Buscar

Aula 02 - PRINCÍPIOS DO DIREITO PENA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 47 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 47 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 47 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Princípios de direito penal 
DPF EDIVALDO WALDEMAR GENOVA
I – Princípio da Legalidade
 Art. 5º, XXXIX. Não há crime sem lei
anterior que o defina, nem pena sem prévia
cominação legal
CLAUSULA PÉTREA
Princípio Nullum crimen, 
nulla poena sine praevia lege
Anterioridade da Lei
Art. 1º - Não há crime sem LEI anterior que o defina. Não há pena sem
prévia cominação LEGAL.
Fundamento 
constitucional
PRINCÍPIO DA RESERVA LEGAL
 reservando para o estrito campo da lei a definição do crime e sua
pena aplicável
 Lei escrita - não se admite costume incriminalizador e nem
analogia para criminalizar
 - segurança jurídica e limitar a atuação estatal
Anterioridade da Lei
Art. 1º - Não há crime sem LEI anterior que o defina. Não há pena sem
prévia cominação LEGAL.
I – Princípio da Legalidade
PRINCÍPIO DA RESERVA LEGAL
☺ Lei na sua concepção formal e estrita, aprovada pelo Poder
Legislativo Federal (competência privativa da União), por
meio de procedimento previsto na CF
I – Princípio da Legalidade
Anterioridade da Lei
Art. 1º - Não há crime sem LEI anterior que o defina. Não há pena sem
prévia cominação LEGAL.
I – Princípio da Legalidade
Anterioridade da Lei
Art. 1º - Não há crime sem LEI anterior que o defina. Não há pena sem
prévia cominação LEGAL.
PRINCÍPIO DA RESERVA LEGAL
Medida Provisória: não é lei em sentido formal
- art. 62, § 1º, I, b, da Constituição Federal: vedação material explícita
da edição de medida provisória sobre matérias de direito penal e
processo penal. – Criminalizar condutas ou situação desfavorável
- Medida provisória benéfica ao agente: Matéria penal favorável,
não criminalizando condutas, é possível sua veiculação inicial através
de MP e depois convertida em lei - STF
PRINCÍPIO DA RESERVA LEGAL
 Lei delegada em matéria penal: vedação expressa matérias
relacionadas a direitos individuais (CF, art. 68, II)
I – Princípio da Legalidade
Anterioridade da Lei
Art. 1º - Não há crime sem LEI anterior que o defina. Não há pena sem
prévia cominação LEGAL.
CF - Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da
República, que deverá solicitar a delegação ao Congresso Nacional.
§ 1º Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do
Congresso Nacional, os de competência privativa da Câmara dos
Deputados ou do Senado Federal, a matéria reservada à lei complementar,
nem a legislação sobre:
II - nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais;
PRINCÍPIO DA RESERVA LEGAL
Princípio da taxatividade
 lei deve descrever a conduta delituosa com todos elementos e
Circunstâncias, não se adequando com tipos genéricos e
abrangentes
 informação exaustiva da conduta proibida
I – Princípio da Legalidade
Anterioridade da Lei
Art. 1º - Não há crime sem LEI anterior que o defina. Não há pena sem
prévia cominação LEGAL.
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE: diversas as fontes normativas que
podem fundamentar a imposição de obrigações e a restrição de
direitos: lei, decreto, portaria, instrução normativa.
PRINCÍPIO DA RESERVA LEGAL
- pressupõe lei em sentido estrito
- Nenhuma conduta será tipificada como crime ou contravenção
penal e nenhuma pena será cominada a não ser por meio de
projeto de lei debatido e votado por cada uma das Casas
parlamentares.
- lei ordinária (mais comum) ou de lei complementar (reservada
às hipóteses em que a Constituição exige a regulamentação por
esta espécie legislativa)
PRINCÍPIO DA RESERVA LEGAL
 Princípio da Legalidade as normas penais em branco
Normas penais em branco: São normas que descrevem a
conduta criminosa (descreve o verbo que é o núcleo da proibição)
mas necessita de um complemento que de lei ou em atos
normativos do Poder executivo
I – Princípio da Legalidade
Anterioridade da Lei
Art. 1º - Não há crime sem LEI anterior que o defina. Não há pena sem
prévia cominação LEGAL.
DROGAS
Lei 11.343/2006 – Lei de Drogas
Portaria 344/1998 – SVS/MS
Ato 
Administrativo 
complementando 
a lei penal 
Lei penal 
em 
branco
I – Princípio da Legalidade
Anterioridade da Lei
Art. 1º - Não há crime sem LEI anterior que o defina. Não há pena sem
prévia cominação LEGAL.
