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Síntese do filme O Poder e a Lei

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FACULDADES UNIFICADAS DOCTUM DE GUARAPARI
O PODER E A LEI
Projeto Integrador
AUTORES
DANIELLE VIANNA
LARISSA AMBUZEIRO FERREIRA
RENATA VIEIRA
GUARAPARI
2015
FACULDADES UNIFICADAS DOCTUM DE GUARAPARI
O PODER E A LEI
Projeto Integrador
AUTORES
DANIELLE VIANNA
LARISSA AMBUZEIRO FERREIRA
RENATA VIEIRA
	Trabalho apresentado à Disciplina Integradora I como requisito parcial para obtenção da aprovação semestral no Curso de Bacharelado em Direito pelas Faculdades Unificadas Doctum de Guarapari.
Professora Alynne Martins 
GUARAPARI
2015
1.0 INTRODUÇÃO
O presente estudo propõe-se a realizar a definição de Poder e Lei, o resumo do filme “O Poder e a Lei”, traçando um paralelo entre o filme e a relação com os conceitos éticos, legais, morais, financeiros, entre outros, envolvendo o Profissional da área do Direito.
A metodologia deste trabalho foi assistir ao filme e comparar a postura do advogado. Com uma pesquisa bibliográfica, embasada no Código de Ética Profissional e Estatuto da Advocacia, na Constituição Federal e nas disciplinas propedêuticas do curso de Direito.
2.0 O PODER E A LEI
Relacionando o filme, “O Poder e a Lei”, com alguns conteúdos abordados em sala de aula, inicialmente iremos falar sobre o tema “Poder” - É a capacidade que alguém possui de influenciar outra pessoa a fazer algo que é de interesse da primeira e que pode ou não ter a mesma importância para a segunda, podendo ser realizado de forma espontânea ou compulsória. (Dicionário Informal).
O poder gera obrigação justamente porque ele envolve um elemento além da mera força, que é a autoridade. A autoridade é um elemento normativo, pois ela sempre deriva de uma regra que confere a um determinado sujeito a possibilidade de impor deveres a outras pessoas. Assim, o exercício do poder é o exercício de uma autoridade constituída normativamente. Não há autoridade sem norma, assim como não há poder sem força. Porém, tanto a força quanto as normas vinculadas a um poder podem ter atributos muito diferentes. 
Já se tratando de Lei, é considerada uma regra geral justa e permanente, que exprime a vontade imperativa do Estado, a que todos são submetidos. Norma jurídica obrigatória, de efeito social emanada do poder público competente. Direito formal, diz-se dispositiva a parte da lei que contém os preceitos coercitivos, devidamente coordenados e articulados. Por oposição à parte preambular, ou exposição de motivos.
2.1 – SOBRE O FILME O PODER E A LEI
 O filme Poder e a Lei relata a história de Michael Haller, audacioso e brilhante advogado que não mede esforços quando o assunto é dinheiro, o que para ele é fácil, pois cobra de maneira abusiva seus clientes.
 Nesse contexto do filme, ele acaba entrando em confronto com a Conduta de Ética do Profissional desta área, pois são esses os deveres de um advogado.
Preservar a honra, a nobreza e a dignidade da profissão;
Atuar com destemor, independência, boa-fé, honestidade, decoro, veracidade, lealdade e dignidade;
Velar por sua reputação pessoal e profissional;
Aperfeiçoar-se pessoal e profissionalmente;
Contribuir para o aprimorar das instituições;
Estimular a conciliação entre os litigantes;
Aconselhar o cliente a não ingressar em aventura judicial;
Pugnar pela solução dos problemas da cidadania e pela efetivação dos seus direitos individuais, coletivos e difusos, no âmbito da comunidade. 
Outra conduta errônea, identificada no filme, é a utilização de maneiras desonestas que o advogado usa, como: subornos, manipulação dos fatos e provas, chantagem para conseguir vitórias em seus casos. Fazendo um paralelo desse trecho do filme com o Código de Conduta e Ética do profissional desta área, segue os pontos dos quais o advogado deve abster-se:
Utilizar a sua influência em seu favor ou de seu cliente;
Patrocinar interesses ligados a outras atividades estranhas à advocacia, em que também atue;
Vincular o seu nome a empreendimento de cunho duvidoso;
Emprestar concurso aos que atendem contra a ética, a moral, a honestidade e a dignidade da pessoa humana;
Entender-se diretamente com a parte adversa que tenha patrono constituído, sem o assentimento deste.
