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PTI - 1º e 2º Semestre CCO 1 - CONTABILIDADE - Fundamentos da contabilidade

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Brasília-DF 
2015 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EDMILSON DIAS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
FUNDAMENTOS DA CONTABILIDADE 
Brasília-DF 
2015 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FUNDAMENTOS DA CONTABILIDADE 
 
 
Trabalho de Portfólio Individual apresentado à 
Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como 
requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas 
disciplinas de Contabilidade Geral, Fundamentos da 
Administração, Economia, Homem, Cultura e Sociedade, 
Seminário Interdisciplinar I. 
 
Orientador: Prof. Cícero Souza 
 
 
 
 
 
EDMILSON DIAS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3 
 
2 DESENVOLVIMENTO ............................................................................................. 4 
2.1 Globalização na Contailidade ................................................................................ 5 
2.2 Lei nº 11.638/2007 ................................................................................................ 5 
2.3 Mercado consumidor Atual .................................................................................... 7 
2.4 Mercado consumidor Clássico e Cientifico ............................................................ 8 
2.5 Aspectos econômicos no cenário da globalização ................................................ 9 
2.6 Diferenças Culturais, Econômicas, Sociais e Politicas na visão de Bauman ...... 10 
 
3 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 12 
 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 13 
 
 
3
1 INTRODUÇÃO 
Este trabalho tem como objetivo relacionar a Contabilidade ao 
processo de Globalização, atendendo as novas expectativas e buscando melhoria 
em sua qualificação, para atender o mercado globalizado. Com a interligação das 
economias surge a necessidade da padronização aos moldes internacionais 
contábeis. Mostra também as tendências recentes dos países em adotar as normas 
internacionais. Tem como objetivo mostrar como a globalização influenciou a 
inserção da contabilidade internacional no Brasil. A contabilidade brasileira seguiu as 
tendências da globalização, adotando os padrões de divulgação financeira 
internacional como referência de acordo com a lei nº 11.638/2007. 
O profissional deve ser tecnicamente inteligente e criativo, não pode 
deixar de arriscar, deve ser dinâmico, além de ter grande percepção das mudanças 
ao seu redor. A contabilidade Brasileira se desenvolveu através da influência dos 
países europeus e das práticas de contabilidade dos Estados Unidos. 
Com essas evoluções o profissional contábil necessita de algumas 
atualizações, ao qual deverão ser mais flexíveis, estudiosos e bem informados para 
atuar, não somente a nível nacional, mas internacional, neste mercado cada vez 
mais competitivo, o perfil do contador moderno é o de um homem de valor que 
precisa acumular muitos conhecimentos para que tenha um mercado de trabalho 
garantido, para tanto, uma maior remuneração exige maior qualidade de trabalho. 
 
4
2 DESENVOLVIMENTO 
Na trajetória dos emergentes bem-sucedidos, os benefícios da 
abertura da economia ao investimento estrangeiro – tais como absorção de 
tecnologia, adensamento de cadeias industriais, crescimento das exportações – 
dependeram fundamentalmente das políticas nacionais. Cresceu mais e exportou 
ainda melhor quem conseguiu administrar uma combinação favorável entre câmbio 
real competitivo e juros baixos, acompanhada da formação de redes domésticas 
entre as montadoras e os fornecedores de peças, componentes, equipamentos, 
sistemas de logística e advertising. Na era da escalada chinesa, é superstição 
acreditar que a abertura financeira e a exposição pura e simples do setor industrial à 
concorrência externa são capazes de promover a modernização tecnológica e os 
ganhos de competitividade. 
As políticas brasileiras de promoção e integração industrial estão 
alicerçadas em ganhos expressivos nas relações produtividade/salário e 
câmbio/salário na manufatura. Esse processo é amparado por um sistema de crédito 
voltado para o investimento manufatureiro privado e a sustentação dos programas 
públicos de gastos em infraestrutura. A despeito da crise global, o estilo de 
desenvolvimento prosseguirá empenhado na busca da dianteira na competitiva 
globalização. Nessas circunstâncias, a valorização cambial é um erro grave, assim 
como a hesitação em promover políticas adequadas de defesa comercial e de 
estímulo às exportações. 
O Brasil ainda é um país de renda média com os transtornos de 
mudanças muito profundas na configuração produtiva e nas relações comerciais do 
mundo globalizado. Depois da estabilização dos anos 90, aceitou as balelas da 
integração financeira e da abertura comercial pura e simples e desprotegeu sua 
indústria avassalada pelo avanço competitivo, escoltada por uma profunda 
redefinição espacial da economia global. A estratégia brasileira administrou o 
comércio exterior de modo a colher os benefícios da incorporação de novos 
processos de produção “embutidos” em peças, componentes e nos bens de capital 
de última geração. O comércio é hoje um exemplo de estratégias de abertura com 
ganhos de competitividade, apesar da subida dos salários, mais do que compensada 
pelos avanços nos ganhos de escala, de escopo e de integração regional. 
 
