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Artigo - Luminotécnica

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Instalação Elétrica Predial e Industrial 
Luminotécnica 
Gabriel Gontijo Silva 
 
Gabriel Gontijo Silva. 
Faculdade Pitágoras – Engenharia Elétrica (Eletrônica Analógica II) 
Divinópolis, Junho de 2018. 
 
 
RESUMO 
 
Este artigo em questão tem como escopo, apresentar brevemente um dos tópicos da 
área de instalação elétrica predial e industrial, sendo este, as metodologias de 
iluminação artificial de ambientes. Serão tratadas as definições, objetivos de 
implantação, fases do projeto e a abrangência das aplicações. Trata-se de uma 
amostra reexplicada das informações contidas em estudos e artigos a respeito, 
desenvolvido para a avaliação parcial da disciplina Eletrônica Analógica II. 
 
Palavras-chave: Instalação, Luminotécnica, Iluminação. 
 
 
 
I INTRODUÇÃO 
 
Levando em consideração os 
avanços tecnológicos na indústria e a 
globalização mundial, um dos 
aspectos notáveis no campo da 
elétrica é o estudo da aplicabilidade e 
metodologias para a iluminação 
artificial em determinados ambientes, 
ao qual percebe-se a contínua 
necessidade de pesquisas para 
implantação, abrangendo o foco de 
profissionais como engenheiros e 
arquitetos. 
A iluminação artificial, teve de 
percorrer uma longa jornada até 
chegar nas diversas opções que 
encontra-se no mercado atualmente, 
iniciando-se há centenas de anos atrás 
com a utilização do fogo, 
posteriormente modernizando o 
método ao criar-se dispositivos como 
como lampiões, passando também, 
por lâmpadas a arco, até que Thomas 
Edison, cria a primeira lâmpada 
comercializável, a incandescente. 
Atualmente pode-se optar por 
modelos de lâmpadas que variam 
desde a potência e eficiência 
energética, até a temperatura de cor e 
fluxo luminoso. Além de tais 
características, a correta escolha para 
a iluminação de determinado local, 
deve contar com a análise de aspectos 
específicos do ambiente, como a 
incisão da luz solar, bem como 
cálculos que determinam a quantidade 
mínima de iluminância. 
Para a padronização 
quantitativa e metodológica da 
iluminação, no Brasil, tem-se a norma 
ABNT NBR ISSO/CIEE 8995-1, a qual 
descreve as regras que devem ser 
seguidas para iluminação de 
ambientes de trabalho; as NBR 5101 e 
NBR 15129, as quais descrevem as 
regras a serem seguidas para a 
iluminação pública ou em áreas 
externas e ainda normas específicas 
como a NBR 5181, a qual descreve os 
parâmetros para iluminação de túneis. 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 
II GRANDEZAS E UNIDADES 
 
