO UNIÃO HIPERTRÓFICA 
 
- Linha de fratura claramente visível, muito tempo depois da sua ocorrência 
 
- Calo ósseo exuberante, porém, não forma ponte óssea entre suas extremidades -> 
pata de elefante. 
 
- Arredondamento e esclerose das extremidades fraturadas. 
 
- Proliferação de tecido ósseo nas superfícies da fratura, não formando pontes de 
união entre os calos 
 
 NÃO UNIÃO ATRÓFICA 
 
- Atraso na consolidação óssea. 
 
- Linha de fratura claramente visível. 
 
- Pouca ou nenhuma formação calosa. 
 
- Extremidades de fraturas tendem a estreita 
 
- Calo ósseo não se forma e o organismo começa a reabsorver o sítio da fratura, 
afilando o tecido ósseo. 
* Ruptura de ligamento cruzado cranial 
 
- Diagnóstico clínico. 
- Radiografias com posicionamento adequado podem demonstrar deslocamento 
cranial do platô tibial em relação aos côndilos femorais. 
- Ruptura parcial / total entre o fêmur e tíbia 
- O ligamento tem que ser radiotransparente (preto) 
- Caso tenha a ruptura da tíbia ela vai cranial ao fêmur sob tensão. 
 
 
 ANOMALIAS DO DESENVOLVIMENTO 
 
 Esclerose – Proliferação de tecido ósseo 
 
 Osteocondrose : 
 
- Ocorre em pacientes jovens, de grande porte, com sinais clínicos entre 6 e 9 meses, 
claudicam, sentem dor na manipulação, é hereditária e frequentemente bilateral 
 
- Ocorre devido a necrose da cartilagem articular, com a falha do suprimento ósseo 
sanguíneo, o que resulta em uma falha na ossificação endocondral normal. 
 
- Áreas mais afetadas : Parte caudal da cabeça do umeral, côndilos laterais e mediais 
do fêmur, porção medial do côndilo umeral. 
 
- A área necrosada pode permanecer junta ao osso subcondral ou pode separar-se 
deste. Quando ocorre a separação dos fragmentos condais do osso subcondral 
adjacente, a afecção deve ser denominada osteocondrite dissecante. 
 
 Sinais radiográficos: 
 
- Defeito subcondral 
- Esclerose adjacente 
- Presença de fragmento cartilagíneo mineralizado ou não (flap cartilagíneo) 
- Sinais de osteoartrose 
 
 
 
 
 Displasia do cotovelo : 
 
- Displasia : “DIS” Anormal e “PLASIA” Forma 
 
- Comum em animais jovens (4-6 meses), Raças grandes, de crescimento rápido. 
 
- A linha do espaço articular não fica uniforme 
 
- Não união do processo ancônio 
 
 
 
 Sinais de incongruência: 
 
- „‟Degrau‟‟ entre a ulna e o rádio 
 
- Formato elíptico da incisura troclear da ulna 
 
- Aumento do espaço articular 
 
 4 principais causas: 
 
1 - Osteocondrose do cotovelo 
 
2 - Não união do processo ancôneo 
 
3 - Fragmentação do processo coronóide medial da ulna 
 
4 - Deformidades angulares 
 
 
1 - Osteocondrose - 
Ocorre devido à necrose da cartilagem articular, com falha do suprimento ósseo 
sanguíneo, o que resulta numa falha da ossificação endocondral normal. Porção 
medial do côndilo umeral 
 
2 - Não união do processo ancôneo 
- Processo ancôneo é um centro de ossificação secundário, que irá unir-se por volta 
de 150 dias de idade. 
 
- Falha na fusão do centro de ossificação durante esse período 
 
- Cães de raças de grande porte 
 
 Sinais radiográficos 
 
- Melhor visualizado em posicionamento médio-lateral 
 
- Visualização de linha radiotransparente que separa o processo ancôneo do olécrano 
em cães com mais de 150 dias de idade 
 
- Doença articular degenerativa secundária pode estar presente 
 
3 - Fragmentação do processo coronóide medial da ulna 
- Afetacães de raça de grande porte 
 
- Pode ser bilateral 
 
- Lesão verdadeira difícil de ser demonstrada radiograficamente 
 
- O processo fragmentado aumentado de tamanho ou deformado poderá ser 
visualizado 
 
 Sinais radiográficos 
 
- O processo fragmentado aumentado de tamanho ou deformado poderá ser 
visualizado 
 
- Doença articular degenerativa secundaria (artrose) 
 
4 - Deformidades angulares 
 
- Fechamento precoce do disco epifisário distal da ulna 
 
 Necrose asséptica da cabeça do fêmur : 
 
- Definição: Afecção inflamatória asséptica com necrose da cabeça femoral que ocorre 
em animais jovens de raças de pequeno porte, sem predileção sexual, pode ser bi ou 
unilateral, dor e claudicação intensa, atrofia muscular, osteoartose 
 
- Ocorre comprometimento do aporte sanguíneo à epífise da cabeça femoral, 
causando necrose no osso da cabeça femoral, causando necrose no osso 
subcondral. 
 
 Achados radiográficos: 
 
- Diminuição da radiopacidade epifisária 
 
- Achatamento da cabeça femoral (deformação) 
 
- Doença articular degenerativa (atrose) 
 
 Tratamento: 
 
- Antinflamatórios, controle do peso, fisioterapia (Osteoartrose) 
 
- Cirúrgico : retirada da cabeça femoral 
 
 
 Displasia coxofemural 
 
- Displasia : “DIS” Anormal e “PLASIA” Forma 
 
- DCF é definida como: 
(Henricson, Norberg e Olsson, 1966) 
 
- Diferentes graus de lassitude articular permitindo a subluxação da articulação 
coxofemoral numa fase precoce da vida do animal originando diferentes graus de 
rasamento acetabular e espessamento da cabeça femoral, culminando em doença 
articular degenerativa. 
 