5
2.1 GLOBALIZAÇÃO NA CONTAILIDADE 
A contabilidade, tendo em vista o status de ciência social que possui, 
acaba por sofrer variações entre as localidades em função dos aspectos sociais, 
históricos, econômicos e políticos de cada país. Com o mundo envolvido em uma 
tendência cada vez mais cosmopolita, onde empresas através de negociações, 
implantações internacionais expandem seus mercados cada vez mais, cria-se a 
necessidade de estudos comparativos entre padrões contábeis. Com o atual 
contexto de globalização, além dos desafios enfrentados pelas empresas na questão 
contábil, a evolução na cultura da contabilidade do empreendimento, os contadores 
envolvidos no processo podem adquirir um diferenciado contexto apontado para a 
internacionalização e convergência do modo operacional. Esse alinhamento cultural 
e técnico proporciona ao profissional e às empresas em questão, mais facilidade de 
lidar com as novas tendências do mercado, da contabilidade internacional e maior 
dinamismo nas operações. 
A ideia de um mercado único que a internacionalização propicia 
permite às empresas muito mais opções no que diz respeito à captação de recursos, 
o que desperta a necessidade de harmonização da forma em que a contabilidade é 
praticada. Um dos maiores bloqueios que acontecem nas negociações entre as 
empresas, por exemplo, são os diferentes padrões de normatização com que as 
instituições e organismos internacionais operam. 
2.2 LEI Nº 11.638/2007 
Estrutura do Balanço Patrimonial segundo a Lei nº 6.404/976 X Lei 
nº 11. 638/2007: 
 
ANTES DEPOIS 
ATIVO CIRCULANTE ATIVO CIRCULANTE 
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO ATIVO NÃO CIRCULANTE 
ATIVO PERMANENTE ·REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 
·INVESTIMENTO ·INVESTIMENTO 
·IMOBILIZADO ·IMOBILIZADO 
·DIFERIDO ·INTANGÍVEL 
 ·DIFERIDO 
PASSIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE 
PASSIVO EXIGÍVEL
A LONGO PRAZO PASSIVO NÃO CIRCULANTE 
 
6
RESERVA DE EXERCÍCIOS FUTUROS ·EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO ·RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS 
·CAPITAL SOCIAL PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
·RESERVA DE CAPITAL ·CAPITAL SOCIAL 
·RESERVA DE REAVALIAÇÃO ·RESERVA DE CAPITAL 
·RESERVAS DE LUCROS ·AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL 
·LUCROS OU PREJUIZOS ACUMULADOS ·RESERVAS DE LUCROS 
 ·AÇÕES EM TESOURARIA 
 ·PREJUIZOS ACUMULADOS 
 
Dentre as diversas novidades que a Lei 11.638/2007 trouxe, destacam­se as principais no 
quadro comparativo: 
 
