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fisiologia humana

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Importância da bainha de mielina
� Mielina: invólucro lipídico do axônio;
� Aumenta a velocidade de propagação do 
impulso nervoso
� Atua como isolante elétrico para o axônio.
� Velocidade de condução do impulso nervoso: 
100 m/s (metros por segundo) para as fibras 
mielínicas mais calibrosas.
ALD –
adrenoleucodistrofia: 
dissolução da bainha de 
mielina
Sintomas:
-Movimentos descoordenados
-paralisia
S
I
N
A
P
S
E
SINAPSES e TRANSMISSÃO DOS IMPULSOS 
NERVOSOS
� Regiões de comunicação (microespaço) entre os
neurônios, ou mesmo entre neurônios e células
musculares e neurônios e células epiteliais glandulares.
� Pontos onde as extremidades de neurônios vizinhos se
encontram e o estímulo passa de um neurônio para o
seguinte por meio de mediadores físico-químicos, os
neurotransmissores.
� Sentido da propagação: Dendritos – corpo celular - axônio.
Neurotransmissores
� Dopamina: (estimulante) controla níveis de 
estimulação e controle motor;
� Serotonina: efeitos no humor, ansiedade e 
agressão (bem-estar);
� Acetilcolina: atenção, aprendizagem e 
memória;
� Noradrenalina: excitação física e mental, 
bom humor , mediadora de batimentos 
cardíacos, pressão sanguínea. 
Uma 
Mente 
Brilhante
Aumento dos 
níveis de 
dopamina
Diminuição dos níveis
de 
dopamina
SISTEMA NERVOSO HUMANO
� SISTEMA NERVOSO 
CENTRAL:
� ENCÉFALO
� MEDULA ESPINHAL
� SISTEMA NERVOSO 
PERIFÉRICO:
� NERVOS CRANIANOS E 
MEDULARES
� GÂNGLIOS NERVOSOS
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
TAMANHO É DOCUMENTO?
HEMISFÉRIOS CEREBRAIS
Hemisfério esquerdo é 
responsável pela 
linguagem verbal, escrita 
e falada, pelo 
pensamento lógico e pelo 
cálculo;
Hemisfério direito 
controla a percepção das 
relações espaciais, a 
formação de imagens, o 
pensamento concreto.
Na década de 60 foram clarificadas as funções 
de cada hemisfério:
Hemisférios Cerebrais
Contudo, não podemos esquecer que o cérebro funciona como 
uma unidade: nos comportamentos mais complexos os dois hemisférios 
estão envolvidos, completando-se.
Cérebro direito / Cérebro esquerdo
Dois hemisférios
Esquerdo Direito
Comanda a atividade 
motora e sensorial da 
parte esquerda do corpo
Controla a parte direita
Hemisférios Cerebrais
-Sentidos
-Memória
-Pensamento
- Inteligência
C É R E B R O
Lobos cerebrais
CEREBELO
-Tônus muscular
- Equilíbrio
- Coordena contrações
musculares comandadas
pelo cérebro
PONTE
-Serve de passagem para os impulsos
nervosos que vão ao cérebro; reflexos
das emoções.
BULBO
Porção inferior do tronco encefálico, juntamente 
com outros órgãos como o mesencéfalo e a 
ponte, que estabelece comunicação entre o 
cérebro e a medula espinhal
BULBO E REFLEXOS:
MEDULA ESPINHAL
- Tem cerca de 1cm de 
diâmetro e 45cm de 
comprimento;
- Centro nervoso de atos 
involuntários;
- Veículo condutor
de impulsos nervosos.
- Há 31 pares de nervos 
raquidianos.
MEDULA ESPINHAL
PROTEÇÕES
DO 
SNC
- Por ossos
PROTEÇÕES DO SNC
- Por meninges (=membranas)
M
E
N
I
N
G
E
S
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
� Formado por nervos,
� Nervo= conjunto de 
feixes nervosos,
� Feixe nervoso= várias 
neurofibras (axônios ou 
dendritos),
� Cada axônio de um nervo 
transmite informações de 
modo independente dos 
outros.
TIPOS DE NERVOS
� Nervos SENSITIVOS: conduzem impulsos de um órgão
receptor para o SNC;
� Nervos MOTORES: transmitem impulsos do SNC para
os órgãos efetores (músculos ou glândulas);
� NervosMISTOS: possuem fibras sensitivas e motoras.