- Konde (1947) –origem hereditária e observou que os animais nasciam com as ACF 
normais 
 
 Diagnóstico: 
 
- Anamnese 
 
- Exame físico das ACF 
 
- Exame Radiográfico 
 
- Idade 12 meses (pré-laudo) 70 % confiabilidade 
 
- Idade 24 meses (definitivo) 95 % confiabilidade 
 
 EXAME RADIOGRÁFICO: 
 
- Contenção química (Sedação profunda ou anestesia geral) 
- Posicionamento Padrão (AVMA, 1961) 
- Membros pélvicos estendidos 
- Rotacionados medialmente – Patelas 
- Paralelos entre si e à coluna vertebral 
- Coxal simétrico 
 
 
 Filme radiográfico (AVMA, 1961) 
 
- Duas últimas vértebras lombares 
- Pelve 
- Fêmures e as Articulações fêmoro-tíbio-patelares 
 
 
 
 
 
 Mal posicionamento 
 
- Rotação da pelve 
- Forâmens obturadores 
- Rotação incompleta dos fêmures 
- Não sobreposição das patelas nos sulcos trocleares 
- Fêmures não paralelos 
 
 Articulações Coxofemorais Normais 
 
- Formato da cabeça femoral : Redonda 
 
- Colo femoral: Estreito 
 
- Fossa acetabular: Profunda (Encobrir > 50 % da cabeça femoral = 2/3) 
 
- Articulações congruentes 
 
 Articulações Coxofemorais Displásicas 
 
- Malformação da cabeça femoral 
 
- Rasamento acetabular 
 
- Incongruência articular 
 
- Diversos graus de subluxação 
 
- Sinais degenerativos 
 
- Linha de Morgan – pequena proliferação de tecido ósseo no colo da cabeça do 
fêmur. 
 
 Avaliação radiográfica: 
 
- Subjetiva 
 
 Mensurações quantitativas 
 
- Ângulo de Norberg 
 
Maior ou = 105º Normal 
100º Grau C 
100º Grau C 
95º Grau D 
90º Grau E 
 
- Porcentagem de encobrimento da cabeça femoral pelo acetábulo 
 
 
 
 
 
 GRADUAÇÃO DA DCF (CBRV, 1994) 
 
 Grau A – Articulações coxofemorais normais (H. D. –) 
 
- Cabeça femoral e acetábulos congruentes 
- BAC (bordaacetabular) pontiaguda 
- Espaço articular é estreito e uniforme 
- Ângulo de Norberg maior ou = a 105º 
 
 Grau B – Articulações coxofemorais próximas da normalidade (H. D. +/–) 
 
- Cabeça femoral e acetábulos ligeiramente incongruentes 
- Ângulo de Norberg maior ou = a 105º 
- BAD limítrofe 
 
 
 Grau C – Displasia coxofemoral leve (H. D. +) 
 
- Cabeça femoral e acetábulos incongruentes 
- Ângulo de Norberg maior ou = a 100º 
- Ligeiro achatamento da borda acetabular cranial 
- Pequenos sinais degenerativos 
 
 Grau D – Displasia coxofemoral moderada (H. D. + +) 
 
- Evidente incongruência entre a cabeça femoral e acetábulo 
- Ângulo de Norberg 95º 
- Achatamento da borda acetabular cranial 
- Sinais degenerativos 
 
 Grau E – Displasia coxofemoral grave (H. D. + + +) 
 
- Incongruência entre a cabeça femoral e acetábulo com sinais de distinta subluxação 
- Ângulo de Norberg a menor ou igual a 90º 
- Evidente achatamento da borda acetabular cranial 
- Sinais degenerativos acentuados 
 
 
 Doenças ósseas metabólicas 
 
 Hiperparatiroidismo secundário nutricional : 
 
- Osteodistrofia Juvenil; Osteodistrofia Nutricional; Osteoporose nutricional; 
Osteodistrofia Fibrosa 
 
- Acontece em cães e gatos jovens, causada por baixa quantidade de Ca++ e excesso 
de P+ 
 
- Acontece a retirada dos depósitos de Ca no osso. Causando uma fragilidade óssea, 
fazendo com que a radiografia tenha uma diminuição da sua radiopacidade 
generalizada, podendo causar fraturas, desvios de coluna. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Sinais clínicos: 
 
- Sensibilidade óssea 
- Relutância ao exercício 
- Mudança do comportamento do animal 
- Desvios de eixo ósseo 
 
 Sinais radiográficos: 
 
- Diminuição generalizada da radiopacidade óssea (Osteopenia) – contraste entre 
ossos e tecidos moles reduzido 
- Adelgaçamento das corticais ósseas 
- Região metafisária com radiopacidade aumentada (Esclerose óssea) 
- Disco epifisário normal 
- Fraturas patológicas 
- Desvios do eixo da coluna 
- Angústia pélvica 
 
 Hiperparatiroidismo secundário renal : 
 
Ocorre em animais idosos e acontece o mesmo que no Hiperparatireoidismo 
Secundário Nutricional, a diferença são os focos, que são principalmente na cabeça e 
os dentes ficam evidentes na imagem radriográfica. 
 
 
 
 
 
 
 Sinais radiográficos: 
 
- Diminuição da densidade óssea dos ossos do crânio (osteopenia) e alteração do 
padrão trabecular 
- Ossos do crânio são os primeiros a serem afetados 
- Perda da lâmina dura, aspecto de dentes“voando”, perda dos dentes 
- Fraturas patológicas 
- “Mandíbula de borracha” (rubber jaw) 
- Calcificação distrófica em tecidos mole 
 
 
 Osteodistrofia hipertrófica : 
 
Acontece em filhotes de grande porte. Se instala nas articulações causando dor e 
aumento do local. Aparece e desaparece do nada. Aparece perto das linhas de 
crescimento, o organismo tenta compensar com proliferação de tecido ósseo, que 
pode acaba causando o fechamento da linha de crescimento (calcificação ao 
redor da metafise) 
 
 Sinais clínicos: 
 
- Aumento de volume próximo às articulações / dor / febre 
- Deformidades ósseas (fechamento precoce) 
- Anorexia 
- Relutância ao exercício 
- Geralmente bilateral e autolimitante (prognóstico bom) 
 
 Sinais radiográficos: 
 
- Linhas radiotransparentes (lise óssea) visíveis entre a região metafisária e a linha 
epifisária (Dupla linha epifisária). 
- Calcificação irregular se forma ao redor da metáfise, fora do córtex 
- A medida que a doença progride, a metáfise aparece mais opaca do que o normal 
- Edema difuso de tecido mole próximo à metáfise 
- Em meses, remodelamento ósseo e anormalidades gradualmente desaparecem. 
Poderá haver algum espessamento residual da diáfise do osso na região. 
 