- A posição amplamente
predominante - normas penais em
branco são constitucionais, DESDE
que o núcleo da proibição, ou seja,
o verbo e elementos essenciais a
ele ligados, estejam descritos na
lei
I – Princípio da Legalidade
Anterioridade da Lei
Art. 1º - Não há crime sem LEI anterior que o defina. Não há pena sem
prévia cominação LEGAL.
Princípio da Legalidade aplica-se aos crimes, contravenções
penais, penas (privativas de liberdade, restritivas de direitos e
multa) e a medida de segurança
PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE 
Declaração Universal Direitos Humanos
Art. XI, 2: ninguém poderá ser culpado por qualquer ação ou omissão
que, no momento, não constituam delito perante o direito nacional ou
internacional. Também não será imposta pena mais forte do que aquela
que, no momento da prática, era aplicável ao ato delituoso.
Anterioridade da Lei
Art. 1º - Não há crime sem LEI ANTERIOR que o defina. Não há pena
SEM PRÉVIA cominação LEGAL.
Nullum crimen, nulla poena sine praevia lege
PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE 
Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de San José
da Costa Rica)
Art. 9º. Ninguém poderá ser condenado por atos ou omissões que, no
momento em que foram cometidos, não constituam delito, de acordo com
o direito aplicável. Tampouco poder-se-á impor pena mais grave do que a
aplicável no momento da ocorrência do delito. Se, depois de perpetrado o
delito, a lei estipular a imposição de pena mais leve, o delinquente deverá
dela beneficiar-se”.
Anterioridade da Lei
Art. 1º - Não há crime sem LEI ANTERIOR que o defina. Não há pena
SEM PRÉVIA cominação LEGAL.
Nullum crimen, nulla poena sine praevia lege
ANTERIORIDADE DA LEI
Art. 1º - Não há crime sem LEI ANTERIOR que o defina. Não há pena SEM
PRÉVIA cominação LEGAL.
- Lei em vigor no momento da prática da infração
penal (lei anterior e prévia cominação)
TEMPUS REGIT ACTUM
- Toda norma que objetiva criar, extinguir, aumentar ou reduzir a satisfação 
do direito de punir do Estado deve ser considerada de natureza penal, não 
podendo atingir fatos praticados anteriormente a sua vigência. PORIBIÇÃO 
IRRETROATIVIDADE DA LEI PENA GRAVOSA
ANTERIORIDADE DA LEI
Art. 1º - Não há crime sem LEI ANTERIOR que o defina. Não há pena SEM
PRÉVIA cominação LEGAL.
proibida a aplicação da lei penal inclusive aos fatos praticados durante
seu período de VACATIO LEGIS - publicada e vigente, a lei ainda não
estará em vigor e não alcançará as condutas praticadas em tal período
FONTE: Masson, Cleber. Direito penal esquematizado – Parte geral – vol. 1 / Cleber Masson. – 8.ª ed.
rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2014.
PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE 
III – Princípio da Insignificância ou da Bagatela
Principio da insignificância é instrumento de
interpretado restritiva do tipo penal, tendo em
vista que restringe o âmbito de incidência da lei
penal incriminadora e afasta a tipicidade material
Direito Penal não deve se ocupar de
assuntos irrelevantes, incapazes de
lesar o bem jurídico legalmente
tutelado
 Mévio subtrai, para si, um pacote de balas (no valor de R$ 5,00) de
um supermercado. O fato se amolda formalmente ao art. 155 do CP
(tipicidade formal/legal)
 - inexpressividade da lesão causada ao patrimônio da vítima e pelo
mínimo desvalor da conduta, incide o princípio da insignificância,
afastando a tipicidade material (lesão BJ)
Origem: Direito Civil
minimus non curat praetor 
III – Princípio da Insignificância ou da Bagatela
III– Princípio da Alteridade 
O fato deve causar lesão ao
bem jurídico de terceiro
Proibida a incriminação de atitude meramente
interna do agente, bem como do pensamento
ou de condutas moralmente censuráveis,
incapazes de atingir bens jurídicos alheio
Veda punição por causar mal
apenas a si próprio
(impossibilidade de punição da
autolesão) ou não exteriorizar
sua intenção, atingindo terceiros
Claus
Roxin
III – Princípio da Confiança 
- baseia na premissa de que todos devem
esperar por parte das demais pessoas
comportamentos responsáveis e em
consonância com o ordenamento jurídico,
almejando evitar danos a terceiros.
