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Brasília-DF 2015 EDMILSON DIAS SANTOS SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO CIÊNCIAS CONTÁBEIS FUNDAMENTOS DA CONTABILIDADE Brasília-DF 2015 FUNDAMENTOS DA CONTABILIDADE Trabalho de Portfólio Individual apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Contabilidade Geral, Fundamentos da Administração, Economia, Homem, Cultura e Sociedade, Seminário Interdisciplinar I. Orientador: Prof. Cícero Souza EDMILSON DIAS SANTOS SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3 2 DESENVOLVIMENTO ............................................................................................. 4 2.1 Globalização na Contailidade ................................................................................ 5 2.2 Lei nº 11.638/2007 ................................................................................................ 5 2.3 Mercado consumidor Atual .................................................................................... 7 2.4 Mercado consumidor Clássico e Cientifico ............................................................ 8 2.5 Aspectos econômicos no cenário da globalização ................................................ 9 2.6 Diferenças Culturais, Econômicas, Sociais e Politicas na visão de Bauman ...... 10 3 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 12 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 13 3 1 INTRODUÇÃO Este trabalho tem como objetivo relacionar a Contabilidade ao processo de Globalização, atendendo as novas expectativas e buscando melhoria em sua qualificação, para atender o mercado globalizado. Com a interligação das economias surge a necessidade da padronização aos moldes internacionais contábeis. Mostra também as tendências recentes dos países em adotar as normas internacionais. Tem como objetivo mostrar como a globalização influenciou a inserção da contabilidade internacional no Brasil. A contabilidade brasileira seguiu as tendências da globalização, adotando os padrões de divulgação financeira internacional como referência de acordo com a lei nº 11.638/2007. O profissional deve ser tecnicamente inteligente e criativo, não pode deixar de arriscar, deve ser dinâmico, além de ter grande percepção das mudanças ao seu redor. A contabilidade Brasileira se desenvolveu através da influência dos países europeus e das práticas de contabilidade dos Estados Unidos. Com essas evoluções o profissional contábil necessita de algumas atualizações, ao qual deverão ser mais flexíveis, estudiosos e bem informados para atuar, não somente a nível nacional, mas internacional, neste mercado cada vez mais competitivo, o perfil do contador moderno é o de um homem de valor que precisa acumular muitos conhecimentos para que tenha um mercado de trabalho garantido, para tanto, uma maior remuneração exige maior qualidade de trabalho. 4 2 DESENVOLVIMENTO Na trajetória dos emergentes bem-sucedidos, os benefícios da abertura da economia ao investimento estrangeiro – tais como absorção de tecnologia, adensamento de cadeias industriais, crescimento das exportações – dependeram fundamentalmente das políticas nacionais. Cresceu mais e exportou ainda melhor quem conseguiu administrar uma combinação favorável entre câmbio real competitivo e juros baixos, acompanhada da formação de redes domésticas entre as montadoras e os fornecedores de peças, componentes, equipamentos, sistemas de logística e advertising. Na era da escalada chinesa, é superstição acreditar que a abertura financeira e a exposição pura e simples do setor industrial à concorrência externa são capazes de promover a modernização tecnológica e os ganhos de competitividade. As políticas brasileiras de promoção e integração industrial estão alicerçadas em ganhos expressivos nas relações produtividade/salário e câmbio/salário na manufatura. Esse processo é amparado por um sistema de crédito voltado para o investimento manufatureiro privado e a sustentação dos programas públicos de gastos em infraestrutura. A despeito da crise global, o estilo de desenvolvimento prosseguirá empenhado na busca da dianteira na competitiva globalização. Nessas circunstâncias, a valorização cambial é um erro grave, assim como a hesitação em promover políticas adequadas de defesa comercial e de estímulo às exportações. O Brasil ainda é um país de renda média com os transtornos de mudanças muito profundas na configuração produtiva e nas relações comerciais do mundo globalizado. Depois da estabilização dos anos 90, aceitou as balelas da integração financeira e da abertura comercial pura e simples e desprotegeu sua indústria avassalada pelo avanço competitivo, escoltada por uma profunda redefinição espacial da economia global. A estratégia brasileira administrou o comércio exterior de modo a colher os benefícios da incorporação de novos processos de produção “embutidos” em peças, componentes e nos bens de capital de última geração. O comércio é hoje um exemplo de estratégias de abertura com ganhos de competitividade, apesar da subida dos salários, mais do que compensada pelos avanços nos ganhos de escala, de escopo e de integração regional. 