 Osteopatia hipertrófica : 
 
 
 Osteoartropatia Pulmonar Hipertrófica; Osteoartropatia Pulmonar; Osteopatia 
Pulmonar Hipertrófica, Doença de Marie 
 Resposta periosteal no osso a uma doença crônica, geralmente no interior do 
tórax 
 Neoplasia, doenças infecciosas crônicas, abscessos pulmonares 
 Foi associada a neoplasia de bexiga, do fígado e ovário 
 Etiologia desconhecida 
 
 Sinais clínicos: 
 
- Aumento de volume firme, quente, simétrico nas porções distais dos membros,- Claudicação, 
- Dor à palpação, 
- Relutância ao movimento, 
- Sintomatologia da Doença primária 
 
 Sinais radiográficos: 
 
- Reação periostal proliferativa em paliçada, simétrica, regular 
- Acomete primeiramente metacarpianos, metatarsianos e falanges 
- Sem envolvimento articular 
- * Radiografias torácicas / USG abdominal (detecção de focos neoplasicos) 
 
 
 
 
 Osteopatia crânio-mandibular : 
 
Animais jovens, proliferação de tecido ósseo da mandíbula causando salivação 
excessiva tendo um mal fechamento da articulação temporo mandibular e não possui 
tratamento. 
 
 Alteração proliferativa em cães, que afeta quase exclusivamente os ossos do 
crânio e mandíbula 
 
 A causa é desconhecida, mas há predisposição hereditária (gene autossômico 
recessivo no West Highland White Terrier) 
 
 Sinais clínicos: 
 
- Animais jovens 3 – 8 meses 
- Aumento de volume de consistência firme da mandíbula 
- Salivação, difícil apreensão e mastigação (dor) 
- Anorexia, febre, atrofia muscular (temporal e masseter) 
- Diagnóstico diferencial: miosite eosinofílica dos músculos da cabeça (raças grandes) 
 
 Sinais radiográficos: 
 
- Neoformações ósseas irregulares bilaterais, envolvendo mandíbula,occipital, parietal, 
temporal (porção petrosa e bula timpânicas), maxilar 
- Proliferações junto às ATMs 
- Proliferações em ossos longos (semelhante à ostedistrofia hipertrófica) 
 
 Neoplasias 
 
Tumores primários geralmente surgem nas METÁFISE. Acontece em um osso só, é 
um processo mistos (osteólise e proliferação). Dispersão de tecidos ósseos “sun burst” 
e causam fraturas patológicas são MONOSTOTICAS. 
 
- Processo lítico e proliferativo ou misto, monostótico, não ultrapassando a interlinha 
radiográfica (osso subcondral) 
 
 Tumores primários: 
Benignos (Osteoma, Osteocondroma) 
Malignos (Osteossarcoma, Condrossarcoma, Fibrossarcoma, Mieloma múltiplo) 
Obs: Impossível diagnosticar o tipo de tumor com base somente em um estudo 
radiográfico. 
 
 Tumores metastáticos: 
Hemangiossarcoma, Linfossarcoma, Melanoma, Carcinoma, Adenocarcinoma. 
 
 Neoplasias benignas 
Menos comuns, 
Sem predileção de raça, idade ou localização, 
Evolução lenta, Ex.: Osteomas, Osteocondromas 
 Neoplasias malignas 
Cães de grande porte,Animais adultos e idosos 
Osteossarcoma (> 90%) 
Fibrossarcoma, Condrossarcoma, Hemangiossarcoma (<10%) 
Destruição de 40 - 50% do tecido ósseo para 
visibilização na radiografia 
 
 Aspectos radiográficos 
 
- Processo misto (osteólise e proliferação) 
- Reação irregular 
- “Sun burst” 
- Triângulo de Codman 
- Fraturas patológicas 
- Aumento de volume de partes moles 
- Progressão 
- Tumores ósseos primários geralmente surgem nas extremidades dos ossos longos 
 
 Triangulo de Condman 
 
Ocorre uma elevação do periósteo devido a neoformação óssea pediostal formando 
um aspecto de triangulo, na diáfise do osso, no local da lesão 
 
 
 OSTEOMIELITE 
 
Inflamação da medula óssea. Por contagio ou via hematogena. Lesão invade os ossos 
vizinhos. Geralmente acontece na diáfise e podem ser monostóticas ou poliostóticas. 
 
 Inflamação da medula óssea e do osso adjacente 
 
 Pode surgir como resultado de infecção de um ferimento (traumático ou cirúrgico) 
ou por via hematógena 
 
 Poliostótica ou monostótica 
 
 Lesões agressivas 
 
 Processo misto (osteólise e proliferação) 
 
 Reação irregular 
 
 Lesão invade ossos adjacentes (ultrapassa interlinha radiográfica) 
 
 Geralmente, diáfise afetada 
 
 Edema de tecido mole 
 
 
 
 
 
 
 
 Lesões ósseas agressivas : 
 
 Processo infeccioso ou neoplásico????????????? 
 
 Difícil diagnóstico diferencial pelo aspecto radiográfico; 
Neoplasias são relativamente comuns; 
 
 
 
 
 
 
 
 Avaliação radiográfica da coluna vertebral 
 
 ASPECTOS ANATÔMICOS: 
 
 REGIÕES : CERVICAL; TORÁCICA; LOMBAR; SACRA E COCCÍGEA. 
 