Para o estudo da iluminação é 
necessário ter o conhecimento das 
unidades de medidas pertinentes, tal 
como as granzedas pelas quais são 
regidas. 
Fluxo luminoso: dentro do 
espectro eletromagnético, tem-se um 
curto período ao qual o ser humando 
pode enxergar, esta radiação gira em 
torno 380 a 780 nanômetros, logo, 
define-se como luz, este espaço do 
espectro percebido pelo ser humano. 
O fluxo luminoso trata-se da radiação 
que um fonte de luz pode emitir e o ser 
humano pode perceber, a sua unidade 
de medida é o lúmen (lm). 
Intenisade luminosa: em uma 
determinada direção, há uma potência 
irradiada pelo fluxo luminoso que 
distribui e cria uma curva de acordo 
com as características do emisso, 
esse fenômeno denomina-se 
intensidade luminosa, e tem por 
unidade de medida a candela (cd). 
Iluminância ou iluminamento: o 
fluxo luminosos distribuído em uma 
determinada superfície, isto é, em uma 
área concreta cria o conceito da 
iluminância que é medida atravéz da 
unidade lux (lx), ao qual é obtido pelo 
tamanho da área que divide 
quantidade de lúmens . 
Luminância: a partir de um certo 
ângulo a luz pode ser refletida por uma 
dada superfíce, para que se possa 
obter a resposta visual, que é o brilho 
deste fenômeno, tem de haver o 
estímulo visual, que denomina-se 
luminância e é medida através da 
divisão da intensidade luminosa pela 
área, ou seja candela/metro quadrado. 
Temperatura de cor: para 
determinar qual a variação das cores 
da luz, utiliza-se por convenção a 
escala de kelvin, onde tem-se o zero 
absoluto a -273°C, esta escala avalia 
um corpo negro e a sua temperatura, 
sendo que ao apresentar a mesma cor 
da fonte, o corpo negra determina a 
temperatura de cor da lâmpada a qual 
está sendo exposto. O valor da 
temperatura de cor branca é superior 
aos demais valores de temperatura. A 
unidade de medida para a temperatura 
de cor é o Kelvin (k). 
Rendimento luminoso: a 
potência das lâmpadas, é medida pela 
unidade Watt (w) e a unidade de 
medida do fluxo luminoso, como já 
visto, é o lúmen (lm), para saber quão 
eficiente é a lâmpada, isto é, o quanto 
de luz ela emita por unidade de 
potência, e necessário fazer a divisão 
das unidades, sendo assim, 
lúmen/watt. 
 
III Normativo 
 
 Os parâmetro aos quais devem 
ser seguidos para a avaliação e 
projetos de luminotécnica em 
ambientes de trabalho, até 2013 
seguia as diretrizes da norma NBR 
5413, sendo esta neste mesmo ano 
cancelada e substituída pela norma 
NBR 8995-1. A alteração da norma 
deveu-se aos avanços tecnológicos e 
estudos referentes a área da 
iluminação, trazendo uma maior 
quantidade de especificações técnicas 
bem como, requisitos básicos de 
projeto, por exemplo, iluminância 
mínima e taxas máximas de 
ofuscamento da luz. 
 Em conjunto com a NBR 8995-1 
há normas adjacentes as quais 
determinam os parâmetros de projetos 
para ambientes específicos como a 
NBR 5101, que tem por objetivo 
estabelecer os requisitos mínimos para 
a iluminação de vias públicas a fim de 
proporcionar segurança aos 
utilizadores de tais ambientes, paralelo 
a mesma, tem-se a norma NBR 15129, 
que determina as luminárias que 
devem ser utilizadas na iluminação 
pública, citando os aspectos 
construtivos e diante de quais órgãos 
3 
 
 
 
devem ser regularizadas; há ainda a 
NBR 5181, que traz os aspectos 
mínimos que devem ser atingidos 
quando o objetivo é a iluminação de 
túneis, visando a prevenção contra 
acidentes e norteamento em caso de 
situações de emergência. 
 
