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Portfólio individual- desafio 2 resenha dos capitulos

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CAPITULO 11 – Projeto de Arquitetura
O projeto de arquitetura é primeiro estagio no processo de projetos. Diz o livro que ele idêntica subsistemas e estabelece um framework para controlar a comunicação dos subsistemas, subsistemas são sistemas grandes decompostos em subsistemas e que fornece algum conjunto de serviços relacionados. Ele também representa uma ligação critica entre processos de engenharia de projeto e requisitos.
três vantagens de projetar e documentar explicitamente uma arquitetura de software:
Comunicação de stakeholders: é uma apresentação em alto nível do sistema que enfoca a discussão entre diferentes stakeholders.
Analise de sistemas: Tem profundo efeito sobre o sistema, mostra se o sistema pode atender aos requisitos críticos como, confiabilidade, desempenho e facilidade de manutenção.
Reuso em larga escala: 
Apoia o reuso em larga escala de sistemas que possuem arquiteturas de sistemas familiares.
A arquitetura de software serve para negociar requisitos de sistema e estruturar discussões com os clientes, desenvolvedores e gerentes. É uma ferramenta essencial parra gerenciamento de complexidade, ocultando detalhes e focando as abstrações principais do sistema. O estilo e estrutura da aplicação dependem dos requisitos não funcionais do sistema, por exemplo:
Se o desempenho for um requisito crítico a aplicação deve localizar operações criticas dentro de subsistemas e usar componentes de alta granularidade em detrimento dos de baixa granularidade para reduzir a comunicação entre eles.
Se a facilidade de manutenção for um requisto crítico, a arquitetura de sistemas deve ser projetada usando componentes de baixa granularidade e autocontidos que possam ser prontamente mudados.
Há conflitos potenciais entre algumas dessas arquiteturas, por exemplo se o desempenho que necessita de alta granularidade e a facilidade de manutenção que necessita de baixa granularidade forem ambos requisitos críticos terá que ser encontrada alguma solução eficaz.
Um projeto de subsistemas é decomposição abstrata de um sistema de componentes em alta granularidade. Os diagramas de blocos são usados para representar um projeto de subsistemas.
Esses diagramas de blocos são bons para comunição entre stakeholders e para o planejamento do projeto pois não estão abarrotados de detalhes, já para a arquitetura não são tão bons, pois não mostram relacionamento entre os componentes do sistema.
O projeto de arquitetura tenta estabelecer uma organização de sistemas que satisfação os requisitos funcionais e os não funcionais do sistema. Durante o processo de projeto de arquitetura os arquitetos de sistemas devem responder a algumas perguntas:
Existe uma arquitetura genérica de aplicação que possa funcionar como um modelo para o sistema que está sendo projetado?
Como o sistema será distribuído ao longo de vários processadores?
Qual ou quais estilos de arquitetura são apropriados para o sistema?
Qual será a abordagem fundamental usada para estruturar o sistema?
Como as unidades estruturais de um sistema serão decompostas em módulos?
Qual estratégia será utilizada para controlar a operação das unidades do sistema?
Como o projeto de arquitetura será avaliado?
Como a arquitetura do sistema deve ser documentada?
Ao Projetar uma arquitetura de sistemas, você precisa decidir o que seu sistema e classes mais amplas de aplicação tem em comum, e decidir quanto conhecimento dessas arquiteturas de aplicação você pode reusar. A arquitetura de um sistema de software pode ser baseada em um modelo ou estilo de arquitetura especifico, Em alguns casos a arquitetura geral de um sistema pode ser uma arquitetura composta.
Os modelos de arquitetura que podem ser desenvolvidos podem incluir:
Um modelo estático de estrutura que mostra os subsistemas ou componentes desenvolvidos como unidades separadas.
Um modelo dinâmico de processo que mostra como o sistema esta organizado em processos em tempo de execução. 
A organização de um sistema refete a estratégia básica usada para estrutura-lo. Você precisa tomar decisões sobre o modelo geral organizacional de um sistema com antecedência no processo de projeto de arquitetura. A organização pode refletir diretamente na estrutura subsistema.
possuem três estilos de organizacionais amplamente usados:
Modelo de repositório
Os subsistemas que constituem um sistema devem trocar informações de mofo que possam trabalhar juntos eficientemente.
Esse modelo é, portanto, adequado para aplicações em que os dados são gerados por um subsistema e usados por outro.
O repositório é passivo e o controle é de responsabilidade dos subsistemas que o usam.
3 Modelo Cliente – Servidor
O modelo de arquitetura cliente – servidor é um modelo em que o sistem é organizado como um conjunto de serviços e servidores e clientes associados que acessam e usam os serviços. Os clientes talvez precisem saber os nomes dos servidores disponíveis e os serviços que eles fornecem. No entanto os servidores não precisam saber a identidade do cliente ou quantos são. São acessados os serviços por meio de chamadas remotas de procedimento usando um protocolo request–eply, o cliente faz um pedido a um servidor e espera ate receber uma resposta.
