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NECESSIDADES E RECOMENDAÇÕS NUTRICIONAIS

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MUDANÇAS CORPORAIS COM O ENVELHECIMENTO
POR DANILA TORRES
PROF. ESP. CLINICA
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Por que a Nutrição é Importante no envelhecimento?
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Projeções indicam que em 2025 o Brasil terá cerca de 34 milhões de pessoas acima de 60 anos, 10% da população, sendo o país com a sexta maior população de idosos em todo o mundo.
A expectativa de vida do brasileiro atingiu 71,9 anos em 2005. Trata-se de um ganho de dois meses e 12 dias na esperança de vida ao nascer em relação a 2004.
Tendência...
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Causas
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que elaborou a Tábua de Vida 2005, o país foi beneficiado pelo declínio da mortalidade infantil. No Brasil, entre 2000 e 2005, essa taxa caiu 14,3%.
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Problema
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Envelhecimento
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Alterações da Composição Corporal
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Embora durante muitos anos se acreditasse que a eficiência das funções digestivas e absortivas do TGI declinassem com a idade, HOJE se sabe que esse declinio é atribuído MAIS aos efeitos dos fármacos ou das doenças, que ao próprio envelhecimento.
Função Digestiva e Envelhecimento
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Alteração mais Importante
Redução da Biodisponibilidade de Vit. B12*, Cálcio, Ferro e Folato. 
*IDR 1998 = Suplementação
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NECESSIDADES E RECOMENDAÇÕS NUTRICIONAIS
POR DANILA TORRES
PROF. ESP. CLINICA
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CHO
PTN
LIP
Função
Liberação de energia para o trabalho celular e, nesse caso, a glicose é o principal fornecedor de energia
Construçãoe regeneração muscular;
Enzimas;
Hormônios
ConstItuinteda membrana celular;
Isolantetérmico;
Hormônios;
Esteróides.
Classificação
Simples: Mono (GLI, FRU)
Dissacarídeos(SAC, LAC)
Complexos: Poli
(Amido, Glicogênio)
Peptídeos,Dipeptídeos
Polipeptídeos
AA essenciais
AA não essenciais
AGL:
-Saturadose Insaturados
TGL;
Colesterol.
g/kcal e %
1g = 4cal e 55 a 65%
1g = 4kcal e 10-15%
1g = 9kcal e 20-30%
Digestão
Boca: amilase salivar
Estômago:Suco gástrico
Pâncreas:Amilasepancreática
Estômago: Pepsinas
Estômago:Lipasesgástricas
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Necessidade Nutricional:
Quantidade de nutrientes e de energia disponíveis nos alimentos que um indivíduo SADIO deve ingerir para satisfazer suas necessidades fisiológicas e prevenir sintomas de deficiências.
CONCEITOS
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Alcançar a segurança alimentar para todos é o cerne dos esforços da FAO - para garantir que as pessoas tenham acesso regular a alimentos de alta qualidade o suficiente para levar vidas ativas, saudáveis.
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4 conceitos das DRI’s
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USO DAS INGESTÕES DIETÉTICAS DE REFERÊNCIA (DRI’s) PARA INDIVIDUOS E GRUPOS SAUDÁVEIS
Tipo de Uso
Individual
Grupo
Planejamento
RDA – meta de ingestão
EAR – + a medida de variabilidade da ingestão do grupo -> metas p/ o consumo médio.
AI – meta de ingestão
UL– guia de limite.
Avaliação
EAR– possibilidade de inadequação (uso de indicadores)
EAR – prevalência de inadequação em determinado grupo.
AI – Baixa probabilidadede inadequação
AI– baixa freqüência de inadequação
UL – possibilidade deconsumoexcessivo
UL – freqüência de níveis de ingestões sujeitas a risco de efeitos adversos.
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A EAR é baseada em um critério específico de adequação e formulada a partir de uma revisão cuidadosa da literatura.
 Na seleção deste critério é considerada a redução do risco de doenças por deficiência ou excesso;
Aplica-se a EAR, juntamente com a estimativa da variabilidade da necessidade do nutriente, para avaliar a dieta de grupos de indivíduos e também para calcular a RDA
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PROTEÍNA
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Nível seguro de ingestão ou dose inócua de proteína a quantidade que irá atingir ou exceder as necessidades de praticamente todos os indivíduos do grupo, levando-se em consideração as variações individuais.
FAO/OMS (1985)
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Perfil de Aminoácidos;
Digestibilidade;
Relação protéico energética;
Energia total da alimentação;
Teores de vitaminas e sais minerais.
Qualidade da Proteína
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Estudos de balanço nitrogenado (FAO/OMS 1985)
SBAN (1990) adaptou as recomendações nutricionais para a população brasileira, considerando que a digestibilidade “verdadeira” da ptn da dieta brasileira se encontrava em 80 e 85% em relação ao padrão:
Homens e 				Mulheres ≥ 18a
Quantidade da Proteína
0,6g/kg/dia
1g/kg/dia
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Cálculo adicional:
925g (3,3g/dia)
 (Quantidade estimada)
Gestante com ganho de peso eutrófico
Gestantes
12,5kg
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Variação de peso ao nascer = 15%
Adicionados 30% (2DP) ao valor estimado + 70% eficiência de conversão
da PTN da dieta para os
tecidos fetais.
