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Alimentos Funcionais

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Universidade Federal do Acre
Centro de Ciências da Saúde e do Desporto
Curso de graduação em Nutrição – 4º período
Disciplina de Saúde e Nutrição do Adulto e do Idoso
Docente: Danila Torres
Rio Branco – AC, 8 de maio de 2012
 Alimentos funcionais .
Aline Sousa
Celso Ritter
Danielle Ferreira
Elisa Amorim
Elaínne Silva
Fábia Lopes
Glênda Vidal
Jamile Faria
Jéssica Souza
Layne Flores
Melissa Paola
Mikaela Almeida
Patrícia Delgado
Rebecca Lira
Thamiris Souza
Vanessa Moura
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	Funcionalidade é a propriedade dos alimentos que vai além de sua qualidade de fonte de nutrientes. O conceito de alimento funcional é, até certo ponto, novo. Ele tem variados alcances em diferentes países e uma vasta nomenclatura.
Alimentos Funcionais
	O consumo desses alimentos a nível individual vem aumentando bastante nos últimos anos, e isso pode ter reflexo em questões como ao fato de as doenças crônicas serem totalmente associadas às dietas.
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Historicamente, a utilização de certos alimentos na redução do risco de doenças é considerada há milhares de anos.
“Faça do alimento o seu medicamento”
	– Hipócrates
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	A definição de alimento funcional que adotamos é a da legislação brasileira:
– Propriedade funcional – aquela relativa ao papel metabólico, ou fisiológico que o nutriente tem no crescimento, desenvolvimento, manutenção e outras funções normais do organismo;
– Propriedade de saúde – aquela que sugere, afirma ou implica a existência de relação entre alimento ou ingrediente com doença ou condição relacionada à saúde.
(Resolução nº 18, de 30/04/1999)
	A Agência Nacional de Vigilância Sanitária estabelece normas e procedimentos para registro de alimentos e/ou ingredientes funcionais.
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Fibra alimentar
	Classe de compostos de origem vegetal, constituída, principalmente, de polissacarídeos e substâncias associadas que, quando ingeridas, não sofrem hidrólise, digestão e absorção.
	Conforme a solubilidade no sistema gastrointestinal, a FA pode ser classificada como solúvel (FAS) e insolúvel (FAI).
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Fontes de fibra em alimentos e seus principais componentes químicos
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Fibra alimentar e respostas fisiológicas
	O alvo da ação das FA é o trato gastrointestinal. Um dos papeis primários da FA é servir de substrato para a microbiota normalmente presente no intestino grosso e, além disso, modular a velocidade da digestão e absorção dos nutrientes, bem como promover uma laxação normal.
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Recomendações de consumo e ingestão de fibra alimentar
	No Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (SBAN), recomenda-se a adultos jovens pelo menos a ingestão de diária de 20g, que corresponde ao consumo mínimo de 8g a 10g de FA/1000Kcal. Esta ingestão deve ser obtida pelo consumo de frutas, vegetais, leguminosas e grãos integrais.
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Fibra alimentar (FA) presente nos principais componentes de dietas oferecidas pelo Restaurante Central do Coseas-USP/SP
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Probióticos
	 Microrganismos vivos que atuam no intestino promovendo o equilíbrio da flora microbiana intestinal, inibindo a proliferação de organismos patogênicos, por exemplo.
	Benefícios atribuídos:
– diminuição da incidência, gravidade e duração de doenças gástricas e intestinais;
– redução da gravidade de hepatopatia alcoólica experimental;
– inibição da colonização gástrica por H Pylori, que é associado à gastrite, úlcera péptica e câncer gástrico.
Efeito no sistema imunológico estimulando
a resposta específica e a inespecífica.
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Ácidos graxos de cadeia longa
	 Os diferentes óleos e gorduras comestíveis utilizados no consumo humano têm diferentes concentrações de ácidos graxos:
	AG de C4 – gorduras de animais terrestres;
	AG de C8 a C18 – vegetais;
	Maior que C18 – animais marinhos.
	Sua ação tem sido estudada na prevenção de doenças cardiovasculares tendo ação específica na redução da lipemia pós-prandial. Os ácidos graxos de cadeia ômega-3 tem um efeito favorável na redução dos triglicerídeos (TG) plasmáticos.
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Alimentos funcionais: perspectivas para o futuro
	Muitos ensaios experimentais vêm sendo desenvolvidos nos últimos 10 anos com o objetivo de esclarecer os mecanismos básicos de ação dos fitoquímicos presentes em determinados alimentos, como o alho (Allium sativum), o gengibre (Zinginber officinales roscoe), a soja (Glycine max) e a berinjela (Solanum melongena).
	Estudos com esses alimentos têm procurado demonstrar seu potencial farmacológico como antimicrobianos, antitrombóticos e antitumorais, bem como suas atividades hipolipidêmica, hipoglicêmica e sua ação como antioxidantes.
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Soja
Redução do colesterol plasmático.
Contém ainda isoflavonas consideradas fitoestrogênicos, que podem interagir com a produção, metabolismo e ação de hormônios sexuais.
Isoflavonas mais conhecidas: genisteína e a daidzeína.
Gengibre
Contém gingerol como princípio ativo e componentes voláteis aromáticos.
Efeitos em experimentos in vitro em animais de laboratório: inibição da agregação plaquetária induzida.
Gingerol: seu principal potencial é ser antiemético., ação já avaliada em humanos.
Não há relatos de intoxicação grave no homem pela ingestão de rizomas de gengibre.
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Berinjela
Polifenóis, saponinas, esteroides e flavonóides presentes na berinjela são os possíveis responsáveis pela ação hipocolesterolêmica.
Em ratos: ação hipolipidêmica e ação antioxidante.
Outros efeitos: potencial anti-inflamatório e analgésico e atividade antialérgica.
Considera-se que o consumo de berinjela não apresenta riscos para seres humanos.
Alho
Considerado protetor contra as doenças cardiovasculares.
Pode contribuir e proteger contra os efeitos da hipóxia por vasoconstrição pulmonar, como ocorre em situação de asma brônquica.
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Composição e ação do alho
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