A vantagem de um modelo cliente servidor é que ele é uma arquitetura distribuída. O uso efetivo de sistemas em rede pode ser feito com muitos processadores distribuídos. É fácil adicionar um novo servidor e integra-lo ao restante do sistema
4 O Modelo em Camadas
O modelo em camadas organiza um sistema em camadas, cada uma das quais fornecendo um conjunto de serviços.
A abordagem em camadas apoia o desenvolvimento incremental de sistemas. A medida que uma camada é desenvolvida alguns serviços fornecidos por essa camada podem ser disponibilizados para os usuários. Essa arquitetura também é modificável e portável. Desde que sua interface permaneça inalterada, uma camada poderá ser substituída por outra equivalente. Uma desvantagem da abordagem em camadas é que a estruturação de sistemas dessa maneira pode ser difícil. As camadas mais internas podem fornecer recursos básicos, como gerenciamento de arquivos, necessários em todos os níveis.
O desempenho também pode ser um problema devido aos vários níveis de interpretação de comandos algumas vezes exigidos.
5 Estilos de decomposição modular
Depois que a organização geral do sistema foi escolhida, precisa-se tomar uma decisão sobre a abordagem a ser usada na decomposição de subsistemas em módulos.
Um modulo é normalmente um componente de sistema que fornece um ou mais serviços para outros módulos. Ele faz uso de serviços fornecidos por outros módulos.existem duas estratégias principais que você pode usar ao decompor um subsistema em módulos.
Decomposição orientada a objetos e pipelining orientado a funções.
Você deve evitar tomar decisões prematuras sobre a simultaneidade de um sistema.
6 DECOMPOSIÇÃO ORIENTADA A OBJETOS.
Um modelo de arquitetura orientado a objetos estrutura o sistema em um conjunto de objetos não firmemente acoplados com interfaces bem definidas. Os objetos chamam serviços oferecidos por outros objetos.
Uma decomposição orientada a objetos esta relacionada a classes de objetos, seus atributos e suas operações. Quando implementados, os objetos são criados a partir dessas classes e algum modelo de controle é usado para coordenar as operações de objetos. A vantagem é que implementação de objetos pode ser modificada sem afetar outros objetos.
A desvantagem é que para usar serviços os objetos devem fazer referencia explicita ao nome e a interface de outros objetos.
7 Pipelining orientado a funções
No pipelining orientado a funções ou modelo de fluxo de dados, as transformações processam suas entradas e produzem saídas. Os dados fluem de uma para outra função e são transformados ao moverem – se sequencialmente. Cada etapa é implementada como uma transformação.Os dados de entrada fluem através dessas transações ate serem convertidos em dados se saída.As vantagens dessa arquitetura são:
Apoiar o reuso de transformações.
Ele é intuitiva, muitas pessoas pensam em seu trabalho em termos de processamento de entrada e saída.
A evolução do sistema pela adição de novas transformações é geralmente direta.
Ela é simples de ser implementada tanto quanto um sistema concorrente ou sequencial.
O principal problema é que ele necessita ser um formato comum para transferir dados que possa ser reconhecido por todas as transformações.
Sistemas interativos são difíceis de escrever usando esse modelo por causa da necessidade de uma sequencia de dados ser processada.
8 Modelos de controle
Os modelos de controle tem como objetivo controlar subsistemas de maneira que seus serviços sejam entregues no lugar certo e no tempo certo.
Modelos de controle são usados em conjunto com estilos de estrutura. Todos os estilos de estrutura que foi explicado podem ser implementados por meio de controle centralizado ou baseado em eventos.
9 Controle centralizado.
Em modelo de controle centralizado, um subsistema é designado como controlado de sistema e tem a responsabilidade pelo gerenciamento da execução de outros subsistemas. Modelos de controle centralizados Dividem – se em duas classes, dependendo se forem executados sequencialmente ou paralelamente.
O modelo chamado – retorno. O controle começa no topo da hierarquia de sub – rotina e , através de chamadas de sub-rotinas, passa para os níveis mais baixos na arvore, são aplicados em modelos sequenciais.
O modelo gerenciados. Aplicados em modelos concorrentes. Um sistema concorrente é projetado como um gerenciador de sistema e controla o inicio, a parada e a coordenação de outros processos do sistema.
Sistemas orientados a eventos.
As decisões dos modelos orientados a eventos são regidos pelos eventos gerados externamente. O termo evento pode ser um sinal que pode assumir uma gama de valores ou uma entrada de comando baseados em um menu.
Possuem dois modelos de controle orientados a eventos.
Modelos de broadcast. Nesse modelo, um evento é transmitido a todos os subsistemas. Qualquer subsistema programado para manipular o evento pode responder a ele. A vantagem dessa abordagem é que a evolução é relativamente simples, um novo subsistema para tratar classes especificas de eventos pode ser integrado por meio do registro de seus eventos no tratador de eventos. A desvantagem é que os sbsistemas não sabem se ou quando os eventos serão manipulados.
