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Profª. Sónia Maria Fonseca Pereira Oliveira Gomes Ciências Econômicas - DLCH - Microeconomia 2 Slide 1 Tópicos para discussão - Produção Slide 2 � Tecnologia de produção � Produção com um insumo variável (trabalho) � Produção com dois insumos variáveis � Rendimentos de escala � Abordaremos o lado da oferta do mercado. � Comportamento dos produtores � O modo como as empresas organizam eficientemente a produção � Como os custos de produção variam à medida que ocorrem alterações nos preços dos insumos e nos níveis de produção T1 Introdução Slide 3 � A teoria da empresa trata: � Do modo pelo qual uma firma toma decisões de produção minimizadoras de custo � Do modo pelo qual os custos de produção variam com o nível de produção � De problemas das atividades produtivas em geral � Quanto usar de cada insumo? � Para aumentar a produção deve aumentar a quantidade de que fator? � E o conhecimento a respeito da teoria da produção e do custo ajudará a entender as características da oferta do mercado Slide 2 T1 A seção destacada com a cor azul não existe no livro. Lá, "Isoquantas" está dentro da seção "Produção com dois insumos variáveis". Não modifiquei a estrutura dos slides. Favor verificar se haverá modificação na estrutura dos slides. Thelma; 26/08/2005 As decisões das empresas sobre produção podem ser entendidas em três passos � Tecnologia de produção: modo prático que descreve como os insumos podem ser transformados em produção; � Restrições de custo: as empresas precisam levar em conta os preços dos insumos; � Escolha de insumos: conforme a tecnologia de produção, a empresa escolhe quanto deve usar de cada insumo Tecnologia de produção Slide 5 � O processo produtivo � Combinação e transformação de insumos ou fatores de produção em produtos � Tipos de insumos (fatores de produção) podem ser divididas em categorias amplas: � Trabalho (qualificados; os não-qualificados e os esforços empreendedores dos administradores das empresas) � Matérias - primas (água, energia, etc.) � Capital (terreno, as instalações, a maquinaria e outros equipamentos, etc.) Tecnologia de produção pode ser representada por uma Slide 6 � Função de produção (exibe a relação entre os insumos do processo produtivo e o produto resultante) � Indica o maior nível de produção (q) que uma firma pode atingir para cada possível combinação de insumos, dado o estado da tecnologia. � No caso de dois insumos a função de produção é: q = F(K,L) q = Produto, K = Capital, L = Trabalho Nota: Insumos e produtos são fluxos(ex: Y quantidade por ano) )....., ,2,1( nxxxfq = InsumosQuantidade de produto Tecnologia de produção Slide 7 � Função de produção � Essa função depende do estado da tecnologia � À medida em que a tecnologia se torna mais avançada e a função de produção se modifica, uma empresa pode passar a obter maior volume de produção dado o mesmo conjunto de produção � Como a função de produção permite que os insumos sejam combinados em proporções variadas , o produto pode ser gerado de diversas maneiras � Mostra o que é tecnicamente viável quando a firma opera de forma eficiente. � Suposição razoável, pois uma empresa comercial certamente não desejaria assumir custos de produção desnecessários Tecnologia de produção Slide 8 � Processo de produção: � É o processo pelo qual uma firma transforma os fatores adquiridos em produtos ou insumos. Insumos Processo de produção ProdutoInsumos Processo de produção Insumos Processo de produção Insumos Processo de produção Insumos Processo de produção Insumos Processo de produção Tecnologia de produção Slide 9 � A escolha do processo de produção depende das eficiências: � Técnica (tecnológica): comparando processos, será