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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA TermodinâmicaTermodinâmicaTermodinâmicaTermodinâmica Capítulo 1Capítulo 1 Alguns Conceitos e Definições UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA SumárioSumário • Histórico • Princípios Básicos• Princípios Básicos – Máquina a Vapor – Máquinas Térmicasq • Definição de Termodinâmica – Importância – Rendimentos aproximados • Volume de Controle d d â• Temperatura e a Lei Zero da Termodinâmica – Medindo a Temperatura Escalas de Temperatura– Escalas de Temperatura • Considerações Finais 11/08/2009 17:18 Termodinâmica - Aula 1 - Prof. Douglas Bressan Riffel 2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Calor e Calor e TemperaturaTemperatura Enfoque Enfoque HistóricoHistóricoqq • Platão (427 a.C.), Aristóteles (384 a.C.): Fogo contido nas substâncias combustíveis; • Roger Bacon (1214): Movimento interno das partículas do corpo como sendo a causa do calor; • Kepler (1571): Aceitava a idéia de Bacon;• Kepler (1571): Aceitava a idéia de Bacon; • Galileu (1564) e Telesius (1508), consideravam o calor como uma espécie de fluido; • Francis Bacon (1561), Boyle (1627): Consideravam o calor como um movimento vibratório das partículas; • Bernoulli (1700) Euler(1707): considerava que o calor• Bernoulli (1700), Euler(1707): considerava que o calor era gerado pelo movimento das partículas de um corpo; Até lt d i í i d é l XVII E i tê i d• Até por volta do início do século XVII: Existência de duas correntes que procuram explicar o calor – Fluido e movimento de partículas; 11/08/2009 17:18 Termodinâmica - Aula 1 - Prof. Douglas Bressan Riffel 3 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Princípio Básico da Princípio Básico da Máquina a VaporMáquina a Vaporq pq p • Heron de Alexandria (130 A.C.) • Thomas Savery (1698) – 1º Máquina • Thomas Newcomen (1705) – Aperfeiçoamento • James Watt (1763) – Primeiro Protótipo • James Watt (1782) Patenteou o modelo• James Watt (1782) – Patenteou o modelo padrão da máquina de vapor moderna. • Revolução Industrial final do século XVIII. 11/08/2009 17:18 Termodinâmica - Aula 1 - Prof. Douglas Bressan Riffel 4 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Máquinas TérmicasMáquinas Térmicasqq Máquina de Savery (1698) Máquina de Newcomen 11/08/2009 17:18 Termodinâmica - Aula 1 - Prof. Douglas Bressan Riffel 5 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Máquinas TérmicasMáquinas Térmicasqq 1º Máquina de WATT(1763) 2º Máquina de WATT (1782)q ( ) q ( ) 11/08/2009 17:18 Termodinâmica - Aula 1 - Prof. Douglas Bressan Riffel 6 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Definição de TermodinâmicaDefinição de Termodinâmicaçç • Termodinâmica estuda a as relações de transferências de energia entre um sistema e seu meio ambiente e as variaçõesenergia entre um sistema e seu meio ambiente e as variações resultantes na temperatura ou mudanças de estado. • Propriedades da matéria e correlação entre propriedadesPropriedades da matéria e correlação entre propriedades mecânica de átomos e moléculas. • “A ciência da energia e da entropia”g p • “A ciência que trata do calor, do trabalho e daquelas propriedades das substâncias que sustentam uma relação com trabalho e calor” • “A ciência do calor” 11/08/2009 17:18 Termodinâmica - Aula 1 - Prof. Douglas Bressan Riffel 7 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA ImportânciaImportânciapp Produto Interno Bruto consumo de energia ~ • O consumo de energia do mundo dobra (PIB) g per capita ~ • O consumo de energia do mundo dobra a cada 50 anos!! • Reservas