Modelos orientados a interrupções. São usados em sistemas de tempo real como requisitos rigorosos de tempo, nos quais as interrupções externas são detectadas por um trator de interrupções.A vantagem dessa abordagem é que ela permite respostas muito rápidas aos eventos a serem implementados. Sua desvantagem é a complexidade da programação e a dificuldade de validação.
10 Arquitetura de referencia
As arquiteturas de referencia não são geralmente consideradas um roteiro de implementações. Em vez disso, sua principal função é ser um meio de discussão de arquiteturas de domínio especifico e de comparação de sistemas diferentes em um domínio. Um modelo de referencia forenece um vocabulário para comparação. Ele atua como uma base, em relação a qual os sistemas podem ser avaliados.
Uma proposta de modelo de referencia é um modelo para ambientes CASE que identifica cinco conjuntos de serviços que um ambiente CASE deve fornecer. Ele deve também fornecer recursos de plug in para ferramentas CASE individuais que usam esses serviços. Os cincos níveis de referencias são:
Serviços de repositório de dados. Estes serviços fornecem recursos para o armazenamento e o gerenciamento de itens de dados e seus relacionamentos.
Serviços de integração de dados. Estes serviços fornecem recursos para o gerenciamento de grupos ou para definição de relacionamentos entre eles.
Serviços de gerenciamento de tarefas, estes serviços fornecem recusros para a definição e aprovação de modelos de processo.
Serviços de mensagem. Comunica ferramenta – Ferramenta, ambiente-ferramenta e ambiente – ambiente.
Serviços de interface com o usuário. Este serviço fornecem recursos para o desenvolvimento de interface com o usurio.
A finalidade dessa arquitetura de referencia é ser um meio de classificação e comparação de ferramentas e ambientes CASE integrados.
CAPITULO 12 – Arquitetura de sistemas distribuídos
Um sistema distribuído é aquele em que as informações em fase de processamento são distribuídas a vários computadores.
Vantagens de usar uma abordagem distribuída para desenvolvimento de sistemas.
1. Compartilhamento de recursos – Um sistema distribuído permite o compartilhamento de recursos de hardware e software, como discos, impressoras, arquivos e computadores que estão associados aos diferentes computadores de uma rede.
2. Abertura - permitem a equipamentos e software de diferentes fabricantes serem combinados, pois são projetados com base em protocolos padrões.
3. Concorrência – vários processos podem operar ao mesmo tempo em diferentes computadores, e podem (mais não precisam) conversar uns com os outros.
4. Escalabilidade – são escalonáveis a maneira que a capacidade de um sistema pode ser ampliada pela adição de novos recursos para atender as demandas dos sistemas.
5. Tolerância a defeitos – pela disponibilidade de vários computadores e o potencial de duplicação de informação significa que os sistemas distribuídos possam ser tolerantes a algumas falhas de hardware e software.
Esses sistemas de distribuição comparados aos sistemas que operam com um processador ou com um cluster de processadores podem ter algumas desvantagens como:
1. Complexidade - os sistemas distribuídos são mais complexos que os sistemas centralizados.
2. Proteção – o sistema pode ser acessado de vários computadores diferentes, e o trafego na rede pode estar sujeita a interceptações.
3. Gerenciamento – os computadores do sistema podem ser de tipos diferentes e podem operar em versões diferentes de sistemas operacionais. Defeitos em uma maquina podem se propagar a outra maquinas com consequências inesperadas.
4. Imprevisibilidade – Como todos os usuários da web sabem, os sistemas distribuídos são imprevisíveis em suas respostas. A resposta depende da carga total do sistema, sua organização e a carga da rede. Como tudo isso pode mudar em um curto período de tempo, o tempo de resposta para uma solicitação do usuário pode variar drasticamente de uma solicitação para outra.
Possuem dois tipos diferentes de arquiteturas de sistemas distribuídos:
1. Arquitetura cliente-servidor. É o sistema como um conjunto de serviços fornecidos aos 
clientes que fazem uso desses serviços. Os servidores e clientes são tratados de maneiras diferentes nesses sistemas.
2. Arquiteturas de objetos distribuídos. Podemos pensar no sistema como um conjunto de objetos que interagem e cuja a localização é irrelevante. Não há distinção entre cliente e servidor.
Tanto a arquitetura cliente-servidor e a arquitetura de objetos distribuídos são amplamente usadas no setor, mais a aplicação ocorre geralmente dentro de uma única organização. A organização é, portanto, interorganizacional.
1 Arquitetura de multiprocessadores
O multiprocessador São processos que podem ser executados separados. Esse modelo tomam decisões usando essas informações e enviam sinais aos atuadores, que modificam o ambiente do sistema. O uso de vários processadores aprimora o desempenho e a capacidade de recuperação do sistema
2 Arquitetura cliente-servidor
Em um arquitetura cliente-servidor, uma aplicação é modelada como um conjunto de clientes que usam esses serviços. Os clientes precisam estar informados sobre os serviços disponíveis, mas geralmente não sabem da existência de outros clientes. Vários processos de serviços podem ser executados em um único processador de serviço portanto não há mapeamento entre processos e processadores de um sistema
O projeto de sistemas cliente-servidor deve refletir a estrutura lógica da aplicaçãoque esta sendo desenvolvida. Um exemplo é uma aplicação q esta dividida em 3 camadas: a camada de apresentação, que se encarrega da apresentação de informações para o usuário e toda a interação com o usuário. A camada de processos de aplicações se encarrega da
implementação da lógica da aplicação e a camada de gerenciamento de dados se encarrega de todas as operações de banco de dados.