5 2.1 GLOBALIZAÇÃO NA CONTAILIDADE A contabilidade, tendo em vista o status de ciência social que possui, acaba por sofrer variações entre as localidades em função dos aspectos sociais, históricos, econômicos e políticos de cada país. Com o mundo envolvido em uma tendência cada vez mais cosmopolita, onde empresas através de negociações, implantações internacionais expandem seus mercados cada vez mais, cria-se a necessidade de estudos comparativos entre padrões contábeis. Com o atual contexto de globalização, além dos desafios enfrentados pelas empresas na questão contábil, a evolução na cultura da contabilidade do empreendimento, os contadores envolvidos no processo podem adquirir um diferenciado contexto apontado para a internacionalização e convergência do modo operacional. Esse alinhamento cultural e técnico proporciona ao profissional e às empresas em questão, mais facilidade de lidar com as novas tendências do mercado, da contabilidade internacional e maior dinamismo nas operações. A ideia de um mercado único que a internacionalização propicia permite às empresas muito mais opções no que diz respeito à captação de recursos, o que desperta a necessidade de harmonização da forma em que a contabilidade é praticada. Um dos maiores bloqueios que acontecem nas negociações entre as empresas, por exemplo, são os diferentes padrões de normatização com que as instituições e organismos internacionais operam. 2.2 LEI Nº 11.638/2007 Estrutura do Balanço Patrimonial segundo a Lei nº 6.404/976 X Lei nº 11. 638/2007: ANTES DEPOIS ATIVO CIRCULANTE ATIVO CIRCULANTE REALIZÁVEL A LONGO PRAZO ATIVO NÃO CIRCULANTE ATIVO PERMANENTE ·REALIZÁVEL A LONGO PRAZO ·INVESTIMENTO ·INVESTIMENTO ·IMOBILIZADO ·IMOBILIZADO ·DIFERIDO ·INTANGÍVEL ·DIFERIDO PASSIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO PASSIVO NÃO CIRCULANTE 6 RESERVA DE EXERCÍCIOS FUTUROS ·EXIGÍVEL A LONGO PRAZO PATRIMÔNIO LÍQUIDO ·RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS ·CAPITAL SOCIAL PATRIMÔNIO LÍQUIDO ·RESERVA DE CAPITAL ·CAPITAL SOCIAL ·RESERVA DE REAVALIAÇÃO ·RESERVA DE CAPITAL ·RESERVAS DE LUCROS ·AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL ·LUCROS OU PREJUIZOS ACUMULADOS ·RESERVAS DE LUCROS ·AÇÕES EM TESOURARIA ·PREJUIZOS ACUMULADOS Dentre as diversas novidades que a Lei 11.638/2007 trouxe, destacamse as principais no quadro comparativo: Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Lei 11.638, de 28 de dezembro de 2007. Publicação das Demonstrações das Origens e Aplicações de Recursos – Doar. Publicação das Demonstrações dos Fluxos de Caixas – DFC. Não havia a exigência da publicação da Demonstração do Valor Adicionado – DVA para as companhias abertas. Obrigatoriedade da publicação da Demonstração do Valor Adicionado – DVA para as companhias abertas. Os aumentos de valores nos saldos de ativos serão registrados com Reserva de Reavaliação, no Patrimônio Líquido. Os aumentos ou diminuições de valores nos saldos de ativos e passivos decorrentes de avaliações e preço de mercado serão registrados na conta de Ajuste de Avaliação Patrimonial, no Patrimônio Líquido. O ativo permanente é dividido em: investimentos, ativo imobilizado e ativo diferido. Ativo permanente passa a ser dividido em: investimentos, imobilizado, intangível e diferido. Nas operações de incorporação, fusão ou cisão, os saldos vertidos poderão ser registrados pelos valores contábeis. Os saldos serão vertidos a valor de mercados nos casos de: fusões, cisões ou incorporações. O Patrimônio Líquido: capital social reserva de capital, reservas de reavaliação, reservas de lucros ou prejuízos acumulados. O Patrimônio Líquido: capital social reserva de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. As companhias abertas são obrigadas a publicar as suas demonstrações contábeis devidamente auditadas. As companhias fechadas são obrigadas a publicar suas demonstrações contábeis. As companhias abertas e as sociedades de grande porte de capital fechado são obrigadas a apresentar demonstrações contábeis segundo os mesmos padrões da Lei das S.A. e auditadas por auditores independentes. 