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* * * Farmacodinâmica Disciplina de Farmacologia Básica Curso de Medicina Veterinária Universidade Castelo Branco UCB Prof. Ms.Marcos Pires * * * FARMACODINÂMICA Definição: É o estudo dos efeitos fisiológicos e bioquímicos das drogas e dos seus mecanismos de ação. Local de Ação Mecanismo de Ação Efeitos Farmacológicos * * * FARMACODINÂMICA Medicamentos estruturalmente específicos: Ação biológica depende essencialmente de sua estrutura química. Se ligam aos receptores formando um complexo → alteração da função celular. Pequenas variações na estrutura química podem resultar em alterações na atividade farmacológica. Ação farmacológica ocorre em concentrações menores do que as necessárias pelos agentes inespecíficos. * * * FARMACODINÂMICA Medicamentos estruturalmente inespecíficos: O efeito não decorre da estrutura química da droga agindo em um determinado receptor, mas sim promovendo alterações físico-químicas (grau de ionização, solubilidade). * * * FARMACODINÂMICA RECEPTORES Ação da droga: conseqüência inicial da combinação droga-receptor Efeitos da droga: eventos posteriores da combinação (droga-receptor). Tais efeitos são sempre quantitativos, jamais qualitativos. * * * FARMACODINÂMICA RECEPTOR: Componente macromolecular dos tecidos com Interação droga + receptor = ação Proteínas, enzimas, ácidos nucléicos ou outros constituintes celulares Receptores muscarínicos (PTNS) / AChE (enzimas)/ canais iônicos * * * FARMACODINÂMICA Interação droga-receptor e relação estrutura atividade A combinação droga–receptor incluem: Ligações iônicas Hidrogênicas Forças de van der Waals Ligações covalentes (complexos estáveis) ex. ligação da colinesterase pelos fosfatos e carbamatos. * * * FARMACODINÂMICA Agonistas Agonistas completos ou totais: produzem resposta máxima por ocupar todos os receptores ou parte deles Agonistas parciais: não desencadeiam resposta máxima mesmo quando ocupam todos os receptores * * * FARMACODINÂMICA Antagonista competitivo Antagonista não competitivo / irreversível * * * FARMACODINÂMICA Afinidade Descreve a tendência de uma droga para combinar-se com um tipo particular de receptor Eficácia ou atividade intrínseca Efeito máximo que uma droga possa produzir * * * FARMACODINÂMICA Eficácia (efeito máximo) Relacionado as propriedades inerentes à ligação D+R Representado por um platô na curva dose-resposta Pode ser limitada pelos efeitos colaterais. Ex. aspirina x morfina - diferem no efeito analgésico máximo. (eficácia x potência) * * * FARMACODINÂMICA Potência É a dose de um fármaco necessária para produzir um efeito particular de determinada intensidade. Representada ao longo do eixo da concentração ou dose. Potência in vivo sofre influência dos parâmetros farmacocinéticos e parâmetros farmacodinâmicos (afinidade pelos receptores) Potência in vitro apenas parâmetros farmacodinâmicos. Medicamentos pouco potentes → doses mais elevadas (administração) x muito potentes (intoxicações). Somente drogas que agem no mesmo receptor e com mesmo mecanismo podem ser comparadas com relação à potência * * * FARMACODINÂMICA Aspectos quantitativos da interação droga-receptor Princípio fundamental estabelece que a resposta provocada por um fármaco é função da dose administrada. 1) ↑ dose da droga, a magnitude (intensidade) da resposta também aumenta (resposta gradual). 2) ↑ a dose, o número ou proporção de indivíduos que apresentam determinada resposta ↑ (resposta quantal). * * * FARMACODINÂMICA RELAÇÃO DOSE-RESPOSTA QUANTAL São respostas do tipo “tudo ou nada”. A relação dose-efeito quantal relaciona a dose a uma expressão da freqüência com a qual qualquer dose de uma droga promove um determinado efeito farmacológico (tudo ou nada). * * * FARMACODINÂMICA RELAÇÃO DOSE-RESPOSTA QUANTAL ”Todas as coisas são venenos, pois nada existe sem qualidades venenosas. Somente a dose é que torna uma coisa venenosa”. (Paracelsus,1493-1541) Todos os fármacos apresentam pelo menos duas curvas quantais de dose-resposta, uma para o efeito terapêutico desejado e outra para o efeito tóxico. * * * * * * FARMACODINÂMICA Inclinação Relacionado ao mecanismo de ação dos fármacos e sua ligação aos receptores Grande inclinação na curva indica que pequenas variações na dose levam a grandes variações na intensidade dos efeitos * * * FARMACODINÂMICA RELAÇÃO DOSE-RESPOSTA QUANTAL Índice terapêutico ou margem de segurança Margem de segurança - amplitude de doses entre a dose letal e a dose que produz o efeito desejado é referida como → Índice Terapêutico é definido como dose letal mediana/ dose efetiva mediana (DL50/ DE50) Fator de certeza de segurança - DL1/ DE99 DE 50 DT 50 DL 50 * * * * * * * * * * * * * * * * * * FARMACODINÂMICA INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA 1-SINERGISMO Sinergismo por adição Sinergismo por potenciação (normalmente mecanismos diferentes) → interferem na farmacocinética. * * * FARMACODINÂMICA 2-ANTAGONISMO Antagonistas Fármaco que bloqueia a resposta produzida por agonista. Interagem com os receptores ou com outro componente do mecanismo efetor, porém são desprovidos de atividade intrínsecas. * * * FARMACODINÂMICA Antagonismo competitivo Completamente reversível Ex.: atropina / propranolol (beta-bloqueador) Antagonismo não competitivos Conceitualmente remove o receptor ou potencial de resposta do sistema Irreversível * * * * * * FARMACODINÂMICA EFEITOS ANORMAIS AOS MEDICAMENTOS Hiper-reativo - doses que não causam efeitos na maioria dos indivíduos Hiporreativos Tolerância- exposição prévia ao fármaco (alterações farmacocinéticas e/ou dinâmicas) → < resposta farmacológica. - pode ser a causa da hiporreatividade. Taquifilaxia ou dessensibilização- hiporreatividade que se desenvolve no decorrer de alguns minutos e não dias. Idiossincrasias (efeito incomum) Hipersensibilidade- antígeno-anticorpo → histamina * * *
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