A arquitetura cliente-servidor mais simples denomina-se arquitetura cliente-servidor de duas camadas, podem ter duas formas:
Modelo cliente-magro. O processamento e o gerenciamento de dados são realizados no servidor. O cliente apenas executa o software de apresentação.
Modelo cliente-gordo. O servidor é responsável somente pelo gerenciamento de dados. O software do cliente implementa a lógica da aplicação e as interações com o usuário do sistema.
Uma desvantagem do modelo cliente-magro é que ele impõe uma grande carga de processamento sobre o servidor e a rede.
O modelo cliente-gordo faz uso dessa capacidade de processamento disponível e distribui o processamento lógico de aplicação e a apresentação do cliente. O servidor é essencialmente um servidor de transações que gerencia todas as transações do banco de dados.
Enquanto o modelo cliente-gordo distribui o processamento mais eficientemente do que um modelo cliente-magro, o gerenciamento do sistema é mais complexo. A funcionalidade da aplicação é dividida entre vários computadores. Quando o software precisa ser alterado, isso envolve reinstalação em cada computador cliente, o que pode resultar em um custo significativo se houver centenas de clientes no sistema.
O Problema com a abordagem cliente-servidor de duas camadas é que as três camadas lógicas, devem ser mapeadas sobre dois sistemas de computador – o cliente e o servidor. Pode haver problemas de escalabilidade e desempenho, se o modelo cliente-magro for
escolhido, ou problemas de gerenciamento de sistemas, se o modelo cliente-gordo for usado. Para evitar esses problemas uma alternativa é usar o modelo cliente-servidor de três camadas.
Em alguns casos é melhor estender o modelo cliente-servidor de três camadas para uma variante com varias camadas, na qual servidores adicionais são incorporados ao sistema.
3 Arquiteturas de objetos distribuídos
Nesse modelo os objetos podem ser distribuídos entre uma serie de computadores na rede e se comunicam através de um middleware, que é chamado de requisitor de objetos. O Middleware fornece uma inteface transparente continua entre os objetos. Ele fornece um conjunto de serviços que permitem que os objetos se comuniquem e sejam adicionados e removidos do sistema. As vantagens são:
Permite que o projetista do sistema postergue decisões sobre onde e como os serviços devem ser fornecidos.
È uma arquitetura de sistema aberto que permite que novos recursos sejam adicionados.
Uma arquitetura de objetos distribuídos pode ser usada como um modelo lógico, que permite estruturar e organizar o sistema.
Uma arquitetura de objetos distribuídos em lugar de uma arquitetura cliente-servidor é adequada para esse tipo de aplicação por três razões:
O modelo lógico do sistema não é um dos fornecimentos de serviços em que existem serviços distintos de gerenciamento de dados.
Pode adicionar bancos de dados ao sistema sem grande interrupções.
A maior Desvantagem é que elas são mais complexas do que sistemas cliente-servidor.
4 CORBA
Existem quatro elementos principais desse padrão:
1. um modelo de objeto para objetos de aplicações em que um objeto corba é um encapsulamento de estado com uma interface bem definida em linguagem neutra descrita em um linguagem de definição de interface.
2. Um requisitor de objetos que gerencia solicitações para serviços de objetos.
3. Um conjunto de serviços de objetos que são serviços gerais com probabilidade de serem solicitados por muitas aplicações distribuídas.
4. Um conjunto de componentes comuns construídos sobre esses serviços básicos que podem ser solicitados pelas aplicações.
O Corba considera um objeto como se fosse um encapsulamento de atributos e serviços, como é normal em objetos.o Corba deve ter uma definição de interface separada que define atributos e operações publicas do objeto. as interfaces são definidas por uma linguagem de definição de interface padronizada independe de linguagem.
Os objetos corba tem um único identificador chamado de referencia de objeto interoperavel. Esse IOR é usado quando um objeto solicita serviços de um outro objeto.
O requisitor de objetos conhece os objetos que estão solicitando serviços e suas interfaces. O ORB cuida da comunicação entre os objetos.os objetos que se comunicam não precisam conhecer a localização de outros objetos nem sobre sua implementação.
O objeto que fornece o serviço tem um esqueleto de IDL associado que liga a interface a implementação dos serviços.
O corba foi desenvolvido desde 1980 e as versões recentes de corba foram simplesmente dedicadas ao apoio aos objetos distribuídos.
Os padrões Corba incluem definições de interface
para uma grande variedade de componentes horizontais e verticais. Os componentes verticais são componentes específicos de um domínio de aplicação. Os componentes horizontais são componentes de propósito geral, como componentes de interface com o usuário.