aquele que permite produzir uma mesma quantidade de produto, utilizando menor quantidade física de fatores <= assumimos como dado. � Econômica: produzir uma mesma quantidade de produto com menor custo de produção Tecnologia ≠ Método de produção É o estado das artes. É um inventário dos métodos de produção existente. Diz respeito às diferentes possibilidades de compilação entre fatores de produção para produzir determinada quantidade de produção ou serviço Tecnologia de produção Slide 10 � Importância da distinção do tempo: � As firmas não têm condições de ajustar o emprego de todos os seus fatores instantaneamente. � Ajustar os insumos à produção, dosando diferentes quantidades de trabalho e capital não é um processo imediato (há necessidade de tempo para a construção de uma fábrica, máquinas, para encomendar máquinas, etc.). � Curto prazo: � Período de tempo no qual as quantidades de um ou mais insumos não podem ser modificadas. � Há sempre pelo menos um fator que não pode modificado. � Tais insumos são denominados insumos fixos. Curto prazo versus longo prazoCurto prazo versus longo prazo Tecnologia de produção Slide 11 � Longo prazo � Período de tempo necessário para tornar variáveis todos os insumos. � Assim, os tipos de decisão que as empresas podem tomar são muito diferentes no curto e no longo prazos. � No curto prazo, as empresas podem variar a intensidade de utilização de determinada fábrica e equipamentos; � No longo prazo, as empresas podem modificar a capacidade da fábrica. Curto prazo versus longo prazoCurto prazo versus longo prazo Produção � Para análise de condições de produção são necessárias medidas de produtividade � Produto total � As vezes fazer é interessante analisar a contribuição de determinado fator de produção ao produto total: � Produto médio (contribuição média do fator ao produto total) ou produtividade média. � Produto médio: inclinação da linha que vai desde a origem até o ponto específico situado sobre a curva de produto total. ix nxxxfiPMg ix nxxxfiPM L nxxxf L q LPM ∆ ∆ = ⇐= == ),....2,1( totalproduto do curva à tangentereta da inclinação :Marginal Produto bicos) sem(" veldiferenciá e es)interrupçõ sem(" contínua é produção de função a quando aplicável é Só),....2,1( geral forma deou ),....2,1( Produção � A rigor, o PMgi é definido como o limite da fração acima quando ∆xi tende a zero. � Nota: Princípio de tomada de decisões individuais: “PESSOAS RACIONAIS PENSAM NA MARGEM” � Produção de um único fator variável ix nxxf iPMg ∂ ∂ = ),.........1( g(L)L),KF( q == Análise de curto prazo Função reduzida Produção � Lei dos rendimentos decrescentes ou Lei dos proporções variáveis � Fica cada vez mais difícil aumentar o produto através do aumento no emprego de um único fator de produção � Em que é x*i é o valor de xi a partir do qual passa a diminuir o rendimento marginal do fator de produção i. , * 0 2 ),.........1( 2 ixix ix nxxf ix iPMg >∀< ∂ ∂ = ∂ ∂ Produção com um insumo variável (trabalho) Slide 15 Produto total Trabalho mensal Produção mensal 60 112 0 2 3 4 5 6 7 8 9 101 A B Estágio I Estágio II Estágio de produção relevante Estágio III Con ve xa Rendimentos marginais decrescentes Quando a empresa não consegue aumentar mais a produtividade do L por meio de especialização Rendimentos marginais crescentes Retornos totais decrescentes ↑ L => ↓ PT: ocorre por conta do tamanho fixo da planta. Ex: dificuldade de coordenar muitos trabalhadores Condição de máximo: 1ª derivada=zero. Inclinação zero Côn ca va PT↑ PT↓=>PMg precisa ser negativa Inc lina ção va i se ndo ca da ve z m en or atéatin gir o z ero Ganhos com especialização do trabalho. Com L pequeno, um trabalhador pode ter que realizar mais de uma tarefa Estágios de Produção � Estágio I: � PM↑=> PT ↑=>A eficiência do fator variável e a do fator fixo estão aumentando. Deste último também aumenta, pois o produto total está aumentando. � Estágio II: � PM↓=> PT ↑=>mas ainda não negativa. A eficiência do fator variável está diminuindo e a do fator fixo aumentando, pois o produto continua a aumentar. � Estágio III: � PM↓=> PMg ↓ , mas também negativa. Assim, a eficiência dos fatores fixo e variável variável está diminuindo. 