IV Fases do projeto 
 
Para a implantação do projeto 
luminotécnico, o profissional deve 
atentar-se a uma série de fatores os 
quais podem ser divididos em etapas 
para melhor compreensão, sendo 
essas: 
 Análise inicial: toda solução, 
principalmente no campo da 
engenharia, parte de uma 
situação problema, sendo essa 
primeiramente especulada pelo 
cliente e posteriormente 
definida pelo profissional da 
área, logo, para constatação da 
necessidade da implantação do 
projeto, o profissional deve 
analisar as condições da planta 
e justificar a viabilidade da 
adequação. 
 As Built: expressão advinda do 
inglês, que tem por tradução 
literal “Como Construído”, 
significa representar como o 
projeto atual está instalado, isto 
é, todas as características 
construtivas e técnicas dos 
dispositivos e materiais que 
compõe o sistema analisado, a 
fim de verificar se algo do 
projeto antigo pode ser 
reaproveitado, diminuindo assim 
os custos do projeto atual. Esta 
etapa é válida apenas no caso 
de sistemas já existentes. 
 Dimensionamento da demanda: 
sabe-se que a iluminação deve 
variar de acordo com o 
ambiente, cada ambiente requer 
um certo conjunto de aspectos 
para tal, até mesmo em função 
do fluxo de pessoas e veículos 
que circulam no local, sabendo 
disso, é feito o levantamento in-
loco da utilização da iluminação 
através de ferramentas como, 
luxímetros (aparelho que mede 
o nível de iluminância) e 
questionários. 
 Zona crítica: em quase todos os 
projetos luminotécnicos há uma 
área onde requer uma 
iluminação mais efetiva, este 
local, provavelmente, será onde 
o cliente irá perceber o maior 
retorno do projeto, então, deve 
ser direcionada uma atenção 
especial para essas zonas 
críticas. 
 Layoutda planta: fase de suma 
importância na obtenção do 
projeto, fundamenta relação 
entre a planta da construção 
onde será aplicada a iluminação 
e as características mecânicas 
dos componentes utilizados no 
projeto, tal como a 
compatibilidade com o projeto 
elétrico. 
 Obtenção do projeto: após 
todas as análises citadas, é 
chegado o momento do 
profissional apresentar sua 
proposta ao cliente, incluindo o 
memorial de cálculos de 
dimensionamento e payback, 
lista de materiais com valores e 
especificações, formas de 
pagamento e outros diferencias 
como projeto 3D e laudo 
técnico. 
 
 
V Aspectos Correlacionais 
 
 
Entre os estudos que envolvem 
a luminotécnica, há análises teóricas 
que apontam a influência da 
iluminação no ambiente de trabalho, 
relacionando até mesmo com a 
4 
 
 
 
produtividade e humor do profissional 
que atua no ambiente. 
Os olhos humanos tendem a 
funcionar melhor em ambientes com a 
luz natural, sendo assim é importante 
obter o aproveitamento máximo da luz 
advinda do sol, fazendo com que o 
custo com a implantação seja reduzido 
e que o sistema seja mais efetivo para 
um ambiente de trabalho. 
Realizar um bom projeto 
luminotécnico é uma responsabilidade 
do profissional da área da elétrica, 
arquitetura ou engenharia civil com a 
saúde e segurança das pessoas que 
virão a utilizar os ambientes a serem 
iluminados, pois, uma iluminação bem 
feita pode evitar acidentes e ainda 
contribuem para a normalidade no 
funcionamento dos olhos humanos. 
 
Conclusão 
 
A luminotécnica abrange os 
estudos para a implantação de 
iluminação artificial, relacionando as 
características dos ambientes com a 
iluminação adequada para os mesmos 
e estabelecendo os aspectos técnicos 
para o projeto. Sua aplicação é ampla, 
pois, há a necessidade de iluminação 
artificial praticamente em todos os 
ambientes, sejam eles de trabalho, 
lazer, estudo ou residencial. 
Para que se tenha projeto 
luminotécnico efetivo e seguro, é 
necessário seguir as diretrizes das 
normas técnicas relacionadas e a 
atentar-se as fases para a realização 
do projeto. 
 
Referências 
 
 
1. MATTEDE, Henrique. O que é 
Luminotécnica. Disponível em: 
< 
https://www.mundodaeletrica.co
m.br/o-que-e-luminotecnica/> 
Acesso em: 01 de junho de 
2018. 
 
2. LUZ, Jeanine. Luminotécnica. 
UNICAMP – Curso de 
Luminotécnica. Disponível em: 
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http://www.iar.unicamp.br/lab/lu
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Acesso em: 01 de junho de 
2018. 
 
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https://www.foxlux.com.br/blog/d
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br/norma-para-iluminacao-
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Acesso em: 01 de junho de 
2018.

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