- confiar que o comportamento dos outros se dará de
acordo com as regras da experiência, levando-se em
conta um juízo estatístico alicerçado naquilo que
normalmente acontece (id quod plerumque
accidit).
Presume-se a boa-fé de todo
indivíduo, aquele que cumpre
as regras jurídicas impostas
pelo Direito pode confiar que
o seu semelhante também
agirá de forma acertada.
Médico não pode ser responsabilizado
pela morte do paciente causada por
infecção hospitalar se o enfermeiro não
esterilizou adequadamente os matérias
para a cirurgia.
III – Princípio da Confiança 
não realiza conduta típica aquele que,
agindo de acordo com o direito, acaba
por envolver-se em situação em que um
terceiro descumpre seu dever de
lealdade e cuidado, tendo em vista a
inexistência de previsibilidade do
resultado
III – Princípio da Adequação Social
- não é criminoso o comportamento humano que, embora tipificado em 
lei, não afrontar o sentimento social de Justiça.
“A existência de lei regulamentando a atividade dos camelôs não conduz ao
reconhecimento de que o descaminho é socialmente aceitável” (STJ: HC
45.153/SC, rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, 6ª Turma, j. 30.10.2007).
III – Princípio da Adequação Social
“Princípio da adequação social – inaplicabilidade: “A conduta do
paciente amolda-se perfeitamente ao tipo penal previsto no art.
184, § 2º, do Código Penal. Não ilide a incidência da norma
incriminadora a circunstância de que a sociedade alegadamente
aceita e até estimula a prática do delito ao adquirir os produtos
objeto originados de contrafação. Não se pode considerar
socialmente tolerável uma conduta que causa enormes prejuízos
ao Fisco pela burla do pagamento de impostos, à indústria
fonográfica nacional e aos comerciantes regularmente
estabelecidos” (STF: HC 98.898/SP, rel. Min. Ricardo Lewandowski,
1ª Turma, j. 20.04.2010).
IV – Princípio da intervenção mínima
a intervenção penal apenas quando a criminalização de um fato se
constitui meio indispensável para a proteção de determinado bem ou
interesse de fundamental importância para a sociedade
Destinatários Legislador Interpréte
IV – Princípio da intervenção mínima
O sistema jurídico há de considerar a relevantíssima circunstância de que a
privação da liberdade e a restrição de direitos do indivíduo somente se
justificam quando estritamente necessárias à própria proteção das
pessoas, da sociedade e de outros bens jurídicos que lhes sejam
essenciais, notadamente naqueles casos em que os valores penalmente
tutelados se exponham a dano, efetivo ou potencial, impregnado de
significativa lesividade. O direito penal não se deve ocupar de condutas
que produzam resultado, cujo desvalor – por não importar em lesão
significativa a bens jurídicos relevantes – não represente, por isso
mesmo, prejuízo importante, seja ao titular do bem jurídico tutelado, seja à
integridade da própria ordem social.
(STF HC 92.463/RS, rel. Min. Celso de Mello, 2.ª Turma, j. 16.10.2007.)
IV – Princípio da fragmentariedade ou caráter fragmentário do Direito
Penal
 nem todos os ilícitos configuram infrações penais, mas apenas os 
que atentam contra valores fundamentais para a manutenção e o 
progresso do ser humano e da sociedade
o Direito Penal não deve tutelar todos os
bens jurídicos, mas somente os mais
relevantes para a sociedade (vida,
liberdade, patrimônio, meio ambiente
etc.), e, mesmo assim, somente em relação
aos ataques mais intoleráveis.
IV – Princípio da fragmentariedade ou caráter fragmentário do Direito
Penal
O Direito de ser “um arquipélago de pequenas
ilhas no grande mar do penalmente indiferente.
Isto quer dizer que o Direito Penal só se refere a
uma pequena parte do sancionado pelo
ordenamento jurídico, sua tutela se apresenta de
maneira fragmentada, dividida ou fracionada"
(PRADO, luiz Regis. Curso de Direito Penal
Brasileiro, 2007, p. i44).