 CÃES E GATOS : C7 ; T13; L7; S3; Co 6-20 
 
 
 
 COLUNA VERTEBRAL CERVICAL : 
 
 AMPLA VARIAÇÃO NA ESTRUTURA DAS DIVERSAS VÉRTEBRAS 
CERVICAIS 
 
 ATLAS: 1ªVÉRTEBRA CERVICAL 
 
- ARCO CENTRAL 
- DUAS LARGAS ASAS HORIZONTAIS 
 
 AXIS : 2ª VÉRTEBRA CERVICAL 
 
-ESPINHA DORSAL COMPRIDA E DELGADA 
-PROCESSO ODONTÓIDE 
-PROCESSOS TRANSVERSOS DIRECIONADOS CAUDALMENTE 
 
 COLUNA VERTEBRAL TORÁCICA : 
 
As espinhas dorsais vão ate T10 direcionadas caudalmente, na T11 elas vão 
encurtando e vão se direcionando cranialmente. 
 
 CORPOS DAS VÉRTEBRAS MAIS CURTOS DO QUE OS DAS CERVICAIS 
 
 PROCESSOS ESPINHOSOS SÃO LONGOS E DIRECIONADOS 
CAUDALMENTE ATÉ A VÉRTEBRA ANTICLINAL (GERALMENTE 11ª) 
 
 PROCESSOS TRANSVERSOS LONGOS (COSTELAS) 
 
 ESPAÇO DO DISCO INTERVERTEBRAL ENTRE T10-T11 É MAIS ESTREITO 
DO QUE AS DEMAIS ADJACENTES 
 
 
 COLUNA VERTEBRAL LOMBAR : 
 
 CORPOS DAS VÉRTEBRAS SÃO MAIS LONGOS DO QUE AS TORÁCICAS 
 
 PROCESSOS ESPINHOSOS MENORES DO QUE AS TORÁCICAS, 
DIRECIONADOS CRANIALMENTE 
 
 PROCESSOS TRANSVERSOS MENORES QUE OS TORÁCICOS, 
DIRECIONADOS CRANIAL LATERAIS E UM POUCO VENTRALMENTE 
 
 PROCESSOS ESPINHOSOS AUMENTAM DE ALTURA DA 5ª A 6ª VÉRTEBRA 
 
 
 COLUNA VERTEBRAL SACRAL : 
 
 COMPOSTA POR 3 VÉRTEBRAS FUNDIDAS 
 
 PROCESSOS ESPINHOSOS FORMAM UMA CRISTA FENDIDA. 
 
 COLUNA VERTEBRAL CAUDAL 
 
 FORMA VARIÁVEL 
 
 MAIS COMPRIDA CRANIALMENTE E MAIS CURTA CAUDALMENTE 
 
 ASPECTOS ANATÔMICOS: 
 
 NÃO EXISTE DIV ENTRE C1-C2 E SACRO. 
 
 MEDULA: TERMINA PRÓXIMO A JUNÇÃO L6-L7 
 
 PROCESSOS CLINAL E ANTICLINAL ENTRE T10-T11 
 
 
 CAUDA EQUINA 
 
 CONJUNTO DE NERVOS QUE CONSTITUEM A MEDULA ESPINHAL AO 
NÍVEL DAS VÉRTEBRAS LOMBARES, L6 L7 
 
 SACRAIS E COCCÍGEAS (LIMITE FINAL DA MEDULA ESPINHAL COMO 
ESTRUTURA TUBULAR ÚNICA – L6-L7). 
 
 CONJUNTO DE NERVOS (SEMELHANTES A UMA CAUDA EQUINA). 
 
 O QUE OBSERVAR??? 
 
- RADIOPACIDADE, FORMA, CONTORNO, ALINHAMENTO 
 
- ESPACO INTERVERTEBRAL: AUMENTO/DIMINUIÇÃO; DESAPARECIMENTO; 
AUMENTO DA OPACIDADE; FORAMEN INTERVERTEBRAL E PROCESSOS 
ARTICULARES 
 
 
 POSICIONAMENTOS RADIOGRÁFICOS 
 
 LL; VD – PRINCIPAIS 
 
 EXAME SIMPLES 
 
 EXAME CONTRASTADO : MIELOGRAFIA (COMPRESSÃO MEDULAR) 
 
 
 AFECÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL : 
 
 CONGÊNITAS: 
 
 HEMIVÉRTEBRA: 
 
OSSIFICAÇÃO INCOMPLETA DO CORPO VERTEBRAL; MAIS COMUM EM 
REGIÃO TORÁCICA; PODE GERAR SINTOMATOLOGIA NEUROLOGIA EM CASOS 
DE INSTABILIDADE NO LOCAL. ACOMETE BULDOGUE; PUG 
 
 VÉRTEBRAS DE TRANSIÇÃO: 
 
UMA VÉRTEBRA QUE DEVERIA SER UMA MAS É OUTRA. ESSA ALTERAÇÃO É 
SEMPRE NAS VERTEBRAS DE TRANSIÇÃO. (CERVICAL PARA TORÁXICA; 
TORÁCICA PARA LOMBAR) GERALMENTE SEM SIGNIFICADO CLÍNICO. 
 
 DOENÇAS DEGENERATIVAS : 
 
 ESPONDILOSE DEFORMANTE : 
 
É UMA ARTROSE, DECORRENTE DE UMA INSTABILIDADEDAS VERTEBRAS, 
TENDO PROLIFERAÇÃO DE TECIDO OSSEO NO CORPO DAS VERTEBRAS. 
 
 AFECÇÕES DO DIV : 
 
- HERNIA: 
 
EXTRUSÃO – É O ROMPIMENTO DO DISCO VERTEBRAL 
 
PROTRUSÃO – É A SAIDA PARCIAL OU TOTAL DO DISCO VERTEBRAL 
 
 
 
 
 
 
 CALCIFICAÇÃO DO DIV: 
 
- TOTAL 
- PARCIAL 
 
 SÍNDROME DA CAUDA EQUINA: 
 
- SINTOMAS NEUROLÓGICOS DECORRENTES DE COMPRESSÃO, DESTRUIÇÃO E OU 
DESLOCAMENTO DAS RAÍZES NERVOSAS E NERVOS ESPINHAIS, QUE FORMAM A CAUDA 
ESQUINA. 
 