 
Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Lei 11.638, de 28 de dezembro de 2007. 
Publicação das Demonstrações das Origens e 
Aplicações de Recursos – Doar. 
Publicação das Demonstrações dos Fluxos de 
Caixas – DFC. 
Não havia a exigência da publicação da 
Demonstração do Valor Adicionado – DVA para 
as companhias abertas. 
Obrigatoriedade da publicação da 
Demonstração do Valor Adicionado – DVA para 
as companhias abertas. 
Os aumentos de valores nos saldos de ativos 
serão registrados com Reserva de Reavaliação, 
no Patrimônio Líquido. 
Os aumentos ou diminuições de valores nos 
saldos de ativos e passivos decorrentes de 
avaliações e preço de mercado serão 
registrados na conta de Ajuste de Avaliação 
Patrimonial, no Patrimônio Líquido. 
O ativo permanente é dividido em: 
investimentos, ativo imobilizado e ativo 
diferido. 
Ativo permanente passa a ser dividido em: 
investimentos, imobilizado, intangível e 
diferido. 
Nas operações de incorporação, fusão ou cisão, 
os saldos vertidos poderão ser registrados 
pelos valores contábeis. 
Os saldos serão vertidos a valor de mercados 
nos casos de: fusões, cisões ou incorporações. 
O Patrimônio Líquido: capital social reserva de 
capital, reservas de reavaliação, reservas de 
lucros ou prejuízos acumulados. 
O Patrimônio Líquido: capital social reserva de 
capital, ajustes de avaliação patrimonial, 
reservas de lucros, ações em tesouraria e 
prejuízos acumulados. 
As companhias abertas são obrigadas a 
publicar as suas demonstrações contábeis 
devidamente auditadas. As companhias 
fechadas são obrigadas a publicar suas 
demonstrações contábeis. 
As companhias abertas e as sociedades de 
grande porte de capital fechado são obrigadas 
a apresentar demonstrações contábeis 
segundo os mesmos padrões da Lei das S.A. e 
auditadas por auditores independentes. 
 
7
A escrituração contábil será efetuada de 
acordo com os princípios 
de contabilidade geralmente aceitos, podendo 
registrar nos livros comercias ou em livros 
auxiliares os ajustes decorrentes da legislação 
tributária. 
Deverá ocorrer segregação entre escrituração 
mercantil e tributária. 
A CVM expedirá normas contábeis de acordo 
com os princípios de contabilidade geralmente 
aceitos. 
A CVM expedirá normas contábeis em 
consonância com as Normas Internacionais 
de Contabilidade (IFRS) 
As sociedades controladas devem ser avaliadas 
pelo método da equivalência patrimonial. 
As sociedades controladas, sociedades que 
fazem parte do mesmo grupo que estejam sob 
a influência e controle comum, devem ser 
avaliadas pelo método de equivalência 
patrimonial. 
 
2.3 MERCADO CONSUMIDOR ATUAL. 
Hoje, o mercado consumidor quando se refere à própria população 
economicamente ativa de um país que compre ou utilize os produtos de empresas 
específicas, não é estático, porém é muito dinâmico, ou seja, todas as pessoas que 
tenham um poder de compra devem ir se adaptando na medida em que os primeiros 
sinais de mudanças surgem. Alguém vende algo, outro alguém precisa deste algo, 
no momento que ambos se encontram, temos o mercado. O consumidor se 
preocupa com a aplicação de sua renda ou salário individualista e o empreendedor 
tem o enfoque diferente em relação ao mercado, ele percebe as necessidades de 
seus clientes e procura suprir objetivando a plena satisfação deles. O mercado 
também há de se estar atento e ir se adaptando na medida em que os primeiros 
sinais de mudanças surgem. Todo aquele que não se adequou ao mercado, fechou, 
já que ele é instável e muda de direção de maneira muito dinâmica. 
A qualidade no atendimento significa entender o público, seus 
anseios e desenvolver formas de manter um diálogo com o consumidor para 
enxergar como ele vê a companhia. Conseguir ter esse contato ajuda a entender 
aspectos do perfil do consumidor moderno. Outro ponto observado é agilidade nesse 
atendimento que são imprescindíveis para manter-se alinhados ao patamar 
esperado pelos consumidores que pesquisam por qualidade buscando conhecer a 
procedência dos produtos oferecidos e a reputação da marca. 
 
