Buscar

Trabalho individual 5ºsemestre

Prévia do material em texto

19
Sistema de Ensino Presencial Conectado
CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Lorraine oliveira souza
A Importância da Contabilidade e do Mercado 
Financeiro
 para a Gestão Industrial
Morrinhos
2015
Lorraine oliveira souza
A Importância da Contabilidade e do Mercado 
Financeiro
 para a Gestão Industrial
Trabalho em grupo apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina Interdisciplinar.
Or
ientadores: Profª. Fabio Rogerio
, 
 
Profª. Valdeci da Silva Araujo, Prof. Regis Garcia, Prof. Alcides José da Costa, Prof. Alessandra Petrechi de Oliveira, Prof. Marcela Caldeira Viegas.
Morrinhos
2014
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO............................................................................................................3
1 A Contabilidade na atualidade e a Indústria.......................................................4
1.1 Setor Industrial na atualidade............................................................................4
1.2 A Contabilidade ferramenta de geração de valor para as Indústrias.............6
1.3 Demonstrativos Contábeis Obrigatórios...........................................................6
2. Contabilidade de Custos Industriais....................................................................9
2.1 Principais terminologias ....................................................................................9 
2.2 Formação do Preço de Venda com base nos custos....................................10
2.3 Formação do Preço de Venda com base no mercado....................................11
3.O Mercado Financeiro..........................................................................................12
4. A Importância da Gestão de Custos na Indústria.............................................15
Conclusão ...............................................................................................................18
Referências ..............................................................................................................19
INTRODUÇÃO 
O presente trabalho abordara a evolução da Contabilidade, mudanças, ver a contabilidade e a indústria no processo de transformação, adequação e exigências nos dias atuais.
Ver que o desenvolvimento industrial foi responsável pela urbanização, pela integração da população ao consumo e pelo crescimento dos demais setores da economia, o que ratifica a importância do estudo da Contabilidade Industrial,o trabalho pretende fazer um breve estudo sobre o Setor Industrial na atualidade, materiais contribuem para o resultado do setor, de modo a proporcionar uma análise do setor e conseqüentemente definir metas para que o setor possa obter uma maior lucratividade, pois através da definição de Formação do preço de Venda com base nos custos, e base no mercado, ver sobre o o Mercado Financeiro eo Importância da Gestão de Custos na Industria, para tanto é necessário coletar apresentar sugestões de melhorias para o setor, sendo de suma importância a aceitação por parte da administração atual e seus colaboradores envolvidos diretamente ao setor.
Percebe-se que atualmente é necessário que a administração deve estar preparada para enfrentar possíveis eventualidades que o mercado possa oferecer, como fase econômica ou concorrência, para isso é necessário o mesmo munir-se de informações para colocar-se na frente de possíveis situações, surgindo assim como uma vantagem competitiva perante aos que não detêm tal informação
1. A Contabilidade na atualidade e a Indústria
 A contabilidade atual está em processo de transformação e adequação às novas exigências da sociedade, atualizando-se nas mudanças exigidas pela globalização do mercado e da nova tecnologia. Certamente uns dos assuntos mais atuais são: o conhecimento contábil, a situação das empresas e sua contabilidade; e a tributação e sua burocracia em nosso país. 
 Nos dias atuais, a concorrência fechada em grande parte a nosso próprio país agora se estende a todo o mundo. Uma empresa nacional pode ser surpreendida por um concorrente do outro lado do mundo, mas um controle e assessoramento contábil eficiente podem fazer a diferença.
Setor Industrial na atualidade
Antevendo a importância que a informação tecnológica assumiria para o setor industrial,o Departamento de Tecnologia (Detec) da Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp/Ciesp), desde sua criação em novembro de 1979, dedica-se a montar sistemas de informação para atendimento do usuário industrial.
