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NORMAS JURÍDICAS

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NORMAS JURÍDICAS
Características e classificação
Regras, normas e leis
Em todo corpo social, no local do trabalho, na profissão existem regras. Sem elas a convivência social é inimaginável. 
As regras estabelecem uma ordem, nem sempre a que todos aceitam ou entendem a mais conveniente, mas sempre uma ordem. 
Enquanto a regra for somente social, moral ou religiosa, sem a imposição coercitiva, seu descumprimento acarreta inconvenientes de ordem íntima. 
Características: 
Imperatividade - não está presente em todas as normas. Indicam, que certa conduta fica sujeita à sanção. 
Obs.: As de caráter não imperativo devem ser vistas como complementares. São as chamadas normas supletivas ou dispositivas
Generalidade e Abstração - não deve regular um caso em particular, mas todas as situações fáticas que se subsumem à norma. É indiferente à vontade individual. 
Obs.: Na generalidade das normas está a garantia do tratamento igualitário e imparcial. 
Bilateralidade - a norma jurídica possui, em princípio, dois destinatários: o sujeito de um dever, por um lado, o titular do direito, por outro lado. 
Coercibilidade – como instrumento de adequação social, o Direito deve ser impositivo e efetivo. Essa pressão, a princípio psicológica e num segundo estágio efetiva, traduz-se pela coerção. 
Classificação: 
Quanto à origem legislativa :
Federais – Congresso Nacional;
Estaduais – Assembleia Legislativa;
Municipais – Câmara dos Vereadores. 
Quanto à duração :
Temporárias - Já nascem com um período determinado de vigência. São editadas, geralmente, para atender a situações fáticas emergenciais, transitórias. 
Permanentes - São editadas para vigorar por tempo indeterminado, deixando de ter vigência apenas mediante outro ato legislativo que as revogue. 
Quanto à amplitude ou alcance :
Gerais - disciplinam um número indeterminado de pessoas. Ex.: O Código Civil; 
Especiais - regulam matérias com critérios particulares. Ex.: Lei do Inquilinato (Lei nº 8.245, de 18.10.91). Não se opõem às normas gerais, antes as completam. 
Excepcionais - as normas que regem, por modo contrário ao estabelecido na lei geral. Ex.: Os atos institucionais (AIs), durante o movimento militar no Brasil 
Singulares - não tem o conteúdo de generalidade. Ex.: Um decreto de nomeação. 
Quanto à força obrigatória :
Cogentes - se impõem por seu próprio conteúdo, excluindo qualquer arbítrio dos interessados. Impõem um comportamento positivo (facere) ou negativo (non facere). Ex.: As normas penais; 
 Dispositivas – impõem-se supletivamente, daí por que são também denominadas supletivas. Cabe aos interessados valerem-se delas ou não
Obs.: Em geral, quando trata de interesses gerais, garantias de liberdades, proteção da família, a norma é cogente. Quando o interesse for meramente individual, a norma deverá ser dispositiva 
Quanto à plenitude de seu sentido :
Autônomas - Bastam-se por si mesmas para sua compreensão, independendo de outras normas. 
Exemplo: Art. 3º do CC, que fixa a incapacidade para os menores de 16 anos. 
Não autônomas - não possuem sentido completo. Necessitam de outras normas para quais se remete o raciocínio. 
Exemplo: O art. 6º do CC dispõe que: 
 “a existência da pessoa natural termina com a morte; presumida esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva”.

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