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ad1 ed infantil - UERJ

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Fundação Centro de Ciências e Educação a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Curso de Licenciatura em Pedagogia- UERJ / CEDERJ
 
 
Disciplina: EDUCAÇÃO INFANTIL 1
 
 
Coordenadora: Karla Seabra
 
 
Avaliação a Distância 1 (AD1) - 2019/ 1º SEMESTRE
 
 
Aluno(a):  ___________________________________________________________
 
Polo: ______________________________________  Matrícula ________________
 
Nota: _______________
 
Prezados alunos,
 A AD1 se constitui em importante item no conjunto de suas notas. Além disso, ela deve representar momento de ampliação de conhecimentos e demonstração das associações que faz com os temas estudados.
A AD1 tem peso 4.
 Bom trabalho!
A Coordenação
 
 
 
 
ENTREGA ONLINE VIA PLATAFORMA
DATA FINAL DE POSTAGEM PELO ALUNO: 02/03
 
 
 
CRITÉRIOS A SEREM OBSERVADOS:
 
1. A questão deve ser desenvolvida tendo como base os conhecimentos acumulados até o momento, enfatizando as orientações adquiridas no espaço de tutoria presencial e na plataforma pela tutoria a distância.
2. Deve, necessariamente, apresentar um encadeamento lógico das ideias.
3. Você pode e deve desenvolver pesquisas bibliográficas que o auxiliem na realização da atividade, procurando sempre interagir com seus tutores presenciais e a distância sobre determinadas fontes de pesquisas que pretende utilizar.
4. Não deixe de apresentar o referencial bibliográfico que utilizou como fonte de pesquisa.
a) Fonte Arial, tamanho 10, com espaço 1,5 entre linhas.
b) Mínimo de 2, máximo de 4 laudas
 
Valorize sua escrita autoral!
 