8 10 20 E 0 2 3 4 5 6 7 9 101 30 Produção mensal por trabalhador Trabalho mensal Produto médio Produto Marginal Estágio I Estágio II Estágio III •Quando o PML é crescente, o PMgL se localiza acima dela. •Quando o PML atinge o máximo = PML PMgL •Quando o PML é decrescente, o PMgL se localiza abaixo dela Concavidade.... A inclinação no ponto é negativa e decrescente. A inclinação no ponto é negativa e crescente. (-) Valor da função cai com ↑ de x A inclinação no ponto é positiva e decrescente. A inclinação no ponto é positiva e crescente. Cresce a taxas crescentes (+) Valor da função aumenta com ↑ de x f’(x) Voltado para baixo (-) decrescente Voltado para cima (+) crescente f’’(x) x f(x)f(x) x f(x) x f(x) x f(x) x f(x) Matematicamente � Quando h’(L)<0, ou seja, quando a inclinação do PML é negativa=> PMgL< PML ou PMgL< PML quando PML é decrescente. � Quando h’(L)>0, ou seja, quando a inclinação do PML é positiva=> PMgL> PML ou PMgL> PML quando PML é crescente. � Quando h’(L)=0, ou seja, quando a inclinação do PML é nula=> PMgL atinge o seu ponto de máximo, PML=PMgL. PMgL atinge o seu ponto de máximo então h’’(L)<0. )(*)(')( *)(* )()( )(),( LhLLh dL dq dL PTdPMgL LLhLPMLqEntão Lh L Lf L qPML LfLKPTq +=== == === == Pq PML atinge o máximo quando se iguala a PMgL? PMLPMgL L PMLPMgL L L L LKf L LPMgL L LKfLPMgL L L LLKfL L LKf L L LKf L PML L PML =⇔= − − = − = ∂ ∂ −∂ ∂ = ∂ ∂ ∂ = ∂ ∂ = ∂ ∂ 0 2 ),( * 2 ),(* 2 *),(*),( 0 ),( 0 Produção � A empresa quando decide quanto adquirir de um insumo, ela terá de comparar o custo com o benefício que obterá � Daí a importância da perspectiva incremental (qual o produto adicional pelo uso de unidade adicional de insumo) � As vezes fazer comparações na média pode ser mais interessante Produção com um insumo variável (trabalho) Slide 21 � A contribuição do trabalho ao processo produtivo poderia ser descrita como produto médio e marginal do trabalho: � O produto médio do trabalho mede a produtividade da força de trabalho da empresa, em termos de quantos produtos por unidade de trabalho produz em média; � O produto médio do trabalho (PML), ou produto por trabalhador, inicialmente aumenta e depois diminui. L Q Trabalho Produto LPM == Produção com um insumo variável (trabalho) Slide 22 • A contribuição do trabalho ao processo produtivo poderia ser descrita como produto médio e marginal do trabalho: • Volume de produto adicional gerado ao acrescentar uma unidade de insumo trabalho. • O produto marginal do trabalho (PMg), ou produto de um trabalhador adicional, aumenta rapidamente no início, depois diminui e se torna negativo. L Q rabalhoT rodutoP PMgL ∆ ∆ = ∆ ∆ = Produção com um insumo variável (trabalho) Slide 23 0 10 0 --- --- 1 10 10 10 10 2 10 30 15 20 3 10 60 20 30 4 10 80 20 20 5 10 95 19 15 6 10 108 18 13 7 10 112 16 4 8 10 112 14 0 9 10 108 12 -4 10 10 100 10 -8 Quantidade Quantidade Produto Produto Produto de trabalho (L) de capital (K) total (Q) médio (q/L) marginal (∆∆∆∆q/ ∆∆∆∆L) Produção com um insumo variável (trabalho) Slide 24 � Observações: � Só é possível produzir com ambas as quantidades de insumos � A única forma de aumentar a produção é aumentando o insumo variável (trabalho) � Para tomar uma decisão de quanto empregar do insumo variável (trabalho)e de quanto produzir