A conduta desse advogado foi totalmente oposta aos princípios legais, pois ao deparar-se com uma proposta de defender um jovem rico, viu ali uma oportunidade de se dar bem. Mais uma vez o advogado foi levado ao erro por sua ganância, não cumprindo a conduta legal, em relação aos valores cobrados por seus serviços.
Cobrança de Honorários – O princípio da dignidade profissional, o decoro e a rejeição ao mercantilismo também justificaram a edição de normas restritivas 
à cobrança de honorários.
São elas: 
O advogado deve evitar o patrocínio em causa própria das ações de arbitragem e de cobrança, e se fazer representar por outro, para evitar confrontos indevidos com quem foi seu cliente e cujos direitos se obrigou a defender;
Não pode haver saque de duplicatas e outros títulos de crédito, salvo fatura, quando exibida pelo cliente, para facilitação de pagamento;
Não poderá haver protesto da fatura ou do contrato de honorários e, certamente, de títulos de crédito indevidamente lançados;
O advogado substabelecido, com reserva de poderes, não tem direito a receber honorários diretamente do cliente, sem intervenção daquele diretamente contratado, que lhe conferiu o substabelecimento (art. 24, Inciso 3°, do EOAB). Quando há substabelecimento com reserva de poderes, o vínculo original não se desfaz, não surgindo relação contratual entre o substabelecido e o constituinte. Neste caso, o substabelecido e o que a ele substabeleceu devem ajustar honorários entre si. A não ser que haja disposição contratual expressa, não poderá o substabelecido cobrar honorários do constituinte. O mesmo não ocorre no substabelecimento sem reserva de poderes, que pressupões a substituição do mandato original e a contratação direta do substabelecido;
O prazo prescricional da ação da cobrança é de 5 anos (art.25 do EOAB). O prazo coincide com aquele previsto no art. 206, Inciso 5º, inc. II, do Código Civil, de modo que não há autonomia. O prazo é tipicamente de prescrição, eis que pressupõe a existência de direito subjetivo ao percebimento, a resistência ao pagamento e a pretensão. Importa o princípio da actio nata, isto é, observar corretamente o surgimento da pretensão ou ação exercitável. O art. 25 do EOAB, em seus incisos, relaciona as hipóteses de variação do termo inicial: I – do vencimento do contrato, se houver; II – do trânsito em julgado da decisão que os fixar; III – da ultimação do serviço extrajudicial; IV – da desistência ou transação; V – da renúncia ou revogação do mandato.
O seu cliente era acusado de espancar e tentar assassinar uma prostituta. Tão logo, seu constituinte foi tentou convencer o advogado e seu amigo (sócio), um detetive particular, que tudo não passava de uma armação para incriminá-lo, já que era muito rico, e veementemente declarava-se inocente.
Assim que iniciara as buscas por provas, para inocentar seu cliente, o advogado começa enfim a descobrir toda farsa do acusado, pois em vários momentos ele se contradiz, até alterar provas do suposto crime. Neste momento o advogado já não podia mais denunciá-lo, pois o caso torna-se cliente-advogado, devendo agir com sigilo. Abaixo segue a conduta correta do mesmo, existente no Código de Ética:
	4.4 Sigilo Profissional
O sigilo profissional está resguardado como cláusula pétrea inserta no artigo 5º, incisos XIII e XIV da Constituição Federal ao prever que “XIII – é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer; XIV – é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional”.
Na lição de Eduardo C. B. Bittar: “Também se destaca o sigilo profissional como mandamento de significação no exercícioda advocacia. O advogado frequentemente se vê às voltas com informações de toda natureza (sobre delitos, sobre escândalos, sobre atos imorais, sobre acontecimentos ocultos, sobre corrupções...), que lhe são confiadas exclusivamente como profissionais e para fins do patrocínio da causa do interessado. Colocar a público, ou mesmo manipular essas informações, constitui infração que importa em grave traição à confiança do interessado e de outras pessoas que possam eventualmente se encontrar envolvidas. É questão de interesse público, e não só privado, o sigilo profissional. Isso porque a segurança das relações jurídicas se vê comprometida pela veiculação desgovernada de informações que só se externam quando, em caso de necessidade, são reveladas ao profissional.
	4.4.1 Natureza do sigilo profissional
	“O sigilo profissional é relevante dever ético do advogado”. É um “direito-dever”.O advogado tem direito ao sigilo, e o dever de sigilo. Como dever, é elemento da confiança que deve permear a relação entre o advogado e o cliente e entre a advocacia e a sociedade. Como direito, é elemento da independência profissional.”