5 COMPUTAÇÃO INTERORGANIZACIONL DISTRIBUIDA
Por motivo de segurança e interoperabilidade, a computação distribuída foi implementada inicialmente em nível organizacional. Uma organização tem uma serie de servidores e distribui sua carga computacional entre eles. Devido ao fato de eles estarem todos localizados dentro da mesma organização, podem ser aplicados padrões e processos operacionais locais.
6 ARQUITETURAS PONTO A PONTO
São sistemas descentralizados em que as computações podem ser realizadas por qualquer nó da rede, nenhuma distinção é feita entre clientes e servidores. O sistema global é projetado para beneficiar-se da capacidade computacional e armazenamento disponíveis em uma rede de computadores potencialmente grande.
Em principio, em sistemas ponto a ponto, todo nó de rede pode estar ciente a respeito de qualquer outro nó, pode fazer conexões com ele e pode trocar dados com ele.
Em uma arquitetura descentralizada, os nos de rede não são simplesmente elementos funcionais, mais também chaves de comunicação que podem guiar os sinais de dados e de controle de um nó para o outro.
No entanto quando se recupera um documento, o nó que esta recuperando se torna visível para outros.
7 ARQUITETURA DE SISTEMA ORIENTADO A SERVIÇOS
A essência de um serviço, é que o fornecimento dos serviços é independente da aplicação que usa o serviço. Os
provedores de serviços podem desenvolver serviços especializados e oferecê-los a uma gama de usuários de serviços de organizações diferentes.
A proposto WEB Service foi lançada pois o acesso de servidores web, era somente por meio de navegar web, e o acesso direto aos repositórios de informações por outros programas não era pratico.
Os três padrões fundamentais que possibilitam comunicação entre WEB SERVICES são:
SOP. Define uma organização para troca estruturada de dados entre WEB SERVICES.
WSDL. Define como as interfaces dos WEB services podem ser representadas.
UDDI. Este é um padrão de descobrimento que define como as informações de descrição do serviço usadas pelos solicitantes do serviços para descobrir serviços, pode ser organizada.
Todos esses padrões são baseados em XML
CAPITULO 13 – Arquitetura de aplicações
1 sISTEMAS DE PROCESSAMENTO DE DADOS
Aplicações de processamento de dados.
São Aplicações voltados a dados. Elas Processam dados em lotes sem intervenções explicitas do usuário durante o processamento. As Ações explicitas tomadas pela aplicação dependem dos dados que são processados. Os sistemas de processamento em lotes são normalmente usados em aplicações de negócios nas quais as operações similares são realizadas sobre uma grande quantidade de dados. Eles tratam de uma grandevariedade de funções administrativas, como folha de pagamento, cobrança, contabilidade e publicidade. Essas aplicações enfocam os dados. Os bancos de dados são geralmente maiores que os sistemas de informações (SI).
Os sistemas de processamento de dados
selecionam os dados de registros de entrada e, dependendo do valor dos campos nos registros, tomam algumas ações especificadas no programa. Eles podem, então, enviar o resultado novamente do processamento ao banco de dados e formatar a entrada e a saída processada para impressão.
Os sistemas de processamento de dados possuem 3 componentes principais:
1 Entrada. A entrada coleta as entradas de uma ou mais fontes.
2 processamento. O processamento realiza a computação usando essas entradas.
3 saída. A saída gera Saídas a serem escritas novamente no banco de dados e ou impressas.
Os componentes de entrada , processamento e de saída podem ser decompostos ainda em uma estrutura entrada-processamento-saída. Exemplo:
Um componente de entrada pode ler algum dado de um arquivo ou banco de dados(entrada) e corrigir alguns erros (processo) e, depois enfileirar os dados validos para processamento (saída)
São sistemas orientados a funções, pois os registros e as transações são processados em serie, sem necessidade de manter o estado entre as transações.
2 sistemas de processamente de transações
Os sistemas de transações são projetados para processar solicitações de informações por usuários de um banco de dados. Tecnicamente uma sequencia de operações é tratada como uma unidade simples (uma unidade atômica). Todas as operações tem que ser realizadas antes que as mudanças tornem-se permanentes no banco de dados.
Os sistemas de processamento de transações são geralmente sistemas interativos nos quais os usuários enviam solicitações assíncronas de serviço. Primeiro um usuário faz
uma solicitação para o sistema através de um componente de processamento de entrada/saída. A solicitação é processada por alguma lógica especifica da aplicação. Uma transação é criada e passada para um gerenciador de transações, que é em geral incorporado ao sistema de gerenciamento de banco de dados. Depois que o gerenciador de transações assegurar que a transação foi concluída adequadamente, ele sinalizara para a aplicação que o processamento foi finalizado.
A estrutura entrada-processo-saída se aplica aos muitos sistemas de processamento de transações. Alguns desses sistemas são versões interativas de sistemas de processamento de lotes.
