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Métodos de analise de DNA 1 DNA Essa ‘molécula da vida’ existe na maioria das células em todos os organismos celulares Pode ser extraído das células para analise! 2 Analise de DNA Para analisar DNA, primeiramente temos que separar o DNA dos outros elementos da célula Utilizamos enzimas (proteases) para eliminar proteínas Um solvente orgânico tira os aminoácidos, lipídios, carboidratos da amostra 3 Extração de DNA DNA é muito estável – podemos extrair DNA de vários tipos de amostras, mesmo amostras muitas velhas 4 Visualização Depois do PCR, é necessário visualizar os resultados para ter certeza que a reação conseguiu Usamos electroforese em agarose Uma química chamada brometo de etidio ajuda-nos em ver o DNA Usamos eletricidade: DNA tem carga negativa, então migra na direção do eletródio positiva 5 Separação e visualização dos fragmentos amplificados pela PCR Eletroforese 6 Eletroforese em Agarose (separação baseada em tamanho) 7 O agarose é um matriz. É mais fácil para moléculas pequenas mover no matriz, então fragmentos menores de DNA migram mais rapidamente do que os maiores Como DNA é acídico, tem carga negativa Então migra na direção do eletrodo positivo 8 Eletroforese em Agarose 9 Foto de uma eletroforese do AT3 Figura 1. Genotipagem do loco AT3 em agarose 2%. Alelo I (inserção) 245 pb e Alelo D (deleção) 177 pb. Ladder 1kb plus e 10 amostras da população brasileira. 10 Como analisar DNA? 11 PCR – Reação em cadeia da polimerase Técnica que permite a amplificação de uma região específica de um determinado genoma A amplificação da região de interesse gera quantidade de DNA suficiente para que este possa ser detectado É a técnica básica em qualquer laboratório de Biologia e Genética Molecular Como funciona a técnica da PCR? 12 Simplesmente, PCR é replicação de DNA no laboratório 13 14 Kary Mullis http://www.karymullis.com/ Vou explicar para vocês a lógica da PCR. Mistura complexa de DNA Fragmentos sintéticos de DNA (15-25 pb) específicos para uma determinada seqüência de DNA - Oligonucleotídeos DNA polimerase termoestável MgCl2 dNTPs Tampão Ciclo de temperaturas (Desnatura ção– Anelamento de oligonucleotídeos – Extensão pela Polimerase) 15 Veja a PCR acontecendo 16 17 Produto da PCR Ao final da reação em cadeia da polimerase o que temos no laboratório é uma grande quantidade de fragmentos da região de interesse Só lembrando que a região de interesse é delimitada pelos iniciadores E como escolhemos os iniciadores? Da literatura quando alguém já os desenhou e testou Utilizando ferramentas disponíveis na internet 18 Por que fazer PCR? Muitas vezes temos interesse em apenas uma parte o genoma O PCR permite focar apenas nesta região Pode ser seguido por mais testes, por exemplo, sequenciamento Mas as vezes queremos analisar uma parte maior do genoma 19 Sequenciamento: Próxima geração Métodos para produção de quantidades enormes de sequencias de DNA 20 O DNA é fragmentado Criando milhões de fragmentos do genoma Esses fragmentos são inseridos em um flowcell (um tipo de lamina) Várias milhões de reações de sequenciamento ocorrem de uma vez Tudo controlado e detectado pelo computador No final, o genoma inteiro é sequenciado em pouco tempo Pelo esse método estamos capazes de produzir bilhões de pares de bases de sequencia por dia Aplicações Sequenciamento de genomas Primeira vez que o genoma humano foi sequenciado, demorou mais que 10 anos, com centenas de cientistas, custando bilhões de dólares Agora estamos capazes de sequenciar o genoma humano durante poucos dias, com um cientista trabalhando, e com custo de menos de 10 mil dólares O genoma humano As vezes queremos sequenciar um sub-set do genoma: exoma Neste caso, estamos analisando apenas os exons de todos os genes, pois é aqui que existe a maior probabilidade de encontrar mutações Estamos ignorando 98% do genoma As vezes temos interesse apenas em genes específicas: amplicon choice Útil quando temos interesse em um grupo específico de doenças Por exemplo: Painel de genes envolvidos em câncer Painel de genes relacionados ao teste de pezinho Muito útil para diagnóstico É útil também para análise de expressão de genes: transcritoma Usado quando queremos saber quais genes são diferencialmente expressos entre dois tecidos, ou entre um paciente e um controle normal Pode ser feito também com microRNA: miRnoma Similar ao transcritoma, só que estamos sequenciando miRNA para analisar mecanismos de controle Projetos na UCB usando essas tecnologias Sequenciamento de genomas de novas bactérias Sequenciamento do genoma de eucalipto Regiões codificantes de pacientes com doenças raras Genomas de pacientes com diferentes níveis de resposta a quimioterapia Moléculas de controle de expressão gênica Interação entre diferentes organismos 32 RNA RNA é muito menos estável Temos que usar condições especiais com RNA para proteger Em particular, temos que adicionar inibidores das Rnases Enzimas que degradam RNA 33
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