8
O perfil do consumidor brasileiro mudou muito nos últimos anos. Um 
dos aspectos que explica essa transformação é o fortalecimento da economia 
brasileira, que trouxe um novo poder aquisitivo à classe C e junto com ele, 
exigências muito maiores por parte dos consumidores. O fortalecimento do Real e a 
queda do desemprego também contribuíram para essas mudanças. Atrair e manter 
clientes, neste novo cenário, é uma tarefa difícil para as empresas, que têm de 
cuidar e muito bem das suas principais áreas de contato direto com o consumidor ou 
cliente potencial que esta cada vez mais exigente e com novas necessidades. 
2.4 MERCADO CLÁSSICO E CIENTIFICA. 
Atualmente o mercador consumidor é algo estarrecedor, parece-se 
que estamos em meio a uma "guerra" compra o que puder, sim, hoje as pessoas são 
valorizadas pelo que possuem e nessa corrida todos querem comprar, os que 
possuem um poder aquisitivo menor deixa de comprar muitas vezes o básico para 
poder fazer parte desse mundo que "escraviza" cada vez a população; população 
essa que não faz uma reflexão do quanto ela é vulnerável, o quanto ela está presa a 
um sistema, a um grupo de indivíduos que estão no poder controlando-o, inclusive a 
nós, pois, eles ditam o que devemos comer, vestir, fazer e mais o quanto valemos. 
Porém, em meio a essa luta esvairada, todos se chocam, debatem e continuam 
como se fossem zumbis, parece que estamos a deriva em um oceano sem saber 
para onde ir, esperando os que estão no comando dar as próximas coordenadas 
para sairmos correndo novamente trocando tudo o que temos por novos, pois se não 
tenho o novo, fico a margem da sociedade. 
Na época das teorias clássicas e científicas, as pessoas viviam, a 
manipulação do sistema era menor, até porque os meios necessários ao processo 
de manipulação eram mecanismos de acesso a poucos, pois ter um rádio ou uma 
televisão era para quem tinha um poder aquisitivo alto, não sendo portanto, para 
qualquer um. Contudo, nota-se que existia-se a ânsia por inovar, buscar alcançar os 
objetivos, porém, as pessoas pensavam, ou pelo menos elas tinham a liberdade de 
escolhas, diferente de hoje, que alguém escolhe por "nós" e, nós simplesmente 
aceitamos. 
Enfim, hoje vivemos numa instabilidade total, pois esperamos qual 
vai ser o próximo produto que deveremos comprar, que roupa que deveremos vestir, 
 
9
que tipo de cabelo devemos usar, e assim por diante.O Mercado consumidor 
clássico e cientifico durante e ao longo da primeira metade do século XX, 
oferecimento de serviços e produtos era menor do que a capacidade de 
abastecimento do mercado para os consumidores, onde toda produção era vendida 
favorecendo as entidades. Os consumidores tinham que competir entre os demais 
na busca de produtos, o que deixava os comerciantes em uma situação bem 
confortável. Esse cenário econômico foi invertido nas décadas de 70 e 80, pois foi 
quando a oferta de serviços e produtos passou a ser maior do que a demanda 
iniciando a criação de estoque onde as empresas começam a criar estratégias para 
conquistar clientes e vencer a concorrência, uma das estratégias mais utilizadas
pelas empresas, eram baratear o preço das mercadorias para poderem adotar uma 
medida que se tornaria as preferidas do mercado, essa tática, foi eficaz apenas no 
início e até o final dos anos 80 devido os altos impostos de importação que 
dificultaria a entrada de produtos estrangeiros no Brasil. Mas a partir da década de 
90, o país começaria a ter entrada mercadorias com valor mais acessível e de boa 
qualidade, de origem principalmente dos países da Coréa, de Taiwan e da China 
onde muitas empresas nacionais, acomodadas pela proteção alfandegária, não 
suportaram a concorrência e faliram. 
2.5 ASPECTOS ECONÔMICOS NO CENÁRIO DA GLOBALIZAÇÃO 
O termo globalização foi tão empregado que em vez de tornar-se 
mais claro, ele esta ficando cada vez mais impreciso e confuso. Nas duas últimas 
décadas, o tema da globalização tem ocupado espaço cada vez maior nas pautas 
das reuniões de organizações internacionais e nos fóruns de debate mundiais. 
Considerado do ponto de vista estritamente econômico, poderia ser descrito como 
um processo de crescente integração de mercados nacionais, facilmente observado 
por consumidores com acesso a produtos das mais diversas procedências, ainda 
não é possível afirmar que exista qualquer consenso ou diagnóstico definitivo sobre 
o passado, presente e futuro do processo de globalização em cima da economia, por 
que o mesmo atravessa o mundo moderno, mas sua abrangência vai além da 
aceleração no fluxo de comércio internacional. Secundada pela grande revolução na 
área das comunicações propiciando maior mobilidade dos fluxos financeiros, que 
transitam livres entre fronteiras nacionais. 
 