Um exemplo de sistema de processamento de transações é um sistema bancário que permite aos clientes consultarem suas contas e retirarem dinheiro de um caixa eletrônico. O sistema é composto de dois subsistemas de software que cooperam entre si – o software de caixa eletrônico e o software de processamento de contas localizadas no servidor de banco de dados. Os subsistemas de entrada e de saída são implementados como softwares no caixa eletrônico, uma vez que o subsistema de processamento está no servidor de banco de dadso.
Em sistemas como os de contabilidade de clientes de um banco, pode haver diferentes maneiras de interagir com o sistema. Muitos clientes interagirão por meio de caixas eletrônicos, mas uma equipe do banco usara terminais de mesa para acessar o sistema. Pode haver vários tipos de caixas eletrônicos e terminais de mesa, e alguns clientes e a equipe do banco podem acessar os dados de contas por meio de navegadores WEB.
Para simplificar o gerenciamento de diferentes protocolos de comunicação entre terminais, sistemas de processamento de transações de larga escala podem incluir middleware para comunicação com todos os tipos de terminal, organização e ordenação em serie dos dados dos terminais e envio dos dados para processamento.
3 Sistemas de gerenciamento de informações e recursos
Um sistema de informações permite acesso controlado de uma grande base de informações, tais como catalogo de bibliotecas, tabela de horários de voos ou registros de pacientes em um hospital. O desenvolvimento da WEB fez com que um grande numero de sistemas de informações migrasse de sistemas organizacionais especializados para sistemas de propósito geral acessíveis universalmente.
O sistema de informação é modelado com o uso de uma abordagem de camadas ou de maquina abstrata na qual a camada superior apoia a interface com o usuário e a camada inferior, o banco de dados de sistema. A camada de comunicações inclui uma lógica especifica de aplicação para acesso e atualização do banco de dados.
Sistemas de alocação de recursos são uma classe de aplicação amplamente usada. Sua arquitetura esta alinhada com o modelo de sistema de informações. Os componentes de um sistema de alocação de recursos inclui:
1- um banco de dados de recursos que mantém detalhes de recursos que são alocados. Os recursos podem ser adicionados ou removidos do banco de dados.
2- Um conjunto de regras que descreve as regras de alocação de recursos.
3- um componente de gerenciamento de recursos que permite que o provedor de recursos adicione, edite ou elimine recursos do sistema.
4- um componente de alocação de recursos que atualiza o banco de dados de recursos quando eles são designados e que associa esse recursos a detalhes do solicitante do recurso.
5- um modulo de autenticação de usuários que permite ao sistema verificar se os recursos estão sendo alocados para um usuário reconhecido.
6- um modulo de gerenciamento de consultas que permite ao usuário descobrir quais recursos estão disponíveis.
7- um componente de entrega de recursos que prepara os recursos a serem entregues ao solicitante. Em um sistema de emissão de ingressos, isso pode envolver a preparação de uma confirmação por e-mail, o envio de uma solicitação para uma impressora que imprime os ingressos e os detalhes de para onde os ingressos devem ser enviados.
8- um componente de interface com o usuário que esta fora do sistema e permite ao solicitante do recurso enviar consultas e solicitações para o recurso a ser alocado.
4 Sistemas de processamento de eventos
O sistemas de processamento de eventos respondem aos eventos do ambiente ou da interface com o usuário do sistema. A principal característica dos sistemas de processamento de eventos é que a sequencia de eventos é imprevisível e o sistema deve ser capaz de trabalhar com esses eventos quando eles ocorrerem.
Sistemas de tempo real, são também sistemas de processamento baseados em eventos, porem ao invés de ter eventos de interface com o usuário, tem eventos associados a sensores e atuadores do sistema.
5 Sistemas de processamento de linguagens
Os sistemas de processamento de linguagens aceitam uma linguagem natural ou artificial como entrada e geram alguma outra representação
dessa linguagem como saída. Em engenharia de software, os sistemas de processamento de linguagens mais amplamente usados são os compiladores que traduzem uma linguagem artificial de programação de alto nível em código de maquina. Mais outros sistemas de processamento de linguagens traduzem uma descrição de dados XML em comandos para consultar um banco de dados e sistemas de processamento de linguagem natural que tentam traduzir uma linguagem em outra.
Os tradutores em um sistema de processamento de linguagens tem uma arquitetura genérica que inclui os seguintes componentes:
1. Um analisador léxico, que obtém elementos da linguagem de entrada e os converte em um formato interno.
2. uma tabela de símbolos que mantém informações sobre os nomes de entidades (variáveis, nomes de classes.) usadas no texto que esta sendo traduzido.
3. um analisador sintático, que verifica a sintaxe da linguagem que está sendo traduzida. Ele usa uma gramática definida de linguagem e constrói uma arvore de sintaxe.
4. ume árvore de sintaxe, que é uma estrutura interna que representa o programa que esta sendo compilado.
5. um analisador semântico, que usa informações da árvore de sintaxe e da tabela de símbolos para verificar a correção sintática do texto da linguagem deentrada.
