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TRABALHO DE FILOSOFIA DENUNCIANTES INVEJOSOS

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TRABALHO DE FILOSOFIA
LAIANE DE OLIVEIRA ALVES
PARECER JURÍDICO SOBRE
O CASO DOS DENUNCIANTES INVEJOSOS
UNIESP
 BIRIGUI
2015
TRABALHO DE FILOSOFIA
LAIANE DE OLIVEIRA ALVES
PARECER JURÍDICO SOBRE
O CASO DOS DENUNCIANTES INVEJOSOS
Trabalho comentado sobre a obra: O caso dos denunciantes invejosos.
UNIESP
 BIRIGUI
2015
INTRODUÇÃO
A obra escolhida é uma reflexão retomada por uma longa polemica sobre a própria validez e moral do Direito. A mesma é baseada nas experiências da ditadura do século XX que foi dominada pelo regime democrático no que se passava pelo dilema de punir ou perdoar os crimes durante o período da ditadura.
Desta forma traz à tona as cinco diferentes propostas sobre essas punições dos denunciantes invejosos. Após o relato dos personagens fictícios do livro para aprofundar e enriquecer as discussões estabelecidas pelos denunciantes invejosos. 
ENDEREÇAMENTO
O parecer jurídico sobre o caso dos Denunciantes Invejosos, está sendo direcionado a professora Edileuza Valeriana de Farias Venturin, como um projeto de trabalho para este semestre. 
RELATÓRIO: O CASO DOS DENUNCIANTES INVEJOSOS
Durante uma profunda crise de economia no país, houve uma grande reviravolta de regimes políticos, pois aonde era um lugar pacifico, livre e democrático, passou a ser um regime dogmático passou a ser um regime dogmático e aterrorizante. 
Os salvadores da pátria eram conhecidos como Camisas-Púrpuras, sendo eles os chefes dos partidos que autodominavam o “novo país”. 
Houve, então, grandes controvérsias durante esses períodos da ditadura, com isso, passou a existir facções montadas para destruir aqueles que se opusessem contra esse novo regime político.
Em muitos dos casos o medo e a inveja dominava sobre o restante da população, desta forma passou a surgir o termo Denunciantes Invejosos, que era aqueles que denunciavam seus inimigos aos Camisas-Púrpuras.
Após um longo governo dos Camisas-Púrpuras, os revolucionários conseguiram tomar o poder, trazendo a democracia como regime atual. 
A partir desse novo governo, foi decidido que os Denunciantes Invejosos deveriam ser punidos por suas ações. Sendo assim, o Ministério de Justiça passou a rever e refletir sobre os casos e decidiram pedir para cinco deputados estudarem esses problemas, apresentando por final suas opiniões em relação a esses Denunciantes. 
PRIMEIRO DEPUTADO
Ele acredita que por mais que seja errado e incorreto, já se existia um ordenamento a ser respeitado, e que neste caso não seria possível fazer nada, pois se fizessem, acabariam por afetando e prejudicando os princípios fortes do ordenamento. Assim, sua perspectiva é ontológica sobre esse regime vigente. 
SEGUNDO DEPUTADO
Para ele o direito é ainda algo maior do que simplesmente leis e normas. Defendendo a ideia de valores que ordenam o sistema jurídico como o princípio da justiça para todos. Conclui-se que por não existir um regime jurídico valido e por todos estarem vivendo em uma guerra, seria impossível punir os Denunciantes Invejosos, pois estavam de exceção.
TERCEIRO DEPUTADO
Para ele nem todo sistema jurídico foi afetado, desta forma só os fatos parciais e instrumentalizados vem a partir da determinação ideológica dos Camisas-Púrpuras, desencantando a noção sobre justiça e direito. Assim, os Denunciantes Invejosos seriam punidos na medida da lei atua.
QUARTO DEPUTADO
Para este, seria como se estivessem as mesmas atitudes anteriores, na qual usava o regime para motivações eventualmente parciais, seria então, uma vingança em prol a “falsa justiça”. Sua ideia é criar uma lei para punir os Denunciante Invejosos, uma lei descreva, classifique e execute. 
QUINTO DEPUTADO
Já este, critica os outros deputados anteriores, pois para ele não é possível combater as injustiças. Sugere, então que a medida transloucada, ou seja, que a própria sociedade puna os Denunciantes Invejosos, mas para o sistema jurídico deveria fazer vista grossa sobre o exercício da autotutela. 
INTRODUÇÃO AS OPINIÕES DOS PROFESSORES
Falar de cada proposta é também discutir os elementos jurídicos que norteiam as falas. Por isso os cinco juristas e/ou doutrinadores são chamados para pôr termo a situação.
