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Aula 00
Noções de Informática p/ DPU - Todos os cargos - Com Videoaulas
Professores: Alexandre Lênin, Junior Martins
03017809005 - Vinicius Macedo Silva
Noções de Informática - DPU 
Conceitos Básicos de Internet 
Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 0 
 
 
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SUMÁRIO 
 
1 APRESENTAÇÕES ............................................................................................................... 3 
1.1 Os professores.................................................................................................................... 3 
1.2 Sobre o curso ..................................................................................................................... 5 
2 Introdução às Redes de Computadores ................................................................................ 8 
2.1 Classificação das Redes de Computadores ........................................................................ 8 
2.1.1 Redes pessoais ou PAN (Personal Area Network) .................................................... 9 
2.1.2 Redes locais ou LAN (Local Area Network) ............................................................. 9 
2.1.3 Redes Metropolitanas ou MAN (Metropolitan Area Network) ............................... 10 
2.1.4 Redes WAN (Wide Area Network) ......................................................................... 10 
2.2 Equipamentos que Compõem uma Rede ......................................................................... 12 
2.3 Transmissão de Dados ..................................................................................................... 15 
2.3.1 Meios Físicos de Transmissão .................................................................................. 18 
2.3.2 Meios não guiados ± Transmissão sem fio ............................................................... 23 
2.4 Layout - Topologia da Rede ............................................................................................ 24 
2.4.1 Topologia de Rede em Barramento .......................................................................... 25 
2.4.2 Topologia em Anel ................................................................................................... 27 
2.4.3 Topologia em Estrela ............................................................................................... 29 
3 Internet e Intranet ................................................................................................................ 31 
3.1 Endereço Internet ............................................................................................................. 41 
3.2 Domínio x Recursos ........................................................................................................ 46 
3.3 Protocolos TCP/IP (Internet) ........................................................................................... 47 
3.4 HTTP ............................................................................................................................... 51 
3.4.1 DHCP ....................................................................................................................... 51 
3.4.2 FTP ........................................................................................................................... 52 
3.4.3 ICMP ........................................................................................................................ 52 
3.4.4 SMTP ....................................................................................................................... 52 
3.4.5 POP3 ......................................................................................................................... 52 
3.4.6 IMAP ........................................................................................................................ 53 
3.4.7 TCP ........................................................................................................................... 53 
3.4.8 UDP .......................................................................................................................... 53 
3.4.9 TCP x UDP ............................................................................................................... 53 
3.4.10 IP .............................................................................................................................. 54 
03017809005
03017809005 - Vinicius Macedo Silva
Noções de Informática - DPU 
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3.5 Serviços Internet .............................................................................................................. 57 
3.5.1 O Serviço World Wide Web ± WWW ..................................................................... 58 
3.5.2 O Serviço de Transferência de Arquivos ................................................................. 60 
4 QUESTÕES COMENTADAS ............................................................................................ 62 
5 LISTA DE QUESTÕES UTILIZADAS NA AULA .......................................................... 76 
6 GABARITO .......................................................................................................................... 83 
 
 
 
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1 $35(6(17$d®(6 
 
1.1 Os professores 
 
Bom dia, boa tarde, boa noite e boa madrugada! 
 
Para mim é um enorme orgulho poder escrever aqui no Estratégia. 
Estou muito feliz em fazer parte deste time de vencedores! E mais, é com 
grande alegria que posso apresentar a vocês a professor Júnior Martins, 
nosso mais novo professor da área de Informática. Nós escreveremos este 
curso a quatro mãos, dividindo todas as aulas, escrevendo conteúdo e 
revisando em conjunto. Seja muito bem-vindo, mestre, desejo muito sucesso 
aqui no Estratégia, assim como teve em várias outras empreitadas. 
E você, nosso parceiro neste estudo, escolheu esta casa por confiar na 
qualidade dos nossos cursos. E pode contar com nosso compromisso de 
trabalhar com seriedade e dedicação. 
Mas, antes de conversarmos sobre como será este curso, vale uma 
breve apresentação da dupla. 
Meu nome é Alexandre Lênin Carneiro, Analista de Planejamento e 
Orçamento do Ministério do Planejamento, da área de Tecnologia da 
Informação. Trabalho regional Goiás da Secretaria de Patrimônio da União, 
onde estou Chefe-Substituto da Coordenação de Gestão Estratégica. Como 
APO, estive lotado na Secretaria de Planejamento e Investimentos 
Estratégicos ± em Brasília/DF -, onde pude acompanhar o desenvolvimento e 
manutenção dos principais sistemas de planejamento do governo, incluindo o 
sistema do PAC, participar de diversos grupos de trabalho da área de 
Tecnologia da Informação e dos processos de contratação de serviços de 
Tecnologia da Informação para o Ministério, além de participar da gestão 
técnica do Portal do Planejamento. 
Trabalho na área de TI desde o século passado! Trabalhei como 
analista de sistemas por algum tempo, mas descobri minha vocação para 
lecionar muito cedo (desde 1989 leciono em cursos técnicos de informática). 
Em 1997, mudei-me para Brasília em busca do mestrado e desde então 
leciono em cursos de graduação e pós-graduação. 
Decidi ingressar no serviço público em 2004. Depois de alguns 
³TXDVHV´�QDTXHOH�DQR��UHVROYL�GHGLFDU-me à arte de estudar para concursos. 
No início acreditava que o meu conhecimento e experiência eram suficientes 
para ser aprovado em um bom cargo público. Especialmente porque fui 
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aprovado logo no primeiro concurso que fiz (STJ). Mas ser aprovado não é 
WXGR��p�SUHFLVR� ³ILFDU�GHQWUR�GDV�YDJDV´��$VVLP��GHSRLV�GH� ³TXDVH´�QR�67-��
REWLYH� RXWUR� ³TXDVH´� QD� 3ROtFLD� )HGHUDO�� 1HVWH� ILTXHL� QD� UHGDomR�� SRU� �����
ponto. Ficou evidente a necessidade de ajuda e fiz cursos para aperfeiçoar 
meus conhecimentos e, em especial, para aprender como se deve fazer uma 
prova de concurso. Percebi que tão importante quanto saber o conteúdo é 
DSUHQGHU�D�³ID]HU´�D�SURYD� 
Os resultados começaram a aparecer um ano depois. Fui aprovado 
para alguns bons cargos, tendo tomado posse nos seguintes: Serpro, 
Analista Ambiental e Analista-Tributário da Receita Federal do Brasil. 
Continuei estudando ± agora com mais dificuldade por conta do pouco tempo 
± para chegar ao meu objetivo: ciclo de gestão. Precisei adaptar-me aos 
novos desafios de trabalhar durante o dia na Receita, lecionar à noite e 
estudar nas horas vagas e finais de semana. Aprendi muito sobre como 
estudar com pouco tempo, como selecionar material e como fazer isto 
usando o computador. Em 2008 fui aprovado para o cargo de Analista de 
Planejamento e Orçamento, meu atual emprego e onde pretendo 
permanecer. 
É com você agora, Júnior. Deixe o pessoal conhecê-lo um pouco mais. 
 
Olá, pessoal, tudo bem com vocês? 
 
Primeiramente, quero agradecer a oportunidade e confiança que 
depositaram em mim. Tanto ao pessoal do Estratégia, quanto ao professor 
Lênin, pela recepção calorosa. E quero enviar um grande abraço a todos os 
FRPSDQKHLURV�GH� MRUQDGD�� ³FRQFXUVHLURV�GH�SODQWmR´��QmR�p�PHVPR"�$ILQDO��
eu já estive na luta e retorno agora ± depois de um bom tempo fora, 
desenvolvendo meus projetos ± em busca do meu lugar na administração 
pública. 
Mais uma vez, professores, agradeço o convite e renovo meu 
compromisso em corresponder à altura do nome conquistado por vocês. 
Coloco-me à disposição de vocês e dos nossos alunos para que possamos, 
juntos, construir um curso que faça a diferença na aprovação. Afinal, é este 
nosso objetivo principal, não é mesmo? 
Agora, caros alunos, apresento-me a vocês. Sou o professor Júnior 
Martins (Ataides Martins Leite Júnior), 38 anos, empresário da área de 
Informática e professor. 
Minha história com a Tecnologia de Informação é bem antiga, pois já 
aos 12 anos de idade, conheci este mundo apaixonante e que faz parte do 
meu cotidiano desde então. Comecei na área estudando linguagem de 
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programação Basic e usando um equipamento chamado CP-300, hoje só 
encontrado em museus. Está achando graça? Pois é, na informática 30 anos 
é mais do que uma vida! 
Entre um curso e outro, pensei em me formar em eletrônica, mas 
decidi cursar Processamento de Dados. Estudei nas Faculdades Objetivo, na 
época só existiam duas faculdades de informática aqui em Goiânia, e foi uma 
das melhores decisões da minha vida. 
Durante o curso fui escolhido para ser monitor de laboratório e de 
algumas disciplinas. E foi trabalhando no laboratório de informática que 
descobri minha paixão pelo ensino. A oportunidade de ser monitor foi 
gratificante. Descobri que o que gosto mesmo é ensinar. Mostrar os 
caminhos, experimentar, aprender e resolver os problemas. 
Trabalhar as dúvidas de colegas e de outros estudantes, mesmo 
aqueles que estavam ainda iniciando, levou-me a adotar a postura de 
multiplicador de conhecimento na área de informática, tarefa que levo muito 
a sério e intercalo com projetos que desenvolvo na área de desenvolvimento 
de aplicativos para desktop e web. 
Estive à frente de departamentos de TI de grandes empresas como 
usina de Álcool, grandes colégios da capital Goiânia, inclusive internacionais, 
possibilitando-me trocar experiências sobre diversas situações em vários 
ambientes tecnológicos. Gerenciei algumas empresas, inclusive uma escola 
de informática ± quando fui sócio do professor Lênin aqui na capital goiana ± 
onde lecionávamos por meio de um método de ensino desenvolvido pela 
escola, com grandes resultados práticos. 
Trabalhei na área pública, especialmente na Caixa Econômica Federal, 
e hoje sou empresário. Agora, com quase 40 anos, talvez seja a hora de 
repensar minha estratégia e buscar um emprego público novamente. Quem 
sabe não nos encontramos em algum certame por aí? 
Contem comigo, com minha experiência em várias áreas da Tecnologia 
da Informação e com minha disposição em ensinar e compartilhar 
conhecimento. Estou pronto para colaborar! 
 
