MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO-Agregados-Aglomerantes

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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
HISTÓRIA DOS MATERIAIS
UNIRITTER - LAUREATE INTERNATIONAL UNIVERSITIES 
PRONATEC - PROFESSOR ARQ. ALEXANDRE N. FIABANE
IMPORTÂNCIA DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
• A história nos conta a importância dos materiais
de construção de tal forma que subdividimos
nossa própria história por períodos de sua
utilização e descoberta, exemplo:
• Idade da Pedra;
• Idade do Bronze;
• Idade do Ferro;
IMPORTÂNCIA DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
• Inicialmente se utilizava materiais de forma “in
natura” como são encontrados na natureza e com
mínimas modificações:
• Madeira;
• Pedras;
• Barro;
• Fibras naturais;
IMPORTÂNCIA DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
• Com aumento das necessidades e
desenvolvimento do intelecto humano procurou-
se combinação de materiais para atender as
diferentes utilizações principalmente quanto:
• Resistência;
• Modelagem;
• Produção;
EVOLUÇÃO DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
• Com o gradual crescimento da utilização dos
materiais ocorreu a necessidade de padrões
requeridos para seus usos no que diz respeito:
• Maior resistência;
• Maior durabilidade;
• Melhor aparência;
EVOLUÇÃO DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
• A necessidade e a constante busca pelo “melhor”
gerou a criação de NORMATIZAÇÃO de produtos,
processos ou serviços, com objetivos específicos:
• Simplificação de processo e construção;
• Segurança;
• Economia de material;
• Desempenho/Resistência;
NORMAS DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
• As normas podem ser classificadas de várias maneiras
diferentes:
• Especificação - estabelecem prescrições para materiais;
• Padronização - estabelecem dimensões para os materiais;
• Método de Ensaio – estabelecem processos de formação
de exames de amostras;
• Terminologia – definem a nomenclatura técnica;
• Simbologia – definem convenções de desenho;
2ª aula
NORMAS DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
• Todos os tipos de normas citadas possuem códigos
indicados por siglas (ex: NBR = Norma Brasileira) seguido
pelo numero de ordem e ano da sua última alteração.
• Seguindo uma hierarquia de normas:
• ISO – Internacional / IEC – Internacional
• AMN – Regional / Copant – Regional
• ABNT - Nacional
NORMAS DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
As Normas são criadas pelo anseio da sociedade e encaminhadas
para a criação nos Conselhos ou Organismos Nacionais Setoriais
responsáveis por seu desenvolvimento.
• ABNT / CB – Comite Brasileiro ou ABNT / NOS
CB-02 Construção Civil; CB-03 Eletricidade; CB-18 Cimento Concreto
Agregado; CB-22 Impermeabilização;
Cada comissão de estudo trabalha com a elaboração e a revisão das
normas conforme seu escopo, promovendo reuniões onde os
projetos de norma são discutidos e a participação é aberta a todos
os interessados. Finalizada a elaboração do projeto de norma, ele é
enviado para consulta nacional pela Associação Brasileira de
Normas Técnicas(ABNT), nesta fase a sociedade poderá avaliar o
texto e apresentar sugestões ou objeções técnicas. Após o término
do prazo da consulta a comissão de estudo avalia as
observações/objeções recebidas e finaliza o texto para ser enviado
para a ABNT para publicação como norma brasileira.
EVOLUÇÃO DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Condições que os materiais devem satisfazer para a construção civil:
• CONDIÇÕES TÉCNICAS (QUALIDADE)
• RESISTÊNCIA
• TRABALHABILIDADE
• DURABILIDADE
• HIGIENE (PROTEÇÃO À SAÚDE)
• CONDIÇÕES ECONÔMICAS (CUSTOS)
• FABRICAÇÃO
• TRANSPORTE
• APLICAÇÃO
• CONSERVAÇÃO
• CONDIÇÕES ESTÉTICAS (APARÊNCIA GERAL)
• COR
• ASPECTO
• PLÁSTICA
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
AGREGADOS E AGLOMERANTES
IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DE MATERIAIS
INTRODUÇÃO
• Para correta execução de uma obra devemos
conhecer os materiais que temos à disposição.
Alguns materiais servem de matéria prima para a
confecção de outros, com novas e extraordinárias
aplicações.
• Dentre vários tipos de materiais que estudaremos,
inicialmente iremos ressaltar os básicos
aglomerantes e os agregados.
AGLOMERANTES
DEFINIÇÃO
• São os materiais “ligantes”, que unem os outros
materiais, que promovem o endurecimento, que tem a
capacidade de ganhar resistência com o passar do
tempo, e que entram na composição das pastas,
argamassas e concretos. Ex.: cimento portland, cimento
natural, cal, gesso, asfalto, argila, etc.
AGLOMERANTES
QUANTO À ORIGEM:
• Naturais: São os materiais encontrados na natureza com
características de aglomerante.
Ex.: argila e cimento natural, asfalto natural, etc.
• Artificiais: São os aglomerantes obtidos como resultado de
qualquer elaboração industrial.
Ex.: cal, gesso, cimento portland, asfalto de petróleo, etc.