Como um dos departamentos das entidades (Fiesp/Ciesp), o Detec tem a responsabilidade de representar a empresa privada no que tange à tecnologia. A Fiesp como entidade sindical de grau superior noBrasil, reúne 120 sindicatos patronais de todos os setores industriais. Já o Ciesp, como entidade civil, possui mais de 12 000 empresas associadas, que vão desde pequenas empresas até grandes conglomerados industriais brasileiros. Conhecer e lutar por soluções para os problemas tecnológicos/ industriais do Brasil é a tarefa do Detec. 
O maior desafio atual para as indústrias brasileiras é renovar a sua estrutura produtiva e se preparar para os novos níveis de competitividade. E dentro desse cenário, entendemos que a informação tem um papel estratégico devendo ser intensamente utilizado para o aprimoramento da estrutura Industrial.
Toda estrutura produtiva se assenta sobre certos paradigmas, os quais refletem as condições de competitividade reinante.
Aquelas empresas que corretamente se enquadrarem nesses parâmetros de competição têm elevada probabilidade de sucesso, de se desenvolver sustentada mente e de sobreviver no acirrado jogo dos negócios. No passado, as mudanças de paradigmas ocorriam de maneira muito espaçada. Os ciclos produtivos tinham durações típicas de 200, 500 e até 1 000 anos. Ou seja, o fundador de uma empresa a administrava por toda a sua vida sem ter a necessidade de introduzir qualquer mudança, de qualquer ordem. E mais, as próximas três gerações de administradores simplesmente teriam que dar continuidade ao trabalho realizado, sem igualmente procederem qualquer grande mudança, ou bastando, no máximo, realizar alguns aperfeiçoamentos.
Pode-se dizer que as estruturas produtivas eram quase estáticas.
A realidade atual caminha justamente na direção oposta: a empresa, o mercado, o cenário econômico e toda a sociedade, na qual se insere e interage a indústria, são essencialmente dinâmicos e mutáveis.
Sobreviver e ser bem-sucedido nesse novo ambiente exige, antes de tudo, disposição e capacidade de mudar.Particularmente no Brasil, a renovação e a busca da modernidade é uma imposição da realidade. Os problemas sociais e de desenvolvimento econômico exigem já que o setor produtivo dê um grande salto em sua produtividade e qualidade. Perdas, desperdícios, ociosidade e má administração deverão ser substituídos por eficiência, tecnologia e informação.
De uma economia fechada e protegida, o Brasil deverá passar a competir em pé de igualdade no mercado internacional. Ciente disso, a sociedade brasileira está discutindo sua nova política industrial que prioriza o aprimoramento tecnológico, o aumento da produtividade, a melhoria da qualidade e o incremento do uso de informação tecnológica.
Pois bem, convencidos da necessidade de mudar, não basta agora, desordenada e desenfreada mente, alterar procedimentos, comprar novas máquinas, lançar novos produtos e, principalmente, mudar a equipe.
É preciso criar uma nova estrutura industrial, em que a mudança não seja encarada e executada como um acontecimento inusitado, e sim fazer parte de sua rotina.
Só assim os custos e as perdas decorrentes serão minimizados e permanecerão em níveis absorvíveis.É justamente este o grande desafio do momento: criar uma estrutura produtiva ágil, flexível e dinâmica, usando para isso modernas técnicas gerenciais, novas tecnologias, recursos humanos bem treinados e adequadamente qualificados e, principalmente, informação, muita informação.
 A Contabilidade como ferramenta de geração de valor para as Indústrias.
A contabilidade é uma ferramenta indispensável para a gestão de negócios, geração de valor para as indústrias. De longa data, contadores, administradores e responsáveis pela geração de valor de empresas se convenceram que amplitude das informações contábeis vai além do simples cálculo de impostos e atendimento de legislações comerciais, previdenciárias e legais.
 
Além do mais, o custo de manter uma contabilidade completa (livros diário, razão, inventário, conciliações, etc.) não é justificável para atender somente o fisco. Informações relevantes podem estar sendo desperdiçadas, quando a contabilidade é encarada como mera burocracia para atendimento governamental.