- PREDISPOSIÇÃO CÃES DE GRANDE PORTE (PASTOR ALEMAO MACHO) 
 
- RARO EM GATOS 
 
- CAUSAS: DOENÇA DEGENERATIVA DO DIV L7-S1; ANOMALIAS CONGÊNITAS (ESPINHA 
BÍFIDA, HEMIVÉRTEBRA, VÉRTEBRA DE TRANSIÇÃO). 
 
- TRAUMA, NEOPLASIA 
 
 SINTOMATOLOGIA: 
 
- DOR A PALPAÇÃO DA REGIÃO LOMBO-SACRA, 
 
- EXTENSÃO DOS MEMBROS PELVICOS E ELEVAÇÃO DA CAUDA.- DIFICULDADE EM LEVANTAR E SENTAR 
 
- CLAUDICAÇÃO DOS MEMBROS PÉLVICOS 
 
- ATROFIA MUSCULAR DOS MEMBROS PÉLVICOS 
 
- PERDA PROPRIOCEPÇÃO 
 
- AUTOMUTILAÇÃO (PERINEAL, CAUDA, MP) 
 
 DIAGNÓSTICO: 
 
- SINTOMATOLOGIA CLÍNICA 
 
- RADIORGAFIAS 
 
- TC OU RESSONANCIA 
 
 ASPECTOS RADIOGRÁFICOS 
 
- INSTABILIDADE LOMBO-SACRA 
 
- ESTENOSE ESPINAL LOMBAR 
 
- ESCLEROSE DAS ESPÍFISES (OSTEÓFITO LATERAL) 
 
- ESPONDILOSE 
 
 Cavidade Abdominal 
 
 Considerações gerais : 
 
 Peritônio – Fina membrana 
 
- Visceral e Parietal 
 
- Espaço peritoneal e retro peritoneal 
 
 Sistema gastrointestinal 
 
 Esofago 
 
 Duodeno ; jejuno ; ilio 
 
 Intestino grosso 
 
 Colón ; reto 
 
 Figado 
 
 Sistema urinário 
 
 Rins 
 
 Ureteres (não aparece no RX ou Ultrassom) 
 
 Bexiga 
 
 Uretra 
 
 Sistema genital 
 
- Fêmea - 
 
 Utero 
 Ovário 
 
- Macho - 
 
 Prostata (aumentada aparece no RX) 
 Osso peniano (evidente no RX) 
 
 Técnica radiográfica 
 
 Preparo do animal 
 
 Depende do exame 
 
- Exame simples 
 
- Exame contrastado (jejum) 
 
 Posicionamento / Enquadramento 
 
 Duas projeções perpendiculares - LL / VD 
 Radiografia contrastada 
 
 Transito GI 
 
- Esôfago; estomago; intestino delgado e ceco. 
 
- Jejum de 24horas de comida e 6 horas hídrico 
 
 Contraste : 
 
5-10mg/kg via oral 
 
- Sulfato de bário 
- Iodo (se faz em caso de suspeita de ruptura) 
 
 Radriografias seriadas 
 
- 5´; 30´; 1h; 2h e outras se necessário 
 
 
 Esôfago 
 
- Órgão de aspecto tubular de musculatura lisa 
 
 Função 
 
Carrear o alimento desde a orofaringe ate o estomago 
 
 
 Topografia 
 
- Cervical dorsalmente a traqueia (iniciando em C2) 
 
- Cervical-torácico lateraliza-se a esquerda 
 
- Torácico dorsalmente a esquerda 
 
 
 Técnica radiográfica 
 
- Projeção – LL / VD 
 
- Raio-X simples – Gás, liquido, alimento 
 
- Raio-X contrastado : Esofagograma (permite avaliar a posição do lumen e função 
esofágica) 
 
- Sulfato de Bário (3-5ml/kg) 
 
- Iodeto orgânico (7ml/kg) 
 
 Manifestação clínica 
 
- Regurgitação 
 
- Vomito 
 
- Perda de peso 
 
- Dispneia, disfonia 
 
 Corpo estranho 
 
- Tosse 
 
- Pneuminia por aspiração 
 
- Corrimento nasal 
 
 Megaesôfago 
 
 Definição 
 
- Dilatação de partes ou de todo o esôfago 
 
- Predisposição em Dogue Alemão, Pastor Alemão, Labrador, Setter Irlandes 
 
- Raro em gatos 
 
 Classificação 
 
- Idiopático congênito (após o desmame) 
 
- Idiopático com início na idade adulta 
 
- Adequirido secundário 
 
Maior desafio é detectar a causa 
 
 Sintomas 
 
- Regurgitação 
 
Assintomático (eventualmente) 
 
 Raio-X simples 
 
- Dilatação total do esôfago e preenchimento com conteúdo gasoso, líquido ou 
alimentar 
 
- Deslocamento ventral do mediastino médio 
 Estômago 
 
- Localização 
- Tamanho 
- Forma 
- Conteúdo 
 
 Alterações 
 
- Corpo estranho 
- Dilatação gástrica 
- Torção gástrica 
 
 Dilatação / Torção gástrica 
 
Dilatação do estomago por conteúdo gasoso, líquido ou sólido 
 
 Causas 
 
Aerofagia, fermentação, ingestão excessiva do alimento ou água, alterações de 
motilidade 
 
Dilatação com ou sem torção 
 
Animais de grande porte 
 
 Aspectos radiográficos 
 
- > Dilatação 
 
– Distensão anormal da cavidade gástrica por conteúdo líquido, gasoso ou sólido 
 
- Deslocamento caudal das alças intestinais 
 
- Piloro e fundo de estomago em posição anatômica 
 
- > Torção 
 
- Distensão anormal da cavidade gástrica com piloro e fundo de estomago deslocados 
da posição anatômica 
 
- Torção de 180º piloro dorsal e a esquerda 
 
- Esplenomegalia (congestão, infarto, torção) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Cavidade Abdominal 
 
 Latero-lateral - 
 
 Fígado – Orgão localizado no abdômen cranial e ventral, perto de diafragma 
“estrutura triangular” 
 