geração e racionalização da energia é umaReservas, geração e racionalização da energia é uma questão estratégica. • Desafios para a engenharia:Desafios para a engenharia: – aperfeiçoamento do uso fontes convencionais de energia – uso mais intenso das fontes renováveisuso mais intenso das fontes renováveis – reestruturação do uso da energia (recuperação de energia) – Aumento do rendimento 11/08/2009 17:18 Termodinâmica - Aula 1 - Prof. Douglas Bressan Riffel 8 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA RendimentoRendimento ÚtilEnergia =η GastaEnergia =η • Rendimentos típicos de algumas máquinas e d e tos t p cos de a gu as áqu as térmicas cíclicas que convertem energia química em mecânica:química em mecânica: 11/08/2009 17:18 Termodinâmica - Aula 1 - Prof. Douglas Bressan Riffel 9 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Rendimentos aproximadosRendimentos aproximadospp Máquina Térmica Condições de Operação Rendimento (%)Máquina Térmica Operação (%) Motor de Automóvel a gasolina (velas) ótima estável (100 km/h) tá l (75 k /h) 25 18 12estável (75 km/h) 12 Motor de caminhão (diesel) carga plena meia carga 35 31 Locomotiva (diesel) ótima 30 Turbina a gás (75 kW) a) com regeneração ótima 16a) com regeneração b) sem regeneração ótima ótima 16 12 Turbina a gás ( >7500 kW) a) com regeneração ótima 34a) com regeneração b) sem regeneração ótima ótima 34 25 Planta a vapor ( >35000 kW ) ótima 41 11/08/2009 17:18 Termodinâmica - Aula 1 - Prof. Douglas Bressan Riffel 10 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Rendimentos aproximadosRendimentos aproximadospp C i C i (%)Conversor Tipo de Conversão Rendimento (%) Forno doméstico Química a Térmica 70 Bateria Química a Elétrica 70Bateria Química a Elétrica 70 Bateria seca Química a Elétrica 90 Célula de combustível Química a Elétrica 70 Motor elétrico Elétrica a Mecânica 90 Lâmpada fluorescente Elétrica a Radiante 21 Elét i R di tLâmpada incandescente Elétrica a Radiante 7 Foguetes Química a Cinética 45 Motores de Avião (jato) Química a Cinética 40 Turbina Elétrica Potencial a Mecânica 95 11/08/2009 17:18 Termodinâmica - Aula 1 - Prof. Douglas Bressan Riffel 11 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Massa de ControleMassa de Controle 11/08/2009 17:18 Termodinâmica - Aula 1 - Prof. Douglas Bressan Riffel 12 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Volume de ControleVolume de Controle 11/08/2009 17:18 Termodinâmica - Aula 1 - Prof. Douglas Bressan Riffel 13 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Volume de ControleVolume de Controle 11/08/2009 17:18 Termodinâmica - Aula 1 - Prof. Douglas Bressan Riffel 14 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Definições TermodinâmicasDefinições Termodinâmicasçç • Sistema: O que quer que se encontre numa dada região do espaço rodeada por uma superfície real ou conceptual (fronteira). • Vizinhança do sistema:Vizinhança do sistema: Região do espaço exterior ao sistema, que podem influenciar o comportamento ou condição doinfluenciar o comportamento ou condição do sistema (pode ser isolado do sistema). U i• Universo: União sistema-vizinhança. 