7 A escrituração contábil será efetuada de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceitos, podendo registrar nos livros comercias ou em livros auxiliares os ajustes decorrentes da legislação tributária. Deverá ocorrer segregação entre escrituração mercantil e tributária. A CVM expedirá normas contábeis de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceitos. A CVM expedirá normas contábeis em consonância com as Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) As sociedades controladas devem ser avaliadas pelo método da equivalência patrimonial. As sociedades controladas, sociedades que fazem parte do mesmo grupo que estejam sob a influência e controle comum, devem ser avaliadas pelo método de equivalência patrimonial. 2.3 MERCADO CONSUMIDOR ATUAL. Hoje, o mercado consumidor quando se refere à própria população economicamente ativa de um país que compre ou utilize os produtos de empresas específicas, não é estático, porém é muito dinâmico, ou seja, todas as pessoas que tenham um poder de compra devem ir se adaptando na medida em que os primeiros sinais de mudanças surgem. Alguém vende algo, outro alguém precisa deste algo, no momento que ambos se encontram, temos o mercado. O consumidor se preocupa com a aplicação de sua renda ou salário individualista e o empreendedor tem o enfoque diferente em relação ao mercado, ele percebe as necessidades de seus clientes e procura suprir objetivando a plena satisfação deles. O mercado também há de se estar atento e ir se adaptando na medida em que os primeiros sinais de mudanças surgem. Todo aquele que não se adequou ao mercado, fechou, já que ele é instável e muda de direção de maneira muito dinâmica. A qualidade no atendimento significa entender o público, seus anseios e desenvolver formas de manter um diálogo com o consumidor para enxergar como ele vê a companhia. Conseguir ter esse contato ajuda a entender aspectos do perfil do consumidor moderno. Outro ponto observado é agilidade nesse atendimento que são imprescindíveis para manter-se alinhados ao patamar esperado pelos consumidores que pesquisam por qualidade buscando conhecer a procedência dos produtos oferecidos e a reputação da marca. 8 O perfil do consumidor brasileiro mudou muito nos últimos anos. Um dos aspectos que explica essa transformação é o fortalecimento da economia brasileira, que trouxe um novo poder aquisitivo à classe C e junto com ele, exigências muito maiores por parte dos consumidores. O fortalecimento do Real e a queda do desemprego também contribuíram para essas mudanças. Atrair e manter clientes, neste novo cenário, é uma tarefa difícil para as empresas, que têm de cuidar e muito bem das suas principais áreas de contato direto com o consumidor ou cliente potencial que esta cada vez mais exigente e com novas necessidades. 2.4 MERCADO CLÁSSICO E CIENTIFICA. Atualmente o mercador consumidor é algo estarrecedor, parece-se que estamos em meio a uma "guerra" compra o que puder, sim, hoje as pessoas são valorizadas pelo que possuem e nessa corrida todos querem comprar, os que possuem um poder aquisitivo menor deixa de comprar muitas vezes o básico para poder fazer parte desse mundo que "escraviza" cada vez a população; população essa que não faz uma reflexão do quanto ela é vulnerável, o quanto ela está presa a um sistema, a um grupo de indivíduos que estão no poder controlando-o, inclusive a nós, pois, eles ditam o que devemos comer, vestir, fazer e mais o quanto valemos. Porém, em meio a essa luta esvairada, todos se chocam, debatem e continuam como se fossem zumbis, parece que estamos a deriva em um oceano sem saber para onde ir, esperando os que estão no comando dar as próximas coordenadas para sairmos correndo novamente trocando tudo o que temos por novos, pois se não tenho o novo, fico a margem da sociedade. Na época das teorias clássicas e científicas, as pessoas viviam, a manipulação do sistema era menor, até porque os meios necessários ao processo de manipulação eram mecanismos de acesso a poucos, pois ter um rádio ou uma televisão era para quem tinha um poder aquisitivo alto, não sendo portanto, para qualquer um. Contudo, nota-se que existia-se a ânsia por inovar, buscar alcançar os objetivos, porém, as pessoas pensavam, ou pelo menos elas tinham a liberdade de escolhas, diferente de hoje, que alguém escolhe por "nós" e, nós simplesmente aceitamos. Enfim, hoje vivemos numa instabilidade total, pois esperamos qual vai ser o próximo produto que deveremos comprar, que roupa que deveremos vestir, 9 que tipo de cabelo devemos usar, e assim por diante.O Mercado consumidor clássico e cientifico durante e ao longo da primeira metade do século XX, oferecimento de serviços e produtos era menor do que a