“ A contabilidade é a ciência que estuda e controla o patrimônio das
entidades, mediante o registro, a demonstração expositiva e a interpretação
dos fatos nele ocorridos, com o fim de oferecer informações sobre sua
composição e variação, bem como sobre o resultado econômico decorrente
da gestão da riqueza patrimonial”
Demonstrativos Contábeis Obrigatórios
As demonstrações contábeis representam a posição patrimonial e financeira, o resultado econômico e o fluxo de caixa da empresa em determinada data. Seu objetivo é fornecer informações úteis para uma ampla variedade de usuários na tomada de decisões.
Ao fim de cada exercício social, as empresas devem elaborar, com base na escrituração contábil, as seguintes demonstrações contábeis: Balanço Patrimonial; Demonstração do Resultado do Exercício - DRE; Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados - DLPA; Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido - DMPL; Demonstração dos Fluxos de Caixa - DFC; Demonstração do Valor Adicionado - DVA; e, Demonstração do Resultado Abrangente - DRA (Lei 6404/1976, Art. 176, I a V, e NBC TG 26, item 10).
Visto que, a legislação societária admite a inclusão da DLPA na DMPL, as empresas que elaborarem essa demonstração estarão dispensadas da apresentação em separado da DLPA.
Notas Explicativas
As demonstrações contábeis em geral devem ser complementadas por Notas Explicativas e outros quadros analíticos necessários para o esclarecimento da situação patrimonial e do resultado do exercício. A NBC TG 26, item 10, letra 'e', também inclui as Notas Explicativas entre os elementos que integram o conjunto das demonstrações financeiras obrigatórias (Lei 6404/1976, Art. 176, § 4º).
Relatório da administração
Muitas empresas apresentam, juntamente com as demonstrações contábeis, o relatório da Administração, explicando as características principais do desempenho financeiro, dos riscos e incertezas que enfrentam.
Informações adicionais
Ainda, as empresas podem apresentar informações adicionais, como o Balanço Social, relatórios sobre custos e outros elementos relacionados a questões ambientais, particularmente em setores industriais.
Demonstrações contábeis consolidadas
As demonstrações contábeis consolidadas, complementadas por notas explicativas e outros quadros analíticos necessários devem ser elaborados: pela companhia aberta que possuir investimento em sociedades controladas, incluindo sociedades controladas em conjunto, assim consideradas aquelas em que nenhum acionista exerce, individualmente, os poderes de preponderância nas deliberações sociais e de eleger ou destituir a maioria dos administradores; e, pela sociedade de comando de grupo de sociedades que inclua companhia aberta.
Todas as demonstrações contábeis devem ser transcritas no livro Diário, complementando - se com as assinaturas do titular ou do representante legal da empresa e do profissional da contabilidade legalmente habilitado (ITG 2000, item 13). Igual procedimento deve ser adotado quanto às demonstrações contábeis elaboradas por força de disposições legais, contratuais ou estatutárias.
· Lucro real trimestral
O balanço ou balancete levantado pelas pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real trimestral deve ser transcrito no livro Diário ou, opcionalmente, no Livro de Apuração do Lucro Real (RIR/1999, Art. 274, § 2º).
· Suspensão ou redução de estimativa
O balanço ou balancete levantado para efeito de suspensão ou redução da estimativa deve ser transcrito no livro Diário até a data fixada para pagamento do Imposto de Renda do respectivo mês (IN SRF 93/1997, Art. 12, § 5º).
	RESUMO DAS NORMAS E PRÁTICAS CONTÁBEIS
	DEMONSTRAÇÃO CONTÁBIL
	REGRA GERAL
	S/A.