6. um gerador de código que ‘caminha’ pela árvore de sintaxe e gera o código de maquina abstrata.
capitulo 29 – gerenciamento de configurações
Gerenciamento de configurações é o desenvolvimento e o uso de padrões e procedimentos para o gerenciamento de sistemas de software em desenvolvimento.Ha muitas razões Por que os sistemas existem em diferentes configurações. Configurações podem ser produzidas para diferentes computadores, para diferentes sistemas operacionais, incorporando funções especificas de clientes.
Os gerentes de configurações são responsáveis por manter a rastreabilidade das diferenças entre versões de software, para assegurar que as novas versões sejam derivadas de maneira controlada e liberar novas versões para clientes certos no momento certo.
1 Planejamento de gerenciamento de configurações
O plano de gerenciamento de configurações descreve os padrões e procedimentos que devem ser usados para o gerenciamento. O ponto de partida para o desenvolvimento do plano deve ser um conjunto de padrões de configuração, que devem ser adaptados para se atender aos requisitos e as restrições de cada projeto específico.
1 IDENTIFICAÇÃO DE ITEM DE CONFIGURAÇÃO
Em um grande sistema de software, pode haver módulos de milhares de códigos fonte, scripts de testes, documentos de projeto etc. Eles são produzidos por pessoas diferentes e, quando criados, podem ser denominados com nomes similares ou idênticos. Para manter a rastreabilidade de todas essas informações de maneira que o arquivo certo possa ser encontrado quando for necessário você necessita de um esquema de identificação consistente para todos os itens no sistema de gerenciamento de configurações.
Durante o processo de planejamento de gerenciamento de configuração, você decide exatamente quais itens serão controlados. Planos de projetos, especificações, projetos, programas, e massa de dados de teste são normalmente mantidos como itens de configuração. Todos os documentos que podem ser uteis para a evolução futura do sistema devem ser controlados pelo sistema de gerenciamento de configuração.
O esquema de identificação de itens de configuração deve atribuir um único nome para todos os documentos sob controle de configuração. Esse nome pode refletir o tipo do item, uma parte do sistema ao qual ele se aplica, o criador do item. No esquema de atribuição de nomes, você pode desejar evidenciar a relação entre os itens para garantir que os documentos relacionados possuam uma mesma raiz em seus nomes. Portanto, você pode definir um esquema de hierarquia com nome.
Esquemas de nomes hierarquizados são simples e de fácil compreensão: algumas vezes, podem mapear uma estrutura de diretórios usada para armazenar arquivos de projeto. No entanto, refletem a estrutura de projeto na qual o software foi desenvolvido. Os nomes de itens de configuração associam componentes com um projeto especifico e, dessa maneira, reduzem as oportunidades para o reuso. Pode ser muito difícil encontrar componentes relacionados.
2 BANCO DE DADOS DE CONFIGURAÇÃO
O banco de dados de configuração é utilizado para registrar todas as informações relevantes sobre as configurações de sistema e os itens de configuração. Você usa o banco de dados CM para auxiliar a avaliação do impacto das mudanças de sistema e para gerar relatórios para a gerencia sobre o processo de CM. Como parte do processo de CM, deve-se definir o esquema do banco de dados de CM, os formulários para coletar informações para serem registradas no banco de dados e procedimentos para registro e recuperação de informações de projeto.
Um banco de dados de configuração pode registrar informações sobre usuários de componentes, clientes de sistemas, plataformas de execução, mudanças propostas e etc.
De preferência, um banco de dados de configuração deve ser integrado com a versão do sistema de gerenciamento usada para armazenar e gerenciar os documentos formais do projeto.
Um banco de dados de configuração armazena informações sobre itens de configuração e referencia seus nomes num sistema de gerenciamento de versão ou depósito de arquivos.
2 Gerenciamento de mudanças
As necessidades e requisitos organizacionais alteram-se durante a vida útil de um sistema. Isso significa que você precisa fazer as mudanças correspondentes no sistema de software. Para garantir que essas mudanças serão aplicadas ao sistema de maneira controlada, você precisa de um conjunto de procedimentos de gerenciamento de mudanças apoiado por ferramentas.
Procedimentos de gerenciamento de mudança dizem respeito a analise de custo e beneficio das mudanças propostas, a aprovação das mudanças viáveis e a rastreabilidade de quais componentes do sistema foram alterados. O processo de gerenciamento de mudança deve surtir efeito quando o software ou a documentação associada são colocados em baseline pela equipe de gerenciamento de configurações.
O primeiro estágio no processo de gerenciamento de configurações é completar um formulário de solicitação de mudança (CRF – change request form) que descreve a mudança necessária para o sistema. Uma vez que o formulário de solicitação de mudança é enviado, ele deve ser registrado no banco de dados de configuração. A solicitação de mudança é então analisada para verificar se a mudança solicitada é necessária.
Para mudanças validas, o estagio seguinte é a avaliação da mudança e o custo. O impacto da mudança no restante do sistema deve ser verificado. Isso envolve todos os componentes afetados pela mudança. Se realizar a mudança significa que mudanças adicionais em alguma parte do sistema são necessárias, isso aumenta claramente o custo de sua implementação. Em seguida as mudanças necessárias para os módulos do sistema são avaliadas. Finalmente, o custo para realizar a mudança é estimado, considerando os custos de mudança nos componentes relacionados.