N E R V O S
R A Q U I D I A N O S
ATO REFLEXO
• uma resposta involuntária do SN a um estímulo,
• Tem importância fundamental para a postura, proteção e
locomoção do animal e para examinar clinicamente o
Sistema Nervoso.
Sistema Nervoso
Sistema Nervoso
Periférico
Sistema Nervoso 
Central
Divisão Eferente
(do encéfalo)
Divisão Aferente
(ao cérebro)
Sistema Nervoso 
Autônomo
Sistema Nervoso Somático
Parassimpático Simpático Entérico
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
� Parte do SN que controla as 
funções vegetativas 
(respiração, circulação, 
digestão, temperatura) e as 
reações ao ambiente externo.
� Composto por duas porções
distintas e que agem
antagonicamente: Sistema
nervoso SIMPÁTICO e sistema
nervoso PARASSIMPÁTICO
� SIMPÁTICO -
Utilizados em 
estímulos de LUTA E 
FUGA, as respostas 
são massivas e em 
cadeia
� PARASSIMPÁTICO -
produzem respostas 
viscerais localizadas 
importantes para a 
homeostase.
Sistema Nervoso Autônomo
• Controle das funções internas do corpo:
• 2 Componentes:
• Sistema Nervoso Simpático
• Sistema nervoso Parassimpático
Estímulo e controle : Hipotálamo e Tronco 
cerebral.
•
Sistema Simpático
• Origem: segmentos torácicos e 2 primeiros 
segmentos lombares
• “canal” paralelo e lateral a coluna → Todo o corpo.
• Secreção NOREPINEFRINA – Adrenergéticos
• 1 gânglio simpático/ cada segmento medular; 3 só 
para cervicais.
• Irrigação órgãos abdominais → gânglios Cav. 
Abdominal.
Funções
• Controlar grau de vasoconstrição da pele 
(perda de calor)
• Controle intensidade da sudorese
• Freqüência cardíaca
• Controle da pressão sanguínea arterial
• Inibição de secreções e movimentos 
gastrintestinais
• Aumento do metabolismo 
Sistema Parassimpático
• Origem: Diversos nervos Cranianos e vários 
segmentos sacrais da medula.
• Principal décimo nervo craniano (vago) : 
Coração, Pulmão e Abdome.
• Secreção ACETILCOLINA – den . Colinérgicos 
Funções
• Focalização dos olhos
• Secreção salivar
• Frequência cardíaca
• Secreção gástrica
• Secreção pancreática
• Contrações gastrintestinais
• Esvaziamento da bexiga e reto
Diferenças entre os 2 tipos
• Distribuição anatômica
• Efeitos estimulantes são antagônicos
• Neurotransmissores diferentes
• Ambos os neurotransmissores possuem 
capacidade excitatória e inibitória 
(normalmente atividades opostas no mesmo 
órgão)
Função global do sistema Simpático
• Descarga do corpo para atividade
• Normalmente ocorre excitação de todos os 
nervos:
• Aumento pressão arterial
• Metabolismo
• Atividade cerebral
• Glicose sangue
Função Especial do Sistema Simpático
• Reflexo de calor
• Calor →medula → Pele (dilatação dos vasos)
• Desvio sangue para músculos
• Dilatação dos vasos sanguíneos musculares →
constrição resto corpo.
Anatomia Básica do Sistema Nervoso Autônomo
� Padrão bineuronal: neurônio pré-ganglionar com corpo celular no SNC 
e neurônio pós ganglionar com corpo celular no gânglio autonômico.
� Sistema parassimpático está conectado ao SNC através de:
- efluxo dos pares cranianos (III, VII, IX e X)
- efluxo sacral
� Em geral, os efluxos parassimpáticos situam-se em proximidade ou no 
interior do órgão alvo
� O efluxo simpático abandona o SNC nas raízes 
medulares toráxicas e lombares. 
� Os gânglios simpáticos formam duas cadeias para 
vertebrais, além de alguns gânglios na linha média.
�O sistema nervoso entérico consiste em neurônios 
situados nos plexos intramurais do TGI. 
� Recebe influxos dos sistemas simpático e 
parassimpático, mas pode atuar de modo 
independente no controle das funções motoras e 
secretoras do intestino.