CAP ABERTO
	PME’s
NBCTG1000
	ME e EPP ITG1000
	 Balanço Patrimonial
	Obrigatório
	Obrigatório
	Obrigatório
	Obrigatório
	 Demonstração de Resultado do Exercício
	Obrigatório
	Obrigatório
	Obrigatório
	Obrigatório
	 Demonstração do Resultado Abrangente
	Obrigatório
	Obrigatório
	Substituída pela DLPA
	Facultativa
	 Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados
	Substituída pela DMPL
	Substituída pela DMPL
	Substituída pela DMPL
	Facultativa
	Dem. das Mutações do Patrimônio Líquido
	Obrigatório
	Obrigatório
	Substituída pela DLPA
	Facultativa
	 Demonstração do Fluxo de Caixa
	Obrigatório
	Obrigatório
	Obrigatório
	Facultativa
	 Demonstração do Valor Adicionado
	Facultativa
	Obrigatório
	Facultativa
	Facultativa
	 Notas Explicativas
	Obrigatório
	Obrigatório
	Obrigatório
	Obrigatório
Contabilidade de Custos Industriais
A Contabilidade de Custos desenvolveu-se a partir da Revolução Industrial, com o surgimento das maquinas e da produção em grande escala. Nos dias atuais com a competição tornando-se globalizada, as empresas estão correndo em busca de inovações tecnológicas que garantam a elevação do nível da qualidade dos produtos.
A contabilidade de Custos visa maximizar o resultado da empresa, dando ênfase a total satisfação do cliente, centra sua atenção no estudo da composição e no calculo dos custos, também observa o resultado dos centros ou dos agentes do processo produtivos.
2.1Principais terminologias utilizadas na Contabilidade de Custos e Industrial como base para o desenvolvimento dessas duas contabilidades.
TERMINOLOGIA EM CUSTOS INDUSTRIAIS
Custos – São gastos (ou sacrifícios econômicos) relacionados com a transformação de ativos. Exemplo: consumo de matéria-prima ou pagamento de salários da área de produção.
Despesas – São gastos que provocam a redução do patrimônio. Exemplo: impostos ou comissões de vendas.
Gastos – Sacrifício financeiro com que a entidade arca para obtenção de um produto ou serviço qualquer, representado por entrega ou promessa de entrega de ativos. É o termo genérico que pode representar tanto um custo como uma despesa.
Investimentos – São os gastos com a obtenção de bens de uso da empresa e, principalmente, aqueles destinados à produção (máquinas, equipamentos, veículos)
Desembolso – É o simples pagamento de alguma coisa adquirida pela empresa
Perda – Bem ou serviço consumidos de forma anormal e involuntária
Os principais custos são os seguintes:
Custos Diretos – São os que podem ser alocados diretamente aos produtos, bastando existir uma medida de consumo (quilos, horas, quantidade). Em geral associam-se produtos e variam proporcionalmente à quantidade produzida.
Custos Indiretos – São os que, para serem incorporados aos produtos, necessitam da utilização de algum critério de rateio. Exemplos: aluguel, depreciação, salário de supervisores
Custos Fixos – São aqueles cujo total não varia proporcionalmente ao volume produzido. Exemplos: aluguel, seguro da fábrica
Custos Variáveis – São os que variam proporcionalmente ao volume produzido. Exemplo: matéria-prima, embalagem.
Custos de Transformação – Representam o esforço empregado pela empresa no processo de fabricação de determinado item (mão-de-obra direta e indireta,energia, horas de máquina). Não inclui matéria-prima e nem outros produtos adquiridos para o consumo.
Custos Primários – Soma simples da matéria-prima e mão-de-obra direta. 
Materiais Diretos – São os materiais que se incorporam diretamente aos produtos. Exemplo: matéria-prima, embalagem, materiais auxiliares (cola, tinta, parafuso, prego).
Mão-de-obra direta – Custos relacionados com pessoal que trabalha diretamente na elaboração dos produtos.
2.2 Formação do Preço de Venda com base nos custos.
Toda empresa, seja industrial, comercial ou de serviços, precisa determinar, com precisão, seus preços de venda, sob pena de perder mercados (por praticar preços acima da concorrência) ou sofrer prejuízos pela venda de seus produtos, mercadorias e serviços abaixo do custo.