IV – Princípio da fragmentariedade ou caráter fragmentário do Direito
Penal
Direito Penal somente deve proibir
as condutas que causem lesões
expressivas aos bens jurídicos mais
relevantes para a sociedade
Princípio da 
Fragmentariedade
IV – Princípio da fragmentariedade ou caráter fragmentário do Direito
Penal
NEM TODO ÍLICITO JURÍDICO É
ILÍCITO PENAL, MAS TODO ILÍCITO
PENAL É ILÍCITO JURÍDICO
Il
Ilícitos 
penais 
TODO ILÍCITO PENAL É ILÍCITO JURÍDICO
Ilícitos jurídicos 
NEM TODO ÍLICITO JURÍDICO 
É ILÍCITO PENAL
IV – Princípio da fragmentariedade ou caráter fragmentário do Direito
Penal
Fragmentariedade 
às avessas
Adultério - art. 240 CP revogado Lei 11.106/2005, mas
continua ilícita perante o Direito Civil
V – Princípio da Subsidiariedade
Direito Penal atuação legítimo quando outros ramos
do Direito e os demais meios estatais de controle social
tiverem se revelado impotentes para o controle da
ordem pública.
Direito Penal deve ser necessário para proteção
do bem jurídico, e somente terá legitimidade se
for o último meio de
controle social.
Direito 
Penal
Necessário proteção 
de bens jurídicos
Legitimidade → o último 
meio de
controle social 
V – Princípio da Subsidiariedade
Furto de água. O paciente foi denunciado porque se
constatou, em imóvel de sua propriedade, suposta subtração de
água mediante ligação direta com a rede da concessionária do
serviço público.
Anote-se que, à época dos fatos, ele não residia no imóvel, mas
quitou o respectivo débito. Dessarte, é aplicável o
princípio da subsidiariedade, pelo qual a intervenção penal
só é admissível quando os outros ramos do Direito não
conseguem bem solucionar os conflitos sociais. Daí que, na
hipótese, em que o ilícito toma contornos meramente
contratuais e tem equacionamento no plano civil, não está
justificada a persecução penal. (HC 197.601/RJ, rel. Min.
Maria Thereza de Assis Moura, 6.ª Turma, j. 28.06.2011)
V – Princípio da Subsidiariedade
Princípio da 
Subsidiariedade
Princípio da 
Intervenção mínima
Princípio da 
Fragmentariedade
VI – Princípio da Proporcionalidade
As penas devem ser harmônicas com a gravidade da
infração penal cometida, não tendo cabimento o
exagero, nem tampouco a extrema liberalidade na
cominação das sanções nos tipos penais
incriminadores.
VI – Princípio da Proporcionalidade
legislador 
(proporcionalidade 
abstrata)
juiz da ação penal
(proporcionalidade 
concreta)
Princípio da 
Proporcionalidade
órgãos da execução 
penal 
(proporcionalidade 
executória)
VI – Princípio da Proporcionalidade
Não há infração penal sem lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico
VII – Princípio da ofensividade ou da lesividade
nulum crimen sine injuria
Não há infração penal sem lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico
VII – Princípio da ofensividade ou da lesividade
nulum crimen sine injuria
Princípio da 
Ofensividade
Proíbe a incriminação de uma atitude interna, como
as ideias, convicções, aspirações e desejos dos homens
Proíbe a incriminação de uma conduta que não exceda
o âmbito do próprio autor.
Proíbe a incriminação desimples estados ou condições
existenciais.
Proíbe a incriminação de condutas desviadas que não
causem dano ou perigo de dano a qualquer bem jurídico
VII – Princípio da ofensividade ou da lesividade
É vedada a punição a quem não tenha produzido o
resultado por DOLO ou CULPA
VIII – Princípio da responsabilidade penal subjetiva
DOLO
CULPA
Agente quis o resultado ou assumiu 
o risco de produzi-lo 
Agente deu causa ao resultado por
imprudência, negligência ou imperícia
IX – PRINCÍPIO DA EXCLUSIVA PROTEÇÃO DE BENS JURÍDICOS
O Direito Penal → função a proteção de bens
jurídicos mais relevantes para a sociedade
Estado não pode utilizar o Direito
Penal para tutelar a moral, a religião,
os valores ideológicos, etc. → evitar a
INTOLERÂNCIA
É vedada a punição duas vezes pelo mesmo fato
X – Princípio do ne bis in idem
TJMG: “Tendo sido considerado o delito de furto como
qualificado pelo abuso de confiança (furto em residência de
genitora) e, na segunda fase da dosimetria da pena, aplicada a
agravante genérica de se praticar o crime contra ascendente
(art. 61, II, alínea ‘e’, do Código Penal), configurada a dupla
ponderação da mesma característica, revelando-se bis in idem”
(Ap. Crim. 1.0518.10.024140-6/001-MG, 1.a C. Crim., rel. Kárin
Emmerich, 26.05.2015).

Outros materiais