capacidade de abastecimento do mercado para os consumidores, onde toda produção era vendida favorecendo as entidades. Os consumidores tinham que competir entre os demais na busca de produtos, o que deixava os comerciantes em uma situação bem confortável. Esse cenário econômico foi invertido nas décadas de 70 e 80, pois foi quando a oferta de serviços e produtos passou a ser maior do que a demanda iniciando a criação de estoque onde as empresas começam a criar estratégias para conquistar clientes e vencer a concorrência, uma das estratégias mais utilizadas pelas empresas, eram baratear o preço das mercadorias para poderem adotar uma medida que se tornaria as preferidas do mercado, essa tática, foi eficaz apenas no início e até o final dos anos 80 devido os altos impostos de importação que dificultaria a entrada de produtos estrangeiros no Brasil. Mas a partir da década de 90, o país começaria a ter entrada mercadorias com valor mais acessível e de boa qualidade, de origem principalmente dos países da Coréa, de Taiwan e da China onde muitas empresas nacionais, acomodadas pela proteção alfandegária, não suportaram a concorrência e faliram. 2.5 ASPECTOS ECONÔMICOS NO CENÁRIO DA GLOBALIZAÇÃO O termo globalização foi tão empregado que em vez de tornar-se mais claro, ele esta ficando cada vez mais impreciso e confuso. Nas duas últimas décadas, o tema da globalização tem ocupado espaço cada vez maior nas pautas das reuniões de organizações internacionais e nos fóruns de debate mundiais. Considerado do ponto de vista estritamente econômico, poderia ser descrito como um processo de crescente integração de mercados nacionais, facilmente observado por consumidores com acesso a produtos das mais diversas procedências, ainda não é possível afirmar que exista qualquer consenso ou diagnóstico definitivo sobre o passado, presente e futuro do processo de globalização em cima da economia, por que o mesmo atravessa o mundo moderno, mas sua abrangência vai além da aceleração no fluxo de comércio internacional. Secundada pela grande revolução na área das comunicações propiciando maior mobilidade dos fluxos financeiros, que transitam livres entre fronteiras nacionais. 10 O enfoque mais próximo dos aspectos econômicos na globalização é procurar um método de análise observando a realidade e ao mesmo tempo dividindo em estudo de modo a iluminar cada canto do cenário econômico atual. Esta perspectiva é mais desafiadora e fértil e esta em crescente interdependência econômica global comprometendo progressivamente as decisões políticas domésticas, que cada vez mais estão subordinadas ao que acontece no mundo. Essa submissão restringe significativamente o poder de cada Estado nacional e dos seus governantes que também está associada ao neoliberalismo. O avanço da integração econômica dependia de uma reformulação urgente no papel do Estado onde as empresas não podem permitir-se ignorar os acontecimentos do mundo exterior. A interdependência das empresas entre si e destas com o Estado e com a economia internacional, é patente. A sobrevivência empresarial depende, em grande parte, do conhecimento dos fatos atuais e da previsão dos acontecimentos futuros, tanto no plano nacional quanto no internacional. Esta é uma condição de trabalho inerente ao próprio estágio de desenvolvimento pelo qual está passando o Brasil. Em princípio, é uma fase de constantes ajustes e reajustes, pois qualquer trabalho atual constitui apenas um teste para o futuro, cujo alvo é a meta do desenvolvimento global. O cenário econômico e financeiro nacional repercute sempre, direta ou indiretamente, sobre as atividades da empresa. 2.6 DIFERENÇAS CULTURAIS, ECONÔMICAS, SOCIAIS E POLITICAS NA VISÃO DE BAUMAN. Cercada de polêmica e restrições, a pós-modernidade ainda é um tema tabu no meio acadêmico. Ouvir que pensadores da pós-modernidade criticam a tudo tão desmesuradamente que ficam incapazes de apresentarem construções teóricas propositivas. Para pensar melhor a respeito deste assunto, o livro A Sociedade Contemporânea do sociólogo polonês Zygmunt Bauman pode ser muito útil. O autor se utiliza de maneira segura do conceito de pós-modernidade para falar do atual estágio da produção do conhecimento humano. No período do século XX a superação da condição moderna da existência humana acreditou que a ascensão de uma verdade suprema iria reduzir as diferenças presentes na sociedade a uma única versão. A modernidade esperava e se preparava para o consenso, para a homogeneização do mundo, dos saberes, 11 das diferenças dos indivíduos, onde, o conhecimento é acima de tudo a referencia em seu contexto cultural e social. Por isso Bauman diz que todo o saber