Basicamente, a formação do preço de venda pode ser simplificada pela equação Custo + Lucro + Despesas Variáveis = Preço de Venda.
A apuração dos custos se faz pelos próprios elementos da contabilidade, com auxílio de informações extra-contábeis, como controles de estoques, rateios de custos indiretos, horas de produção, etc.
 
Desta forma, a contabilidade de custos pode ser definida como um conjunto de registros específicos, baseados em escrituração regular (contábil) e apoiada por elementos de suporte (planilhas, rateios, cálculos, controles) utilizados para identificar, mensurar e informar os custos das vendas de produtos, mercadorias e serviços.
 
As despesas administrativas, apesar de não serem registradas, habitualmente, como custos contábeis, precisam ser mensuradas e acrescentadas à planilha de custos, para a correta formação do preço, pois se tratam de encargos necessários e que devem ser remunerados pelas vendas.
 
Quanto ao lucro, convém ressaltar que este pode ser fixado por produto, por hora de serviço ou atividade, ou ainda em termos de percentual sobre as vendas.
 
As despesas variáveis compreendem, entre outras: fretes sobre vendas, comissões, encargos financeiros para suporte do prazo de recebimento das faturas e tributos sobre vendas.
2.3 Formações do Preço de Venda com base no mercado
Um eficaz modelo de decisão de preço deve à função- objetivo do decisor de preços, bem como garantir a continuidade da organização. A definição do objetivo de preço é condicionada pelos objetivos da empresa como um todo. O preço é uma das variáveis decisórias, portanto controlável, que deve servir a algum propósito.
Para uma decisão de preço ser eficaz, é necessária a definição clara e precisa de sua função objetivo, especificando-se a situação desejada dentro do ambiente de decisão. Pode-se complementar dizendo que, uma empresa estará no caminho certo, se para o produto em questão já tiver decidido seu mercado-alvo e seu posicionamento de mercado, bem como sua estratégia de marketing. 
Acrescente-se que os objetivos da decisão de preço podem envolver horizontes de planejamento diferentes. Objetivos podem ser determinados para serem atingidos no curto, no médio e no longo prazo, dependendo do problema analisado. Pode-se inclusive, estabelecer sub-objetivos de preços para serem atingidos no curto prazo que, no seu conjunto, permitam o alcance de um ou vários objetivos de longo prazo. 
Desta forma, a empresa pode ter objetivos principais, a serem perseguidos com maior ênfase, e objetivos colaterais, que serão uma série de metas que a organização procura atingir conjuntamente com os principais. Resumindo-se os objetivos de preço a serem perseguidos. isolados ou conjuntamente, por uma empresa, em três grandes grupos, tem-se: 
a) objetivos orientados para o lucro; 
b) objetivos orientados para as vendas: 
c) objetivos orientados para a manutenção status quo.
Portanto, como resultado desta fase existiriam dois produtos principais: 
a) declaração dos objetivos de preço do produto em questão;
b) estabelecimento do lucro necessário, desejado ou planejado para atingimento dos objetivos globais da empresa. 
Recomenda-se uma declaração formal e clara dos objetivos de preço do produto em questão, como por exemplo: "O objetivo do preço do produto "X" é permitir uma penetração acentuada no mercado, de forma a propiciar o crescimento das vendas, o aumento da participação no mercado, a redução dos custos de produção e logística e a criação de uma barreira de entrada a novos concorrentes.' 
O estabelecimento do lucro necessário, desejado ou planejado, para atingir os objetivos globais da empresa corresponde ao atendimento das premissas de continuidade da organização e à existência de processos de planejamento e controle orçamentários integrados. Aconselha-se, inclusive, que seja expresso através de unidades monetárias, para um determinado período de tempo. Como por exemplo: "O lucro meta, que atende os objetivos globais da empresa, no período orçamentário de 19X0, é de $ 1.200.000 unidades monetárias, correspondentes de $100.000 unidades monetárias por mês em média".