1.2 Sobre o curso 
 
Este curso é direcionado ao certame para a Defensoria Pública da 
União (Atualizado após retificação do edital em 27/04/2015). É um 
curso de Noções de Informática (em Teoria e Exercícios Comentados) 
que contemplará todos os itens presentes no edital (Informática Básica). 
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Neste curso, vamos abordar o que é importante para a realização das 
SURYDV��DSUHVHQWDQGR�R�FRQWH~GR�FRP�³ESTRATÉGIA´�H�HP�XPD�OLQJXDJHP�
de fácil assimilação. 
Para o roteiro das aulas adotamos o conteúdo presente no edital do 
certame (retificado) e faremos as adaptações sempre que a banca (CESPE) 
alterá-lo. 
³NOÇÕES DE INFORMÁTICA: 1 Sistema operacional Windows 7. 2 
Microsoft Office: Word 2013, Excel 2013, Power Point 2013 e Microsoft 
Outlook 2013. 3 Conceitos e tecnologias relacionados à Internet e a correio 
eletrônico. 4 Internet Explorer 8. 5 Conceitos básicos de segurança da 
informação.´ 
Todos os itens acima serão abordados neste curso. Alguns tópicos 
serão tratados com maior profundidade do que outros devido à importância e 
frequência em provas. Outros poderão ser destacados em questões 
comentadas. É importante destacar que usaremos questões do CESPE, pois a 
banca está definida. 
Veja a distribuição dos conteúdos no quadro a seguir. As aulas poderão 
sofrer alteração na ordem programada, mas todos os temas descritos serão 
abordados. 
 
AULA CONTEÚDO 
VÍDEOS 
ASSOCIADOS 
DATA 
Aula 0 Internet/Intranet 3.1 01/05 
Aula 1 Navegadores (Internet Explorer 8) - 08/05 
Aula 2 Correio Eletrônico (Outlook 2013) - 08/05 
Aula 3 Microsoft Windows 7 6.1 15/05 
Aula 4 
Conceitos básicos de segurança da 
informação 
- 22/05 
Aula 5 Microsoft Word 2013 - 29/05 
Aula 6 Microsoft Excel 2013 - 05/06 
Aula 7 Microsoft PowerPoint 2013 - 05/06 
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Além das aulas em PDF, você contará com algumas aulas em VÍDEO 
(veja no quadro acima, na coluna vídeos associados) e um fórum de 
discussão da disciplina, onde poderá enviar suas dúvidas, sugestões e 
reclamações e, é claro, os elogios. 
E então, vamos iniciar nossa jornada? Nesta aula demonstrativa, quero 
que você tenha contato com a proposta deste curso e possa avaliar, com 
calma, minha forma de trabalho. 
Aproveite para iniciar, agora, os estudos que irão promover sua 
aprovação no concurso. 
 
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2 ,QWURGXomR�jV�5HGHV�GH�&RPSXWDGRUHVO que é uma rede de computadores, senão um grupo de 
computadores conectados entre si? Uma rede de computadores é a conexão 
de dois ou mais computadores para permitir o compartilhamento de recursos 
e troca de informações entre as máquinas. 
A seguir temos algumas definições obtidas da literatura especializada 
sobre esse assunto: 
 
³8P� FRQMXQWR� GH� FRPSXWDGRUHV� DXW{QRPRV� LQWHUFRQHFWDGRV�
por uma única tecnologia. Dois computadores estão 
LQWHUFRQHFWDGRV� TXDQGR� SRGHP� WURFDU� LQIRUPDo}HV�´�
(TANENBAUM, 2003). 
 
³6LVWHPD�FRPSXWDGRUL]DGR�TXH�XVD�HTXLSamentos de comunicação 
SDUD� FRQHFWDU� GRLV� RX� PDLV� FRPSXWDGRUHV� H� VHXV� UHFXUVRV�´�
(CAPRON e JOHNSON, 2004). 
 
³8PD�UHGH�GH�FRPSXWDGRUHV�OLJD�GRLV�RX�PDLV�FRPSXWDGRUHV�
de forma a possibilitar a troca de dados e o compartilhamento 
GH�UHFXUVRV´��0(<(5�et al., 2000). 
 
As redes de computadores podem ser divididas em duas partes 
principais: parte física e parte lógica. 
A parte física indica a organização e disposição espacial do hardware 
da rede, organização essa conhecida como topologia física. 
A parte lógica abrange as regras que permitem que os componentes 
de hardware trabalhem adequadamente quando interligados; é a topologia 
lógica. 
 
2.1 Classificação das Redes de Computadores 
Geralmente, as redes de computadores recebem uma classificação 
quanto à abrangência (extensão ou escala) da rede: PAN, LAN, MAN e WAN. 
 
 
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2.1.1 Redes pessoais ou PAN (Personal Area Network) 
São redes voltadas à ligação de equipamentos para uma única pessoa. 
Exemplos são redes sem fio que conectam um computador a um mouse, 
uma impressora e um PDA. O termo PAN é um termo novo, que surgiu muito 
em função das novas tecnologias sem fio, como o bluetooth, que permitem a 
ligação de vários equipamentos que estejam separados por poucos metros. 
Por isso, não devemos estranhar nem considerar errada uma classificação 
que não inclua uma PAN entre outros tipos de rede. 
 
 
Figura. Exemplo de uma Rede PAN 
 
2.1.2 Redes locais ou LAN (Local Area Network) 
É uma rede de computadores, que permite a conexão de equipamentos 
numa pequena área geográfica (como uma residência, um escritório, um 
prédio, ou um grupo de prédios vizinhos). 
São redes privadas restritas a um edifício, uma sala ou campus com 
até alguns poucos quilômetros de extensão. Apesar de a distância entre os 
equipamentos não ser rígida, ela define as características que distinguem 
uma LAN de redes mais extensas, como tamanho, tecnologia de transmissão 
e topologia. 
Devido ao tamanho reduzido, as LANs possuem baixo tempo de atraso 
(retardo). Além disso, o pior tempo de transmissão em uma LAN é 
previamente conhecido. As LANs tradicionais conectam-se a velocidades de 
10 a 1000 Mbps e as mais modernas podem alcançar taxas de 10Gbps. Essas 
taxas indicam a velocidade máxima com a qual os dados transitam na rede. 
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Ö WLAN (Wireless LAN): as WLANs, ou Lans sem fios consolidaram se 
como uma boa opção de rede local. Tais máquinas podem ser usadas 
em qualquer lugar dentro de um prédio que possua uma Wireless LAN 
implementada. Boa quando existe necessidade de mobilidade dos 
pontos da rede e/ou existam dificuldades de implementação de 
cabeamento. 
 
2.1.3 Redes Metropolitanas ou MAN (Metropolitan Area Network) 
As MANs são redes que abrangem uma cidade. Normalmente são 
compostas por agrupamentos de LANs, ou seja, há varias redes menores 
interligadas, como ilustrado a seguir: 
 
Figura ± Três filiais se conectando através de uma MAN 
 
2.1.4 Redes WAN (Wide Area Network) 
Redes WAN, Remotas, Extensas ou Geograficamente Distribuídas: 
Esses termos são equivalentes e se referem a redes que abrangem uma 
grande área geográfica, como um país ou um continente. Devido à grande 
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extensão, possuem taxa de transmissão menor, maior retardo e maior índice 
de erros de transmissão. 
 
 
Figura ± A Internet é um exemplo de uma WAN 
 
OBS: Comparadas às redes de longa distância, as redes locais se caracterizam 
por taxas de erros mais baixas e taxas de transmissão mais altas. 
 