Quantos DP?????
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FNB, 1989
SBAN, 1990 
Adicional de 6g/kg/dia
FAO, 1985
Necessidade adicional associada ao acréscimo de massa magra + a incerteza com que a PTN é depositada nos tecidos no decorrer da gestação
Adicional de 10g/kg/dia
Digestibilidade da PTN dieta brasileira
Adicional de 8g/kg/dia
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Necessidade adicional de PTN:
Conteúdo proteico médio do leite materno
Lactantes
Nitrogênio x 6,25
1,3g/100mL
1º Mês
1,15g/100mL
Meses Restantes
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+ 70% de eficiência de conversão da PTN da dieta para a proteína do leite materno
+ 12,5% do coeficiente de variação do volume de leite produzido
1º Sem: Adicional de16g/dia
FAO/OMS
 2º Sem: Adicional de12g/dia
 Adicional de11g/dia
 Adicional de 23g/dia
 Adicional de 16g/dia
SBAN
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Apesar das quantidades moderadamente acima das recomendações não parecerem prejudiciais
Aceleração dos processos que levam a Esclerose Glomerular Renal
Qtidade de energia proveniente da PTN da dieta
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A ingestão máxima de protéica não deve ser superior ao DOBRO das recomendações.
 
FNB, 1989
Portanto….
Tabela 1.6
Pág 12
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Média de 20 aminoácidos
Um aminoácido essencial é aquele que o organismo considerado não é capaz de sintetizar mas é requerido para o seu funcionamento. Tem então de os obter através da dieta, pela ingestão de alimentos ricos em proteínas.
Qualidade da proteína na dieta: Perfil dos aminoácidos
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Os aminoácidos não essenciais são também necessários para o funcionamento do organismo, mas podem ser sintetizados in vivo a partir de determinados metabolitos.
Existem aminoácidos que são essenciais apenas em determinadas situações patológicas ou em organismos jovens e em desenvolvimento. A estes convencionou-se a designação "condicionalmente essenciais". 
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CARBOIDRATOS E LIPÍDEOS
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Prover energia, especialmente para o cérebro, único órgão glicose-dependente.
Necessidade média (EAR)
Institute of Medicine (2002)
Homens e Mulheres ≥ 19 anos
Baseado na quantidade mínima necessária para prover glicose suficiente para as células cerebrais.
CHO
100g/dia
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Coeficiente de variação de 15%;
É correto esse valor?
RDA
Quantos DP?????
130g/dia
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Gestantes:
EAR: 135g/dia
RDA: 175g/dia, visando prover glicose para o cérebro fetal (33g/dia) além da necessidade para o cérebro materno
Lactantes:
EAR: 160g/dia, considerando o conteúdo de lactose do LM
RDA: 210g/dia
Gestantes e Lactantes
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Maior fonte de energia do organismo e necessários para a absorção de vitaminas lipossolúveis e carotenóides
LIP
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O Institute of Medicina (2002) ponderou a INEXISTÊNCIA de dados suficientes para determinar a AI, RDA e UL.
Sugere-se que as dietas tenham o menor conteúdo possível de colesterol, ácidos graxos trans e gorduras saturadas
Correlações positivas com o aumento do risco de doenças cardiovasculares.
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Tabela 1.9
Pág 15
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	Considerando a FALTA de uma definição UNIVERSAL para a fibra, segue proposta:
Fibra dietética: carboidratos e lignina não digeríveis que estão intrínsecos e intactos nas plantas;
Fibra funcional: isolamento de CHO não digeríveis que tenham efeitos benéficos na fisiologia humana;
Fibras
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O consumo de fibras na dieta tem impacto positivo sobre o peso corpóreo, a normalização das concentrações de lipídeos sanguíneos, a redução dos índices glicêmicos, aumento do bolo fecal, a melhora do trânsito intestinal,
entre outras.
Excesso: redução de biodisponibilidade de alguns minerais. 
Tabela 1.10
Pág 16
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Guia de Medicina Ambulatorial e Hospitalar – Nutrição Clinica no Adulto, 2 ed. Lilian Cuppari. Editore Manole, 2005
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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É a diferença de nitrogênio (das proteínas) que é ingerido e a quantidade que é excretado.
1) Balanço nitrogenado equilibrado: Quando a quantidade de nitrogênio ingerido é igual a excretado. Ex.: adultos normais que não estão perdendo e nem aumentando a sua massa magra (músculos).
2) Balanço nitrogenado negativo: Quando a quantidade  de nitrogênio ingerido é menor que a excretado. Ex.: estado de jejum, dieta pobre em proteínas, dieta restritiva, doenças altamente catabólicas como câncer e AIDS, etc.
3) Balanço nitrogenado positivo: Quando a quantidade de nitrogênio ingerido é maior que o excretado. Ex.: crianças (fase de crescimento), gestantes, treino de musculação com o objetivo de hipertrofia muscular, etc.
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