O Mercado Financeiro
Em todas as citações disponíveis, identificamos que o mercado financeiro é onde as pessoas negociam o dinheiro. Ele faz a ligação entre as pessoas ou empresas que têm dinheiro e as pessoas ou empresas que precisam de dinheiro, ou seja, entre os Superavitários e os Deficitários, respectivamente. Para que isto ocorra, faz-se necessário a presença de um intermediador financeiro. Que são todas as instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central. Sendo assim, o mercado financeiro leva o dinheiro de quem tem para quem não tem, cobrando taxa de juros. E por esta intermediação, os agentes financeiros são remunerados através dos seus spreads.
Classificamos o mercado financeiro através de duas maneiras de negociação. O mercado primário, onde as empresas ou o governo emitem títulos e valores mobiliários para captar novos recursos diretamente de investidores. E o mercado secundário, que é composto por títulos e valores mobiliários previamente adquiridos no mercado primário, ocorrendo apenas à troca de titularidade, isto é, a compra e venda desses ativos. Seu principal objetivo é, além de gerar negócios, dar liquidez a esses títulos.
O mercado financeiro também oferece vários tipos de serviços, tais como: empréstimos e financiamentos, investimentos financeiros, cobrança bancária, seguro de vida, planos de previdência, entre outros. Neste mercado tudo é fiscalizado e controlado pelo BACEN (Banco Central do Brasil) e pela CMV (Comissão de Valores Mobiliários), que são autarquias federais subordinadas ao CMN (Conselho Monetário Nacional).
A perspectiva de investimento da maioria dos brasileiros esta direcionada a concretização de sonhos materiais como viagens, imóveis, automóveis, custearem os seus próprios estudos ou de seus filhos, a busca de uma estabilidade financeira mais tranqüila e até mesmo alcançar as suas realizações profissionais.
No mercado financeiro, existem vários tipos de investimentos, divididos em Renda Fixa e Renda Variável. Como por exemplo, a Caderneta de Poupança, os Fundos de Investimentos, os CDBs, entre outros, estão classificado como Renda Fixa. As Ações e os Derivativos (os chamados contratos a termo, futuros, opções e swap), são denominados de Renda Variável, visto que não tem vencimento e não sabemos quanto que esses ativos irão render, uma vez que dependem do desempenho do mercado de capitais.
O objetivo do Gestor Financeiro, assim como de toda a gestão, é maximizar a riqueza do acionista a longo prazo, dado um nível de risco.  Esse é o objetivo maior e não mudou, devendo se apresentar como a função econômica objetivo para todas as decisões empresariais,  particularmente aquelas mais afeitas à responsabilidade do Gestor Financeiro: decisões de financiamento, decisões  de investimento e decisões operacionais em seus aspectos econômicos.
O que mudou foi a forma como o Gestor Financeiro e a área de Finanças buscam  atingir seus objetivos.
Antes de mais nada, em qualquer época, a boa liderança, os custos baixos e o atendimento das necessidades do cliente (interno ou externo) sempre foram eserão o passaporte para a boa gestão. No departamento de Finanças isso não é diferente.
Se na era industrial, a área de Finanças atuava como uma área estanque, divorciada do restante da organização, executando somente atividades transacionais e de controle, na era do conhecimento, atuar junto aos gestores de negócio e adicionar valor ao processo decisório através de interpretação, análise e apresentação da informação tornou-se absolutamente imprescindível.
O crescimento vindo do capital terceiros é atingido de diversas formas. Até mesmo, o empréstimo bancário, por exemplo, é considerado capital de terceiros, pois basicamente são recursos externos.
Mas, como sabemos, em nosso país os juros para financiamentos são altíssimos e para pequenas e médias empresas, além de possuírem algumas exigências que são impossíveis de serem cumpridas para muitos empreendedores.
Por conta dessas condições, muitos empreendedores estão optando por outro tipo de capital terceiros.