 Estomago – Orgão localizado no abdômen cranial e dorsal 
 
 Baço – Nem sempre elevai aparecer, mas se aparecer vai ser visualizado na 
parte ventral, caudal ao fígado 
 
 Intestino delgado – Localizado na parte caudal do abdômen médio 
 
 Intestino grosso – Localizado na parte caudal do abdômen. Na imagem se 
observa conteúdo fecal e gás 
 
 Bexiga – Localizada na parte caudal do abdômen 
 
 Rim – Se observa um deles na parte cranial, dorsal 
 
 Alças intestinais 
 
 Considerações gerais 
 
- Segmentos de alças intestinais distribuídos de forma homogênea na região central e 
ventral 
 
- Segmentos com conteúdo gasoso, alimentar ou vazio 
 
 Observar 
 
- Localizaçao 
- Distribuição 
- Diametro luminal 
- Radiopacidade e aspecto do conteúdo 
 
 Animais jovens 
 
- Abdômen mais homogêneo 
 
 Exame contrastado 
 
- observar a progressão e aspecto da coluna de contraste 
 
 Alterações 
 
** Processos obstrutivos 
- Total 
- Parcial 
- Corpos estranhos 
 * Radiopaco 
 * Radiotransparente 
 * Linear/ Não linear 
- Hérnia 
- Enterites 
- Neoplasias 
 
 Aspectos radiográficos 
 
- > Radiografia simples – 
 
- Dilatação acentuada do lùmen 
- Alteração na distribuição das alças 
- Alteração na radiopacidade luminal 
- Descolamentos 
 
 Processos obstrutivos 
 
 Causas – 
 
Corpos estranhos, intuscepção e hérnia 
 
 Aspectos radiográficos da obstrução 
 
 Simples : 
 
Alteração da distribuição homogênea e da preservação do lumen dos segmentos 
intestinais. 
 
 Contrastado : 
 
Alteração na progressão, falha de preenchimentos, diminuição do lumen 
 
 Intestino grosso 
 
 Considerações gerais 
 
- Lumen maior em comparação com o intestino delgado 
 
- Radiopacidade dependente do conteúdo 
 
 Alterações 
 
- Fecaloma (conteúdo fecal denso no intestino) 
- Corpos estranhos 
- Processo inflamatório 
- Neoplasia 
 
 Fígado 
 
 Considerações gerais 
 
- Face cranial adquire a formado diafragma 
- Contato com o estomago, duodeno e rim direito 
- Normalmente possui bordas finas 
- Não ultrapassa o limite do rebordo costal 
- Alterações conforme raça, idade, ciclo respiratório 
- Vestibular 
 * Colicistite efisematoda/ Litíase 
- Ultrassonografia 
 
 Alterações 
 
- > Aumento do tamanho : 
 
 - Animais idosos e obesos 
Infiltrado gorduroso 
Distensão dos ligamentos hepáticos 
Diminuição do tônus muscular 
 
- > Diminuição do tamanho 
 
- Cirrose 
 
- Shunt porto-sistêmico (comunicação vascular anormal, congenito) 
 
 Baço 
 
 Considerações gerais 
 
- Orgão alongado, de limites definidos, caudal e ventral ao estomago 
 
- Tamanho e posicionamento variado 
 
- Ultrassonografia 
 
 Sistema Urinário 
 
 Considerações gerais 
 
- > Radiografia simples 
 
– LL / VD 
 
 
- > Radiografia contrastada 
 
- LL / VD 
- Urografia excretora 
- Cistografia 
 (positiva (iodo) / pneumocistografia / duplo contraste) 
- Uretrocistografia 
 
 Urografia excretora 
 
 Animal deve estar em jejum de sólidos de 24h 
 Animal deve estar bem hidratado 
 Limpeza de cólon e reto 
 
 Radiografias panorâmicas 
 
- LL/ VD / Obliquas 
 
- Tempo : 5´, 15´, 40´e pós-miccional 
 
 Contraste 
 
 Iodados 
 Dose = 2ml/kg (IV) 
 Interfere no crescimento bacteriano 
 
=>Siluetas renais 
 
 Localização - espaço retroperitoneal dorsal e cranial 
 
- > Radiografia Simples : 
 
- Contorno renal 
 
- Visibilidade dos rins : pela presença da gordura peri-renal 
 
- Animais magros ou com liquido peri-neal : dificuldade de avaliação- Oque observar ? 
 * Quantidade 
 * Forma 
 * Tamanho 
 * Topografia 
 
- > Numero : 
 
Agenesia, atrofia, duplicação 
 
 
- > Aumento da silueta : 
 
Nefrite aguda, hidronefrose, rins policísticos, cistos perirenais, neoplasias 
 
- > Diminuição da silueta : 
 
Hipoplasia, nefrite crônica, infarto 
 
- > Aumento da radiopacidade : 
 
Nefroesclerose, cálculos, neoplasia 
 
 
 Bexiga 
 
Alteração mais comum encontrada em radiografias simples : Calculos 
 
 Radiopacos 
 
- Oxalato : Rugoso, dentado, espiculado 
 
- Fosfato : Redondo, elíptico, piramidais 
 
- Silica : Espiculados, redondos pequenos 
 
 
 Avaliação radiográfica da cavidade torácica I 
 
 Parede 
 Coração 
 Pulmão 
 Vasos (artérias, veias, linfas) 
 Nervo 
 Mediastino/ Pleura 
 Traqueia/ Brônquio 
 
- Anatomia : 4 regiões anatômicas básicas 
 
 Região extratoráxica 
 Espaço pleural 
 Mediastino (coração, grandes vasos) 
 Pulmão 
 
 Região extratorácica : 
 
 ´´Teto`` (limite dorsal) : corpos vertebrais (13) 
 ´´Paredes laterais`` : costelas e musculatura 
 ´´Assoalho``(limite ventral) : esterno (8) 
 Diafragma (limite caudal) 
 Tecidos moles (limite cranial) : musculatura, pele 
 
 Espaço pleural : 
 
 Duas camadas – Pleura parietal (reveste o torax) e Pleura visceral (reveste o 
pulmão). É uma fina camada de tecido com uma pequena quantidade de liquido 
entre elas para evitar seu atrito com elas mesmas. 
 