OPINIÃO DO PROFESSOR GOLDENAGE
Goldenage acredita em um fim maior do direito estabelecido em uma ideia de imperativismo categórico Kantiano, na qual se discute a finalidade de justo e justiça. Ele critica a consolidade de um direito baseado apenas nas leis formadas pelos legisladores. Assim, o direito aplicado deveria passar entre as relações sociais de um pensamento justo, afirmando então que os Denunciantes Invejosos deveriam sim, serem punidos. 
OPINIÃO DO PROFESSOR DO WENDELIN
Wendelin, acredita que não haja o justo e o injusto, existe apenas aquilo que vive na consciência de cada um. Além de criticar o primeiro idealista, critica também o subjetivismo moral e imoral, pois acredita que elas são relativas, na qual mudam seus valores conforme o dominante. Para Wendelin, valor positivo é direito justo e valor negativo é direito injusto. Assim, ele defende a ideia de que não seja necessário punir os Denunciantes Invejosos, pois não se constrói um novo direito limpo e justo baseando – se em vingança. 
OPINIÃO DA PROFESSORA STING
Ela estabelece um discurso jurídico machista disposta a parcializar o direito e despistar o próprio leitor. Acredita que a parcialidade sobre a maioria possa eliminar o justo e o real da direção do direito. Em seu discurso ela promove uma comissão para discutir o ordenamento que em vez de punir os Denunciante Invejoso, faz com que se torne desnecessário e um machismo repugnante.
OPINIÃO DO PROFESSOR SATENE
Satene traz a concepção da perspectiva do direito interpretativo dentre as relações sociais, estabelecendo assim dois momentos: A sociedade interpretada pelos legisladores e suas leis; e a dos tribunais que à aplicam. Desta forma ele acredita que não deva ser punido somente os Denunciantes Invejosos, mas também os juízes, promotores, oficiais e todos aqueles que aplicaram e executaram uma lei injusta. 
OPINIÃO DA PROFFESSORA BERNADOTTI
Bernadotti, foi notificada como a melhor das visões entre os outros doutrinadores. Após fazer várias indagações, ela estabelece que para cada modelo de poder e sistema existe o direito. Sendo assim, o sistema jurídico o maior interesse de poder. Para ela, precisaria acontecer mudanças dentro desse sistema político trazendo o direito como ferramenta para essa manutenção. Assim, a punição dos Denunciantes Invejosos seria apenas o recomeço consagrando o poder da opressão e o direito como instrumento de aplicação. 
CONCLUSÃO
Após ler sobre o caso dos Denunciantes Invejosos e refletir sobre justiça, injustiça, moral e direito, estabeleço aqui, minha ideia sob tal discussão. Com base em todos os 10 (dez) depoimentos ditos pelos deputados e professores, creio eu, que seria impossível punir os Denunciantes. 
Pelas seguintes causas: primeiro, a justiça apenas se daria se todos estivessem no regime dos Camisas-Púrpuras, porque foram coagidos pelo medo e pela inveja a agir dessa forma, já que, como disse o segundo deputado, estavam todos vivendo em uma guerra, assim, os revolucionários estariam punindo os denunciantes por ser justo; segundo, a moral estabelece a ideia de não agir por vingança, por essa razão existe o direito, para punir de modo equilibrado; por fim, a ideia de injusto seria não puni-los, pois apesar de todos os casos, esses denunciantes afetaram a outrem, ou seja, cometeram um crime, mesmo não tendo participado da ação executada para prejudicar os sujeitos.
Nestes casos, entramos em uma grande confusão, pelo fato de não ter leis exatas referidas a este problema, mas, de certa forma é imprevisível dizer se os Denunciantes invejosos serão liberados sem responder pelos seus atos, poiscomo já haviam normas e um sistema jurídico vigente na época do caso, é complicado estabelecer uma pena adequada.
A releitura da obra me faz pensar que os Denunciantes poderiam responder como cumplices no homicídio, já que, muitos foram pegos, torturados e assassinados. Mas executar uma pena em base disso seria cruel e injusto, já que apenas foram informantes. 
Criar uma lei para este caso seria a solução mais justa, já que, de alguma forma teriam que responder pelas suas petulâncias durante aquele regime cruel. Mas de qualquer forma, demoraria muito até estabelecer uma lei exata e justa para a punição dos denunciantes.
 Desta forma, cabe apenas esquecer os fatos e tentar formar uma democracia sem se basear nas punições por vingança, demonstrando então que esse novo regime, possa ser um recomeço para todos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
Parecer formulado pela obra de Dimitri Dimoulis traduzido por Fuller.

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