Dentre esse outro tipo de capital terceiros, estão inseridas as agências de fomento, investidores internacionais e etc. Há também outro tipo de investimento de terceiros chamado investidores anjo, que são pessoas físicas que apostam em sua ideia, ajudam e monitoram seu crescimento.
Os fundos de investimentos normalmente fazem o crescimento de uma empresa ser mais acessível e rápido, pois têm mais recursos e estrutura, além de fazer com que a sua empresa abra portas para novas oportunidades.
Uma desvantagem é que em alguns casos o empreendedor pode perder um pouco de sua autonomia ao se fundir com o fundo de investimento.
Veja alguns exemplos a seguir de fundos que investem em uma ou mais modalidades de empresas, e que estão crescendo muito nos últimos anos no Brasil:
Seed Capital: investem em empresas que estão iniciando, seu nome já diz: capital semente. Investem recursos para fazer as empresas se estruturarem e realmente deslancharem.
Venture Capital: investem em empresas que possuem bom desempenho, mas que ainda estão em processo de iniciação e desenvolvimento.
Private Equity: investem em empresas já estão em processos de consolidação mas que precisam de ajuda para se fundirem com outras empresas, aumentar seus recursos ou se prepararando para serem adquiridas.
A Importância da Gestão de Custos na Indústria
Segundo Iudícibus (1995), a Contabilidade como toda metodologia que trata de operações repetitivas, tem sido mais eficiente para oferecer saídas de relatórios para interesses internos e externos da empresa e ofertar dados e informações para tomadas de decisões, ou ainda oferecer ajuda para analisar ou interpretar os demonstrativos financeiros.
Sobre essa necessidade de informação na administração Padoveze (2004) afirma que qualquer informação deve ser tratada como um produto que esteja disponível para um consumo, sendo desejada para se tornar necessária, e que para se tornar necessária deve se tornar útil, assim o administrador percebendo que os dados não deveriam ficar apenas restritos e apresentados de forma de Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultados de Exercícios, notou a importância desses dados serem utilizados de forma a gerar informações que possam ajudar em tomadas de decisões de curto e longo prazo surgindo assim a Contabilidade Gerencial contudo podemos assim verificar o conceito de Contabilidade de custos que hoje é uma parte muito importante da Contabilidade gerencial.
A Contabilidade de Custos deve ser utilizada como um grande parceiro do administrador, pois é através dela que se perceberá os lucros ou despesas do processo produtivo, onde a mesma pode ser uma ferramenta muito importante na gestão da organização, devendo se tornar um grande parceiro do administrador.
Para Atkinson et al. (2000, p.36), “Contabilidade gerencial é o processo de identificar, mensurar, reportar e analisar informações sobre os eventos econômicos das empresas”. Assim esta informação se torna umas das fontes primárias para atomada de decisão e controle das empresas, produzindo informações para colaboradores, gerentes e executivos à tomar melhores decisões e aperfeiçoar os processos e desempenhos de suas empresa, ou seja a Contabilidade Gerencial está mais voltada para a administração de empresa, procurando suprir informações necessárias se tornando uma das importantes ferramentas de gestão.
Para Padoveze (2004), os métodos de Contabilidade Gerencial e Contabilidade financeira foram desenvolvidos para diferentes propósitos e para diferentes usuários das informações financeiras, havendo similaridades entre ambos, a contabilidade gerencial está relacionada com o fornecimento de informações para os administradores responsáveis pela direção e controle de suas operações, já a
Contabilidade Financeira está relacionada com o fornecimento de informações para os acionistas, credores e outros fora da organização.
Devido ao crescimento das empresas, com o aumento da distância entre administrador e ativos e pessoas administradas, passou a Contabilidade de Custos a ser entendida como uma eficiente forma de auxílio no desempenho dessa nova missão, a gerencial.
