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AO JUÍZO DE DIREITO DA__VARA CIVIL DA COMARCADE MACAÉ-RJ(ART 319 I, do CPC).
GERSON,brasileiro, solteiro, médico, portador da carteira de identidade ________ expedida pelo________, inscrita no CPF____________, com endereço eletrônico _______@______________, mora na casa nº_________, na rua ________,na cidade de __________com CEP __________, no bairro _________,(art. 319 II CPC)por seu advogado com endereço profissional no bairro __________, rua ________nº ________,cidade________, com CEP________, e endereço eletrônico _________@_________,(art.77 v) vem a este juízo propor:
Ação Pauliana
(Art.158 e 171 II do CPC)
Pelo rito comum, em face de BERNARDO, brasileiro, viúvo, profissão de _________, portador da carteira de identidade_________, expedida pelo _______, inscrita no CPF___________, com endereço eletrônico _________@_________, mora na casa nº__________, na rua __________,na cidade de_________ com CEP _________no bairro___________, e da sua filha JANAÍNA, menor impúbere, representada por sua GENITORA ambas moradora de Macaé RJ , sua genitora inscrita no CPF__________, com endereço eletrônico_______@_______ , mora na casa nº ________,na rua ________ , na cidade de _________com CEP__________, no bairro__________, pelo fato e fundamento jurídico que passo a expor:
AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO E/OU MEDIAÇÃO
A parte autora manifesta-se a favorável à realização de conciliação e/ou mediação, conforme os termos do (art. 319, VII e 334 do CPC).
DOS FATOS(art.319 III do CPC)
O autor deveria ter sido beneficiado com uma promissória no valor de 80.000,00 oitenta mil reais com vencimento para o dia 10/10/2016 em fase do réu, pela qual não cumpriu com o seu dever de pagar.
Após dias de vencimento da divida o autor descobriu que o réu fez uma doação de seus dois imóveis, no valor de R$ 300.000,00 trezentos mil reais, para sua filha de menor impúbere que mora com sua genitora, com clausula de usufruto vitalício em seu favor, além de clausula de incomunicabilidade, conforme certidão de Ônus Reais.
O réu soma uma divida totalizada no valor de R$ 400.000,00 quatrocentos mil reais, que ultrapassa o valor dos dois imóvel ao qual o réu doou a sua filha.
DOS FUNDAMENTOS(art.319 III do CPC)
O autor com interesse de garantir que o réu venha a cumprir com sua futura obrigação, tendo como base o artigo 158 e 171 ambos do código civil.
Artigo 158- o negocio de transmissão gratuita de bens ou remissão de dividas se os praticar o devedor já envolvente, ou por eles reduzido á insolvência ainda quando ignore, poderá ser anulado pelos credores quirografários, como lesivos do seu direito.
 §1ª-Igual direito assiste credores cujo garantia se torne insuficiente.
Artigo 171- que diante do exposto é anulável o negocio jurídico quando conter:
II- por vicio resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.
Neste sentido inclusive manifesta segundo Clóvis Beviláqua, in verbis:
Atos de transmissão gratuita de bens O estado de insolvência, é objetivo — existe ou não, independentemente do conhecimento do insolvente175. Nesses casos, os credores não precisam provar o conluio fraudulento (consilium fraudis), pois a lei presume a existência do propósito de fraude. Tendo de optar entre o direito dos credores, que procura evitar um prejuízo, qui certant de damnovitando, e o dos donatários (em geral, filhos ou parentes próximos do doador insolvente), que procura assegurar um lucro, quicertat de lucro captando, o legislador desta vez preferiu proteger os primeiros, que buscam evitar um prejuízo. Atos de transmissão gratuita de bens são de diversas espécies: doações; renúncia de herança; atribuições gratuitas de direitos reais e de retenção; renúncia de usufruto; o que não é correspectivo nas doações remuneratórias, nas transações e nos reconhecimento de dívidas; aval de favor; promessa de doação; deixa testamentário e qualquer direito já adquirido que, por esse fato, vá beneficiar determinada pessoa.
Neste caso trata-se de doação de ascendente e descendente mesmo que o beneficiado seja menor, neste caso devem-se destacar certos precedentes sobre o caso.
Data publicação: 07/11/2014
Ementa: AÇÃO PAULIANA. Doação de bem imóvel aos filhos ainda menores impúberes. Alienação de bens a parente próximo com posterior (suposto) contrato de locação, de modo que o bem permanece na posse direta do devedor. Ônus da prova quanto à própria condição de solvibilidade recai sobre os devedores. Duplicatas e cheques. Para fins de interesse processual, no que tange à Ação Pauliana, a exigibilidade do débito é dispensável, bastando sua existência em momento anterior ao ato de liberalidade. De qualquer forma, em se tratando o cheque de ordem de pagamento à vista, o vencimento do título dá-se da data de sua assinatura, pouco importando pacto entre os contratantes de que somente seria apresentado o título em momento posterior. Transações intrafamiliares. Presunção relativa de fraude. Prova em contrário a cargo dos devedores não produzida. Fraude contra credores bem configurada. Bem de família. Descaracterização. Precedentes da jurisprudência. Doação de bem particular da esposa do devedor. Negócio jurídico mantido. Sentença reformada neste tocante. Recurso provido em parte.
O objetivoé anulao negócio fraudulento lesivo aos credores, determinando-se o retorno do bem, para sanar o débito que o réu tem com o autor.
Do Pedido
Diante do exposto requer:
Designe audiência de conciliação e/ou mediação (art.334 do CPC)
A intimação do ministério publica com base no (art.178, inciso II CPC).
A citação do réu no endereço acima citado para apresentar contestação, no prazo legal sobre pena de preclusão, revelia, e confissão.
Que seja julgado procedente o pedido, determinando-se a imediata anulação da doação para que os bens doados retornem ao patrimônio do Réu.
A condenação do réu dos ônus sucumbenciais, conforme o (art. 85 caput do CPC)
V. DAS PROVAS:( art.319 VI)
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, em especial a prova documental suplementar e superveniente, pericial, testemunhal e o depoimento pessoal do réu sobepena de confesso, caso não compareça ou comparecendo se recusa a depor.
DO VALOR DA CAUSA: (art.319 V)
Dar-se a causa no valor de R$ 80.000,00 Oitenta mil reais.
Nestes termos
Pede deferimento.
SALVADOR-BA____ DE ______________ DE _____.
Advogado -

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