Fisiologia do Sistema Nervoso Autônomo
� O SNA controla:
- musculatura lisa (visceral e vascular)
- secreções exócrinas (e algumas endócrinas)
- a freqüência cardíaca
- alguns processos metabólicos ( utilização de glicose)
� As ações do sistema simpático e parassimpático são opostas em algumas 
situações
- controle da freqüênciacardíaca
- músculo liso gastrointestinal 
�As ações do sistema simpático e parassimpático NÃO são opostas em 
algumas situações
- glândulas salivares
- músculo ciliar
� A atividade simpática aumenta no estresse (comportamento de “luta-ou-
fuga”)
� A atividade parassimpática predomina durante a saciedade e repouso.
� Ambos os sistemas exercem um controle fisiológico contínuo de órgãos 
específicos em condições normais.
Ações do Sistema Simpático e 
Parassimpático
Neurotransmissão do SNA
� Os principais neurotransmissores são acetilcolina e noradrenalina.
� Os neurônios ganglionares são colinérgicos.
� A transmissão ganglionar ocorre através de receptores nicotínicos de Ach
� Os neurônios parassimpáticos pós- ganglionares são colinérgicos e atuam 
sobre receptores muscarínicos nos órgãos alvo.
� Os neurônios simpáticos pós- ganglionares são principalmente 
noradrenérgicos, embora alguns sejam colinérgicos (gland. sudoríparas)
Neurotransmissão do SNA
� Outros neurotransmissores além da noradrenalina e acetilcolina 
(transmissores NANC). Os principais são:
- óxido nítrico e VIP (parassimpático)
- ATP e NPY (simpático).
- 5 HT, GABA e dopamina
� A co-transmissão é um fenômeno geral.
Neurotransmissão do SNA
SN SIMPÁTICO x SN PARASSIMPÁTICO
Sistema Respiratório
Sistema Respiratório:
• - Funções: Troca Gasosa e Vocalização.
• - Estruturas:
• Fossas nasais (Nariz)
• - Faringe
• - Laringe (cordas vocais)
• - Traquéia
• - Brônquios, Bronquíolos 
• - Alvéolos 
FUNÇÕES DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
Fornecimento de oxigênio aos tecidos e 
remoção do dióxido de carbono.
INTERAÇÃO ENTRE FUNÇÕES RESPIRATÓRIAS E
NÃO-RESPIRATÓRIAS:
Vocalização, deglutição, regulação térmica, 
vômito, micção, defecação, parto,
sono e emoções.
O estudo da Fisiologia da Respiração
pode ser dividido em quatro grandes eventos 
funcionais:
1- a ventilação pulmonar, que é a renovação
cíclica do gás alveolar pelo ar atmosférico;
2- a difusão do oxigênio (O2) e do dióxido de
carbono (CO2) entre os alvéolos e o sangue;
3- o transporte, no sangue e nos líquidos
corporais, do O2 (dos pulmões para as células)
e do CO2 (das células para os pulmões);
4- a regulação da ventilação e de outros aspectos
da respiração.
ESTRUTURA DAS VIAS AÉREAS
WEST 2002
ESQUERDO
ESTRUTURA DAS VIAS AÉREAS
ZONA DE CONDUÇÃO - ZONA DE RESPIRAÇÃO
WEIBEL 1963
Pulmões:
- Localização: Cavidade torácica.
• - Respiração (aumento e diminuição volume 
da caixa torácica)
• - Revestimento de Membrana (Pleura: 
visceral e parietal
• - Músculos relacionados à inspiração: 
Diafragma e intercostais externos
• Músculos relacionados à expiração: 
Abdominais e intercostais internos
Surfactante nos alvéolos
• o Agente surfactante (secreção por 
células epiteliais)
• - Atua detergente (diminui tensão 
superficial impedindo colapso pulmonar)
• o Secreção ineficiente = morte asfixia
Volume do ar respiratório
• Ar corrente = ar que entra e sai do pulmão 
a cada respiração (500ml)
• Freqüência da respiração adulto = 12 por 
minuto
• Volume minuto respiratório = 6 litros
Capacidade inspiratória: 
• Volume total de ar que uma pessoa 
consegue inspirar além daquele nos 
pulmões 
• Normalmente seu valor é de 3.000ml
Volume de reserva expiratória:
• Maximo de expiração que uma pessoa 
consegue além daquele normalmente 
expirado
• Normalmente seu valor é de 1.100ml
Volume residual:
Volume de ar que não pode ser expirado 
mesmo com a reserva expiratória
• Normalmente seu valor é de 1.200ml
• Capacidade funcional residual = Vol. 