é necessário saber como o volume de produção, q varia quando o insumo variável (trabalho) muda � À medida que aumenta o número de trabalhadores, o produto (q) aumenta, atinge um máximo e, então, decresce. Produção com um insumo variável (trabalho) Slide 25 Produto total Trabalho mensal Produção mensal 60 112 0 2 3 4 5 6 7 8 9 101 A B C D Produção com um insumo variável (trabalho) Slide 26 � Observações � O volume de produção aumenta até atingir o valor máximo de 112 unidades, � Volumes de produção com mais de 8 unidades de trabalhos por mês não são lucrativas Produção com um insumo variável (trabalho) Slide 27 Produto médio 8 10 20 Produção mensal por trabalhador 0 2 3 4 5 6 7 9 101 Trabalho mensal 30 E Produto marginal Observações: À esquerda de E: PMg > PML & PML crescente À direita de E: PMg < PML & PML decrescente E: PMg = PML & PML máximo Produção com um insumo variável (trabalho) Slide 28 � Observações � Quando PMg > PML, PML é crescente (se o produto de um trabalhador adicional é maior do que o produto médio de cada um dos trabalhadores existentes, o produto médio aumenta) � Ocorre entre as unidades 1 e 4 de trabalhadores � Quando PMg < PML, PML é decrescente (vice-versa) � Ocorre com unidades de trabalho acima de 4 Produção com um insumo variável (trabalho) Slide 29 � Observações � Quando o produto marginal está acima do produto médio este é crescente e quando o produto marginal está abaixo do produto médio quando este é decrescente => que o produto marginal deverá ser igual ao produto médio quando o produto médio atingir o seu valor máximo � PMg = PML, PML encontra-se no seu nível máximo (ponto E). � Quando PMg = 0, PT encontra-se no seu nível máximo � Nota: o PML só será zero se o PT o for. Produção com um insumo variável (trabalho) Slide 30 Trabalho mensal Produção mensal 60 112 0 2 3 4 5 6 7 8 9 101 A B C D 8 10 20 E 0 2 3 4 5 6 7 9 101 30 Produção mensal por trabalhador Trabalho mensal PML= inclinação da linha que vai da origem a um ponto sobre a curva de PT, linhas B & C. PMg = inclinação da curva do produto total naquele ponto ( tangência em qualquer ponto da curva de TP), linhas A & C. Relação entre produto marginal e produto médio � No ponto B, PMg (a inclinação da tangente em relação à curva de produção no ponto B – não mostrada) é maior que PML (inclinação da linha OB) => o produto médio aumenta quando se desloca de B para C; � Em C, PML (inclinação da linha OC)= PMg (tangente da curva de produção no ponto C) = ponto E; � Entre C e D, a inclinação da tangente da curva de produção em qualquer ponto é menor que a inclinação da linha a partir da origem. � Em D, a tangente é zero Produção com um insumo variável (trabalho) Slide 32 � Lei dos rendimentos marginais decrescentes � À medida que o uso de determinado insumo aumenta, chega-se a um ponto em que as quantidades adicionais de produto obtidas tornam-se menores (ou seja, o PMgL diminui). � Quando a quantidade utilizada do insumo trabalho é pequena, o PMgL é grande em decorrência da maior especialização. � Quando a quantidade utilizada do insumo trabalho é grande, o PMgL decresce em decorrência de ineficiências. � Aplica-se geralmente ao curto prazo quando pelo menos um dos insumos é fixoProdução com um insumo variável (trabalho) Slide 33 � Pode ser aplicada a decisões de longo prazo relativas à escolha entre diferentes configurações de plantas produtivas. � Exemplo: suponha que apenas dois tamanhos de fábrica sejam viáveis e a administração tenha de tomar a decisão de construir uma delas. Então a administração desejaria saber em que ponto a lei dos rendimentos marginais decrescentes passaria a atuar em cada uma das duas alternativas � Supõe-se que a qualidade do insumo variável seja