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Aluna: Graziela Gouvea Marins 
Data: 09/10/2018 
CASO CONCRETO-SEMANA 04 
A) O avalizado nos avais em branco prestados na letra de câmbio é o sacador, Celso 
Ramos. Ocorre que, na falta de indicação do avalizado, entender-se-á ser pelo sacador, 
conforme o Art. 31, última alínea, do Decreto n. 57.663/66 (LUG). 
Os avais em branco e superposto são considerados simultâneos (Súmula 189 do STF), 
ou seja, cada coavalista é responsável por uma quota-parte da dívida e todos 
respondem pela integralidade perante o portador Pedro Afonso. 
B) O endossatário poderá demandar apenas o aceitante em eventual ação cambial, 
porque o título foi apresentado a pagamento no dia 12 de setembro, ou seja, após o 
prazo legal previsto no Art. 20 do Decreto n. 2.044/1908 (dia do vencimento, 11 de 
setembro de 2013). Assim, houve perda do direito de ação em face dos coobrigados 
Celso Ramos – sacador, Antônio Olinto – endossante e de todos os avalistas, com 
fundamento no Art. 53 da LUG. Ressalte - se que a aplicação do Art. 20 do Decreto n. 
2.044/1908 se dá em razão da reserva ao Art. 5º do Anexo II da LUG, Portanto, o prazo 
para apresentação a pagamento da letra de câmbio sacada “sem despesas” é regulado 
pelo Decreto n. 2.044/1908 e não pelo Art.38 da LUG. 
TJ-SC - Agravo de Instrumento AI 761637 SC 1988.076163-7 (TJ-SC) 
Data de publicação: 13/09/1994 
 
Ementa: COMERCIAL - AVAL SIMULTÂNEO - SUB-RO-GAÇÃO - EXECUÇÃO CONTRA O 
CO-AVALISTA -ADMISSIBILIDADE. Pagando a dívida cambial, fica o avalista simultâneo 
legalmente sub-rogado no crédito, podendo cobrar, de cada um dos demais avalistas, 
a respectiva cota em processo de execução por título extrajudicial.

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