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Resumo - O SIONISMO E A TRAGÉDIA DO POVO PALESTINO

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
ESCOLA DE NEGÓCIOS - CÂMPUS MARINGÁ
Curso: Administração
Disciplina: Cultura Religiosa
Professor: Lino Batista
Aluna: Edicléia da Silva
INTRODUÇÃO
O artigo “o sionismo e a tragédia do povo palestino”, relata um conflito entre judeus e palestinos pela terra de Israel. Os judeus habitaram nessa terra por muito tempo, porém foram expulsos e a terra recebeu o nome de Palestina. Porém, os judeus sempre tiveram o desejo de voltar para suas terras, porque consideram como lugar divino para viver, já que era isso que dizia o livro sagrado. 
Os judeus precisavam voltar a terra prometida. Para isso, surgiu o movimento sionista, onde incitava os judeus a se unirem para realizar a promessa divina, e assim fundar uma nação judaica em Jerusalém. O artigo vai mostrar que o sionismo surgiu paralelo ao desenvolvimento de rivalidades coloniais e imperialistas da Europa, revelando a ligação entre colonialismo e sionismo.
O SIONISMO E A TRAGÉDIA DO POVO PALESTINO
Em Durban, acontecia a conferência internacional sobre racismo promovida pela ONU, quando 3 mil organizações não governamentais condenaram com palavras impetuosas Israel devido a opressão e a discriminação causada aos palestinos. O Ocidente capitalista e imperialista foi acusado de tráfico de escravos negros bem como o martírio do povo palestino. A fuga das delegações norte americana e israelense selou o isolamento daqueles que hoje são considerados responsáveis por crimes horríveis cometidos contra a humanidade. 
Fichte em seu discurso despreza aqueles que mesmo estando em segurança, ainda aproveitam as comodidades da vida para pregar moral aos “escravos enfurecidos”. Não bastasse a lição de moral, os mestres do povo palestino querem dar uma lição de epistemologia: colocando o sionismo em acusação, que significa perder de vista a “complexidade” do movimento político, o qual é marcado pela presença de correntes, sejam da direita, da esquerda e até da esquerda com orientação socialista e revolucionária. Além do sionismo é preciso falar da intervenção da Itália que aconteceu em 1915, onde um grupo de pessoas reivindicava com palavras “expansionistas e imperialistas”, já outro grupo solicitava a democracia da paz a nível mundial. Porém, para os comunistas, não havia dúvidas de que se tratava de uma guerra imperialista. Outro exemplo é o colonialismo que adotou um caráter visivelmente exterminador. Já no fim do século XIX, a expansão colonial do Ocidente na África ganhou forças com a palavra de ordem pela libertação dos escravos negros. Sendo que mais tarde, Hitler promoveu a colonização da Europa Oriental, com a finalidade de possuir os escravos que necessitava “a raça dos senhores”. O colonialismo em nenhum momento deixou de se vangloriar por sua ajuda para a causa da paz perpétua.
Certamente existe uma relação entre colonialismo e sionismo, pois o sionismo se caracteriza como “uma terra sem povo para um povo sem terra”. O sionismo mantém a tradição colonial com as práticas de discriminação e opressão. Antes da fundação de Israel, ainda na Segunda Guerra Mundial, os sionistas já planejavam a deportação dos árabes, com o argumento de que não havia espaço para dois povos, sendo necessária a deportação dos árabes. Hannah Arendt condenou essa atitude. Os sionistas considerados como terroristas atacaram os árabes e provocaram várias mortes, sendo que os terroristas tinham orgulho do massacre que haviam feito.
Arendt afirma que o sionismo é a aceitação acrítica do nacionalismo de inspiração alemã. Para Herzl existiam agregados de pessoas, vistas como organismos biológicos misteriosamente dotados de vida eterna. Desse modo, tudo remete à ideologia de um nacionalismo de inspiração alemã. Nos territórios controlados por Israel, tudo depende do pertencimento étnico. Somente os palestinos correm o risco de ter a propriedade destruída, de serem deportados, de serem torturados e entregues à morte.
A esquerda dirigia apelos aos palestinos e árabes para que não se preocupassem com os problemas “complexos” como o sionismo e o racismo de Israel, e concentrassem-se apenas na condenação de Sharon. No final de 1948, na visita de Begin aos Estados Unidos, Arendt clamava à mobilização contra o responsável pela chacina cometida contra os árabes. Mesmo com condenação de Sharon pelos crimes cometidos, o assunto não poderia ser encerrado. Entretanto, é preciso olhar para a floresta e não só para uma árvore, para assim resolver a tragédia do povo palestino, bem como avaliar de modo apropriado. Arendt em 1946, já afirmava que a fundação de Israel “tem pouco a ver com uma resposta ao anti-semitas”. A perversidade do anti-semitismo tem certamente ajudado o movimento sionista, porém os seus fundadores garantem que a opção sionista é independente do anti-semitismo. Desde o início Israel tratou os palestinos como negros, discriminados, torturados e humilhados, bem como os privando de suas terras, além de constrangê-los fazendo ocupar cargos inferiores no mercado de trabalho. O reconhecimento desse ato é o primeiro passo para que a justiça seja feita.
Segundo Arendt o anti-semitismo, perdeu suas forças não para sempre, mas certamente por um bom tempo, graças a Hitler. Já para um cientista político norte americano o anti-semitismo com os judeus foi vencido pelo anti-semitismo para com os árabes. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir do texto, pode-se dizer que sionismo é um movimento colonial racista, no início o movimento buscava a emancipação nacional, porém para alcançar esses objetivos, acabou causando conflitos, onde várias pessoas acabaram morrendo, usaram de estratégias colonialistas. 
De acordo com o texto, os sionistas sempre repetiam a frase: “uma terra sem povo, para um povo sem terra”. Essa frase indica que os sionistas não tinham preocupação com os árabes que viviam na Palestina. Ou seja, para os sionistas os árabes aceitariam passivamente todo o desejo do movimento sionista.
Portanto, A esquerda deve tomar uma posição em relação ao sionismo, rejeitando as análises que apontam para a "complexidade" desse movimento, deve denunciar o colonialismo sionista e suas práticas racistas, recusando a correlação entre anti-sionismo e anti-semitismo.

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