É importante ser lembrado que essa nova visão por parte dos usuários de Custos não data de mais que algumas décadas, e, por essa razão, ainda há muito a ser desenvolvido. É também importante ser constatado que as regras e os princípios geralmente aceitos na Contabilidade de Custos foram criados e mantidos com a finalidade básica de avaliação de estoques e não para
fornecimento de dados à administração. Por essa razão, são necessárias algumas adaptações quando se deseja desenvolver bem esse seu outro lado potencial; potencial esse que, na grande maioria das empresas, é mais importante do que aquele motivo que fez aparecer a própria Contabilidade de Custos.
Margem de contribuição segundo Padoveze (2004), tem como objetivo representar o lucro, este lucro será variável, ou seja representará a diferença entre o preço de venda e os custos/despesas de cada produto, significando em que cada unidade vendida a empresa determinará seu lucro. É a diferença entre o preço de venda de uma unidade e os custos e despesas variáveis da respectiva unidade, sendo considerado a fatia em $ do preço de venda destinado a cobertura/pagamento dos custos fixos das despesas fixas e tributações, retorno para os proprietários/amortização de empréstimos.
Observando-se as informações dos autores, pode-se evidenciar que a margem de contribuição é dada pela seguinte fórmula:
MC= PV – (DV + CV)
MC= Margem de Contribuição
CV= Custo Variável
PV= Preço de Venda
DV= Despesa Variável
Segundo Braga (1995), margem de contribuição corresponde ao que sobra das receitas após serem deduzidas os custos variáveis. Abatendo dessa margem de contribuição os custos fixos encontraremos o lucro operacional identificado por LAJI ou LAJIR (lucro antes dos juros e imposto de renda).
Padoveze (2004), ressalta que em algumas situações, como exemplo, uma empresa trabalha com uma grande variedade de produtos, quando percebe-se uma dificuldade na identificação dos custos e despesas para cada produto, torna-se mais simples buscar informações de forma global do ponto de equilíbrio, podendo assim, ser definido pelo valor mínimo que deve ser vendido para que a empresa não tenha prejuízo e nem lucro.
Portanto ponto de equilíbrio contábil é a quantidade mínima que deve ser vendida no
período de tempo para que as operações não deem prejuízo para a organização ou
instituição. 
Fórmula do Ponto de Equilíbrio contábil: => PEC= (CF/ %MC). 100
Conclusão 
Este trabalho com certeza não esgota o assunto sobre A Importância da Contabilidade e do Mercado Financeiro para a Gestão Industrial , contudo demonstrou a possibilidade desta ferramenta se tornar muito eficiente para análise financeira e tomadas de decisão, pode-se utilizar a mesma para diversos tipo de empresas independente de seu porte, seus resultados possuem uma facilidade em orientar na Industria na atualidade e Custos Industriais Formação de Preço.Com a contabilidade no Mercado Financeiro e Gestão Industrial a empresa poderá atribuir algumas estratégias para aumentar sua lucratividade como estudo de mercado ou ações para aumento das vendas.
Neste trabalho foi colocado ênfase a importância da contabilidade e do mercado financeiro para gestão industrial que pode servir de base para tomada de decisão dos gestores do setor se tornando muito importante seu conhecimento.
Depois da análise dos dados fica claro que o setor passou por alguns problemas anteriormente em alcançar o Ponto de Equilíbrio, mas se encontra em desenvolvimento contínuo e crescimento notável
Referências 
ATKINSON, A. A., et al. Contabilidade gerencial. São Paulo: Atlas. 2000.
BRAGA, R., Fundamentos e técnicas de administração financeira. São Paulo:
Atlas. 1995.
GIL, A. C., Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas. 3. ed. 1996.
IUDÍCIBUS, S., Contabilidade gerencial. São Paulo: Atlas. 5. ed. 1995.
MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS FATI –
ADMINISTRAÇÃO/PEDAGOGIA – 1.07; Arapoti: FATI, 2011.
MARTINS, E., Contabilidade de custos. São Paulo: Atlas. 9. ed. 2003.
PADOVEZE, C. L., Contabilidade gerencial: Um enfoque em sistema de
informação contábil. São Paulo: Atlas, 4. ed. 2004
http://revista.ibict.br/index.

Outros materiais