11/08/2009 17:18 Termodinâmica - Aula 1 - Prof. Douglas Bressan Riffel 15 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIANÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA DefiniçõesDefinições Tipos de SistemasTipos de Sistemaspp • Sistema Aberto: “T i té i i t ”“Troca energia e matéria com o meio externo” Ex: “lata de refrigerante aberta” • Sistema Fechado: “Troca energia, mas não troca matéria”Troca energia, mas não troca matéria Ex: “lata de refrigerante fechada” Si t I l d• Sistema Isolado: A fronteira do sistema é totalmente i á l à i à é iimpermeável à energia e à matéria. Ex: Uma garrafa térmica perfeitag p 11/08/2009 17:18 Termodinâmica - Aula 1 - Prof. Douglas Bressan Riffel 16 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Volume de ControleVolume de Controle 11/08/2009 17:18 Termodinâmica - Aula 1 - Prof. Douglas Bressan Riffel 17 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Localização do Localização do Volume de ControleVolume de Controle ?? 9 Potência conhecida9 Potência conhecida ~Determinar quanto tempo o compressor precisa éoperar até que a pressão no tanque d ése reduza até um determinado valor. 11/08/2009 17:18 Termodinâmica - Aula 1 - Prof. Douglas Bressan Riffel 18 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Localização do Localização do Volume de ControleVolume de Controle ?? 9 Entrada e saída de9 Entrada e saída de ar conhecida ~~Determinar o consumo de energia. 11/08/2009 17:18 Termodinâmica - Aula 1 - Prof. Douglas Bressan Riffel 19 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Definições TermodinâmicasDefinições Termodinâmicasçç • A condição de um sistema varia, em geral, no d d t N d d i t t di ã ddecurso do tempo. Num dado instante a condição de um sistema é definida pelas suas propriedades. • Propriedade: qualquer característica quantificável de um sistema e cujo valor num dado instante é o resultado da realização, nesse instante, de uma operação, teste ou observação efetuada sobre o sistema (volume, energia, pressão, temperatura). G d ã ã i d d fl O valor das propriedades não depende da história, i.e do processo Grandezas que não são propriedades: fluxos mássico e de energia, trabalho e calor. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Definições TermodinâmicasDefinições Termodinâmicasçç • Estado: Condição de um sistema descrito pelas suas propriedades. As propriedades não são todas independentes. Um estado é caracterizado por um sub-conjunto de propriedades. Outras propriedades são definidas a partir do referido sub conjuntoOutras propriedades são definidas a partir do referido sub-conjunto. • Postulado de estado: O estado de um sistema simples e compressível é definido por duas propriedades intensivas i d d 11/08/2009 17:18 Termodinâmica - Aula 1 - Prof. Douglas Bressan Riffel 21 independentes. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Propriedades Propriedades Intensivas e ExtensivasIntensivas e Extensivas 9 Imagine um alteres em equilíbrio térmico 9 Agora separe em partes 9Massa e Volume = soma das partes Extensivasp 9 E a Temperatura? Intensiva 11/08/2009 17:18 Termodinâmica - Aula 1 - Prof. Douglas Bressan Riffel 22 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Propriedades Propriedades Intensivas e ExtensivasIntensivas e Extensivas • As propriedades intensivas só se definem em sistemas, em equilíbrio, i.e., quando o seu valor é o mesmo em todos os pontos do p sistema. • As propriedades intensivas por unidade de• As propriedades intensivas por unidade de massa designam-se por específicas. • As propriedades extensivas podem ser transferidas entre sistemas termodinâmicostransferidas entre sistemas termodinâmicos 11/08/2009 17:18 Termodinâmica - Aula 1 - Prof. Douglas Bressan Riffel 23 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Definições TermodinâmicasDefinições Termodinâmicasçç • Denomina-se sistema simples e compressível f é ése não existirem efeitos elétricos, magnéticos, gravitacionais, de movimento e de tensão superficial Variação ou mudança de estado: ocorre, quando o valor de pelo menos uma propriedade primitiva se altera. Nota: não confundir mudança de estado com transição de fase. pelo menos uma propriedade primitiva se altera. • Caminho: j l d d idconjunto completo de estados assumidos por um sistema durante uma variação de estado. 