constante Lei dos rendimentos marginais decrescentesLei dos rendimentos marginais decrescentes Produção com um insumo variável (trabalho) Slide 34 � Explica a ocorrência de um PMg declinante, mas não necessariamente de um PMg negativo � Supõe-se uma tecnologia constante Lei dos rendimentos marginais decrescentesLei dos rendimentos marginais decrescentes Produção com um insumo variável (trabalho) Slide 35 Trabalho por período Produção por período 50 100 0 2 3 4 5 6 7 8 9 101 A O1 C O3 O2 B A produtividade do trabalho pode aumentar à medida que ocorram melhoramentos tecnológicos, mesmo que cada processo produtivo seja caracterizado por rendimentos decrescentes do trabalho. Efeito dos avanços tecnológicosEfeito dos avanços tecnológicos Produção com um insumo variável (trabalho) Slide 36 � Malthus previu o alastramento da fome em larga escala, que decorreria dos rendimentos decrescentes da produção agrícola aliados ao crescimento populacional contínuo. � Por que a previsão de Malthus revelou-se incorreta? � Apesar de os dados terem mostrado que o crescimento da produção excedeu o crescimento populacional. � Malthus não levou em consideração os efeitos potenciais dos avanços tecnológicos, que permitiram o aumento da oferta de alimentos a taxas superiores ao crescimento da demanda. Exemplo: Malthus e a crise de alimentosExemplo: Malthus e a crise de alimentos Produção com um insumo variável (trabalho) Slide 37 � As inovações tecnológicas resultaram em excessos de oferta e reduções de preços. � Pergunta � Por que existe fome no mundo, tendo em vista que há excedentes de alimentos? � Resposta � Isso se deve ao custo de redistribuição dos alimentos entre as regiões produtivas e improdutivas e ao baixo nível de renda das regiões improdutivas. Malthus e a crise de alimentosMalthus e a crise de alimentos Produção com dois insumos variáveis Slide 38 � Isoquantas � São curvas que representam todas as possíveis combinações de insumos que geram a mesma quantidade de produto. � Essa informação permite ao produtor reagir eficientemente às mudanças nos mercados de insumos. � Ela nos diz o que a empresa deseja fazer, dada a função de produção, mas não diz o que a empresa pode fazer. k L q=f(k,L) k L Mapa de isoquanta q=200 q=300 q=400 Produção com dois insumos variáveis Slide 39 � Propriedades das isoquantas: � A inclinação da isoquanta diminui à medida que nos deslocamos para baixo e para a direita ao longo da curva. � Ou seja, à medida que diminuímos o fator capital serão necessárias quantidades cada vez maiores de trabalho. � As isoquantas são convexas em relação à origem. � Ou seja, aumentar trabalho para uma mesma quantidade de produto torna os trabalhadores menos produtivos. � Elas permitem definir o estágio de produção relevante. Produção com dois insumos variáveis Slide 40 � Propriedades das isoquantas: � A isoquanta é negativamente inclinada: para aumentar a quantidade de um fator tem que diminuir a quantidade de outro; � Elas não se interceptam Q=100 Q=200 Não posso produzir duas quantidades de produto com a mesma quantidade de insumo, pois uma das suposições é de que as empresas estão empregando as técnicas mais eficientes k L Produção com dois insumos variáveis Slide 41 � Propriedades das isoquantas: � A inclinação da isoquanta diminui à medida que nos deslocamos para baixo e para a direita ao longo da curva. � Ou seja, à medida que diminuímos o fator capital serão necessárias quantidades cada vez maiores de trabalho. � As isoquantas são convexas em relação à origem. � Ou seja, aumentar trabalho para uma mesma quantidade de produto torna os trabalhadores menos produtivos. � Elas permitem definir o estágio de produção relevante. Produção com dois insumos variáveis Slide 42 � Propriedades das isoquantas: � Elas permitem definir o estágio de produção relevante.