Residual + Vol. Res. Expiratória
• Permite a continuidade de trocas gasosas 
com o sangue nos intervalos da 
respiração
Transporte de gases através da 
membrana respiratória:
Membrana respiratória = todas as superfícies 
pulmonares que permitem trocas gasosas com 
o sangue pulmonar
• - Ex: bronquíolos, ductos alveolares, átrios, 
alvéolos 
• - Difusão de gases pela membrana 
respiratória
Transporte de oxigênio para os 
tecidos:
• Difusão do oxigênio dos alvéolos para o 
sangue e do sangue para os tecidos
• Transporte do O2 para o sangue
• Transporte do sangue pelas artérias até 
os capilares teciduais
• Difusão do O2 dos capilares para as 
células teciduais
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA
DIFUSÃO DO O2 - CO2
TRANSFERÊNCIA DO O2 – CO2
AR ATMOSFÉRICO
PO2 = 150 mmHg
PCO2 = 0
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA
TRANSPORTE DO OXIGÊNIO
• DISSOLVIDO NO PLASMA 
• COMBINADO COM A HEMOGLOBINA
TRANSPORTE DE OXIGÊNIO
DISSOLVIDO NO PLASMA
A CONCENTRAÇÃO DE GÁS DISSOLVIDO NUM LÍQUIDO 
É DIRETAMENTE PROPORCIONAL À SUA PRESSÃO PARCIAL
LEI DE HENRY
1 mmHg 0,003 mL DE O2/100 mL DE SANGUE
100 mmHg 0,3 mL DE O2 /100 mL DE SANGUE
FLUXO SANGUÍNEO DE 5.000 mL/min 15 mL/min
TRANSPORTE DE O2 COMBINADO COM A 
HEMOGLOBINA
• HEMOGLOBINA É UMA PROTEINA CONJUGADA 
• Hb PROTEINA (GLOBINA) + PIGMENTO ( HEME)
• HEME COMPOSTO DE FERRO-PORFIRINA
• GLOBINA 4 CADEIAS POLIPEPITÍDEAS, 2 αααα , 2ββββ
• CADA ION FERRO SE LIGA DE FORMA REVERSÍVEL A UMA MOLÉCULA 
DE O2
• CADA MOLÉCULA DE Hb TRANSPORTA QUATRO DE O2
• A Hb (HEMOGLOBINA REDUZIDA) COMBINA-SE COM O2 PASSANDO `A 
FORMA OXIDADA OXIHEMOGLOBINA
• A OXIHEMOGLOBINA É MAIS ÁCIDA QUE A Hb REDUZIDA
• O ION FERRO ESTÁ SEMPRE NA FORMA Fe ++
TRANSPORTE DE O2 COMBINADO COM A 
HEMOGLOBINA
• 1 g de Hb 1,34 mL de O2
• 15 g de Hb 20,8 mL de O2
• 5.000 mL min-1de sangue 1.000 mL min-1 de O2
TRANSPORTE DO OXIGÊNIO
Combinação do oxigênio com 
Hemoglobina
• Coeficiente de utilização 
• Proporção da hemoglobina que perde seu 
oxigênio para os tecidos durante cada 
passagem por capilares
• Normal. = 27% (1/4 da Hb é utilizado no 
transporte de O2)
• Função de manutenção pressão de O2 nos 
tecidos (25 – 45mmHg)
• Combinação do monóxido de carbono com 
hemoglobina 210X mais fácil do que do O2
com Hb no mesmo sitio de ligação
• Normalmente metade da Hb está ligada com 
CO e metade com o O2
• 97% de combinação com oxigênio (sangue 
aerado)
• Função de manutenção pressão de O2 nos 
tecidos (25 – 45mmHg)
Transporte de gás carbônico no 
sangue:
Gás carbônico formado pelo metabolismo celular
• A pressão de CO2 celular aumenta até 50mmHg
• Diferença de pressão leva o CO2 para os 
capilares
• Diferença de pressão entre o sangue e o alvéolo 
(5mmHg) promove a saída de CO2 do sangue, 
além grande solubilidade na membrana 
respiratória
Combinação do CO2 com o sangue
• 1) CO2 em solução (7%)
• 2) Sob a forma de íon bicarbonato (HCO3-) – 70%
• CO2 + H2O = Ácido Carbônico ( Enz. anidrase 
carbônica)
• Ácido Carbônico + tampões acido-base = Bicarbonato 
(HCO3-)
• 3) Combinado com Hemoglobina (Hb.CO2) – 23%
• CO2 + Hb.= Carbamino-hemoglobina (sitios diferentes do 
O2)
• Hemoglobina carreador de O2 e CO2
Regulação na ventilação alveolar
Fatores que contribuem para o controle 
respiração:
• 1) Pressão do Gás Carbônico (PCO2) no sangue
• 2) Concentração de íons hidrogênio (pH) no 
sangue
• 3) Pressão de oxigênio (O2) no sangue
• 4) Sinais neurais da área cerebral, controladora 
dos músculos
Pressão do Gás Carbônico (PCO2) e 
Concentração de íons hidrogênio (pH) no 
sangue
• Pressão do Gás Carbônico (PCO2) e Concentração 
de íons hidrogênio (pH) no sangue
• - Estímulos mais fortes conhecidos sobre o centro 
respiratório
• - Atuam sobre a área quimiossensível (lateral ao 
bulbo raquidiano)
• o Área envia sinais excitatórios e inibitórios para 
centro respiratório
• o Aumentode Hidrogênio no sangue(excitação 
respiratória)
• § Membrana neurônio pouco permeável ao 
hidrogênio
Fisiologia Humana:
Sistema Digestório
Profa. Sílvia Oliveira
• O sistema entérico é composto principalmente
de dois plexos: mioentérico controla
principalmente os movimentos
gastrintestinais e o plexo mucoso controla a
secreção epitelial gastrintestinal e o fluxo
sanguíneo local.
Esquema do sistema digestório
• Toda célula do corpo necessita de um suprimento
constante de nutrientes para produzir energia e para
fornecer os blocos de construção para a produção das
substâncias do corpo.
• O alimento é muito grande como ingerimos, deve ser
fragmentado para passar através da membrana plasmática
da célula: DIGESTÃO
• Após o alimento deve ser transportando para as células em
todas as partes do corpo pela circulação: ABSORÇÃO
Sistema 
Digestório
Processos do sistema digestório
ESTÔMAGO
• Apresenta diversas camadas, onde a camada
muscular é típica pois auxilia na trituração e mistura
do alimento com os sucos digestivos.
• Possui esfíncteres, que permitem a passagem de
substâncias apenas numa direção, guarda cada
extremidade do estômago.
Funções do estômago
• Armazena, mistura e digere o alimento.
• Células especiais no revestimento do estômago secretam 
substâncias que se misturam para formar o suco gástrico. 
Os componentes principais são: 
• 1. Ácido clorídrico (HCl), é um ácido forte que amolece o 
tecido conectivo na carne e destrói organismos estranhos;
• 2. Pepsina, digere as proteína, produzida de uma forma 
inativa e ativada apenas quando o alimento entra no 
estômago, onde o HCl é produzido.
• mistura semi-líquida de suco gástrico e alimento: QUIMO
Intestino Delgado
• Divisões: duodeno (25cm de comprimento)– jejuno
(2/5 seguintes) e íleo.
• O duodeno contém glândulas na submucosa, que
secretam muco para proteger intestino da secreção
ácida gástrica.
• As células secretam enzimas que digerem as proteínas e
os carboidratos.
• O duodeno recebe a secreção do fígado e do pâncreas.
Parede do trato Intestino delgado
Vista microscópica do Duodeno
Intestino grosso
• Tem comprimento de 1,5m
• Secreta muco mas nenhuma enzima;
• Ocorre a formação das fezes pela conversão do alimento não digerido 
e reabsorção da água para a corrente sangüínea para evitar a 
desidratação;
• Enquanto os resíduos são armazenados no IG, as bactérias que 
normalmente vivem no colo, atuam nele para produzir vitamina K e 
algumas das vitaminas do complexo B. 
• A terapia antibiótica sistêmica pode destruir essas bactérias 
simbióticas (úteis) causando efeitos indesejáveis.
Órgãos acessórios
Glândulas 
salivares • Facilita os processos de
mistura, mastigação e
deglutição.