11/08/2009 17:18 Termodinâmica - Aula 1 - Prof. Douglas Bressan Riffel 24 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA PressãoPressão Pressão Manométrica Positiva Pressão Manométrica NegativaPressão Manométrica Negativa Pressão Atmosféricaessão t os é ca 11/08/2009 17:18 Termodinâmica - Aula 1 - Prof. Douglas Bressan Riffel 25 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Medição PressãoMedição Pressãoçç • A força que age para baixo: ALgAPmgAP atmatm ρ+=+ • Equilíbrio c/ para cima: ALAPAP ALgAPAP atmB ρ+= • Resultando em: LgPPP tB ρ=−=Δ LgPPP atmB ρΔ 11/08/2009 17:18 Termodinâmica - Aula 1 - Prof. Douglas Bressan Riffel 26 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA ManômetrosManômetros 11/08/2009 17:18 Termodinâmica - Aula 1 - Prof. Douglas Bressan Riffel 27 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Temperatura e a Temperatura e a Lei Zero da TermodinâmicaLei Zero da Termodinâmica • Tato e temperatura • Taxa de Transferência de energia (potência) • Métodos para medir quente e o frio• Métodos para medir quente e o frio • Corpos em Temperatura diferentes 11/08/2009 17:18 Termodinâmica - Aula 1 - Prof. Douglas Bressan Riffel 28 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Equilíbrio térmicoEquilíbrio térmicoqq Figura 1. (a)Medida de temperatura do Bloco A; (b)Medida de Temperatura do bloco B. 11/08/2009 17:18 Termodinâmica - Aula 1 - Prof. Douglas Bressan Riffel 29 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Temperatura e a Temperatura e a Lei Lei Zero da TermodinâmicaZero da Termodinâmica • Equilíbrio Térmico: Ausência de troca de energia- Ausência de troca de energia. • LEI ZERO DA TERMODINÂMICA:• LEI ZERO DA TERMODINÂMICA: “ Se o corpo A e B estiverem separadamente em equilíbrio térmico com um terceiro corpo Cequilíbrio térmico com um terceiro corpo C, então A e B, estão em equilíbrio térmico entre si “ • TEMPERATURA (conceitualmente):( ) - Propriedade que determina se um corpo está em equilíbrio térmico com outro corpo 11/08/2009 17:18 Termodinâmica - Aula 1 - Prof. Douglas Bressan Riffel 30 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA TermômetrosTermômetros • Para ver se dois corpos estão a mesma temperatura ã é á i l á l t t t inão é necessário colocá-los em contato entre si, basta verificar se estão em equilíbrio com um t i t ô tterceiro – o termômetro. 11/08/2009 17:18 Termodinâmica - Aula 1 - Prof. Douglas Bressan Riffel 31 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA O Ponto Triplo da ÁguaO Ponto Triplo da Águap gp g PT P i l d á T 273 16 K P 4 58 H 11/08/2009 17:18 Termodinâmica - Aula 1 - Prof. DouglasBressan Riffel 32 Ponto triplo da água: T3= 273,16 K ; P3 = 4,58 mmHg UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Termômetro de Gás Termômetro de Gás a Volume Constantea Volume Constante Fi A T ô Gá Fig B – Gráfico típico de P x T obtido com um 11/08/2009 17:18 Termodinâmica - Aula 1 - Prof. Douglas Bressan Riffel 33 Fig.A -Termômetro a Gás Fig.B – Gráfico típico de P x T obtido com um termômetro a gás a V=cte UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Célula de Ponto TriploCélula de Ponto Triplopp Em 1954 o Comitê Internacional de Pesos e Medidas, estipulou dois pontos para calibração de termômetros: • Zero Absoluto (273,15 K);e o bso uto ( 3, 5 ); • O ponto Triplo da água (273,16 K e 4,58 mmHg). FIG.A – Célula de Ponto Triplo , na qual gelo (sólido), a água (Líquido) e o vapor (Gás) coexistem em equilíbrio 11/08/2009 17:18 Termodinâmica - Aula 1 - Prof. Douglas Bressan Riffel 34 p ( ) q UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA CálculosCálculos • A temperatura é dada por: T = C p p = Pressão exercida pelo gásp p g C= Constante de Proporcionalidade S l b lb l d tSe colocarmos o bulbo em uma cela de ponto triplo: T3 = C p3 p3 = Pressão do gás no bulbop3 Pressão do gás no bulbo T = T3 (p/p3) = 273,16 K ( p/p3) 11/08/2009 17:18 Termodinâmica - Aula 1 - Prof. Douglas Bressan Riffel 35 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Pressão x TemperaturaPressão x Temperaturapp Problema: Gases diferentes = Resultados diferentes Fig. A - Pressão versus temperatura para gases diluídos. Fig. B - Temperatura versus pressão para gases diluídos. O que nos mostra o gráfico da Figura B?!!!O que nos mostra o gráfico da Figura B?!!! ⎟⎟ ⎞ ⎜⎜ ⎛ = lim16,273 pT 11/08/2009 17:18 Termodinâmica - Aula 1 - Prof. Douglas Bressan Riffel 36 ⎟⎟⎠⎜ ⎜ ⎝ → 30 lim16,273 p T Pgas UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA TermômetrosTermômetros CaracterísticasCaracterísticas • Termômetros (dispositivos) P i d d Fí i• Propriedade Físicas: 1. Volume de um fluido; 2. O comprimento de um sólido; 3. Volume de um gás mantido a pressão g p constante; 4. Pressão de um gás mantido em volume g constante; 5. Resistência elétrica de um condutor5. Resistência elétrica de um condutor 6. Cor de um corpo quente; 11/08/2009 17:18 Termodinâmica - Aula 1 - Prof. Douglas Bressan Riffel 37 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Termômetros UsuaisTermômetros Usuais • Termômetro de Mercúrio/Álcool Calibração Ponto de Fusão: 0 ºC = 32 ºF P t d Eb li ãPonto de Ebulição: 100 ºC = 212 ºF Discrepâncias: Afastamento pontosAfastamento pontos de calibração. 11/08/2009 17:18 Termodinâmica - Aula 1 - Prof. Douglas Bressan Riffel 38 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Escalas Celsius e FahrenheitEscalas Celsius e Fahrenheit • Grau Celsius: Tamanho igual do grau Kelvin. Usada em quase todos os países;Usada em quase todos os países; Relação ºC/K: Tc = T – 273,15º. • Grau Fahrenheit: Estados Unidos R l ã F/C T 9/5 T 32ºRelação F/C: TF = 9/5 Tc + 32º dOnde: Tc = Temperatura em ºC TF = Temperatura em ºF T = Temperatura absoluta em K 11/08/2009 17:18 Termodinâmica - Aula 1 - Prof. Douglas Bressan Riffel 39 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Correspondência Correspondência entre entre algumas Escalasalgumas Escalasgg Temperatura ºC ºF Ebulição água 100 212 Congelamento 0 32 água 0 32 Zero da Escala Farenheit -18 0 Farenheit Coincidência de Escalas -40 -40 Comparação entre as escalas Kelvin, Celsius e Fahrenheit 11/08/2009 17:18 Termodinâmica - Aula 1 - Prof. Douglas Bressan Riffel 40 Comparação entre as escalas Kelvin, Celsius e Fahrenheit UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA CuriosidadesCuriosidades 11/08/2009 17:18 Termodinâmica - Aula 1 - Prof. Douglas Bressan Riffel 41 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA RevisãoRevisão • Calor = Energia térmica em trânsito; • Temperatura = Propriedade que determina se um corpo está em equilíbrio térmico com outro;um corpo está em equilíbrio térmico com outro; • LEI ZERO DA TERMODINÂMICA: • “ Se o corpo A e B estiverem separadamente em• “ Se o corpo A e B estiverem separadamente em equilíbrio térmico com um terceiro corpo C, tã A B tã ilíb i té i tentão A e B, estão em equilíbrio térmico entre si“ 11/08/2009 17:18 Termodinâmica - Aula 1 - Prof. Douglas Bressan Riffel 42
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