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2.2 Equipamentos que Compõem uma Rede 
 
É imprescindível que você entenda os componentes básicos que 
compõem a construção de uma rede, bem como a tarefa que cada um 
executa. São eles: 
 
Placa de Rede (Adaptador de Rede ou Interface de Rede) 
As placas de rede (NIC - Network Interface Card) constituem a 
interface física entre o computador e o cabo da rede e são instalados em um 
slot de expansão em cada computador e servidor da rede. 
Ela ± a placa de rede ± permite que os hosts (servidores, estações de 
trabalho) se conectem à rede e, por isso, é considerada um componente 
chave da rede. É um equipamento existente em todos os computadores ligados 
na rede, possui um endereço próprio, que lhe é dado quando fabricada. 
Esse endereço é chamado Endereço MAC, mas pode ser citado como 
endereço Físico (não é possível modificá-lo, ele vem armazenado numa 
memória ROM na placa de rede). Não há duas placas de rede com o mesmo 
endereço MAC (é como se fosse um Chassi da placa de rede). 
Ao selecionar uma placa de rede, leve em conta os três seguintes fatores: 
1. Verificar se há drivers disponíveis para a placa que irá funcionar com 
o sistema operacional que você está utilizando. 
2. A placa deve ser compatível com o tipo de meio de transmissão (por 
exemplo, cabo de par trançado, coaxial ou de fibra óptica) e topologia 
(por exemplo Ethernet) que você escolheu. 
3. A placa deve ser compatível com o tipo de barramento (por exemplo, 
PCI) do computador no qual será instalada. 
De tempos em tempos, você pode precisar instalar uma placa de rede. A 
seguir, algumas situações que podem exigir que você faça isso: 
x Adicionar uma placa de rede a um PC que não tenha uma; 
x Substituir uma placa de rede inadequada ou danificada; 
x Fazer a atualização de uma placa de rede de 10 Mbps para uma placa 
de rede de 10/100/1000 Mbps. 
Os computadores laptop e os computadores notebook estão tornando-
se cada vez mais populares, da mesma forma que os computadores Pockets 
PCs e outros dispositivos pequenos de computação. 
As informações para placas de rede se aplicam aos laptops. A principal 
diferença é que os componentes em um laptop são menores - os slots de 
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expansão tornam-se slots PCMCIA, onde as placas de rede, os modems, os 
discos rígidos e outros dispositivos úteis, geralmente do tamanho de um 
cartão de crédito, podem ser inseridos nos slots PCMCIA que se encontram 
ao longo do perímetro, como indicado na figura. 
 
 
Cartão PCMCIA para notebooks 
 
A tabela seguinte destaca resumidamente os principais equipamentos 
utilizados para a interconexão de redes. Vamoslá!! 
 
Equipamento Função principal 
Hub ` Equipamento concentrador de conexões (guarde 
isso!) que permite a ligação física de cabos 
provenientes de vários micros. 
` Recebe sinais elétricos de um computador e os 
transmite a TODAS as portas por difusão (os sinais 
serão enviados a todas as demais máquinas ± 
broadcast). Adequado para redes pequenas e/ou 
domésticas. 
 
Figura. Hub 
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Repeater 
(Repetidor) 
` Equipamento cuja função é realizar a amplificação1 ou a 
regeneração2 dos sinais de uma rede (via cabo ou wi-
fi), quando se alcança a distância máxima efetiva do 
meio de transmissão e o sinal já sofre uma atenuação 
(enfraquecimento) muito grande. 
` O repetidor NÃO desempenha qualquer função no fluxo 
de dados. 
Figura. Repetidor 
Bridge 
(Ponte) 
` A ponte é capaz de traduzir os sinais entre duas 
tecnologias de redes locais diferentes. Ela interliga 
segmentos de rede de arquiteturas diferentes e permite 
que eles se comuniquem normalmente (ex.: pode ser 
instalada ENTRE um segmento de rede Ethernet e um 
segmento Token Ring). 
` A ponte é um repetidor inteligente, pois faz controle de 
fluxo de dados. Ela analisa os pacotes recebidos e 
verifica qual o seu destino. Se o destino for o trecho 
atual da rede, ela não replica o pacote nos demais 
trechos, diminuindo a colisão e aumentando a 
segurança. 
` Com a ponte é possível segmentar uma rede em 
"áreas" diferentes, com o objetivo de reduzir tráfego. 
Essas áreas são chamadas domínios de colisão. 
Switch ` Também chamado de comutador, é um dispositivo 
que externamente é semelhante ao hub, mas 
internamente possui a capacidade de chaveamento ou 
comutação (switching), ou seja, consegue enviar um 
pacote (ou quadro, se preferir) apenas ao destinatário 
correspondente. 
` Nota: o switch PODE usar broadcast (só usa quando 
precisa). 
 
1 Amplifica todas as ondas eletromagnéticas de entrada, inclusive os ruídos indesejáveis. 
2 Retira os dados do sinal de transmissão. Em seguida, constrói e retransmite o sinal no outro segmento de mídia. O novo 
sinal é uma duplicata exata do sinal original, reforçado pela sua força original. 
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` Podem ser considerados Bridges com várias portas. 
Router 
(Roteador) 
` Equipamento responsável pelo encaminhamento e 
roteamento de pacotes de comunicação em uma rede 
ou entre redes. Tipicamente, uma instituição, ao se 
conectar à Internet, deverá adquirir um roteador para 
conectar sua LAN (Local Area Network ± Rede de Área 
Local) ao ponto da Internet. 
` O roteador é um equipamento mais "inteligente" do que 
o switch, pois, além de poder desempenhar a mesma 
função deste, também tem a capacidade de escolher a 
melhor rota que determinado pacote de dados deve 
seguir para chegar a seu destino. 
` Na Internet, os roteadores trocam entre si tabelas de 
roteamento e informações sobre distância, permitindo a 
escolha do melhor caminho entre a origem e o destino 
da conexão. 
Access 
point 
(Ponto de 
acesso) 
` Pontos de acesso à rede sem fio (wireless). 
` Existem modelos autônomos (possuem inteligência 
para autenticar) e modelos escravos (precisam de um 
controlador WLAN) 
 
Figura. Ponto de acesso ao centro 
 
Gateway 
` Dispositivo usado para interconectar duas redes 
totalmente distintas. 
` Geralmente utilizado para conectar WANs a LANs. 
 
 
2.3 Transmissão de Dados 
Quando falamos em transmissão, estamos falando do envio de sinais 
de um ponto a outro. Sinais podem ser analógicos, como os sinais de rádio e 
tv, ou digitais, como os de computadores. Sinais digitais, que são os que nos 
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interessam, são transmitidos por sinais elétricos que assumem valores de 
tensão positivos ou negativos, representando os nossos velhos conhecidos 0 
e 1. 
Vejamos algumas características de transmissão de dados. 
 
Formas de utilização do meio físico: 
Quanto às formas de utilização da ligação, temos a seguinte classificação: 
 
Ö Simplex 
A transmissão ocorre somente em um sentido, ou seja, somente do 
transmissor para o receptor. Exemplo: televisão ou rádio. 
Transmissor Receptor
 
Figura- Comunicação simplex 
 
Ö Half Duplex 
A transmissão ocorre em dois sentidos, mas não simultaneamente. O 
melhor exemplo dessa situação são rádios do tipo walk-talkie. Dois rádios 
desses podem se comunicar entre si, enviando e recebendo sinais, mas 
somente um de cada vez. 
Trans/Rec Trans/Rec
 
Figura - Comunicação half-duplex 
 
Ö Full Duplex 
A transmissão ocorre em dois sentidos simultaneamente. Exemplo: 
redes telefônicas. 
 
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Trans/Rec Trans/Rec
 
Figura - Comunicação full-duplex 
 
Tipos de ligação: 
Quando pensamos em termos de redes de computadores, devemos 
primeiramente pensar em termos de como os nós são ligados. Uma 
classificação é a seguinte: 
Ö ligação ponto-a-ponto: cada extremidade da ligação contém um e 
somente um nó, como no exemplo abaixo: 
 
Figura - Ligação ponto-a-ponto-Liga apenas duas máquinas 
 
Ö ligação multiponto: cada extremidade da ligação pode conter mais de 
um nó, como no exemplo ilustrado a seguir. 
 
Figura- Ligação multiponto ± várias máquinas são ligadas por um mesmo 
canal de comunicação 
 
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Modos de transmissão: 
Existem dois modos de transmissão de dados: síncrono e assíncrono. 
x Assíncrono - Nesse modo não há o estabelecimento de sincronia 
entre o transmissor e o receptor. Dessa forma, o transmissor deve 
avisar que vai iniciar uma transmissão enviando um bit, chamado de 
Start Bit. Quando termina a transmissão, o transmissor envia um bit 
de parada, o Stop Bit. 
x Síncrono - Nesse modo, a rede funciona baseada em um sinal de 
sincronização (sinal de clock). Como transmissores e receptores estão 
sincronizados ao clock da rede, a transmissão pode ser feita sem 
intervalos, sem que seja preciso indicar quando começa e quando 
termina a transmissão. 
 
