Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Síntese de Proteínas Equipe: Amanda Angelina Carla Castro Júlio César Lara Milena Larissa Marques Ramon Camilo Maceió-AL, Dezembro de 2012 Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas Campus Governador Lamenha Filho Bioquímica 2 Nucleotídeos É a unidade formadora dos ácidos nucléicos: DNA e RNA É composto por um radical fosfato, uma pentose (ribose RNA e desoxirribose DNA) e uma base nitrogenada (Adenina, Guanina, Citosina, Timina e Uracila) 3 DNA RNA Adenina Guanina Citosina Timina Uracila 4 DNA Ácido Desoxirribonucléico Molécula de fita dupla formando uma dupla hélice Cada filamento é composto por vários nucleotídeos As cadeias se ligam por meio das bases nitrogenadas As fitas estão unidas pelas ligações de Hidrogênio A = T C = G 5 RNA Ácido Ribonucléico Molécula de fita simples É produzido pelo DNA É encontrado no núcleo e no citoplasma Sua função é realizar a síntese protéica 6 O RNA é divido em: RNA mensageiro (RNAm) RNA transportador (RNAt) RNA ribossômico (RNAr) 7 RNAm Leva a informação da sequência proteica a ser formada do núcleo para o citoplasma, onde ocorre a tradução. Contém uma sequência de trincas correspondente a uma das fitas do DNA 8 RNAt Levam os aminoácidos para o RNAm durante o processo de síntese protéica. As moléculas de RNAt apresentam, em uma determinada região, uma trinca de nucleotídeos que se destaca, denominada anticódon. 9 É através do anticódon que o RNAt reconhece o local do RNAm onde deve ser colocado o aminoácido por ele transportado Cada RNAt carrega um aminoácido específico, de acordo com o anticódon que possui 10 RNAr São componentes dos ribossomos, organela onde ocorre a síntese proteica. É encontrado no nucléolo, onde é produzido, e no citoplasma, associado às proteínas, formando os ribossomos Ribossomo + RNA Proteína 11 Fases 12 Visão global da expressão gênica 13 Transcrição Processo pelo qual uma molécula de RNA é produzida usando como molde o DNA Ocorre no núcleo e na presença da enzima RNA polimerase 14 As pontes de hidrogênio se rompem . MOLÉCULA ORIGINAL (DNA) 15 As fitas originais se separam Nucleotídeos LIVRES encaixam – se em uma das fitas 16 Molécula de RNA MOLÉCULA ORIGINAL (DNA) 17 18 19 Código genético Cada trinca (três nucleotídeos) no RNAm é denominado códon e corresponde a um aminoácido na proteína que irá se formar 1 códon 3 nucleotídeos no RNAm 20 Código genético Características: Especificidade – um determinado códon sempre codifica o mesmo aminoácido Universalidade – é conservado em todas as espécies Redundância ou Degeneração – um aminoácido pode ter mais de 1 trinca que o codifica Contínuo – sempre lido de 3 em 3 bases Não ambiguidade – um códon codifica apenas um aminoácido Códon de iniciação – o códon AUG tem uma dupla função: inicia a leitura do código ( para a síntese proteica ) e codifica o aminoácido metionina. Códon de terminação / finalização – os códons UAA, UAG e UGA terminam a síntese da proteína 21 2a. Letra do códon 1a. Letra do códon Degeneração do código genético 3a. Letra do códon 22 23 Etapas da síntese de proteínas Etapa 1: Ativação dos aminoácidos Etapa 2: Iniciação Etapa 3: Alongamento Etapa 4: Terminação e liberação Etapa 5: Enovelamento/processamento pós-tradução 24 Etapa 1: Ativação dos aminoácidos 25 Etapa 2: Iniciação 26 Etapa 3: Alongamento 27 Etapa 3: Alongamento 28 Etapa 3: Alongamento 29 30 Etapa 4: Terminação e liberação 30 Etapa 4: Terminação e liberação 31 Etapa 5: Enovelamento e processamento pós-tradução 32 Os ribossomos 20 nm (200 angstroms) em diâmetro, por isso são facilmente detectados em microscopia eletrônica Constituídos por 65% RNAr e 35 % proteínas ribossomais O sitio ativo, é onde ocorrem as ligações peptídicas, é constituído basicamente de RNA, Por isso os ribossomos são atualmente classificados como “ribozimas” Alguns ribossomos estão livres no citosol, mas a maioria esta ligada a membrana externa de Algumas regiões do reticulo endoplasmático, que passa a ser chamado de reticulo endoplasmático rugoso 33 Todos os ribossomos são constituídos por duas subunidades Cada subunidade contem um RNAr e varias Proteínas A unidade de medida dos ribossomos é o Svedberg (S), que mede a velocidade de