produzido durante a modernidade não é para ser jogado fora, mas sim para ser analisado como um estudo da sociedade moderna e contemporânea e não como uma verdade estrutural. Viveríamos num mundo sempre de muitas opções, o que Bauman definiria de mundo multifinal. A contingência para Bauman é uma característica sempre presente na História da humanidade com os conceitos culturais, sociais, políticos e econômicos, mas que agora estaria ainda mais nítida, de modo que precisaríamos aprender a lidar com este fato, e não mais sofrer com ele. Para Bauman, os contextos sociais, culturais, políticos e econômicos, transformou a sociedade num conjunto de individualidades, este processo caracteriza do resultado de um momento de maior liberdade e maior aceitação, por isso o autor a compara com a ideia de emancipação. A individualidade seria o resultado do fim do horror à ambivalência e do começo da tolerância que todos passam a ser mais aceitável e até comercialmente desejável. Defendendo as diferenças culturais, sociais, políticas e econômicas, o autor prega uma espécie de projetos para a vida contemporânea, baseado na liberdade que seria a chave quase inevitável de garantir uma sociedade melhor, outro ponto focado por Zygmunt Bauman é a relação destas fases da epistemologia humana com a moralidade social e cultural. O medo que a modernidade tinha da diferença era o medo que parecia ser o destino de indivíduos sem autoridade política pautada por vários valores morais, como solidariedade, tolerância, gentileza e amizade. Bauman reconhece que parte destes valores degenera em coisas ruins, como egoísmo, insensibilidade e desinteresse pela miséria humana, principalmente pela influencia do consumismo e da produtividade. Essa alienação seria um desafio colocado à condição contemporânea. 12 3 CONCLUSÃO O trabalho desenvolvido demonstrou o impacto da globalização em cima da contabilidade, destacando os pontos e métodos de como essa globalização influenciou em cima da contabilidade brasileira abordando os padrões internacionais. A globalização do mundo pode ser vista como um processo histórico-social de vastas proporções, abalando mais ou menos drasticamente os quadros sociais e mentais de referência de indivíduos e coletividades O papel do Estado diante da nova realidade mundial é um dos aspectos mais discutidos da Globalização, no seu ângulo mais político, com alguns estudiosos já antevendo o fim ou inutilidade do Estado. Com a analise da globalização da contabilidade foi possível concluir que o profissional sempre deve este tecnicamente atualizado com as novas leis que vem sendo implantadas ao longo dos anos. Com a Lei nº 11.638/2007 foram introduzidos novos conceitos, métodos e critérios contábeis e fiscais, chegando assim com o intuito de harmonizar as regras contábeis adotadas no Brasil aos padrões internacionais de contabilidade, sem ressaltar outro fator importante em cima da globalização que é os conceitos Culturais, Econômicos, Sociais e Políticos referentes aos produtores e consumidores de cada país ou região. 13 REFERÊNCIAS SANTOS, Elisangela Fernandes dos. A importância da contabilidade como instrumento de apoio a gestão de micro e pequenas empresas. 2001. site contábeis. ufba.br/artigos/ artigo3.doc. WARREN, Carl S., REEVE, James M., FESS, Philip E. Contabilidade gerencial, Pioneira Thomson learning, 2001 MARION, José Carlos, Contabilidade empresarial. 9. Ed. São Paulo: Editora Atlas, 2002. ANDRADE, G. A. A necessária evolução da contabilidade. Revista de Contabilidade do CRC, São Paulo: n° 1, Abril. 1997. IUDÍCIBUS, S. de; MARION, J. C.; FARIA, A. C. de. Introdução à Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2009. Andrezo, A.F.& Lima, I.S.( 2000), Mercado Financeiro, 2ª.Edicao, Editora Pioneira(São Paulo/Brazil). BENNETT, Peter D. e KASSARJIAN, Harold H.. O Comportamento do Consumidor. São Paulo: Atlas, 1975. BOONE, Louis E.; KURTZ, David L. Marketing contemporâneo. Rio de Janeiro: Editora LTC, 8ª ed., 1998 ENGEL, James F., BLACKWELL, Roger D. e MINIARD, Paul W.. Comportamento do Consumidor. 8 ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999. ATTIE, W. Auditoria Conceitos e Aplicações. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 1998. IUDÍCIBUIS, Sergio de. Contabilidade introdutória. 5ª. Ed. São Paulo: Editora Atlas, 1998. MORAIS, A. de. O Brasil em um Mundo Globalizado. 2013.PALEPU, K.G.; HEALY, ��������������������������������������������������������������������������� ��������������������������������������������������������������������������������� �����������������������������������������������������
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