Buscar

COMISSARIADO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PARALELO: CONSELHO TUTELAR X COMISSARIADO
O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE – Lei 8069/90 – ECA - completou 16 anos em julho de 2007. Apesar de divulgado é pouco conhecido ou compreendido por grande parte da população.
Na época de sua promulgação a figura do comissário de menores foi extinta dando lugar ao CONSELHO TUTELAR DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE.
Anteriormente a 13/07/1990, as crianças e os adolescentes eram punidos por pessoas, os chamados comissários de menores, sem a mínima formação e respeito a estes seres em crescimento. Sabe-se de casos de extrema violência.
O ECA (Estatuto Da Criança e do Adolescente – Lei 8069/90 ),veio para defender os direitos desta população com a idade que vai de zero a 17 anos, 11 meses e 29 dias de idade. Reconhecidamente como sujeitos de direitos e deveres. Em todos os municípios brasileiros deverá ter no mínimo um deste órgão para cada cem mil habitantes.
O CONSELHO TUTELAR é órgão autônomo, com funções específicas e é composto por cinco conselheiros tutelares eleitos pela sociedade, após se submeterem a prova de conhecimento do ECA e Teste Psicológico.
A Lei Municipal é que prevê a forma como serão escolhidos e a sua remuneração.
Com o passar dos anos, viu-se a necessidade de indicação de um grupo de pessoas, da confiança do MM. Juiz da Vara da Infância e Juventude, para colaborem. Aqui em Minas Gerais são os COMISSARIOS DA INFÂNCIA E JUVENTUDE. Eliminando de vez a terminologia “de menor” que soa como discriminatório. Porque menor?
OS COMISSARIOS DA INFÂNCIA E JUVENTUDE, podem ser remunerados ou são cidadãos voluntários, têm suas atribuições específicas, mas sempre voltadas para defesa dos direitos da criança e do adolescente.
Os Comissários da Infância e da Juventude são colaboradores da Vara da Infância e Juventude – exercendo basicamente a função de fiscalizar o cumprimento das normas de proteção à criança e ao adolescente existentes, dentre elas as portarias judiciais expedidas na forma do disposto no Artigo 140 da ECA; e ainda realizar diligências ou outras atividades consoante determinação da autoridade judiciária. À qual o comissariado é subordinado.
Contudo a relevância das funções não equipara o Comissário da Infância e Juventude à autoridade, sob ponto de vista de que possa ser arbitrário nas suas ações, muito menos lhe concede poderes para efetuar prisões, fechar estabelecimentos, encerrar espetáculos públicos, mesmo que estes não estejam funcionando nos moldes da legislação vigente, ou que não tenham alvará fornecido pela Vara da Infância e Juventude.
O COMISSARIADO DA INFÂNCIA E JUNVENTUDE exerce suas atribuições de forma vinculada e diretamente subordinada à autoridade judiciária que o nomeia.
 Já o CONSELHO TUTELAR é órgão autônomo, não sendo, portanto subordinado ao Juiz ou qualquer outra autoridade, no âmbito do município, tendo amplos poderes.
Para que o funcionamento do CONSELHO TUTELAR e do COMISSARIADO DA INFÂNCIA E JUVENTUDE obter êxito é necessário que haja a equipe técnica que os apóia, custeada pelo município.
Há também o CONSELHO MUNICIPAL DE DEFESA DOS DIREITOS DA CRIANÇA que é o órgão que delibera sobre as políticas públicas, controla os fundos doados por contribuintes do Imposto de Renda, que poderão abater da renda bruta.
É necessária uma estruturação melhor dos municípios de modo que possam cumprir a contento a diretriz do ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE que elege a CRIANÇA e o ADOLESCENTE como Prioridade Absoluta.
Há a necessidade da colaboração da população no sentido de denunciar qualquer fato que  desrespeite os direitos de crianças e adolescentes.
As denúncias são sigilosas e deverão ser feitas, através dos telefones do Conselho Tutelar, Vara da Justiça da Infância e da Juventude, 190 e da Policia Civil.
                                 
Ana Maria de Magalhães
        Professora/Diretora de escola Pública  aposentada-
Ex Conselheira Tutelar

Outros materiais