• Ajuda a manter os dentes
limpos e a boca, reduzindo o
crescimento bacteriano;
• A composição é: muco, amilase
salivar, água, entre outros.
Fígado
É suprido por dois vasos (veia porta e artéria
hepática) que levam cerca de 1,6 l de sangue
para o fígado a cada minuto.
Circulação 
hepática- Modificação das gorduras a fim de serem usadas 
por todo o corpo;
- Destruição de células sanguíneas vermelhas, 
produzindo bilirrubina (cor amarela das fezes);
- Desintoxicação (remoção das propriedades 
tóxicas) de substâncias prejudiciais, como álcool e 
certas drogas.
- Armazenamento de algumas vitaminas e ferro.
Funções do fígado
- Armazenamento de glicose: glicogênio;
- Formação de proteínas no plasma sangüíneo: albumina, globulinas e fatores de 
coagulação;
- Síntese de uréia, após eliminada pelos rins.
- Produção de bile;
Estrutura do fígado
Pâncreas
• Produz enzimas que digerem: gorduras, proteínas, 
carboidratos e ácidos nucléicos;
• As enzimas que digerem proteínas são produzidas de 
forma inativa, e convertidas na forma ativa no intestino 
delgado.
• A secreção endócrina produz os hormônios: insulina e 
glucagon que regulam o metabolismo do açúcar.
• Vesícula biliar
• Armazena a bile - embora o corpo possa sintetizar 
continuamente, é provável que só necessite dela 
algumas vezes por dia
• Quando o quimo entra no duodeno a vesícula se contrai, 
espremendo a bile através do ducto cístico e no ducto 
colédoco que leva ao duodeno.
• Sucos digestivos produzidos pelos órgãos do 
trato digestório e órgãos anexos
Absorção
• A maior parte ocorre através da túnica mucosa do intestino 
delgado por meio das vilosidades.
• Açúcares simples, aminoácidos, alguns ácidos graxos simples e 
água passam para a corrente sangüínea nas vilosidades, seguem 
por meio do sistema porta para o fígado, para serem 
armazenados ou liberados e usados quando necessário.
• A maior parte das gorduras são absorvidas por capilares 
linfáticos, chamados lácteos. 
• Os minerais e algumas vitaminas se dissolvem na água e são 
absorvidos para o sangue. Outras vitaminas são incorporadas 
nas gorduras e absorvidas com estas. As vitaminas B e K são 
produzidas pela ação das bactérias situadas no colo e absorvidas 
no intestino grosso.
Controle da digestão
• Existem dois tipos de controle: nervoso e endócrino.
• CONTROLE NERVOSO
• Os nervos que controlam a atividade digestiva estão 
localizados na submucosa e entre as camadas 
musculares. 
• As instruções chegam da parte autônoma (visceral) do 
sistema nervoso.
• O estímulo parassimpático aumenta a atividade.
• O excesso do estímulo simpático, como no estresse, 
pode bloquear o movimento do alimento pelo trato 
digestório e inibir a secreção do muco.
Controle Hormonal na 
digestão
Hormônio Local de 
produção
Agente- fator estimulante função
Gastrina Antro pilórico e 
mucosa intestinal
-Distensão do antro pilórico;
-Estimulação vagal;
-Produtos da digestão das 
proteínas;
- álcool;
Estimula a secreção e 
motilidade gástrica
Peptídeos 
inibidores 
gástricos
Mucosa duodenal 
e jejunal
-ácido gástrico;
-gorduras;
- produtos da digestão das 
gorduras
Inibe a secreção e a 
motilidade gástrica
Secretina Mucosa duodenal 
e jejunal
-Ácido gástrico;
-produtos da digestão das 
gorduras;
-produtos da digestão de 
proteínas
Estimula a secreção da 
bile e do fluido 
pancreático alcalino
Colecistocinina Mucosa duodenal 
e jejunal
-produtos da digestão de 
gorduras;
-Produtos da digestão de 
proteínas
Estimula a contração da 
vesícula biliar e a 
secreção de líquido 
pancreático rico em 
enzimas.