sedimentação em um centrifugação. Procariotos tem ribossomos 70S, constituídos de uma unidade 30S (16S RNA e 21 proteínas) e outra 50S (5S RNA, 23S RNA e 34 proteínas) Eucariotos tem ribossomos 80S, constituídos de uma unidade 40S (18S RNA e 33 proteínas) e uma 60S (5S RNA, 28S RNA, 5,8S RNA e ~49 proteínas) Mitocôndrias e cloroplastos tem ribossomos 70S, similares aos bacterianos 34 Ribossomo bacteriano 70S (2,7 x 106) Ribossomo Eucariótico 80S (4,6 x 106) 35 O ribossomo acomoda dois tRNAs carregados 36 Os tRNAs possuem características estruturais especiais 37 RNAt - Estrutura secundária com grampos e alças formando um trevo - Alto número de bases modificadas depois da sua transcrição Estágio 1: Ativação dos aminoácidos 39 Estágio 1: Ativação dos aminoácidos Reação catalisada por uma aminoacil- tRNA sintetase: 40 Aminoácido + tRNA + ATP aminoacil- tRNA + AMP +PPi A estratificação do tRNA cumpre dois fins A ativação de um aminoácido para a formação da ligação peptídica A ligação do aminoácido a um tRNA adaptador garante a colocação apropriada do aminoácido em uma cadeia polipeptítica em crescimento 43 A interação entre uma aminoacil- do tRNA sintetase e um do tRNA “Segundo código genético” 44 Etapa 2: Iniciação O RNAm liga-se a menor das 2 subunidades ribossômicas e ao aminoacil-RNAt de iniciação; Na E. coli, a seqüência reconhecida no RNAm pelo ribossomo é chamada de seqüência de Shine-Dalgarno (nos eucariotos o “quepe” do RNAm é reconhecido pelo ribossomo) → 6 a 10 bases longe do códon de iniciação AUG; 45 Etapa 2: Iniciação O aminoacil-RNAt de iniciação pareia com o códon AUG, que é o códon que sinaliza o início da proteína a ser sintetizada; Em bactérias e na mitocôndria, esse RNAt de iniciação carrega uma metionina N-formilada (grupo formila é adicionado pela enzima transformilase). Nos eucariotos, a metionina não está formilada; 46 Requer: RNAm aminoacil-tRNA de iniciação – metionina códon de iniciação - AUG Subunidade 30S e 50S Fatores de iniciação GTP Cofator enzimático – Mg+2 47 Sequências do RNA mensageiro que funcionam como sinais para a iniciação da síntese de proteínas nas bactérias 48 Complexos proteicos na formação de um complexo de iniciação eucariótico 49 Etapa 3: Alongamento 1-complexo de iniciação 2-aminoacil-tRNA 3-conjunto de três proteínas citosolúveis 4-GTP 50 51 Etapa 1 do alongamento - Ligação de um aminoacil-tRNA - Ligação de GTP 52 Etapa 2 do alongamento - Ligação pepitídica - Ligados pelos tRNA’s - Enzima peptidil transferase 53 Translocação Etapa 3 do alongamento - Translocação - Deslocamento do anticódon e do tRNA - Adição de um novo resíduo de aminoácido Etapa 4: Terminação O alongamento continua até que o ribossomo adicione o último aminoácido codificado pelo mRNA Sinalizada pela presença de um dos três códons de terminação no mRNA OS três fatores de liberação 54 Etapa 4: Terminação O custo energético da fidelidade na síntese de proteínas Dois grupos de fosfato de alta energia Formação de uma ligação entre dois aminoácidos específicos 55 Etapa 4: Terminação Os polissomos permitem a tradução rápida de uma mensagem única Agregados de 10 a 100 ribossomos Fita comunicante de mRNA RNAs mensageiros são sintetizados e traduzidos na direção 5’---- 3’ (bactérias) Em eucariontes os mRNA devem ser transferidos para fora do núcleo antes que possam ser traduzidos 56 57 Polissomo 58 Etapa 5: Enovelamento/processamento pós-tradução Na quinta e última etapa da síntese de proteínas, a cadeia polipeptídica nascente é enrolada e processada na sua forma biologicamente ativa. 59 Etapa 5: Enovelamento/processamento pós-tradução Modificações nos grupos amino e carboxiterminais Perda das sequências sinalizadoras Modificações de aminoácidos individuais Ligação de cadeias laterais de carboidratos Adições de grupos isoprenil Adição de grupos prostéticos Processamento proteolítico Formação das ligações cruzadas de dissulfeto 60 A síntese de proteínas é inibida por muitos antibióticos e toxinas 61 Resumo da síntese proteica 62 Referências Nelson, D.L., Cox, M.M. Lehninger, Princípios de Bioquímica. Quarta edição (2004). Disponível em: http://www.slideshare.net/LariYamazaki/dna-rna-sntese-protica. Acessado em 22 de dezembro de 2012. 63 Dúvidas? 64
Compartilhar