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CARDIOPATIA HIPERTENSIVA Júlia T. Mandelli e Lucas Bartelle INTRODUÇÃO ❏ HAS é sua causa mais comum; ❏ Afeta de 20 a 50% dos pacientes com HAS leve e moderada e até 90% dos pacientes graves; ❏ Pode ou não estar ligada à sobrecarga pressórica; ❏ Duas a quatro vezes mais chance de eventos cardiovasculares; (FROHLICH et al., 1992; LEVY et al., 1990; RIBEIRO, 2012; ) FISIOPATOLOGIA ❏ Estado de crescimento patológico do ventrículo esquerdo, caracterizado principalmente pelo aumento da massa podendo estar associada ou não ao aumento da espessura das paredes. ❏ Também encontrados distúrbios na função sistólica e diastólica, arritmias e alterações de perfusão coronariana. (LORELL & CARABELLO, 2000) ❏ Inicia-se com a hipertrofia dos miócitos cardíacos com deposição de colágeno extracelular, aumentando a rigidez do ventrículo causando dificuldade de enchimento do ventrículo esquerdo. ❏ O processo de espessura da camada média dos pequenos vasos coronarianos ocorre de forma paralela, reduzindo o diâmetro luminal e a densidade dos capilares coronarianos (FROHLICH, 2001) PROCESSO INFLAMATÓRIO DISFUNÇÃO ENDOTELIAL ESTRESSE OXIDATIVO (GARCIA, 2008) SINAIS ❏ Pode ser totalmente assintomática; ❏ Falta de ar; ❏ Fadiga; ❏ Palpitações; ❏ Dor torácica; ❏ Pré-desmaio ou desmaio; (LORELL & CARABELLO, 2000) Os métodos diagnósticos que podem ser utilizados são: ❏ ECG; ❏ ECO; ❏ RNM; (ROSÁRIO et al., 2009; FERREIRA et al., 2010) TRATAMENTO ❏ Não há tratamento específico; ❏ Tratar obesidade, diabetes mellitus… ❏ Medicamentos anti-hipertensivos podem ajudar na reversão do quadro; ❏ Opções cirúrgicas nos casos mais graves: angioplastia coronariana ou revascularização do miocárdio REFERÊNCIAS 1. FERREIRA, C.; ABREU, L.; VITOR, E.; VALENTI, M.; MENEGHINI, A.; SILVEIRA, J. et al. Antihypertensive drugs have different effects on ventricular hypertrophy regression. CLINICS. v. 67, n. 7, p. 723-728. 2010. 2. FROHLICH, E. D.; APSTEIN, C.; CHOBANIAN, A. V. et al. The heart in hypertension. N Engl J Med, v. 327, p. 998-1008. 1992. 3. FROHLICH, E. D. Fibrosis and ischemia: the real risks in hypertensive heart disease. Am J Hypertens. v. 14, n. 6, p. 194-1999. 2001. 4. GARCIA, J. A.; ICERPI, E. K. Factors and mechanisms involved in left ventricular hypertrophy and the anti-hypertrophic role of nitric oxide. Arq Bras Cardiol. v. 90, n. 6, p. 409-416. 2008. 5. GLASSER, S. P.Hypertension, hypertrophy, hormones and the heart. Am Heart J v. 135, p. 16-20. 1998. 6. LEVY, D.; GARRISON, R. J.; SAVAGE, D. D.; KANNEL, W. B.; CASTELLI, W. P. Prognostic implications of echocardiographically determined left ventricular mass in the Framingham Heart Study. N Engl J Med., v. 322, n. 22, p. 1561-1566. 1990. 7. LORELL, B. H.; CARABELLO, B. A. Left ventricular hypertrophy: pathogenesis, detection, and prognosis. Circulation. v. 102, n. 4, p. 470-479. 2000. 8. NOGUEIRA, J. B. Regressão da hipertrofia ventricular na hipertensão arterial. Diminuirá o risco cardiovascular? Rev Port Cardiol, v. 24, n. 7, p. 1007. 2005. 9. RIBEIRO, S.; MORCELI, J.; GONÇALVES, R.; FRANCO, R.; HABERMANN, F.; MEIRA, D. Acurácia da radiografia de tórax associada a eletrocardiograma no diagnóstico de hipertrofia em hipertensos. Arq Bras Cardiol, v. 99, n. 3, p. 825-833. 2012. 10. ROSÁRIO, T. M.; SCALA, L. C. N.; FRANÇA, G. V. A. PEREIRA, M. R. G.; JARDIM, P. C. B. V. Prevalência, controle e tratamento da hipertensão arterial sistêmica em Nobres - MT. Arq Bras Cardiol. v. 93, p. 672-678. 2009.
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