Produção e função da secreção de 4 hormônios com # papéis 
na digestão
O EPITÉLIO ABSORTIVO: INTESTINO DELGADO
ADAPTAÇÕES ABSORTIVAS
O EPITÉLIO ABSORTIVO: INTESTINO DELGADO
ADAPTAÇÕES ABSORTIVAS
http://arbl.cvmbs.colostate.edu/hbooks/pathphys/digestion/smallgut/anatomy.html
junções 
intercelulares
http://www.nature.com/nrm/journal/v3/n2/slideshow/nrm726_F3.html http://www.heuserlab.wustl.edu/v2.0/images/galleries/classics/pages/10.shtml
O EPITÉLIO ABSORTIVO: INTESTINO DELGADO
ADAPTAÇÕES ABSORTIVAS
microvilosidades (borda-em-escova)
O EPITÉLIO ABSORTIVO: INTESTINO DELGADO
ADAPTAÇÕES ABSORTIVAS
perfusão sangüínea e drenagem linfática
Veja aula online sobre 
absorção em: 
http://people.bu.edu/fgar
cia/lectures/gi/index.htm
Digestão e absorção de carbohidratos
Amilopectina (amido) da 
batata
Fig. 33-1 Structure of a branched starch molecule and the action of α-amylase. The colored circles represent glucose monomers linked by α-1,4 linkages. 
The black circles represent glucose units linked by α-1,6 linkages at the branch points. The α-1,6 linkages and terminal α-1,4 bonds cannot be cleaved by 
α-amylase. Berne et al., 2004
Digestão do amido (amilopectina) 
~glicogênio
Fig. 7.7 Glucose transport from intestinal 
lumen into the blood.
Glucoseis pumped into the cell through the
Na+-coupled glucose symporter (SGLT1), 
and passes out of the cell by facilitated
diffusion mediated by the GLUT-2 
uniporter.
The Na+ gradient for glucose symport is
maintained by the Na+/K+-ATPase, which
keeps the intracellular concentration of
Na+ low. SGLT1 is inhibited by phlorizin and
GLUT-2 by phloretin. Phloretin-insensitive
GLUT-5 catalyzes the uptake of fructose by
facilitated diffusion. The fructose is then
exported through GLUT-2. 
A defect of SGLT1 causes glucose/galactose 
malabsorption. Adjacent cells are 
connected by impermeable tight junctions, 
which prevent solutes from crossing the
epithelium. However, leakage of salts (Na+ 
and Cl-) through tight junctions induces
diarrhea as a result of inhibition of water
absorption. Diarrhea is also induced by
laxatives
such as phenolphthalein, which is an
irritant cathartic for the colon. Thick arrows
indicate the binding sites for inhibitors. 
Baynes, 2004 chp. 7
Fisiologia Renal
ANATOMIA DOS RINS E DO SISTEMA URINÁRIO
Os dois rins situam-se fora da cavidade peritoneal, junto à
parede abdominal posterior, um de cada lado da coluna
vertebral.
formação 
de urina
sede
INGESTÃO 
DE ÁGUA
PERDA DE 
ÁGUA (*)
BALANÇO DA ÁGUA
(*) respiração, suor, urina e fezes
A manutenção do meio interno pelos rins
O equilíbrio entre a perda e a ingestão de água
adaptado de “Fisiologia: texto e atlas”, Silbernagl e Despopoulos, 2003
BALANÇO DA ÁGUA
INGESTÃO 
DE ÁGUA
(*) respiração, suor, urina e fezes
formação 
de urina
PERDA DE 
ÁGUA (*)
sede
A manutenção do meio interno pelos rins
Quando ocorre um aumento da ingestão de água, os rins aumentam a 
formação urinária.
adaptado de “Fisiologia: texto e atlas”, Silbernagl e Despopoulos, 2003
BALANÇO DA ÁGUA
diminui a 
formação de 
urina
PERDA DE 
ÁGUA (*)
(*) respiração, suor, urina e fezes
aumenta
a sede
INGESTÃO 
DE ÁGUA
adaptado de “Fisiologia: texto e atlas”, Silbernagl e Despopoulos, 2003
A manutenção do meio interno pelos rins
O aumento da excreção urinária provocará desidratação e sede. Enquanto não 
houver a reposição da água necessária, os rins diminuirão a formação urinária.
BALANÇO DA ÁGUA
INGESTÃO 
DE ÁGUA
(*) respiração, suor, urina e fezes
formação 
de urina
PERDA DE 
ÁGUA (*)
sede
adaptado de “Fisiologia: texto e atlas”, Silbernagl e Despopoulos, 2003
A manutenção do meio interno pelos rins
Mediante o aumento da ingestão de água, os rins aumentarão a formação urinária 
enquanto houver uma diminuição da osmolalidade plasmática.