Problemas na transmissão de dados 
Podem ocorrer alguns problemas durante um processo de transmissão 
de dados. 
x Atenuação - ¬� PHGLGD� TXH� XP� VLQDO� ³FDPLQKD´� SHOR� FDQDO� GH�
transmissão ele vai perdendo potência. Chamamos de atenuação 
essa perda de potência. A atenuação de um sinal pode ser resolvida 
utilizando equipamentos repetidores ou amplificadores de sinal, que 
cumprem o papel de reestabelecer o nível do sinal no caminho entre 
o transmissor e o receptor. 
x Ruído - Ruído é qualquer interferência sofrida pelo sinal que possa 
causar sua distorção ou perda, implicando em falha na recepção. 
x Retardo - Também chamado de atraso, é a diferença entre o 
momento em que o sinal foi transmitido e o momento em que foi 
recebido.2.3.1 Meios Físicos de Transmissão 
São os meios responsáveis pelo transporte dos sinais que representam 
os dados em uma rede. Eles transportam um fluxo bruto de bits de uma 
máquina para outra. Cada meio tem suas características de performance, 
custo, retardo e facilidade de instalação e manutenção. 
 
Meios de transmissão guiados 
Os meios de transmissão guiados abrangem os cabos e fios. 
 
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2.3.1.1 Cabo Coaxial 
No passado esse era o tipo de cabo mais utilizado. Atualmente, por 
causa de suas desvantagens, está cada vez mais caindo em desuso, sendo, 
portanto, só recomendado para redes pequenas. 
Entre essas desvantagens está o problema de mau contato nos 
conectores utilizados, a difícil manipulação do cabo (como ele é rígido, 
dificulta a instalação em ambientes comerciais, por exemplo, passá-lo 
através de conduítes) e o problema da topologia. 
A topologia mais utilizada com esse cabo é a topologia linear (também 
chamada topologia em barramento) que faz com que a rede inteira saia do 
ar caso haja o rompimento ou mau contato de algum trecho do cabeamento 
da rede. Como a rede inteira cai, fica difícil determinar o ponto exato em que 
está o problema, muito embora existam no mercado instrumentos digitais 
próprios para a detecção desse tipo de problema. 
 
2.3.1.1.1 Cabo Coaxial Fino (10Base2) 
Esse é o tipo de cabo coaxial mais utilizado. É chamado "fino" porque 
sua bitola é menor que o cabo coaxial grosso, que veremos a seguir. É 
também chamado "Thin Ethernet" ou 10Base2. Nesta nomenclatura, "10" 
significa taxa de transferência de 10 Mbps e "2" a extensão máxima de cada 
segmento da rede, neste caso 200 m (na verdade o tamanho real é menor). 
 
Cabo coaxial fino 
 
2.3.1.2 Cabo Coaxial Grosso (10Base5) 
Esse tipo de cabo coaxial é pouco utilizado. É também chamado "Thick 
Ethernet" ou 10Base5. Analogamente ao 10Base2, 10Base5 significa 10 
Mbps de taxa de transferência e que cada segmento da rede pode ter até 
500 metros de comprimento. É conectado à placa de rede através de um 
transceiver. 
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Cabo coaxial grosso. 
2.3.1.3 Cabos de Par Trançado 
Esse é o tipo de cabo mais utilizado atualmente. Existem basicamente 
dois tipos de cabo par trançado: sem blindagem (UTP, Unshielded Twisted 
Pair) e com blindagem (STP, Shielded Twisted Pair). A diferença óbvia é a 
existência de uma malha (blindagem) no cabo com blindagem, que ajuda a 
diminuir a interferência eletromagnética (EMI) e/ou interferência de 
frequência de rádio (RFI) e, com isso, aumentar a taxa de transferência 
obtida na prática. 
 
Par Trançado sem Blindagem (UTP) Par Trançado com Blindagem (STP) 
 
O par trançado, ao contrário do cabo coaxial, só permite a conexão de 
2 pontos da rede. Por este motivo é obrigatória a utilização de um dispositivo 
concentrador (hub ou switch), o que dá uma maior flexibilidade e segurança 
à rede. 
Você deve ter sempre em mente a existência da interferência 
eletromagnética em cabos UTP, principalmente se o cabo tiver de passar por 
fortes campos eletromagnéticos, especialmente motores e quadros de luz. 
É muito problemático passar cabos UTP muito próximos a geladeiras, 
condicionadores de ar e quadros de luz. O campo eletromagnético impedirá 
um correto funcionamento daquele trecho da rede. Se a rede for ser 
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instalada em um parque industrial - onde a interferência é inevitável - outro 
tipo de cabo deve ser escolhido para a instalação da rede, como o próprio 
cabo coaxial ou a fibra ótica. 
Ao comprar um cabo par trançado, é importante notar qual a sua 
categoria: cat1, cat2, cat3, cat4, cat5, cat5e, cat6. Existem várias 
padronizações relativas aos cabos UTP, sendo comumente utilizado o Padrão 
de categorias EIA (Eletrical Industries Association). Via de regra, quanto 
maior a categoria do cabo, maior a velocidade com que ele pode transportar 
dados. As redes atuais utilizam em sua maioria cabos cat5 e cat5e que 
suportam redes de 10Mbps, 100Mbps ou 1Gbps. 
Normalmente, existem conectores apropriados para cada tipo de cabo. 
No caso dos cabos de par trançado, o conector utilizado é chamado de RJ-45. 
 
 
Conector RJ-45 
 
O RJ-45 é similar ao conector de linha telefônica, só que maior, com 
mais contatos. A propósito, o conector de linha telefônica se chama RJ-11. O 
RJ-45 é o conector apropriado para conectar um cabo de par trançado a 
placas e outros equipamentos de rede. 
 
Cabo Par Trançado Direto x Cruzado 
Ao utilizar cabo de par trançado para sistemas Ethernet (10 Base-T ou 
100 Base-TX, por exemplo), você pode ter que utilizar um Cabo Direto 
(Straight-Pinning) ou um Cabo Cruzado (Cross-over). 
x O Cabo Direto é utilizado toda vez que você fizer a ligação de um 
computador para um Hub ou Switch. Neste caso você deve utilizar 
um cabo conectorizado pino a pino nas duas pontas, obedecendo a 
codificação de cores 568A ou 568B, conforme a escolhida por você 
(todas as conexões deverão seguir o mesmo padrão). 
x O Cabo Cruzado é utilizado toda vez que você fizer a interligação 
Hub-Switch, Hub-Hub ou Switch-Switch (deve haver apenas um 
cabo cruzado entre os equipamentos). 
 
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Nota: A única exceção é na conexão direta de dois micros usando uma 
configuração chamada cross-over, utilizada para montar uma rede com 
apenas esses dois micros. 
 
Em redes de grande porte, os cabos UTP/STP provenientes dos 
diversos pontos de rede (caixas conectoras junto aos micros) são conectados 
a blocos de distribuição fixos em estruturas metálicas. Este conjunto é 
denominado Patch Panel. A ligação dos blocos de distribuição citados aos 
hubs e/ou switches se dá através de patch cords. A utilização de Patch 
Panels confere melhor organização, maior flexibilidade e consequentemente, 
facilita a manutenção. 
 
2.3.1.4 Cabos de Fibra Ótica 
A primeira coisa a notar em um cabo de fibra óptica é que eles não 
conduzem sinais elétricos, mas pulsos de luz. 
Em uma extremidade do cabo, há um transmissor que emite pulsos de 
luz. Os pulsos trafegam pelo cabo até chegar ao receptor, onde são 
convertidos para sinais elétricos. Essas transmissões são unidirecionais. Na 
transmissão de pulsos de luz, um pulso indica um bit 1 e a ausência de pulso 
indica um bit 0. 
Uma característica importante dos cabos de fibra óptica é que os 
pulsos podem se propagar por muitos quilômetros sem sofrer praticamente 
nenhuma perda. 
Fisicamente os cabos de fibra óptica são parecidos com os cabos 
coaxiais. São compostos por um núcleo de vidro envolvido por um 
revestimento também de vidro. Esse revestimento é responsável por não 
deixar a luz sair do núcleo. Externamente a isso, há uma camada de plástico 
protetora. 
 
Figura - Fibra Óptica 
 
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Há dois tipos principais de fibras: multimodo e modo único (ou 
monomodo). A fibra multimodo tem o diâmetro maior permitindo o tráfego 
de vários pulsos, que vão ricocheteando no núcleo em ângulos diferentes. 
A fibra modo único tem o diâmetro menor permitindo a propagação do 
pulso somente em linha reta. Essas fibras são mais caras que as multimodo, 
mas são muito utilizadas em longas distâncias. Têm capacidade de 
transmitir dados a 50Gbps por 100Km sem necessitar de amplificação. 
Outras características da fibra óptica: 
o Baixa atenuação. Só necessita de repetidores a cada 50Km (O cobre 
necessita a 5Km). 
o Imunidade a interferências eletromagnéticas. 
o Dimensões e peso reduzidos. Suas dimensões reduzidas possibilitam 
expandir a estrutura de cabeamento sem que seja necessário 
aumentar os dutos de passagem dos cabos já existentes. Mil pares 
trançados com 1Km de comprimento pesam oito toneladas. Duas 
fibras ópticas pesam 100Kg e têm a mesma capacidade de 
transmissão. 
o A transmissão é mais segura por não permitir (ou dificultar muito) 
a interceptação, aumentando a segurança contra escutas. 
 