3 gerenciamento de versões e releases
Os processos envolvidos no gerenciamento de versões e relases preocupam-se com a identificação e a manutenção da rastreabilidade das versões de um sistema. Gerentes de versões idealizam procedimentos para assegurar que as versões de um sistema possam ser recuperadas quando solicitadas e não sejam alteradas acidentalmente pela equipe de desenvolvimento. Para produtos, os gerentes trabalham com a equipe de marketing, e , para sistemas feitos sob encomenda, com os clientes, para planejar quando novos releases de um sistema devem ser criados e distribuídos para implantação.
Um release do sistema é uma versão distribuída aos clientes. Cada release deve incorporar novas funcionalidades ou ser planejado para uma plataforma diferente de hardware.
1 IDENTIFICAÇÃO DE VERSÕES
Para criar uma versão especifica de um sistema, você precisa especificar as versões dos componentes de sistema que devem ser incluídas nele. Você não pode usar o nome do item de configuração para identificar a versão, porque ele pode ter muitas versões para cada item
de configuração identificado.
A três técnicas básicas para identificação da versão de componentes.
1. Numeração de versões. O componente recebe um numero explicito e único de versão. Isso é o mais comumente usado no esquema de identificação.
2. identificação baseada em atributos. Cada componente tem um nome (como o nome do item de configuração, que não é único para diferentes versões) e um grupo de atributos associados para cada versão, componentes são portanto, identificados pela especificação de seus nomes e valores de atributos.
3. identificação orientada a mudanças. Cada componente é denominado como na identificação baseada em atributos, mas é também associado com uma ou mais solicitações de mudanças. Ou seja, considera –se que cada versão de componente foi criada em resposta a uma ou mais solicitações de mudanças. A versão de componente é identificada pelo conjunto de solicitações de mudanças que se aplicam ao componente.
2 GERENCIAMENTO DE RELEASES
Um release de sistema é uma versão do sistema distribuído para os clientes. Os gerentesde release de sistemas são responsáveis por decidir quando um sistema pode ser liberado para os clientes, gerenciar o processo de criação do release e de meios de distribuição e documentar o release para assegurar que ele pode ser recriado exatamente como foi distribuído, se for necessário.
A criação de um release é um processo de criação de arquivos e documentos que inclui todos os componentes do release do sistema. O código executável de programas e todos os arquivos de dados associados devem ser coletados e identificados. Se os manuais a serem lidos em
computadores são distribuídos, copias eletrônicas devem ser armazenadas com o software. Finalmente, quando todas as informações estiverem disponiveis, o diretório do release é manipulado para a distribuição.
Quando um release de sistema é produzido, ele deve ser documentado para assegurar que possa ser recriado ipsis literis no futuro. Isso é importante para sistemas embutidos de ciclo de vida longo e feitos para os clientes, como aqueles que controlam maquinas complexas.
Para documentar um release você deve registrar as versões especificas dos componentes de código fonte usados para criar o código executável. Você deve manter compias dos códigos fonte e código executável, e de todos os arquivos de dados e de configuração. Você deve também registrar as versões do sistema operacional, as bibliotecas, os compiladores e outras ferramentas usadas para construir o software. Elas podem ser necessárias para construir exatamente o mesmo sistema em alguma data posterior.
4 construção de sistemas
A construção de sistemas é um processo de compilação e ligação de componentes de software num programa que executa determinada configuração definida. Quando você esta construindo um sistema com base em seus componentes, você deve pensar nas seguintes questões:
1. Todos os componentes que compõem um sistema foram incluídos nas instruções de construção?
2. A versão apropriada de cada componente necessário foi incluída nas instruções de construção ?
3. todos os arquivos de dados necessários estão disponíveis?
4. Se os arquivos de dados estão referenciados dentro de um componente, o nome usado é o mesmo que o do arquivo de dados na maquina – alvo?
5. A versão apropriada do compilador e de outras ferramentas requeridas esta disponível? As versões atuais das ferramentas de software podem ser incompatíveis com as versões antigas usadas para desenvolver o sistema.
5 ferramentas case para gerenciamento de configurações
Processos de gerenciamento de configurações são normalmente padronizados e envolvem aplicações de procedimentos predefinidos. Eles requerem o gerenciamento cuidadoso de grande quantidade de dados e é essencial a atenção aos detalhes. Quando um sistema está sendo construído com base em versões de componentes, um único erro de gerenciamento de configuração pode significar que o software não irá operar adequadamente. Consequentemente, o apoio de um ferramenta CASE é essencial para o gerenciamento de configuração. Essas ferramentas podem ser combinadas para criar uma área de trabalho para apoiar todas as atividades de CM.
REFERÊNCIAS
SOMMERVILE, Ian. ENGENHARIA DE SOFTWARE. 8 Edição. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2007.

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