Se aparecerem dúvidas sobre a AD1, utilize o momento de tutoria presencial e a sala de tutoria na plataforma para esclarecer todas as suas dúvidas.
AD1:
Assista o vídeo “Álbum de Figurinha da Copa do Mundo” - Canal Studio da Criança 
(https://www.youtube.com/watch?v=n8uosTeyUlQ&t=80s) e faça uma reflexão baseada nas situações apresentadas no documentário e as diferentes concepções de infância.
Obs.: O canal é apresentado pela coordenadora da disciplina e contém vários vídeos relacionados ao desenvolvimento infantil e Educação Infantil. Lá existem outros vídeos que podem contribuir com a sua formação, não deixe de verificar na playlist e assistir. Inscreva-se no canal para ser notificado sobre as novas postagens.
Durante o estudo das aulas podemos constatar que a infância não é a mesma para todos. As infâncias mudam de cultura para cultura, de sociedade para sociedade, elas representam a diversidade cultural. A seguir podemos constatar a evolução da concepção de infância.
Philippe Ariès, um grande historiador francês, problematizou o conceito de infância e fez uma análise de três períodos distintos (que vai do século XIII ao século XVIII e do século XVIII à atualidade). Ele afirma que não havia distinção entre o mundo adulto e o infantil, as crianças viviam em meio ao universo dos adultos. Já no segundo período (séc. XVIII), a sociedade passou a separar as crianças dos adultos e então surgem as primeiras instituições escolares. Por fim, no terceiro período (atualidade), a criança já começa a ocupar o seu verdadeiro espaço e acontece então a consolidação do conceito de infância que conhecemos hoje.
De acordo com Kramer, (...) a criança é concebida na sua condição de sujeito histórico que verte e subverte a ordem e a vida social. Analiso, então a importância de uma antropologia filosófica (nos termos que dela falava Walter Benjamin), perspectiva que, efetuando uma ruptura conceitual e paradigmática, toma a infância na sua dimensão não-infantilizada, desnaturalizando-a e destacando a centralidade da linguagem no interior de uma concepção que encara as crianças como produzidas na e produtoras de cultura.
 Já Sarmento e Pinto (1997) conceituam infância como um conjunto de representações sociais e de crenças para a qual se estruturam dispositivos de socialização. Deve-se levar em consideração as múltiplas linguagens da criança desde o seu nascimento. As infâncias representam uma fase vivida socialmente pelas crianças.
A criança, foi representada durante um longo período de nossa história enquanto mera cópia do adulto, apenas distinta a peso e estatura, o menino que não era “gente”, tornou-se “gente”. “Gente”, porque começou a ser compreendido como diferente, como singular, como peculiar. Definida, essa singularidade, pelos dizeres da Pediatria nascente, tendo como base sua fisionomia e fisiologia. Da medicalização à alimentação, da higiene do corpo à educação, o médico foi tomando para si o monopólio à intervenção do corpo infantil. Pautado nos preceitos científicos, os quais validavam sua prática entre os pares, o médico-pediatra orientava a sociedade e, sobretudo a mãe no fino trato dos rebentos, acarretando a difusão do conhecimento por ele produzido. (SOUSA; OLIVEIRA, 2012, p. 10-11)
A maneira como a infância é vista atualmente é mostrado no Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (Brasília, 1998), que vem afirmar que "as crianças possuem uma natureza singular, que as caracterizam como seres que sentem e pensam o mundo de um jeito muito próprio". Sendo assim, durante o processo de construção do conhecimento, "as crianças se utilizam das mais diferentes linguagens e exercem a capacidade que possuem de terem ideias e hipóteses originais sobre aquilo que procuram desvendar". Este conhecimento constituído pelas crianças "é fruto de um intenso trabalho de criação, significação e ressignificação". 
Infelizmente, a infância não tem o mesmo padrão para todos. Na obra de (Kramer,1999), a autora defende de uma concepção que reconhece o que é específico da infância, que é o poder de imaginação, fantasia e criação. Contudo entende “[...] as crianças como cidadãs, pessoas que produzem cultura e são nela produzidas, que possuem um olhar crítico que vira pelo avesso a ordem das coisas subvertendo essa ordem” (p. 272).
É na infância que a criança começa o período de socialização, onde a criança se apropria, reinventa no modo coletivo. É durante essa socialização que aprendem a negociar, partilham e criam vínculos com os adultos e com outras crianças da mesma idade. Percebemos que a criança passou de um lugar passivo para um lugar ativo; de um grupo silenciado para um grupo presente e contribuinte da sociedade em geral. E o fato de a infância ser contextualizada pelas ciências sociais, deixando de ser compreendida como fase universal e biológica da vida humana, desencadeou uma série de rupturas paradigmáticas no interior da Sociologia. (DIAS, 2012, p. 69). No vídeo apresentado sobre o álbum de figurinhas da copa, foi relatado que os pais não deixaram seus filhos ter esse momento de socialização. Essa atividade muito rica, onde pode ser trabalhado o tempo de espera, criação de expectativa, frustração, negociação e a coordenação motora, mas infelizmente estão sendo limitadas pelos adultos que acabam tomando a frente das crianças não permitindo que elas tenham essas experiências e aprendizado. As crianças acabam ficando inibidas, tendo em vista que o álbum de figurinhas são delas e elas mesmas não podem ter autonomia para tomar as decisões e fazer do jeito que querem e até mesmo não tem nem a oportunidade de tentar fazer e aprender da melhor forma. O papel dos pais nessa situação seria de incentivar e estimular a criança a completar o álbum e não de fazer por ela. Assistindo o vídeo, me recordei da época da copa em minha cidade. E aconteceu exatamente o que foi relatado, geralmente no final de semana, um grupo de pessoas adultos e crianças (mais adultos na verdade) se reuniam na banca de jornal na rodoviária para efetuarem a troca de figurinhas. E era possível observar que os adultos estavam mais afoitos que as crianças para montar o álbum, era nítido que eles tomavam a frente de seus respectivos filhos, tirando a liberdade da tomada de decisão deles.
Acriança, ao longo do tempo, foi percebida pelos adultos de diferentes formas: desde um adulto em miniatura, que não demandava tratamento especial até um ser revestido de particularidades. A criança que vive em um nobre bairro de uma cidade não é tratada da mesma forma que uma criança da periferia, que vive de vender doces em um semáforo. Ao se pesquisar o campo da infância, precisamos dispor de um olhar multidisciplinar, levando em consideração a diversidade de perspectivas contidas nesta categoria. Ter em vista tal consciência possibilitará uma melhor apreensão do universo infantil.
Visite: https://pedagogiaaopedaletra.com/concepcao-de-infancia-e-educacao-infantil/
Diferentes concepções da infância e adolescência: a importância da historicidade para sua construção - http://www.revispsi.uerj.br/v7n1/artigos/html/v7n1a13.htm
https://pedagogiaaopedaletra.com/concepcao-de-infancia-e-educacao-infantil/

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