2.3.2 Meios não guiados ± Transmissão sem fio 
Os meios de transmissão de dados não guiados são os que envolvem o 
chamado espectro eletromagnético, permitindo o tráfego de dados sem fios. 
As características das transmissões feitas por espectros eletromagnéticos 
variam em função da frequência utilizada. Numa escala crescente de 
frequência, temos as ondas de rádio, as microondas e o infravermelho. 
Ondas de rádio são omnidirecionais, viajam em todas as direções, o que 
significa que não é necessário um alinhamento perfeito entre transmissor e 
receptor. De forma distinta, as microondas trafegam praticamente em linha 
reta. 
As ondas de infravermelho por sua vez são muito utilizadas em 
comunicações de curta distância, como em controle remotos, celulares e 
PDAs, por exemplo. Também podem ser utilizadas em redes locais sem fio. 
Ondas de infravermelho não atravessam objetos sólidos. Essa 
característica é por um lado limitante, entretanto pode ser aproveitada para 
aplicações que exijam mais segurança. Uma transmissão de dados por ondas 
de rádio pode ser facilmente interceptada em uma sala ao lado, o que não 
ocorre em uma transmissão que utilize ondas infravermelhas. 
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A próxima frequência na escala do espectro eletromagnético é a luz 
visível. Temos então, em sequência: ondas de rádio, microondas, 
infravermelho e luz visível (depois temos ultravioleta, raios x etc.). É muito 
interessante observarmos o seguinte: partindo das ondas de rádio, quanto 
mais nos aproximamos da frequência da luz visível, mais o comportamento 
das ondas se assemelha ao da luz visível. Por exemplo, as ondas de rádio 
podem se propagar através de objetos sólidos, mas as ondas de 
infravermelho, assim como a luz visível, não podem. As ondas de rádio são 
omnidirecionais, as de infravermelho são mais direcionais, tal qual a luz 
visível. 
A transmissão em uma rede no padrão IEEE 802.11 é feita através de 
ondas eletromagnéticas, que se propagam pelo ar e podem cobrir áreas na 
casa das centenas de metros. Os principais padrões da família IEEE 802.11 
(Wi-Fi) são: 
Padrão Frequência Velocidade Observação 
802.11b 2,4 GHz 11 Mbps O padrão mais antigo 
802.11g 2,4 GHz (compatível 
com 802.11b) 
54 Mbps Atualmente, é o mais 
usado. 
802.11a 5 GHz 54 Mbps Pouco usado no Brasil. 
Devido à diferença de 
frequência, equipamentos 
desse padrão não 
conseguem se comunicar 
com os outros padrões 
citados. 
802.11n Utiliza tecnologia 
MIMO (multiple 
in/multiple out), 
frequências de 2,4 
GHz e 5 GHz 
(compatível portanto 
com 802.11b e 
802.11g e 
teoricamente com 
802.11a) 
300 Mbps Padrão recente e que está 
fazendo grande sucesso. 
 
2.4 Layout - Topologia da Rede 
A forma com que os cabos são conectados - a que genericamente 
chamamos topologia da rede - influenciará em diversos pontos 
considerados críticos, como flexibilidade, velocidade e segurança. 
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A topologia refere-se ao layout, forma como as máquinas/cabos estarão 
dispostos na rede e como as informações irão trafegar nesse ambiente. 
 
2.4.1 Topologia de Rede em Barramento 
Na topologia de rede em barramento (também chamada de topologia 
em barra ou linear), os computadores estão dispostos fisicamente de 
maneira que existe um meio de comunicação central por onde todos os 
dados da rede de computadores passam (todas as estações 
compartilham um mesmo cabo). 
Este meio é chamado de barra ou bus, sendo que todos os 
computadores estão ligados apenas a ele. 
Lembre-se: como um único cabo pode ser conectado a vários 
computadores simultaneamente, esta estrutura é possível de ser montada com 
cabos coaxiais e conectores BNC APENAS (esqueça a conexão Barra física com 
cabos UTP). 
Então, essa topologia utiliza cabo coaxial, que deverá possuir um 
terminador resistivo de 50 ohms em cada ponta, conforme ilustra a figura a 
seguir. O tamanho máximo do trecho da rede está limitado ao limite do 
cabo, 185 metros no caso do cabo coaxial fino. Este limite, entretanto, pode 
ser aumentado através de um periférico chamado repetidor, que na verdade 
é um amplificador de sinais. 
 
Figura -Topologia Linear 
Para pequenas redes em escritórios ou mesmo em casa, a topologia 
linear usando cabo coaxial pode ser utilizada (se bem que, hoje em dia, não 
é tão comum encontrar mais esse tipo de rede!). 
Dentre as principais características da rede barramento cita-se: 
x A rede funciona por difusão (broadcast), ou seja, uma mensagem 
enviada por um computador acaba, eletricamente, chegando a todos 
os computadores da rede. A mensagem em si é descartada por todos 
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os computadores, com exceção daquele que possui o endereço idêntico 
ao endereço existente na mensagem. 
É simples entender isso: quando um computador quer falar com outro 
qualquer, ele envia um sinal elétrico para o fio central da rede... Esse 
sinal elétrico (que é, na verdade, a comunicação a ser efetuada, é 
sentido por todas as placas de rede dos computadores). Ou seja, 
como o caminho central é um fio, ele irá transmitir a eletricidade a 
todos os que estiverem em contato com ele. 
x Baixo custo de implantação e manutenção, devido aos 
equipamentos necessários (basicamente placas de rede e cabos). 
x Mesmo se uma das estações falhar, a rede continua 
funcionando normalmente, pois os computadores (na verdade, as 
placas de rede, ou interfaces de rede) se comportam de forma passiva, 
ou seja, o sinal elétrico é APENAS RECEBIDO pela placa em cada 
computador, e NÃO retransmitido por esta. 
Essa também é fácil de entender: como as placas de rede dos 
computadores ligados na rede em barramento funcionam recebendo as 
mensagens mas não retransmitindo-as, essas placas de rede podem 
até estar sem funcionar, mas a rede continuará funcionando (demais 
placas de rede). 
Se as placas de rede funcionassem retransmitindo, seriam sempre 
necessárias! Ou seja, a falha de uma delas seria a morte para a rede, 
que delas necessitaria sempre por causa das retransmissões! 
x Quanto mais computadores estiverem ligados à rede, pior seráo desempenho (velocidade) da mesma (devido à grande 
quantidade de colisões). 
x Como todas as estações compartilham um mesmo cabo, 
somente uma transação pode ser efetuada por vez, isto é, não 
há como mais de um micro transmitir dados por vez. Quando 
mais de uma estação tenta utilizar o cabo, há uma colisão de dados. 
Quando isto ocorre, a placa de rede espera um período aleatório de 
tempo até tentar transmitir o dado novamente. Caso ocorra uma nova 
colisão a placa de rede espera mais um pouco, até conseguir um 
espaço de tempo para conseguir transmitir o seu pacote de dados para 
a estação receptora. 
x Sobrecarga de tráfego. Quanto mais estações forem conectadas ao 
cabo, mais lenta será a rede, já que haverá um maior número de 
colisões (lembre-se que sempre em que há uma colisão o micro tem de 
esperar até conseguir que o cabo esteja livre para uso), o que pode 
levar à diminuição ou à inviabilização da continuidade da comunicação. 
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x Outro grande problema na utilização da topologia linear é a 
instabilidade. Como você pode observar na figura anterior, os 
terminadores resistivos são conectados às extremidades do cabo e são 
indispensáveis. Caso o cabo se desconecte em algum ponto (qualquer 
que seja ele), a rede "sai do ar", pois o cabo perderá a sua correta 
impedância (não haverá mais contato com o terminador resistivo), 
impedindo que comunicações sejam efetuadas - em outras palavras, a 
rede pára de funcionar. Como o cabo coaxial é vítima de problemas 
constantes de mau-contato, a rede pode deixar de funcionar sem mais 
nem menos, principalmente em ambientes de trabalho tumultuados. 
Voltamos a enfatizar: basta que um dos conectores do cabo se solte 
para que todos os micros deixem de se comunicar com a rede. 
x E, por fim, outro sério problema em relação a esse tipo de rede é a 
segurança. Na transmissão de um pacote de dados - por exemplo, um 
pacote de dados do servidor de arquivos para uma determinada 
estação de trabalho -, todas as estações recebem esse pacote. No 
pacote, além dos dados, há um campo de identificação de endereço, 
contendo o número de nó3 de destino. Desta forma, somente a placa 
de rede da estação de destino captura o pacote de dados do cabo, pois 
está a ela endereçada. 
Se na rede você tiver duas placas com o mesmo número de nó, as 
duas captarão os pacotes destinados àquele número de nó. É 
impossível você em uma rede ter mais de uma placa com o mesmo 
número de nó, a não ser que uma placa tenha esse número alterado 
propositalmente por algum hacker com a intenção de ler pacotes de 
dados alheios. Apesar desse tipo de "pirataria" ser rara, já que 
demanda de um extremo conhecimento técnico, não é impossível de 
acontecer. Portanto, em redes onde segurança seja uma meta 
importante, a topologia linear não deve ser utilizada. 
 