 Condições normais – Quantidade pequena de fluido pleural, e em constante 
reabsorção (ação de lubrificar o contatos entre essas pleuras). Ela não e 
visualizada em condições de normalidade 
 
 Mediastino : 
 
´´Corredor no meio do tórax``, que vai passar vasos, esôfago, tecido linfático, coração 
e traqueia 
 
 Cranial (pré-cardíaco) 
 Médio (cardíaco) 
 Caudal (pós-cardíaco) 
 
 
 Pulmão : 
 
 Hemitórax direito : 4 lobos pulmonares 
 Hemitórax esquerdo : 2 lobos pulmonares 
- Lobo acessório : localizado no hemitórax esquerdo, mas aerado pelo brônquio direito 
 
- > Pulmão Direito 
 
- Cranial 
- Medial 
- Caudal 
 
 
 
 
 
- > Pulmão Esquerdo 
 
- Cranial porção cranial 
- Cranial porção caudal 
- Caudal 
 
 
 
 Lobos pulmonares 
 
 
 
 
 Brônquios : 
 
 Carina traqueal 
 Brônquio principal 
 Brônquio lobar 
 Brônquio segmentar 
 Brônquio subseguimentar 
 
 
 
 Alvéolos : 
 
 
 
 Pericárdio : 
 
 Dois sacos: 
 
- Fibroso – externo, se liga ao esterno pelo 
ligamento frenopericárdico 
 
- Seroso – interno, duplo (parietal e visceral) 
 
• Cavidade pericárdica - Líquido pericárdico 
 
 Coração : 
 
Localizado em mediastino médio, Órgão muscular ovóide; 
 
 4 câmaras cardíacas: 
 
- 2 Átrios 
- 2 Ventrículos 
- Base 
- Ápice 
 
 
 
 Diafragma : 
 
- Estrutura muscular membranosa que divide a cavidade torácica e abdominal. 
 
 - Composto por um centro tendinoso e três partes musculares periféricas : lombar, 
costal e esternal. 
 
 Possui 3 aberturas : 
- > Hiato aórtico (dorsalmente) : aorta, veia azigos e hemiázigos e cisterna lombar do 
ducto torácico 
- > Hiato esofágico (centralmente) : esôfago e tronco do nervo vago 
- > Forame da veia caudal 
 Lonfonodos torácicos : 
 
- Traqueobrônquios 
- Intercostal 
- Mediastinais craniais 
- Cervical profundo 
- Esternal 
 
 Técnica radiográfica : 
 
 Preparo do animal 
 Chassi adequado 
 Projeções perpendiculares entre si 
 
- Látero-lateral direita e/ou esquerda 
- Ventrodorsal ou dorsocaudal 
 
 Avaliar: 
 
- Silhueta cardíaca 
- Grandes vasos 
- Campos pulmonares 
- Pleura 
- Mediastino 
- Diafragma 
- Caixa torácica 
 
 
 Alterações do espaço pelural 
 
 Efusão pelural : 
 
Acumulo de liquido entre as pleuras. 
 
 
 Tipos de efusão pleural – 
 
- Hidrotórax 
- Piotórax 
- Hemotórax 
- Quilotórax (linfa) 
 
 Caudas : 
 
- ICC 
- Infecção/ Inflamação 
- Alteração na drenagem linfática 
- Trauma 
- Fluidoterapia exagerada 
 
OBS: DETERMINAR CAUSA DE EFUSÃO APENAS PELO EXAME 
RADIOGRÁFICO É FREQUENTEMENTE IMPOSSIVEL. 
 
 
 
 Aspectos radiográficos 
 
- Latero-lateral : 
 
Visibilidade das fissuras interlobares, aumento da radiopacidade em aspecto ventral 
da cavidade torácica 
 
- Ventro-dorsal : 
 
Retração dos lobos pulmonares (conteúdo com radiopacidade, água e aspecto 
homogêneo entre a parede torácica e margens pulmonares) 
 
OBS : PODE SER FEITA DORSO-VENTRAL CASO EFUSÃO PLEURAL SEVERA. 
 
 
 
 Pneumotórax : 
 
Acumulo de ar no espaço pleural 
 
- Espontâneo 
- Traumático 
 
 Causas 
 
Trauma, lesão na parede torácica (toracocentese, biopsia pulmonar), doenças 
pulmonares pré-existentes (ruptura de massas pulmonares cavitárias) 
 
 Aspectos radiográficos (coração flutuante) 
 
- Área radiolucente em porção ventral da cavidade torácica 
 
- Afastamento das estruturas do mediastino médio em relação ao esterno 
 
- Deslocamento caudal do diafragma 
 
- Retenção dos lobos 
 
0BS : NA EFUSÃO EU VEJO AS FISSURAS, LIQUIDO HOMOGÊNEO. NA 
RUPTURA O CONTEUDO TENDE A SER HETEROGÊNEO E NÃO SE VE AS 
FISSURAS E SE VE AR. 
 