(desenhar do caderno. B B’ q1 q2 q1 q3 L3L2 L’ K2 K3 A 0 Trabalho Capital � Em q3 se ↑L e K3 constante =>↓q(ponto B’),. A PMgL é negativa, pois os acréscimos condicionais de L fazem o produto cair. � Então em B, a PMgL é zero, pois à esquerda de B, com K fixo, o acréscimo de x unidades de L conduz a isoquantas mais elevadas => PMgL positiva � Em B, PMgL=0 => TMST=PMgL/PMgK=0/PMgK=0. � Então OB mostra a quantidade mínima de K necessários para as várias quantidades de trabalho. � OA mostra os montantes mínimos de L para as várias quantidades de capital. PMgK=0=>TMST=PMgL/PMgK/ PMgK=0=∞. Produção com dois insumos variáveis Slide 43 1 20 40 55 65 75 2 40 60 75 85 90 3 55 75 90 100 105 4 65 85 100 110 115 5 75 90 105 115 120 Capital 1 2 3 4 5 TrabalhoProdução com dois insumos variáveis Produção com dois insumos variáveis T3 Produção com dois insumos variáveis Slide 44 Trabalho por mês 1 2 3 4 1 2 3 4 5 5 q1 = 55 As isoquantas são dadas pela função de produção para níveis de produto iguais a 55, 75, e 90. A D B q2 = 75 q3 = 90 C E Capital por mês Produção com dois insumos variáveis Produção com dois insumos variáveis Mapa de isoquantas T6 Produção com dois insumos variáveis Slide 45 � Substituição entre insumos � Os gerentes de uma empresa desejam determinar a combinação de insumos a ser utilizada. � Eles devem levar em consideração as possibilidades de substituição entre os insumos. � A inclinação de cada isoquanta indica a possibilidade de substituição entre dois insumos, dado um nível constante de produção. � Taxa marginal de substituição técnica � Objetivo: saber como os fatores de produção podem ser substituídos entre sí de modo a manter a quantidade produzida. Slide 43 T3 Favor verificar a tabela 169 do livro. Os dados são os mesmos, mas há algumas diferenças. Thelma; 26/08/2005 Slide 44 T6 Este gráfico é o mesmo que aparece no slide 43. Favor verificar se está ok. Thelma; 26/08/2005 Produção com dois insumos variáveis Slide 46 � Suposição: A função de produção é diferenciável em relação aos dois insumos, ou seja, a substituição é sempre possível toda vez que os dois fatores apresentarem PMgs positivos. � TMST=quantas unidades adicionais de trabalho devem ser empregados para compensar o emprego de uma unidade a menos de capital. trabalhono /Variaçãocapital no Variação - TMST = teconslkf L K 0K imL TMST tan),(| = ∆ ∆ →∆ = Produção com dois insumos variáveis Slide 47 Trabalho por mês 1 2 3 4 1 2 3 4 5 5Capitalpor mês As isoquantas têm inclinação negativa e são convexas, assim como as curvas de indiferença. 1 1 1 2 1 2/3 1/3 q1 =55 q2 =75 q3 =90 Taxa marginal de substituição técnicaTaxa marginal de substituição técnica A inclinação dessa curva dá a TMST Produção com dois insumos variáveis Slide 48 � Observações: 1. A TMST cai de 2 para 1/3 à medida que a quantidade de trabalho aumenta de 1 para 5 unidades. 2. Uma TMST decrescente decorre de rendimentos decrescentes e implica isoquantas convexas. � Propriedades: 1. A TMST é igualà relação entre as produtividades marginais dos fatores variáveis. Ou seja, a TMST decrescente está relacionada com a Lei dos Rendimentos Marginais Decrescentes. Pois, à medida que aumentamos mais trabalho, este vai se tornando cada vez menos produtivo. Substituição entre insumosSubstituição entre insumos Produção com dois insumos variáveis � Prova: PMgK PMgL K LKf L LKf dL dKdL L LKfdK K LKf dL L LKfdK K LKf LKf = ∂ ∂ ∂ ∂ =−⇔ ∂ ∂ −= ∂ ∂ = ∂ ∂ + ∂ ∂ ),( ),( * ),( * ),( 0*),(*),( :se- tem),( de função na totalldiferencia o Aplicando ExemploExemploExemploExemplo: : : : UmaUmaUmaUma funfunfunfunççççãoãoãoão de de de de produproduproduproduççççãoãoãoão