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3- ANORMALIDADE DO CRESCIMENTO CELULAR

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Anormalidade do Crescimento Celular
As células várias vezes apresentam uma condição na qual chamamos de "adaptação celular", Que nada mais é que uma resposta das células a estímulos normais ou anormais. Por ex., o aumento da mama no período de amamentação ou o aumento do útero durante a gravidez.
A adaptação celular é portanto o estado que se situa intermediariamente entre a célula normal, não estimulada, e a célula lesada, agredida.
As situações adaptativas ao crescimento e diferenciação celular que são particularmente importantes incluem-se:
Atrofia, hipertrofia, hiperplasia, displasia e metaplasia.
1-ATROFIA:
É a diminuição do tamanho da célula mediante perda de substância celular. Ela representa uma forma de resposta adaptativa. Quando um número suficiente de células está envolvido, todo p tecido ou órgão diminui de tamanho, ou seja, se torna atrófico.
Causas:
1- diminuição da carga de trabalho
2-perda inervação
3-diminuição suprimento
4-nutrição inadequada
5-perda de estimulação endócrino
6-envelhecimento
Exs.: A tala gessada ou a perda de inervação como a poliomielite, paraplegia leva a atrofia do músculo.
Na vida adulta tardia, o cérebro sofre uma atrofia progressiva, devido ao aumento a ateroesclerose que faz com que haja diminuição do apetite sangüíneo.
Tanto a atrofia ocasionada por estímulos fisiológicos ou patológicos, levam as mesmas alterações morfológicas da atrofia.
Há uma retração da célula deixando-se menor de tamanho, porém com chances de sobrevida. Embora as células atróficas diminuam de tamanho e de função, elas não estão mortas.
Obviamente, a atrofia pode progredir até a parte em que as células são lesadas e morrem.
Se o suprimento de sangue for inadequado mesmo para manter a vida das células retraídas, advém a morte celular. As células atróficas são então substituídas por tecido conjuntivo e adiposo.
2.HIPERTROFIA:
	É um aumento do tamanho das células e, como tal, um aumento do tamanho do órgão.
A hipertrofia pode ser fisiológica ou patológica como a causada por uma demanda funcional maior ou por uma estimulação hormonal específica. O crescimento fisiológico do útero durante a gravidez envolve tanto hipertrofia como hiperplasia.
Este é um exemplo de hipertrofia fisiológica deflagrada por estímulo hormonal.
A hipertrofia com resposta adaptativa tem como exemplo clássico o halterofilista. Talvez o melhor exemplo de hipertrofia adaptativa ocorra no coração de várias doenças cardiovasculares que colocam uma maior sobrecarga sobre o miocárdio.
Nas pessoas com HAS, o coração que deve contrair-se contra uma maior pressão na aorta, hipertrofia-se e pode atingir pesos de 700 e 800, em vez do peso normal de 350g.
A hipertrofia cardíaca também ocorre secundariamente a valvulopatias cardíacas.
Quando as válvulas são lesadas, há esvaziamento incompleto das cavidades cardíacas e estiramento das fibras musculares cardíacas.
Eventualmente a hipertrofia alcança um limite além do qual o crescimento da massa muscular não mais consegue compensar a maior sobrecarga e há a deflagração da ICC. Neste estágio ocorreu várias alterações degenerativas, sendo as mais importantes a lise e a perda de elementos contráteis.
3. HIPERPLASIA:
Constitui num aumento no número de células em um órgão ou tecido. A hipertrofia e a hiperplasia estão intimamente relacionadas e muitas vezes se desenvolvem simultaneamente. Nem todos os tipos de células adultas possuem a capacidade de crescimento hiperplásico. Os principais tecidos que se hiperplasiam são: epitélio intestinal, epiderme, hepatócitocitos as células da medula óssea. Os que não possuem esta capacidade são: as células nervosas, cardíacas e esqueléticas.
A hiperplasia tem sido dividida em fisiológica e patológica.
Fisiológica: os dois tipos mais comuns são: hiperplasia hormonal (mama)
Hiperplasia compensatória (hepatectomia parcial)
Patológica: consiste em casos de excessiva estimulação hormonal ou em efeitos de fatores de crescimento sobre células alvo. Ela constitui em um fator que eventualmente possa surgir proliferação cancerosa.
4. METAPLASIA:
É uma alteração reversível em que um tipo de célula adulta(epitelial ou mesenquimal) é substituída por outro tipo de célula adulta. Também pode representar uma substituição adaptativa das células melhor capacitadas a suportar o meio adverso. Exemplo claro é a metaplasia escamosa que ocorre nas vias aéreas em resposta a irritantes crônicos. As células epiteliais colunares são substituídas por células escamosa estratificadas. Embora essas novas células suportem mais os agressores o órgão perde um importante mecanismo protetor que é a secreção de muco. Mais ainda, as influências que predispõem a metaplasia, se persistentes, podem induzir ao câncer. 
Exemplos: metaplasia bronco-pulmonar e esôfago de Barret.
5. DISPLASIA:
Ela significa desenvolvimento celular alterado. O termo é aplicado para células epiteliais ou mesenquimatosas, que sofreram proliferação atípica envolvendo tamanho, forma e organização celular. Ela é mais comumente encontrada em epitélios de revestimento (útero). Estão intimamente ligadas ao câncer (pré-maligna), embora possa ser reversível se retirados os fatores agressores.
Está diretamente relacionada ao aparecimento de células atípicas.
As principais alterações citológicas atípicas envolvem tamanho, cor, forma e organização celular (divisão).

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