2.4.2 Topologia em Anel 
Na topologia em anel, as estações de trabalho formam um laço fechado 
(todos os computadores são ligados um ao outro diretamente±ligação ponto 
a ponto), conforme ilustra a próxima figura. Os dados circulam no anel, 
passando de máquina em máquina, até retornar à sua origem. Todos os 
computadores estão ligados apenas a este anel (ring). 
 
 
3 Número de nó (node number) é um valor gravado na placa de rede de fábrica (é o número de série da placa). Teoricamente não existe no 
mundo duas placas de rede com o mesmo número de nó. 
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Figura - Topologia em Anel 
 
Essa forma de ligação de computadores em rede NÃO é muito comum. 
As redes Anel são normalmente implementações lógicas, não físicas, ou seja: 
não é comum encontrar essas redes organizadas REALMENTE em anel, mas 
na sua maioria apenas funcionando assim (ou seja, é comum as redes 
serem, por exemplo, fisicamente estrela e logicamente anel ± os micros 
ACHAM que estão em anel). 
O padrão mais conhecido de topologia em anel é o Token Ring (IEEE 
802.5) da IBM. No caso do Token Ring, um pacote (token) fica circulando no 
anel, pegando dados das máquinas e distribuindo para o destino. Somente 
um dado pode ser transmitido por vez neste pacote. Pelo fato de cada 
computador ter igual acesso a uma ficha (token), nenhum computador pode 
monopolizar a rede. 
Quanto à topologia em anel, as principais características que podemos 
apontar são: 
x Se um dos computadores falhar, toda a rede estará sujeita a 
falhar porque as placas de rede (interfaces de rede) dos 
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computadores funcionam como repetidores, ou seja, elas têm a função 
de receber o sinal elétrico e retransmiti-lo aos demais (possuem um 
comportamento ATIVO). Em outras palavras, quando uma estação 
(micro) recebe uma mensagem, ele verifica se ela (a mensagem) é 
direcionada para ele (o micro), se sim, a mensagem será assimilada 
(copiada para dentro do micro). Depois disso (sendo assimilada ou 
não) a mensagem é retransmitida para continuar circulando no Anel. 
x Existem redes com topologia em anel que transmitem nos dois 
sentidos. Desta forma, se um computador falhar, ainda assim a rede 
continuará funcionando. 
x A mensagem enviada por um dos computadores atravessa o 
anel todo, ou seja, quando um emissor envia um sinal, esse sinal 
passa por todos os computadores até o destinatário, que o copia e 
depois o reenvia, para que atravesse o restante do anel, em direção ao 
emissor. 
x Apresenta um desempenho estável (velocidade constante), mesmo 
quando a quantidade de computadores ligados à rede é grande. 
x Não é comum encontrar redes anel físicas (ou seja, redes que 
apresentam realmente uma ligação em anel). Ao invés disso, é mais 
FRPXP�HQFRQWUDU�D�WRSRORJLD�$QHO� OyJLFD��RX�VHMD��RV�PLFURV�³DFKDP´�
que estão funcionando em anel. 
 
2.4.3 Topologia em Estrela 
Esta é a topologia mais recomendada atualmente. Nela, todas as 
estações são conectadas a um periférico concentrador (hub ou switch), como 
ilustra a figura seguinte. Se uma rede está funcionando realmente como 
estrela, dois ou mais computadores podem transmitir seus sinais ao mesmo 
tempo (o que não acontece nas redes barra e anel). 
 
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Figura - Topologia em Estrela 
 
As principais características a respeito da topologia em estrela que 
devemos conhecer são: 
x Admite trabalhar em difusão, embora esse não seja seu modo 
cotidiano de trabalho. Ou seja, mesmo que na maioria das vezes 
não atue desta forma, as redes em estrela podem enviar sinais a 
todas as estações (broadcast ± difusão). 
x Todas as mensagens passam pelo Nó Central (Núcleo da rede). 
x Uma falha numa estação (Micro) NÃO afeta a rede, pois as 
interfaces de rede também funcionam de forma PASSIVA. Ao 
contrário da topologia linear em que a rede inteira parava quando 
um trecho do cabo se rompia, na topologia em estrela apenas a 
estação conectada pelo cabo pára. 
x Uma falha no nó central faz a rede parar de funcionar, o que, 
por sinal, também é bastante óbvio! O funcionamento da topologia 
em estrela depende do periférico concentradorutilizado. Se o 
hub/switch central falhar, pára toda a rede. 
x Facilidade na implantação e manutenção: é fácil ampliar, 
melhorar, instalar e detectar defeitos em uma rede fisicamente em 
estrela. 
Neste caso, temos a grande vantagem de podermos aumentar o 
tamanho da rede sem a necessidade de pará-la. Na topologia linear, 
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quando queremos aumentar o tamanho do cabo necessariamente 
devemos parar a rede, já que este procedimento envolve a remoção 
do terminador resistivo. 
x A topologia em estrela é a mais fácil de todas as topologias para 
diagnosticar problemas de rede. 
x Custa mais fazer a interconexão de cabos numa rede ligada em 
estrela, pois todos os cabos de rede têm de ser puxados para um 
ponto central, requisitando mais cabos do que outras topologias de 
rede. 
As redes fisicamente ligadas em estrela utilizam cabos de par trançado, 
conectores RJ-45 (ou fibras ópticas) e Hubs ou Switches no centro da rede. 
Há muitas tecnologias de redes de computadores que usam conexão física 
em estrela, embora funcionem como barra ou anel. 
A grande maioria das redes atuais, mesmo as que funcionam de outras 
maneiras (Anel ou Barramento) são implementadas fisicamente em estrela, o 
que torna os processos de manutenção e expansão muito mais simplificados. 
 
3 ,QWHUQHW�H�,QWUDQHW 
Vamos começar o tópico Internet mostrando o conceito de Kurose 
(renomado autor da área de redes): 
³$� ,QWHUQHW� S~EOLFD� p� XPD� rede de computadores 
mundial, isto é, uma rede que conecta milhões de 
equipamentos de computação em todo o mundo. A maior 
parte desses equipamentos é formada por PCs 
(computadores pessoais) tradicionais), por estações de 
trabalho com sistema Unix e pelos chamados servidores 
que armazenam e transmitem informações, como páginas 
Web (World Wide Web ± WWW) e mensagens por e-mail 
>«@�1R� MDUJmR�GD� ,QWHUQHW�� WRGRV�HVVHV� HTXLSDPHQWRV� VmR�
chamados de hospedeiros ou sistemas finais. As 
aplicações da Internet com as quais muito de nós estão 
familiarizados, como a Web e o e-mail, são programas de 
aplicação de rede TXH� IXQFLRQDP� QHVVHV� VLVWHPDV� ILQDLV´��
Kurose e Ross (2003, p. 1) 
Podemos tirar algumas lições daí. Primeiro, que a Internet é uma rede de 
computadores de alcance mundial. Em concursos públicos, é comum as 
bancas considerarem que a Internet é uma interligação de redes, ou seja, 
uma rede de redes. Mas o que é uma rede de computadores, senão um 
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grupo de computadores conectados entre si? Uma rede de computadores é a 
conexão de dois ou mais computadores para permitir o compartilhamento de 
recursos e troca de informações entre as máquinas. Existem diversas 
maneiras de interligar os computadores em rede e de fazer com que a 
comunicação entre eles aconteça. 
Didaticamente, acho interessante começarmos com um exemplo simples. 
Suponha que em sua casa existam dois computadores. Imagine que estes 
³PLFURV´� VmR� GH� IDEULFDQWHV� GLIHUHQWHV�� PDV� TXH� DPERV� SRVVXHP� XP�
acessório que permita o envio e recebimento de mensagens (placa de rede). 
Um deles, suponha, possui uma impressora instalada e o outro um grande 
espaço para armazenamento de dados. Seria natural que você quisesse 
interligar os dois computadores para compartilhar os recursos. Certamente é 
melhor do que comprar uma nova impressora para o que ainda não possui 
este recurso. Para tanto, seria necessário conectá-los por algum meio físico 
(também chamado de enlace de comunicação) como um par de fios. Assim, 
usando este meio físico, os computadores podem transmitir mensagens entre 
si. Mas, é importante que os computadores (também chamados de nós) 
³HQWHQGDP´�DV�PHQVDJHQV�UHFHELGDV�XP�GR�RXWUR��'H�QDGD�DGLDQWDULD�SRGHU�
transmitir uma mensagem a um computador se este não puder processar a 
informação e responder a contento. Observe que, em muitos casos, os 
computadores possuem uma estrutura interna diferente, inclusive no modo 
de operação. Daí, uma solução seria criar uma padronização na forma de 
comunicação de modo que ambos possam conversar utilizando as normas de 
comunicação estipuladas (protocolo de comunicação). 
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Figura 1: Dois computadores interligados 
 