paraparaparapara o o o o trigotrigotrigotrigo. . . . Os agricultores devem escolher entre técnicas de produção intensivas em capital ou intensivas em trabalho. Slide 50 Trabalho (horas por ano) Capital (horas- máquina por ano) 250 500 760 1000 40 80 120 100 90 Produção = 13.800 bushels por ano A B10- K =∆ 260 L =∆ O ponto A é mais intensivo em capital, e o B é mais intensivo em trabalho. Isoquanta que descreve a produção de trigoIsoquanta que descreve a produção de trigo Produção com dois insumos variáveis Slide 51 � Observações: 1. Operando no ponto A � L = 500 horas e K = 100 horas de máquina. 2. Operando no ponto B � L aumenta para 760 e K diminui para 90; 3. TMST < 1, portanto, o custo do trabalho deve ser menor do que o custo do capital para que o agricultor substitua capital por trabalho. 4. Se o trabalho for caro, o agricultor usará mais capital. (exemplo EUA). 5. Se o trabalho não for caro, o agricultor usará mais trabalho (exemplo: Índia). 04,0)260/10( −=−=∆∆= LK- TMST Isoquanta que descreve a produção de trigoIsoquanta que descreve a produção de trigo Ele precisa de 260 horas de trabalho para substituir 10 horas-máquina A decisão relativa ao número de trabalhadores a srem contratados e de máquinas a serem utilizadas não poderá ser completamente resolvida enquanto não tivermos informações sobre custos. Elasticidade de substituição Caso linear Retornos constantes de escala Caso Linear �� �� �� � � =∞ ∆% de uma constante é zero Caso de Proporções Fixas � � � � �� �� �� b/a Caso de Proporções Fixas/Cobb Douglas firma Cobb Douglas �� � a/b Função de Produção de Elasticidade Substituição Constante (CES) ~ ¯ Função de Produção de Elasticidade Substituição Constante (CES) ρ γ ρρ +== LkLKfq ),( Função de Produção de Elasticidade Substituição Constante (CES) �� Medição do Progresso Técnico Nota: historicamente a taxa de crescimento do produto ao longo do tempo excede a taxa de crescimento dos insumos dt dL LKf K LKf dt dK LKf K LKf A dt tdA q dt dq dt dL L LKf dt dK K LKf LKfA dt tdA q dt dq dt dL L LKf dt dK K LKf q LKf q q A q dt tdA q dt dq dt dL L LKf dt dK K LKf LKf q A q dt tdA dt dq dt dL L LKf dt dK K LKf tA A q dt tdA dt dq t LKf tALKf dt tdA dt dq LKftALKftASuponha ),( ),( ),( ),()( ),(),( ),( 1 )( ),(),(),( )( :qpor tudoDividindo ),(),( ),( )( ),(),()()( ),()(),()( se- tem tempoao relação em derivada a aplicando e produção de equação a Voltando ),( q)(),()(q ∂ ∂ +∂ ∂ += ∂ ∂ + ∂ ∂ += ∂ ∂ + ∂ ∂ += ∂ ∂ + ∂ ∂ += ∂ ∂ + ∂ ∂ += ∂ ∂ += =⇔= )(),( tA qLKf = Medição do Progresso Técnico Nota: historicamente a taxa de crescimento do produto ao longo do tempo excede a taxa de crescimento dos insumos LGLKf L L LKf KGLKf K K LKf AGqG x dt dx L dt dL LKf L L LKf K dt dK LKf K K LKf A dt tdA q dt dq dt dL LKf K LKf dt dK LKf K LKf A dt tdA q dt dq ),( ),( ),( ),( xGpor issodenotar vamos tempode unidadepor ocresciment de taxaa é x, variávelcada para que Sabendo ),( ),( ),( ),( )( L)por eK por ndomultiplica e dividindo ),( ),( ),( ),()( ∂ ∂ + ∂ ∂ += ∂ ∂ + ∂ ∂ += ∂ ∂ +∂ ∂ += Medição do Progresso Técnico Fornece a importância relativa do progresso tecnológico residual" ocresciment" co tecnológiocresciment de taxaa e insumos dos ocresciment de taxasde soma uma em divididoser pode produto do ocresciment de A taxa oCresciment do Equação ,, Então lho traba insumo ao respeito com produto do deelasticida ,),( ),( que sabendo E capital insumo ao respeito com produto do deelasticida ,),( ),( que sabendo E ⇔⇐++= == ∂ ∂ == ∂ ∂ LqeLGKqeKGAGqG LqeLKf L L LKf KqeLKf K K LKf Rendimentos de escala Slide 64 � Medição da relação entre a escala (tamanho) de uma empresa e sua produção. 