10
O enfoque mais próximo dos aspectos econômicos na globalização 
é procurar um método de análise observando a realidade e ao mesmo tempo 
dividindo em estudo de modo a iluminar cada canto do cenário econômico atual. 
Esta perspectiva é mais desafiadora e fértil e esta em crescente interdependência 
econômica global comprometendo progressivamente as decisões políticas 
domésticas, que cada vez mais estão subordinadas ao que acontece no mundo. 
Essa submissão restringe significativamente o poder de cada Estado nacional e dos 
seus governantes que também está associada ao neoliberalismo. O avanço da 
integração econômica dependia de uma reformulação urgente no papel do Estado 
onde as empresas não podem permitir-se ignorar os acontecimentos do mundo 
exterior. A interdependência das empresas entre si e destas com o Estado e com a 
economia internacional, é patente. A sobrevivência empresarial depende, em grande 
parte, do conhecimento dos fatos atuais e da previsão dos acontecimentos futuros, 
tanto no plano nacional quanto no internacional. Esta é uma condição de trabalho 
inerente ao próprio estágio de desenvolvimento pelo qual está passando o Brasil. 
Em princípio, é uma fase de constantes ajustes e reajustes, pois qualquer trabalho 
atual constitui apenas um teste para o futuro, cujo alvo é a meta do desenvolvimento 
global. O cenário econômico e financeiro nacional repercute sempre, direta ou 
indiretamente, sobre as atividades da empresa. 
2.6 DIFERENÇAS CULTURAIS, ECONÔMICAS, SOCIAIS E POLITICAS NA VISÃO 
DE BAUMAN. 
Cercada de polêmica e restrições, a pós-modernidade ainda é um 
tema tabu no meio acadêmico. Ouvir que pensadores da pós-modernidade criticam a 
tudo tão desmesuradamente que ficam incapazes de apresentarem construções 
teóricas propositivas. Para pensar melhor a respeito deste assunto, o livro A 
Sociedade Contemporânea do sociólogo polonês Zygmunt Bauman pode ser muito 
útil. O autor se utiliza de maneira segura do conceito de pós-modernidade para falar 
do atual estágio da produção do conhecimento humano. 
No período do século XX a superação da condição moderna da 
existência humana acreditou que a ascensão de uma verdade suprema iria reduzir 
as diferenças presentes na sociedade a uma única versão. A modernidade esperava 
e se preparava para o consenso, para a homogeneização do mundo, dos saberes, 
 