Pronto! Temos uma rede de computadores residencial. Os nós da rede 
podem, agora, prestar serviços um ao outro. Um deles pode solicitar um 
serviço, como a impressão de um arquivo e o outro fornecer o serviço de 
impressão. Da mesma forma, um deles pode funcionar como um servidor de 
arquivos, permitindo que o outro ± cliente ± usufrua do recurso 
compartilhado. 
Incrementando o exemplo acima: imagine, agora, uma casa com três 
computadores, sendo dois computadores de mesa e um notebook. Na casa 
em questão tem uma impressora instalada em um dos computadores de 
mesa. Será criada uma rede que interligará os três computadores permitindo 
que o computador onde a impressora está instalada compartilhe-a com os 
demais. Assim, a partir de um dos computadores da rede será possível 
enviar um arquivo para a impressora compartilhada. Além da impressora a 
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rede permitirá o compartilhamento de outros recursos, como discos rígidos, 
leitores de DVD e acesso à Internet. 
Esta rede de computadores pode crescer incrementando novos nós aos dois 
já interconectados. Seria preciso adicionar placas de rede aos computadores 
já existentes para criar uma conexão física entre eles. Mas, se para cada 
novo computador fosse necessário acrescentar uma nova placa de rede para 
cada um dos já existentes, além de fios interligando cada par de 
computadores da rede, imagine como ficaria um conjunto de 5 
computadores! Seriam 4 placas de rede em cada um e mais 4 pares de fios 
interligando os computadores 2 a 2. Um total de 20 placas de rede e mais 20 
pares de fios! Nem pense se estivéssemos falando de uma empresa com 100 
computadores! 
 
Figura 2. Rede com 3 computadores 
 
Felizmente existem diversas tecnologias que permitem a conexão de 
computadores em rede. Por exemplo, a tecnologia em barra oferece uma 
³EDUUD´� RQGH� WRGRV� RV� FRPSXWDGRUHV� VH� FRQHFWDP�� $V� PHQVDJHQV� VmR�
transmitidas por meio da barra para todos os computadores conectados a 
ela. Outra forma de conexão permite que um computador conecte-se a 
apenas dois outros. Um para o qual ele transmite as mensagens e outro do 
qual ele recebe. Como em um anel de computadores. Existem, ainda, formas 
de conexão que utilizam equipamentos especiais para gerir a transmissão de 
mensagens. Seria como se um computador enviasse a mensagem para o 
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gestor e ele a encaminhasse diretamente ao destino. E não podemos nos 
esquecer que existe a comunicação sem fio, cada dia mais presente em 
nossas casas. 
E que tal interligar a rede da sua casa imaginária com as redes das casas 
vizinhas? Com equipamentos adequados para levar asmensagens de uma 
rede à outra, poderíamos criar redes cada vez maiores! Este é o princípio da 
Internet. Uma congregação de redes de computadores que utilizam um 
protocolo de comunicação para se comunicar. 
Exemplo 2: Imagine que exista uma rede em cada apartamento de um 
determinado prédio e que seus moradores desejam compartilhar recursos. 
Se as redes fossem conectadas de alguma forma, seria possível compartilhar 
os recursos entre os moradores, inclusive o acesso à Internet! Em qualquer 
UHGH� p� SRVVtYHO� GLVSRQLELOL]DU� ³VHUYLoRV´� FRPR�� SRU� H[HPSOR�� XP� ORFDO�
específico para armazenar músicas ao qual todos possuam acesso. Suponha 
que os condôminos tenham escolhido um computador para armazenar 
arquivos que todos possam acessar a partir de outro computador conectado 
à rede do edifício. O computador que armazena os arquivos compartilhados é 
FKDPDGR�GH�³VHUYLGRU�GH�DUTXLYRV´�H�RV�GHPDLV�VmR�RV�³FOLHQWHV´��7HPRV�DTXL�
um sistema cliente-servidor. Os clientes pedem o serviço e os servidores os 
executam. 
 
 
Figura 3: Edifício com computadores interligados 
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Exemplo 3: Imagine, por fim, diversos edifícios em uma cidade. Todos 
criaram suas próprias redes de computadores com seus serviços específicos 
(com regras específicas de funcionamento). Em cada prédio, suponha, 
existem diferentes tipos de computadores, com diferentes formas de 
comunicação entre eles. Assim, a rede interna de um prédio não consegue 
comunicar-se diretamente com a rede de outro prédio. Problema? Não se 
criarmos regras padronizadas para o trânsito dos dados de uma rede para 
outra. Esta padronização das normas de comunicação existe e é chamada de 
³SURWRFROR�GH�UHGH´��e�R�SURWRFROR�GH�UHGH�TXH�SHUPLWH�D�FRPXQLFDomR�HQWUH�
as redes de computadores, independente da forma como os computadores 
de uma rede comunicam-se internamente. Para interligar as diversas redes, 
basta que exista um ponto de entrada e saída em cada rede onde os dados 
são convertidos do padrão interno da rede para o padrão comum a todas as 
redes conectadas. Eis aqui o princípio básico da Internet. 
 
