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Origem e evolução do Psicodiagnóstico

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ORIGEM E EVOLUÇÃO 
PSICODIAGNÓSTICO:
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Psicodiagnóstico: Uma modalidade de Avaliação Psicológica
Procedimento clínico que envolve um corpo organizado de princípios teóricos, métodos e técnicas de investigação tanto da personalidade como de outras funções cognitivas. (OCAMPO, 2005; ARZENO (2003); TRINCA (1984)).
Psicodiagnóstico
Psicotécnico
Perícia
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ORIGEM DO PSICODIAGNÓSTICO
A paternidade do psicodiagnóstico é atribuída a três teóricos: 
Galton (estudo das diferenças individuais)
Cattell (testes mentais)
Binet (escalas de mensuração intelectual)
A expressão psicodiagnóstico foi utilizada pela primeira vez por Hermann Rorschach quando publicou em 1921 seu teste de manchas de tinta;
O teste passou a ser utilizado como um passo essencial (e, às vezes, único) do processo psicodiagnóstico.
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ORIGEM DO PSICODIAGNÓSTICO
No Brasil a prática do psicodiagnóstico é marcada pela Lei nº 4.119 de 27/08/1962:
(Art. 13 §1º) Constitui função privativa do Psicólogo a utilização de métodos e técnicas psicológicas com os seguintes objetivos: 
a) diagnóstico psicológico; 
b) orientação e seleção profissional; 
c) orientação psicopedagógica; 
d) solução de problemas de ajustamento.
 “A prática do psicodiagnóstico é, na letra da lei, de competência exclusiva do psicólogo”. (SENNE, 2005)
Uso indevido, sujeito a pena.
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ORIGEM DO PSICODIAGNÓSTICO
A aproximação do modelo médico deve-se à falta de uma identidade sólida por parte do psicólogo, que lhe permitisse saber quem era e qual era seu verdadeiro trabalho dentro das ocupações ligadas à saúde mental. 
Neste momento os testes eram utilizados no psicodiagnóstico como se eles constituíssem em si mesmos o objetivo do psicodiagnóstico e como escudo entre o profissional e o paciente, para evitar pensamentos e sentimentos que mobilizassem afetos. (OCAMPO,1981) 
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ORIGEM DO PSICODIAGNÓSTICO
A prática diagnóstica na psicologia derivou da medicina, logo, para proceder com eficiência e objetividade, tomava-se a maior distância possível em relação ao paciente a fim de estabelecer um vínculo efetivo que não impedisse de trabalhar com a tranquilidade e objetividade necessárias.
A visão biomédica acerca do diagnóstico conduziu a prática psicodiagnóstica a basear-se em uma observação que busca definir aspectos da “normalidade” ou da “patologia”.
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VISÃO CRÍTICA DO PSICODIAGNÓSTICO ATRELADO AO MODELO NATURALISTA-MÉDICO:
 “Em medicina, para a definição de um perfil especificamente isolável da afecção patológica , de testes e anamnese, é preciso que a doença seja concebida como um objeto naturalizado”.
Dessa forma, “o diagnosticador aparece revestido de um poder desumano: ele ‘entende’, ‘identifica’, ‘avalia’, ‘classifica’ e comunica resultados. 
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ORIGEM DO PSICODIAGNÓSTICO
 	O psicólogo teve que percorrer as mesmas etapas que um indivíduo percorre em seu crescimento (OCAMPO, 1981). 
1. Buscou figuras boas para se identificar;
2. Aderiu ingênua e dogmaticamente a certa ideologia e identificou-se com outros profissionais;
3. Até poder questionar-se sobre a possibilidade de não ser como eles;
4. Por fim, entrou em um período de maturidade ao perceber que utilizava uma “pseudo” - identidade que distorcia sua identidade real, conseguindo assim maior autonomia de pensamento e prática.
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PRINCIPAIS CONCEITOS:
 “Psicodiagnóstico é um processo cientifico, limitado no tempo, que utiliza métodos e técnicas psicológicas (input), em nível individual ou não, entendendo, à luz de princípios teóricos, os problemas, identificando e avaliando aspectos específicos, classificando o caso e prevendo seu curso possível, para comunicar resultados” (outputs) (CUNHA, 2000).
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PRINCIPAIS CONCEITOS
	“[...] obter uma descrição e compreensão o mais profunda e completa possível da personalidade total do paciente ou do grupo familiar. [...] Abarca os aspecto pretéritos, presentes e futuros dessa personalidade. [...] Uma vez obtido um panorama preciso e completo do caso, incluindo os aspectos patológicos e os adaptativos, trataremos de formular recomendações terapêuticas adequadas” 
(OCAMPO & ARZENO, 2009).
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PRINCIPAIS CONCEITOS
“Refere-se à coleta e interpretação de informações psicológicas, resultantes de um conjunto de procedimentos confiáveis que permitam ao Psicólogo avaliar o comportamento. Aplica-se ao estudo de casos individuais ou de grupos ou situações”
 (Resolução CFP N.º 012/00).
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VARIAÇÕES TERMINOLÓGICAS
 Psicodiagnóstico;
Diagnóstico psicológico;
Diagnóstico da personalidade; 
 O psicodiagnóstico pode ser considerado um capítulo dentro da avaliação psicológica, realizado com propósitos clínicos e, portanto não abrange todos os modelos de avaliação psicológica das diferenças individuais.
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O que se espera do psicólogo que realiza o psicodiagnóstico?
“O psicodiagnóstico é apresentado como um protocolo que encontra certos fatos, que podem ser observados, descritos, compreendidos à luz da teoria”
Amplo conhecimento dos fundamentos básicos da psicologia;
Conhecimento profundo da Psicopatologia;
Referencial teórico solidamente embasado;
Domínio da Técnica; 
Que presente respostas;
Indique caminhos.
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O psicodiagnóstico na atualidade
Onde se realiza o psicodiagnóstico hoje?
Consultório clínico;
Ambiente escolar;
Âmbito forense;
Espaço hospitalar;
Organizacional;
Trânsito etc.
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E HOJE, TERÁ O PSICODIAGNÓSTICO O IMPACTO QUE MERECE?
Principais dificuldades:
1. Encaminhamentos vagos, sem objetivos claros;
2. Alheamento em relação aos canais solicitantes do psicodiagnóstico;
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 IMPORTANTE
É necessário que o profissional que pratica o psicodiagnóstico reconheça sua importância e sua finalidade.
Muitas vezes psicólogos competentes acabam por “fornecer uma grande quantidade de informações inúteis para as fontes de encaminhamento”.
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PORQUE O PSICODIAGNÓSTICO É IMPRESCINDÍVEL?
Para proteger o psicólogo, que ao iniciar o tratamento contrai automaticamente um compromisso em dois sentidos: clínico e ético.
Do ponto de vista clínico, deve estar certo de poder ser idôneo perante o caso sem cair em posturas ingênuas nem onipotentes. 
Do ponto de vista ético, deve proteger-se de situações nas quais está implicitamente comprometendo-se a fazer algo que não sabe exatamente o que é.
 No entanto, a consequência do não cumprimento de um contrato terapêutico é, em alguns países, a cassação da carteira profissional.
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BIBLIOGRAFIA
CUNHA, Jurema. Psicodiagnóstico V. 5 ed. rev. ampl. 3. reimpr. – Porto Alegre: Artmed, 2000.
OCAMPO, Maria L. S. O processo psicodiagnóstico e as técnicas projetivas. 11 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
SENNE, Wilson. Psicologia e psicodiagnóstico: bases epistemológicas. Petrópolis, RJ: Vozes.

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