AGLOMERANTES
QUANTO AO ENDURECIMENTO: QUIM. ATIVOS E INERTES
• Quimicamente ativos: O endurecimento se processa através de reação
química entre o aglomerante e outro material ou meio (água, ar, etc.)
São, na nossa área, os mais Importantes, e podem ser subdivididos
em:
• Aéreos: Incluem-se entre os aglomerantes aéreos, todos aqueles que
são empregados somente em contato com o ar, não devendo ser
imersos em água, nem depois de endurecidos. Ex.: cal aérea, gesso,
etc.
AGLOMERANTES
QUANTO AO ENDURECIMENTO:
• Hidráulicos: Os aglomerantes hidráulicos endurecem por reação
química entre o aglomerante e a água. Não só resistem bem quando
empregados imersos em água, como também essa é a condição ideal
para que essas peças atinjam a máxima resistência, pois imersos em
água, essa nunca irá faltar para que a reação química aglomerante
hidráulico/água se processe por inteiro. Ex. : Cal hidráulica, cimento
natural, cimento Portland, etc.
AGLOMERANTES
QUANTO AO ENDURECIMENTO:
• Quimicamente inertes: Os aglomerantes quimicamente inertes ou
inativos, são aqueles que endurecem sem que hajam reações
químicas. dentre eles, podemos subdividir em:
• Evaporação: São os aglomerantes que endurecem por perda ou
evaporação da água de mistura ou evaporação de solventes
utilizados para a aplicação. Ex.: argila e asfalto aplicado a frio.
• Temperatura: São os aglomerantes que amolecem e endurecem de
acordo com a variação da temperatura. Ex.: asfalto aplicado a
quente.
AGLOMERANTES
AGREGADOS
QUANTO À ORIGEM:
• Naturais: São aqueles que já são
encontrados na natureza. Ex..: Areia de
cava, areia de rio, seixo rolado, etc.
2ª aula
AGREGADOS
QUANTO À ORIGEM:
• Artificiais: São aqueles que necessitam
ser trabalhados quanto à forma e
tamanho para chegarem a condição
necessária e apropriada para seu uso.
Ex.: Areia artificial (areia brita), areia
cerâmica de fundição, brita, argila
expandida, etc.
AGREGADOS
QUANTO AO TAMANHO:
• Agregado miúdo: É a areia de
origem natural ou artificial.
• Agregado graúdo: É o pedregulho
(seixo rolado) ou brita
AGREGADOS
QUANTO A COMPOSIÇÃO MINERALÓGICA:
• As rochas podem se classificar, segundo a seu modo de 
formação, em três grupos principais:
• Rochas magmáticas (ou ígneas);
• Rochas sedimentares; 
• Rochas metamórficas.
AGREGADOS
QUANTO A COMPOSIÇÃO MINERALÓGICA:
• As rochas magmáticas são aquelas que
se formam pelo resfriamento de uma
massa de rocha fundida. Seu
componente principal é a sílica. Podem
estar cristalizadas ou amorfas, de acordo
com a velocidade do resfriamento.
Quimicamente, são as rochas mais
ativas.
• Granito, basalto, andesito, diorito e etc.
AGREGADOS
QUANTO A COMPOSIÇÃO MINERALÓGICA:
• As rochas sedimentares são as rochas
estratificadas em camadas, sendo a
maior parte sob a água, embora a ação
ocasional dos ventos e geleiras sejam
importantes.
• Arenito, calcário, carvão, argilito e etc
AGREGADOS
QUANTO A COMPOSIÇÃO MINERALÓGICA:
• As rochas metamórficas são aquelas que
sofrem modificações em sua textura, sua
estruturae sua composição mineral,
devido a variação de condições físicas
(temperatura e pressão) e químicas.
• Gnasse, mármore, quartzo, ardósia e etc.
AGREGADOS
QUANTO AO PESO:
• Leve: apresentam baixa densidade, menores que 1,00
ton./m3. Como exemplo, temos a argila expandida, pedras
pome, vermiculites, etc.
• Normais: apresentam densidades variando de 1,00 a 2,00
ton./m3
• Pesadas: apresentam grandes densidades, acima de 2,00
Ton./m³. Ex.: escória metálicas, barita, magnetita, limonita,
etc..
AGREGADOS
QUANTO A FORMA:
• Ovalada : ex.: seixo rolado, argila expandida, etc;
• Prismática : (cúbica); 
• Laminar : (chata).
• A forma laminar é problemática para o uso em concreto, 
pois numa concretagem pode formar planos inclinados ou 
planos de ruptura.
AGREGADOS
CLASSIFICAÇÃO COMERCIAL DAS PEDRAS E BRITAS:
• Brita 0 diâmetros de 4,80 a 9,50 mm
• Brita 1 diâmetros de 9,50 a l9,00 mm
• Brita 2 diâmetros de l9,00 a 25,00 mm
• Brita 3 diâmetros de 25,00 a 38,00 mm
• Brita 4 diâmetros de 38,00 a 76,00 mm
• Brita 5 (pedra de mão) maiores que 76 mm