1. Eliminação de produtos terminais do metabolismo 
orgânico, como uréia, creatinina e ácido úrico
2. Controle das concentrações da água e da maioria 
dos constituintes dos líquidos do organismo, tais 
como sódio, potássio, cloro, bicarbonato e 
fosfatos.
Diagrama da secção longitudinal de 
um glomérulo e seu aparelho 
justaglomerular (JG). O aparelho 
JG consiste em células granulares 
(CG), que secretam renina, mácula 
densa (MD) e células mesangiais 
extraglomerulares (MEG). E, 
endotélio dos capilares; AE, 
arteríola eferente; AA, arteríola 
aferente; EP, epitélio parietal 
(externo) do espaço de Bowman; 
PO, podócitos da cápsula de 
Bowman; MBG, membrana basal 
glomerular; EU, espaço urinário; 
M, Mesângio; E, células 
endoteliais; P, células do tubo 
proximal. 
Suprimento sanguíneo
O sangue entra em cada 
um dos rins por uma 
artéria renal, a qual se 
divide progressivamente 
em ramos menores: 
interlobar, arqueada e, 
finalmente, arterial 
cortical radial (também 
chamada artéria 
interlobular). 
Os vasos sangüíneos renais
modificado de: http://academic.kellogg.edu/herbrandsonc/bio201_McKinley/Urinary%20System.htm
3- Arteríola aferente
4- Arteríola eferente
5- Túbulo contorcido proximal
2-glomérulo
9- vasos retos (capilares 
peritubulares)
M
E
D
U
L
A
R
C
O
R
T
I
C
A
L
1-Cap. de Bowman
8- Alça de Henle fina
7: ducto coletor 
cortical
Capilares peritubulares
6-Túbulo Contorcido distal
ducto coletor medular
Os vasos sangüíneos renais
http://msjensen.cehd.umn.edu/Webanatomy/urinary/default.html
Veja animação online em: http://www.wisc-online.com/objects/AP2504/AP2504.swf
Cristina, 2009
Os vasos sangüíneos renais
Perfusion of the kidney
Perfusion of the human 
kidneys can be made 
visible with carmine 
gelatin, which is injected 
into the renal arteries. In 
the picture, one sees an 
interlobular artery, the 
afferent and efferent 
arteriolae as well as the 
tuft of capillaries 
(glomerulus) surrounded 
by Bowman's capsule. In 
humans, the efferent 
arteriolae branches into 
cortical capillaries.
1 Afferent arteriolae
2 Efferent arteriolae
3 Glomerulus
4 Bowman's capsule (parietal layer)
5 Interlobulary artery
http://www.embryology.ch/anglais/turinary/urinhaute02.html
O componente funcional renal: o néfron
modificado de “Physiology of the kidney”, L. P. Sullivan, 2002 (livro on-line na íntegra): 
http://www2.kumc.edu/ki/physiology/index.htm
Túbulos 
Contorcidos Distais
Vasos peritubulares
Túbulos Contorcidos
proximais
Estruturas encontradas na região cortical renal:
Arteríolas
eferente
aferente
Corpúsculos renais
Ductos coletores 
corticais
Alças de Henle
córtex renal
medular 
renal
extraído, enquanto disponível, de: http://msjensen.cehd.umn.edu/Webanatomy/urinary/default.html
Ductos coletores 
medulares
Vasos retos
Alças de Henle
(porções finas e 
espessas)
medular 
renal
Estruturas encontradas na região medular renal:
córtex renal
extraído, enquanto disponível, de: http://msjensen.cehd.umn.edu/Webanatomy/urinary/default.html
O Balanço da Água:
PERDA = GANHO
Caso contrário haverá alterações na osmolaridade.
O que é osmolaridade?
Valor normal: 287 mOsm
ALTERAÇÕES NA OSMOLARIDADE:
Osm
Retirando o solvente:
Osm
Adicionando solutos:
Osm
Adicionando solvente:
Perdas
Ganhos
Perdas
Ganhos
Causas e conseqüências dos desequilíbrios
CONTROLE DA 
OSMOLARIDADE:
Osmorreceptores
Hipotálamo
Hipófise posterior
Hormônio 
Antidiurético 
(ADH)
Fonte: SERVIER Medical Art

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