Figura 4. Exemplo de rede conectando-se a outras redes 
 
Estes exemplos permitem entender e armazenar em nossa memória interna 
(use sua memória de longa duração) vários conceitos importantes no 
contexto da Internet. O objetivo principal de toda rede sempre foi o de 
compartilhar recursos e oferecer serviços aos usuários. A Internet é uma 
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rede de redes, portanto, motivou-se na busca do compartilhamento de 
recursos (principalmente informação), ofertando os mais diversos recursos. É 
uma rede cliente-servidor (cliente = solicitante de serviços / servidor = 
fornecedor de serviços) de proporções mundiais conectando os 
computadores, independente do modo de operação interno de cada um 
deles. 
Geralmente, as redes de computadores recebem uma classificação quanto à 
abrangência da rede. Uma rede pequena, limitada a um prédio, por exemplo, 
é dita uma Local Area Network ± LAN (rede local). Uma rede com 
abrangência maior, como uma cidade, é chamada Metropolitan Area Network 
± MAN (rede metropolitana). Já uma rede de proporções maiores que uma 
cidade é chamada Wide Area Network ± WAN (rede de alcance global). 
A Internet é uma WAN, uma rede de redes de computadores de alcance 
mundial, que interliga milhões de dispositivos espalhados pelo mundo. Estes 
dispositivos são, em sua maioria, computadores pessoais, estações de 
trabalho, servidores, que armazenam e transmitem informações. Todos estes 
equipamentos são chamados de hospedeiros (hosts) ou sistemas terminais, 
que se utilizam de protocolos de comunicação para trocar informações e 
oferecer serviços aos usuários da rede. Eles, os hosts, executam as 
aplicações de rede, como as páginas da World Wide Web ± WWW e o correio 
eletrônico. Mas observe que existem limitações para compartilhar o mesmo 
meio físico. Por isso, a Internet é uma rede onde nem todos os 
computadores estão interligados diretamente. Existe a interligação indireta 
via rede comutada. A ideia deste tipo de conexão é que equipamentos 
especiais ± comutadores ou roteadores ± realizem a interligação de redes, 
mesmo que estas utilizem tecnologias diferentes. 
Neste ponto, podemos perguntar: mas se as redes interligadas podem 
utilizar tecnologias diferentes, não poderiam existir falhas de comunicação, 
ji�TXH�SRGHULDP�³IDODU´�OtQJXDV�GLIHUHQWHV"�6LP��DV�UHGHV�SRGHP�VHU�FULDGDV�
com padrões de comunicação diferentes. O que resolveu o problema de 
comunicação entre elas, inclusive entre os computadores de fabricantes 
diferentes, foi o protocolo de comunicação. O protocolo é uma padronização, 
uma regra que define a forma da comunicação entre os computadores. No 
caso da Internet, o protocolo padrão é o TCP/IP. Este protocolo é, na 
verdade, um conjunto de vários protocolos e recebeu este nome por conta 
dos dois mais conhecidos (e primeiros) protocolos do pacote: o TCP 
(Transmition Control Protocol) e o IP (Internet Protocol). 
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Na Internet, as mensagens encaminhadas de um computador a outro são 
transmitidas por meio de um caminho definido pelo protocolo IP (rota). Este 
caminho passa pelos roteadores (routers ou gateways) que armazenam e 
encaminham as mensagens para outros roteadores até o destino final. É uma 
técnica conhecida como comutação (a comutação é o processo de interligar 
dois ou mais pontos entre si) por pacotes, diferente da técnica de telefonia ± 
comutação por circuito. A grande diferença entre estas tecnologias de 
comutação é que na comutação por pacotes, a mensagem é dividida em 
pacotes e cada pacote pode percorrer caminhos (rotas) distintas, de forma 
independente uns dos outros, enquanto na comutação por circuitos é criado 
um caminho dedicado entre a origem e o destino para que a comunicação 
ocorra. Um bom exemplo de comutação por circuito é a rede telefônica. É 
preciso estabelecer a comunicação (de modo físico mesmo) entre os dois 
pontos comunicantes para, depois, realizar a transmissão da voz. 
Olhando a Internet mais detalhadamente, identificamos a periferia da rede, 
onde ficam os computadores que executam as aplicações, e o núcleo da rede 
formado pelo grupo de roteadores que interligam as diversas redes. Há o 
entendimento comum de que na periferia da rede estão os hospedeiros ou 
sistemas terminais (hosts). São assim chamados por hospedarem as 
aplicações. Podemos citar como programas de aplicação da Internet: o 
correio eletrônico, a World Wide Web, a transferência de arquivos etc. 
A Internet opera em um sistema cliente/servidor, onde os hosts podem 
participar como clientes (solicitando recursos) e/ou servidores (fornecendo 
recursos). O protocolo da Internet (TCP/IP) fornece as regras para que as 
aplicações sejam criadas de acordo com este princípio (cliente/servidor). Os 
programas trocam informações entre si, mesmo estando em hosts 
diferentes. O TCP/IP fornece um canal de comunicação lógico entre as 
apliFDo}HV�SRU�PHLR�GDV�FKDPDGDV�³SRUWDV´��3RU�H[HPSOR��TXDQGR�GLJLWDPRV�
um endereço de um site em nosso programa navegador Internet (browser) ± 
cliente ± acionamos uma comunicação entre o navegador e o servidor Web 
indicado no endereço. Neste caso, uma porta de comunicaçãoé indicada 
internamente para a solicitação e outra para a resposta. Geralmente, a porta 
de um servidor Web é a porta 80. Neste prisma, os equipamentos que 
realizam a conexão entre o cliente e o servidor funcionam como caixas-
pretas, transmitindo a mensagem entre os comunicantes. Vale observar que 
nem todas as aplicações da Internet funcionam exclusivamente como cliente 
ou como servidor. Existem programas que realizam os dois papéis, ora 
clientes, ora servidores. 
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Quem desejar criar uma aplicação distribuída na rede Internet, deverá 
escolher entre dois serviços disponíveis na Internet para suportar as 
aplicações: o serviço orientado à conexão e o serviço não orientado para 
FRQH[mR�� 2� SULPHLUR� p� XP� VHUYLoR� FKDPDGR� ³FRQILiYHO´� SRLV� JDUDQWH� D�
entrega dos dados transmitidos ao destinatário em ordem e completos, 
enquanto o último não garante a entrega nem, quando a entrega acontece, a 
ordem ou que os dados estejam completos. Pelas próprias características da 
comunicação na Internet, não há garantias quanto ao tempo de transmissão. 
Tenha sempre em mente que a Internet é uma infraestrutura na qual as 
aplicações são disponibilizadas. 
Para usufruir da rede Internet, os sistemas finais (hosts) devem conectar-se 
a uma rede fornecida por um Provedor de Serviços Internet (Internet Service 
Provider). Este provedores ± locais ± conectam-se a provedores regionais e 
estes a provedores nacionais ou internacionais. Em suma, é uma arquitetura 
hierárquica, onde o usuário conecta-se por meio de uma rede de acesso 
(linha telefônica discada, ADSL, rede corporativa, rede 3G etc.). 
Existem diversos tipos de conexão. Vejamos os principais: 
1. Acesso discado (dial-up): a conexão é realizada por meio de linhas 
telefônicas convencionais (discadas). Neste tipo de conexão, o a 
linha telefônica ficará ocupada enquanto durar a conexão. É uma 
conexão lenta (baixa taxa de transmissão de dados ± 56Kbps4). 
2. ISDN (Integrated Services Digital Network): também chamada de 
RDSI (Rede Digital de Serviços Integrados) ou de Linha Dedicada, é 
uma tecnologia que, como o acesso discado, utiliza a linha 
telefônica comum. Por isso sua grande desvantagem, além de ser 
lento em comparação com as novas tecnologias, paga-se pulsos 
telefônicos. No ISDN tem-se à disposição duas linhas de 64 Kbps 
cada uma, que podem ser usadas tanto para conexão à Internet 
quanto para chamadas de voz normais. O usuário pode escolher se 
irá utilizar as duas linhas em uma determinada conexão ou se 
deixará uma disponível para ligações de voz. Se fizer a primeira 
opção, terá uma velocidade total de 128 Kbps. Mas, de outro lado, 
conectando-se com as duas linhas, paga-se o dobro! 
 
4 Kbps = Kilobits por segundo. Um bit é a menor porção de informação para o mundo computacional. Um conjunto de 8 bits forma um byte e 
permite representar um símbolo para o computador (letra, dígito, caractere especial). O Kilo, quando estamos falando de unidade de memória 
do computador, vale 1024 unidade. No caso, 1 Kbits = 1024 bits = 128 bytes 
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3. ADSL (Assymetric Digital Subscriber Line - Linha Digital Assimétrica 
de Assinante): tecnologia em grande expansão no Brasil. É um meio 
de acesso com velocidades altas (banda larga). A grande vantagem 
do ADSL é permitir acessar a Internet sem ocupar a linha telefônica. 
É preciso um modem para acessar a rede, conectado ao mesmo fio 
da linha telefônica, mas sem ocupar o canal por completo. É 
possível navegar e falar ao telefone ao mesmo tempo! O macete da 
tecnologia ADSL é utilizar frequências não utilizadas para a voz na 
linha telefônica. Assim, o modem do usuário pode ficar conectado 
ao modem da operadora em tempo integral sem a necessidade de 
ocupar o canal de voz, nem utilizar pulsos telefônicos. 
4. Cabo: A conexão via cabo utiliza a mesma infra-estrutura (cabo) do 
serviço de TV por assinatura, por onde trafegam, ao mesmo tempo, 
tanto o serviço de televisão quanto os dados de internet. Por isso, a 
oferta deste tipo de acesso está restrita às regiões onde também 
existe o serviço de TV paga via cabo. Tal acesso exige um cable 
modem e um PC com placa de rede. Um aparelho chamado splitter 
separa o sinal de TV dos dados da web, e o cable modem permite o 
acesso de seu PC à rede mundial. Uma das vantagens desse tipo de 
serviço é que a conexão com a web está permanentemente ativa; 
basta ligar o computador e sair navegando. 
5. Satélite: Para efetuar uma conexão com a Internet via satélite, é 
preciso que o usuário possua uma antena para capturar o sinal do 
satélite e transmitir para o computador. Por sua vez o computador 
precisa possuir receptores para este tipo de sinal: modem de 
satélite. Uma das boas vantagens deste tipo de conexão é que o 
acesso torna-se independente de localização. Ainda que se esteja 
em zonas afastadas e esquecidas do Brasil, onde não é oferecido 
acesso à Internet pelos meios mais convencionais, o acesso via 
satélite funciona, pois a cobertura atinge todo o território nacional. 
Só que quanto mais remoto for o local da instalação, mais potência 
a antena a ser utilizada deve ter. 
6. Celular: É possível acessar a Internet via rede celular. Antigamente 
era uma conexão muito lenta e cara. Atualmente, tem crescido 
bastante e ofertado boas velocidades de conexão, especialmente 
após a chegada da tecnologia chamada rede 3G. 
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7. Rádio: O acesso à internet por rádio é uma forma de acessar a rede 
sem precisar utilizar fios. É a famosa rede Wireless. Com 
equipamentos adequados, como roteador sem fio e access point, é 
possível construir uma rede sem fios para acessar a Internet. 
8. Rede elétrica (conhecida como PLC - Power Line Communication): já 
homologada pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), 
essa tecnologia permite acesso à Internet pela rede elétrica. 
 
3.1 Endereço Internet 
 
Você já parou para pensar como o seu computador consegue conectar-se a 
outro, bastando apenas digitar o nome do computador desejado? Como um 
programa de navegação consegue saber onde está o recurso solicitado? 
Você pode até imaginar que seu computador conhece todos os demais da 
rede, mas será que é assim mesmo? Se a Internet possui milhões (ou 
bilhões!) de computadores conectados, como o seu computador pode 
conhecer e conversar com todos eles? 
Primeiramente, devo esclarecer que cada computador da rede 
Internet/intranet possui uma identificação única. Esta identificação é um 
número da forma: XXX.XXX.XXX.XXX (onde X é um dígito decimal). São 
quatro grupos de 3 até 3 dígitos cada (0 a 255). Assim, o menor número é 
0.0.0.0, enquanto o maior é 255.255.255.255. Cada host da Internet possui 
um número dentre estes quase 4 bilhões de possibilidades. Se você souber o 
número associado a um computador acessível na Internet, então poderá 
³FRQYHUVDU´�FRP�HOH��$JRUD��GHFRUDU�XP�Q~PHUR�VHTXHU�GHVWHV�QmR�p� IiFLO��
imagine conhecer todos os números do mundo! 
Por isso, ao invés de trabalharmos com o número (endereço) de um 
computador ± chamado números IP ± utilizamos um nome para acessar a 
máquina. Este nome é o endereço Internet do recurso. E como o computador 
faz para saber o número (endereço)

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