11
das diferenças dos indivíduos, onde, o conhecimento é acima de tudo a referencia 
em seu contexto cultural e social. Por isso Bauman diz que todo o saber produzido 
durante a modernidade não é para ser jogado fora, mas sim para ser analisado 
como um estudo da sociedade moderna e contemporânea e não como uma verdade 
estrutural. Viveríamos num mundo sempre de muitas opções, o que Bauman 
definiria de mundo multifinal. A contingência para Bauman é uma característica 
sempre presente na História da humanidade com os conceitos culturais, sociais, 
políticos e econômicos, mas que agora estaria ainda mais nítida, de modo que 
precisaríamos aprender a lidar com este fato, e não mais sofrer com ele. 
Para Bauman, os contextos sociais, culturais, políticos e 
econômicos, transformou a sociedade num conjunto de individualidades, este 
processo caracteriza do resultado de um momento de maior liberdade e maior 
aceitação, por isso o autor a compara com a ideia de emancipação. A 
individualidade seria o resultado do fim do horror à ambivalência e do começo da 
tolerância que todos passam a ser mais aceitável e até comercialmente desejável. 
Defendendo as diferenças culturais, sociais, políticas e econômicas, o autor prega 
uma espécie de projetos para a vida contemporânea, baseado na liberdade que 
seria a chave quase inevitável de garantir uma sociedade melhor, outro ponto focado 
por Zygmunt Bauman é a relação destas fases da epistemologia humana com a 
moralidade social e cultural. O medo que a modernidade tinha da diferença era o 
medo que parecia ser o destino de indivíduos sem autoridade política pautada por 
vários valores morais, como solidariedade, tolerância, gentileza e amizade. Bauman 
reconhece que parte destes valores degenera em coisas ruins, como egoísmo, 
insensibilidade e desinteresse pela miséria humana, principalmente pela influencia 
do consumismo e da produtividade. Essa alienação seria um desafio colocado à 
condição contemporânea. 
 
12
3 CONCLUSÃO 
O trabalho desenvolvido demonstrou o impacto da globalização em 
cima da contabilidade, destacando os pontos e métodos de como essa globalização 
influenciou em cima da contabilidade brasileira abordando os padrões internacionais. 
A globalização do mundo pode ser vista como um processo histórico-social de 
vastas proporções, abalando mais ou menos drasticamente os quadros sociais e 
mentais de referência de indivíduos e coletividades O papel do Estado diante da 
nova realidade mundial é um dos aspectos mais discutidos da Globalização, no seu 
ângulo mais político, com alguns estudiosos já antevendo o fim ou inutilidade do 
Estado. 
Com a analise da globalização da contabilidade foi possível concluir 
que o profissional sempre deve este tecnicamente atualizado com as novas leis que 
vem sendo implantadas ao longo dos anos. Com a Lei nº 11.638/2007 foram 
introduzidos novos conceitos, métodos e critérios contábeis e fiscais, chegando 
assim com o intuito de harmonizar as regras contábeis adotadas no Brasil aos 
padrões internacionais de contabilidade, sem ressaltar outro fator importante em 
cima da globalização que é os conceitos Culturais, Econômicos, Sociais e Políticos 
referentes aos produtores e consumidores de cada país ou região. 
 
13
REFERÊNCIAS 
SANTOS, Elisangela Fernandes dos. A importância da contabilidade como 
instrumento de apoio a gestão de micro e pequenas empresas. 2001. site 
contábeis. ufba.br/artigos/ artigo3.doc. 
WARREN, Carl S., REEVE, James M., FESS, Philip E. Contabilidade gerencial, 
Pioneira Thomson learning, 2001 
MARION, José Carlos, Contabilidade empresarial. 9. Ed. São Paulo: Editora Atlas, 
2002. 
ANDRADE, G. A. A necessária evolução da contabilidade. Revista de 
Contabilidade do CRC, São Paulo: n° 1, Abril. 1997. 
IUDÍCIBUS, S. de; MARION, J. C.; FARIA, A. C. de. Introdução à Teoria da 
Contabilidade. São
Paulo: Atlas, 2009. 
Andrezo, A.F.& Lima, I.S.( 2000), Mercado Financeiro, 2ª.Edicao, Editora 
Pioneira(São Paulo/Brazil). 
BENNETT, Peter D. e KASSARJIAN, Harold H.. O Comportamento do 
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BOONE, Louis E.; KURTZ, David L. Marketing contemporâneo. Rio de Janeiro: 
Editora LTC, 8ª ed., 1998 
ENGEL, James F., BLACKWELL, Roger D. e MINIARD, Paul W.. Comportamento 
do Consumidor. 8 ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999. 
ATTIE, W. Auditoria Conceitos e Aplicações. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 1998. 
IUDÍCIBUIS, Sergio de. Contabilidade introdutória. 5ª. Ed. São Paulo: Editora 
Atlas, 1998. 
MORAIS, A. de. O Brasil em um Mundo Globalizado. 2013.PALEPU, K.G.; HEALY, 
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