 
 Avaliação da cavidade torácica II 
 
 Projeções perpendiculares entre si : 
 
- Látero-lateraldireita e/ou esquerda 
 
- Ventrodorsal ou dorsoventral 
 
- Obtenção da radiografia na inspiração 
 
 
 
 
 Parênquima pulmonar (composto por 3 estruturas normalmente 
observadas): 
 
- As paredes das vias aéreas (brônquios) 
 
- As artérias e veias pulmonares 
 
- Interstício pulmonar 
 
 Quadros pulmonares (padrões pulmonares) 
 
- Padrão Brônquico 
- Padrão Intersticial 
- Padrão Intersticial 
- Padrão alveolar 
- Padrão Misto 
 
 
 Padrão Bronquial 
 
- Alteração pulmonar que afeta somente os brônquios (os brônquios ficam mais 
evidentes) 
 
- Opacidade pulmonar anormal causada pelo espessamento brônquico ou presença de 
células e/ou fluido imediatamente adjacente a estrutura 
 
 Radiograficamente : 
 
Número excessivo de anéis e linhas opacas 
 
 
 
 
 Padrão brônquico relacionado a : 
 
- Calcificação bronquial (idoso) 
- Bronquite (alergia) 
- Broncopneumonia 
 
 
 Padrão intersticial 
 
- Mais difícil de ser observado 
 
- Coleção de fluidos, células ou fluidos na estrutura do tecido conjuntivo do pulmão 
entre os alvéolos, ou ao redor do vaso e vias aéreas 
 
 
 Radiograficamente : 
 
Aumento generalizado da opacidade pulmonar, formação de marcas lineares 
 
 Padrão Intersticial relacionado a: 
 
- Fibrose (idade) 
- Fibrose (idade) 
- Quadros alérgicos 
- Pneumonia 
- Edema 
 
 Padrão Intersticial nodular 
 
 Radiograficamente: 
 
Áreas nodulares de opacidade aumentada 
 
 
 
 
 Padrão Intersticial nodular relacionado a: 
 
- Neoplasia 
 
 Padrão Alveolar 
 
presença anormal de células ou anormal de células ou fluidos nos alvéolos 
 
 Radiograficamente: 
 
Aumento de opacidade por área, broncogramas aéreos, perda da definição dos vasos. 
 
 
 
* Brônquios preenchidos por ar ficam pretos. No padrão alveolar o ar ele não chega 
aos alvéolos, geralmente por pneumonia (liquido) 
 
* Broncograma aéreo : Diagrama alveolar, ele aparece quando os brônquios estão 
preenchidos por ar e os alvéolos estão preenchidos por liquido ficando evidente no 
Raio-X 
 
 Padrão alveolar relacionado a: 
 
- Broncopneumonia 
-Edema (origem cardíaca VE ) 
- Hemorragia 
- Neoplasia 
 
 
 AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA DO CORAÇÃO 
 
 Coração e grandes vasos 
 
- 4 câmaras: 2 direitas / 2 esquerdas 
- Localizado em mediastino médio 
- Revestido pelo pericárdio 
- Artéria aorta torácica, veia cava caudal e vasos pulmonares – sustentação cardíaca 
dorsal 
- Ligamento frenopericárdico – sustentação cardíaca ventral 
 
 Antomia cardíaca: 
 
- Formato ovalado 
- Inclinado obliquamente no plano mediano 
- A base está inclinada cranial (LL) e lateralmente à direita (VD) 
- O ápice inclinado caudal (LL) e lateralmente à esquerda (VD) 
 
 Analogia com o relógio: LL 
 
- 12 - 2 hr : AE 
- 2 – 5 hs : VE 
- 5 – 9 hs : VD 
- 9 – 10 hr : AD 
- 10 – 11 hr : Aao 
 
 
 
 
 Analogia com o relógio: VD 
 
- 11 –1 hs: Aao 
- 1 – 2 hs : ArPul 
- 2 –3 hs: AE 
- 2 –5 hs: VE 
- 5 –9 hs: VD 
- 9 –11 hs: AD 
 
 
 Importante!!! O exame radiográfico simples permite avaliação da 
SOMBRA cardíaca. Os limites internos e externos das câmaras NÃO 
são diretamente visualizados. Portanto, não podemos dar 
informações sobre as cavidades e espessuras de suas paredes. 
 
 Aumentos cardíacos: 
 
Baseados nas alterações do tamanho, forma, densidade e posição 
 
 Animais obesos : 
 
Acumulo de gordura mediastinal adjacente ao coração e intrapericardica fornecem 
uma imagem mais arredondada a silueta cardíaca (correlacionar os achados sempre 
com a clìnica) 
 
OU SEJA : MUITOS SÃO OS FATORES QUE PODEM ALTERAR O ASPECTO DA 
SILUETA CARDIACA NORMAL 
 
 Mensurações (LL) 
 
- Comprimento ápico-basilar (carina –ápice cardíaco) 2/3 da altura do tórax 
 
- Largura: 2,5 (tórax profundo)–3,5 (tórax arredondado) espaços intercostais 
 
- Felinos: 2,0 –2,5 EIC 
 
 Mensurações (VD) 
 
- Coração representa 1/3 da cavidade torácica 
 
- No seu ponto mais largo, aproximadamente, 2/3 da cavidade torácica 
 
 Aumento cardíaco 
 
 Aumento atrial direito (LL) 
 
 Sinais radiográficos: 
 
- Elevação da traquéia, cranialmente à carina 
 
- Aspecto cranial da silhueta cardíaca mais 
Arredondada 
 
 Aumento atrial direito (VD) 
 
 Sinais radiográficos: 
 
- Abaulamento da silhueta cardíaca cranial direita 
 
- Proximidade do coração com a parede torácica 
Direita 
 
 Aumento ventricular direito (LL) 
 
- Aumento do contato com o esterno/ elevação do ápice cardíaco 
 
- Aumento do diâmetro crânio caudal do coração 
 
- Desvio dorsal da traquéia pré-terminal 
 
- Aumento da veia cava cauda 
 
 Aumento ventricular direito (VD) 
 
- Margem cardíaca direita mais arredondada e mais próxima da parede torácica direita 
 
- Aspecto de D invertido 
 
- Deslocamento do ápice para a esquerda 
 
 Aumento atrial esquerdo (LL) 
 
- Elevação da traquéia terminal e do brônquio principal esquerdo 
 
- Retificação da cintura cardíaca caudal 
 
 Aumento atrial esquerdo (VD) 
 
- Saliência do bordo cardíaco esquerdo. 
 
 
 Aumento ventricular esquerdo (LL) 
 
- Perda da cintura cardíaca caudal 
- Margem caudal verticalizada 
- Desvio dorsal da traquéia 
- Silhueta cardíaca mais alongada 
 
 Aumento ventricular esquerdo (VD) 
 
- Margem cardíaca esquerda mais arredondada e mais próxima da parede torácica 
esquerda 
 
- Ápice arredondado

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