1. Rendimentos crescentes de escala: a produção cresce mais do que o dobro quando há duplicação dos insumos � Produção maior associada a custo mais baixo (automóveis) � Uma empresa é mais eficiente do que muitas empresas (utilidades) � As isoquantas situam-se cada vez mais próximas Rendimentos de escala Slide 65 Trabalho (horas) Capital (horas- máquina) 10 20 30 Rendimentos crescentes: As isoquantas situam-se cada vez mais próximas 5 10 2 4 0 A Rendimentos de escala Slide 66 � Medição da relação entre a escala (tamanho) de uma empresa e sua produção. 2. Rendimentos constantes de escala: a produção dobra quando há duplicação dos insumos � O tamanho não afeta a produtividade � Grande número de produtores � As isoquantas são espaçadas igualmente Rendimentos de escala Slide 67 Trabalho (horas) Capital (horas- máquina) Rendimentos constantes: as isoquantas são espaçadas igualmente 10 20 30 155 10 2 4 0 A 6 Rendimentos de escala Slide 68 � Medição da relação entre a escala (tamanho) de uma empresa e sua produção. 3. Rendimentos decrescentes de escala: a produção aumenta menos que o dobro quando há duplicação dos insumos � Eficiência decrescente à medida que aumenta o tamanho da empresa � Redução da capacidade administrativa � As isoquantas situam-se cada vez mais afastadas Rendimentos de escala Slide 69 Trabalho (horas) Capital (horas- máquina) Rendimentos decrescentes: as isoquantas situam-se cada vez mais afastadas 5 10 2 4 0 A 20 10 30 Função de produção Homogênea Slide 70 � Definição: Dado um escalar K, dizemos que uma função real f(x1, x2, ......, xn) é homogênea de grau K se � Em economia é muito útil o uso de funções homogêneas pelas propriedades que apresenta. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) )22132 2 1( 3 2 2 3 132 2 1 32 2 2 132 2 1 222)1(3221 2 2132 2 1 :ex 0 te ,......,2,1 ,......,2,1,......,2,1 xxxxt xtxxxtxttxtxxttxtxtxtx xxxx nxxxnxxxfktntxtxtxf += +=+=+ + >∀= Função de produção Homogênea Slide 71 � Por exemplo para uma função de produção com grau 1, que q=f(x1, x2, ......, xn) ou q=f(tx1, tx2, ......,t xn)=t q=f(x1, x2, ......, xn) para t>0, então temos que:( ) ( ) ( ) ( ) escala de crescentes retornos temosEntão dobra. que do mais produto o1K Como ,......,2,122,......,22,12 2 te 1 dobrasssem insumos os se dobraria que do mais produto o , 1 :2 Escala de Constantes Retornos0 te homogênea) elinearment (função 1K escala de constantes retornosproduto o triplicara leva insumoplicar t3 ,......,2,122,......,22,12 escala de constantes retornosproduto oduplicar a leva insumoduplicar 2 :1 1 ⇒> = => > ⇒>= ⇒⇒= = ⇒⇒= = nxxxfKnxxxf K K Exemplo rit nxxxfnxxxf t Exemplo k Função de produção Homogênea Slide 72 � A homogeneidade garante que a TMST de uma função de produção é constante ao longo de raios a partir da origem. ( ) ( ) escala de esdecrescent retornos temosEntão dobra. que do menos produto o1K Como ,......,2,122,......,22,12 2 te 1 dobrasssem insumos os se dobraria que do menos produto o , 1 :3 ⇒< = =< < nxxxfKnxxxf K K Exemplo x1 x2 w2 w1 Função de produção Homogênea Slide 73 )0,0(LF )0,0(kF -TMST )0,0( ponto o para )0,0(LF )0,0(kF - )0,0(LF1-kt )0,0(kF1-kt -)0,0(tLF )0,0(tkF -)1,1(LF )1,1(kF -TMST :a igual é )1,1( de TMSTA )0,0()1,1( que temosgeral caso o Para ).0,0()1,1( e )0,0( :Pr KL KL KLE KL KL KL KL tKL tKL KL KL KL KLktKL KLtKLKLSejam ova = ==== = = Função de produção Homogênea Slide 74 Escala de esdecrescent Re1 Escala de Crescentes Re1 Escala de Constantes Re1 ),( :geral Em ),( 111111)()( ),(),( adeHomogeneid 10 sconsatante são eA ,1),( :Douglas-Cobb tipodo produção de função a é utilizado clássico mais tornosba tornosba tornosba byaAxyxfq tqyxtf ytAxyAxttytxAttytxA yxfkttytxf Testar yAxyxfq exemploO ⇒<+ ⇒>+ ⇒=+ == == − = −− = −− = − = <<−== αααααααααααα αααα
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