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Procedimento Operacional Padrão (POP) Coombs Direto LABORATÓRIO CLÍNICAS II Data Elaboração: / / Data Revisão: / / Responsável pela Elaboração: Responsável pela Revisão: N° de Páginas 1/3 Nome do Procedimento: Teste de Coombs ou Teste da Antiglobulina Direto (TAD) Fundamento do Método O teste de Coombs Direto é uma técnica laboratorial para determinar se os eritrócitos foram fixados in vivo (opsonizados) por imunoglobulinas, complemento, ou ambos. Tecnicamente, baseia-se no fato de que os anticorpos que recobrem as hemácias podem ser identificados pela adição de anticorpos antigamaglobulina humana. Quando positivo, ou seja, indicando a presença de anticorpos aderidos às hemácias, formam-se pontes entre elas, levando ao fenômeno visível de aglutinação. Principais Aplicações Clínicas Exames realizados no setor de imunologia e sorologia Reações transfusionais hemolíticas; Doença hemolítica do recém-nascido; Anemia hemolítica auto-imune; Hemólise induzida por drogas. Materiais - Micropipetas: 50 µl - Ponteiras para micropipetas - Pipetas pasteur - Pipetas de 1mL - Tubos de ensaio de 5mL - Estante porta tubos - Caneta permanente - Banho Maria 37ºC - Centrífuga - Luvas - Descarte Reagentes - Amostras de sangue em tubo de 4mL com EDTA com Hemácias tipo O+ - Amostras de Soro em tubos de 4mL - Reagentes Soro de Coombs - Solução Salina Cuidados e Precauções Realizar a limpeza das bancadas antes de realizar os experimentos; Atenção na identificação das amostras; Verificar a validade dos reagentes; Sinais de hemólise ou contaminação; Manter a calibração das pipetas atualizadas; Formação de bolhas e outros sinais que possam interferir no teste; Manter o equipamento calibrado e com a programação adequada para usar. Procedimento Está com os EPIs; Identificar os tubos; Realizar uma suspensão de diluição das hemácias do paciente em solução Salina – 10%; Transferir 50 microlitros da amostra de sangue do paciente com a micropipeta de 50 µl para os tubos de ensaio; Transferir 1mL de salina com a pipeta de 1 mL para fazer a diluição junto com a amostra de sangue; Homogeneizar bastante; Enumerar os tubos de ensaio em 1 teste, 2 controle – (amostra 1) 1 teste, 2 controle – (amostra 2) Colocar 2 gotas desta suspensão em cada tubo de ensaio identificado com a pipeta de pasteur; Adicionar solução fisiológica; Centrifugar por 1 minuto a 3.000 rpm; Retirar o sobrenadante dos tubos com muito cuidado, deixando apenas um “botãozinho de hemácia” no fundo; Repetir o processo de lavagem das hemácias mais duas vezes, sendo que, na última lavagem retirar toda solução salina; Adicionar 2 gotas do Soro de Coombs em cada tubo; Centrifugar à baixa rotação por 15 segundos a 1.000 rpm; Agitar levemente os tubos; Observar se houve presença ou não de aglutinação. Limite de Detecção O teste de Coombs é extremamente sensível, um resultado negativo não exclui a presença de anticorpos ligados às hemácias. Valores de Referência ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ Significado Clínico Esse teste de contribui diretamente para o diagnóstico da anemia autoimune, pois sua positividade confirma que o anticorpo foi fixado in vivo à hemácia do paciente, auxiliando dessa forma o diagnóstico diferencial com outras anemias hemolíticas, como as causadas por alterações da hemoglobina ou da estrutura da hemácia. É importante também no diagnóstico das anemias hemolíticas do recém-nascido e das anemias induzidas por drogas. Resultado positivo (presença de aglutinação): significa que há anticorpos ligados às hemácias. Resultado negativo (ausência de aglutinação): não há anticorpos ligados as hemácias. Referências Bibliográficas Teste da Antiglobulina Direto, Biomedicina Padrão. Disponível em: <https://www.biomedicinapadrao.com.br/2010/11/teste-de-coombs-direto.html> Acesso em 25 de fevereiro de 2019. Teste de Coombs, Biomedicina Brasil. Disponível em: <https://www.biomedicinabrasil.com/2017/05/teste-de-coombs-direto-e-indireto.html> Acesso em 25 de fevereiro de 2019. Imuno-Hematologia Laboratorial. Ministério da Saúde, Brasília, 2014. Disponível em: <bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/imuno_hematologia_laboratorial.pdf> Acesso em 25 de fevereiro de 2019.
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