O sigilo tem natureza de direito-dever do advogado, também afeta a publicidade profissional, eis que são vedadas a “divulgação de lista de clientes e demandas” (art. 33, IV, do Código de ética e Disciplina) e a “divulgação pública de assuntos técnicos e jurídicos” de que o advogado tenha ciência em razão profissional (art. 34 do Código de Ética e Disciplina).
A violação de sigilo, sem justa causa, leva à pena de censura (arts. 34, VII, e 36, I, do EOAB).
Obs.: O artigo 150 do Código Penal determina que é crime revelar, sem justa causa, segredo de que tem ciência em razão da função, ministério, oficio ou profissão, e cuja revelação possa produzir dano a outrem.
O defensor descobre que seu cliente mentiu e que é realmente culpado, autor da crueldade investida a prostituta, e queria que um inocente cumprisse pelo seu crime, como havia feito outrora.
 O jovem condenado pelo crime que não cometeu, também era cliente do advogado Michael, e foi parar na prisão injustamente. Percebendo que havia um inocente pagando por um crime que não cometeu, o advogado tratou de reverter à situação.
Mesmo com tantos erros cometidos por esse advogado, algo que deve ser ressaltado como positivo, é o seu poder de persuasão, uma pessoa muitas vezes consegue convencer outros a concordarem com as suas opiniões e decisões. 
No julgamento, o advogado que não podia acusar seu cliente, devendo o inocentar daquele crime, a todo momento persuadia o Júri, alegando que o jovem acusado era inocente, e de que não havia provas suficientes para o incriminar.
A presença do Júri é extremamente importante num julgamento, pois detém a competência para julgar os crimes dolosos contra a vida.E São divididos em duas fases:
1ª fase - “judicium accusationis” ou juízo de acusação - Tem por objeto a admissibilidade da acusação perante o Tribunal. Consiste em produção de provas para apurar a existência de crime doloso contra a vida. Essa fase se inicia com o oferecimento da denúncia ou queixa e termina com a sentença de pronúncia, impronúncia, desclassificação ou absolvição sumária.
2ª fase - “judicium causae” ou juízo da causa - Trata-se do julgamento, pelo Júri, da acusação admitida na fase anterior. Começa com o trânsito em julgado da sentença de pronúncia e se encerra com a sentença do Juiz Presidente do Tribunal Popular. 
O advogado durante o filme cumpriu todas as suas obrigações com seu cliente, mas arquitetou um plano para que os atos cometidos no passado viessem à tona, inocentando assim o outro jovem que estava preso injustamente, que também era seu cliente.
Mas infelizmente, por não haver provas suficientes contra o criminoso, o playboy é libertado e tenta se vingar do advogado e a família, esse antecipando o que lhe pudesse acontecer, solicitou ajuda de conhecidos para que espancasse o jovem, a ponto de manda-lo ao hospital. Quando o advogado acha que a situação chega ao fim, a mãe do verdadeiro assassino de prostitutas é morta pelo advogado, quando o tenta matar. 
Depois de passado o ocorrido, o advogado volta a viver de maneira audaciosa e dissimulada.
CONCLUSÃO
Neste trabalho abordamos o assunto referente ao filme “O Poder e a Lei” e seus aspectos legais e ilegais, concluímos que a maioria das ações do advogado criminalista infringe veementemente nas condutas do Estatuto da Advocacia e da Constituição Federal.
Cumprimos com todos os objetivos solicitados, destacando alguns pontos fortes do filme e relacionando com o Direito, tais como: Sigilo cliente-advogado, suborno, Lei, Poder, Contradição, Júri, manipulação de fatos, artimanhas, poder de persuasão e informações. 
Este trabalho foi muito importante para o aprofundamento destes temas, pois nos permitiu compreender melhor, além de aperfeiçoar nossos conhecimentos na área jurídica.
BIBLIOGRAFIA
SARAIVA, Ética Profissional e Estatuto da Advocacia.
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988.
 Acesso 24 MAR 2015.
Nunes, Pedro; dicionário de tecnologia jurídica, biblioteca jurídica Freitas Bastos. ACESSO 17 MAR 2015.
http://www2.tjdft.jus.br/imp/docImp/TRIBUNALDOJURI_comofunciona.pdf. ACESSO 
20 MAR 2015.
BITTAR, Eduardo C. B.. Curso de Ética Jurídica: ética geral e profissional. 6ª ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2009. p. 484

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