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ABORDAGEM FINANCEIRA DA QUALIDADE A abordagem da qualidade é dividida em duas partes principais: Mensuração dos investimentos, perdas com a qualidade (chamados de Custos da Qualidade) Determinação do retorno financeiro de um projeto de melhoria. A relação entre qualidade e custo é importante na busca de maior competitividade entre as empresas. Custos de não-conformidade podem chegar a 20% das vendas. Atrair um novo cliente custa, em média, seis vezes mais que manter um existente. Em mercados altamente competitivos, não é mais suficiente ter clientes satisfeitos. É preciso que estejam plenamente satisfeitos para que tenham fidelidade. De modo geral, analisar os aspectos econômicos da qualidade é importante, pois a falta de qualidade implica em perdas, mas grandes investimentos não necessariamente significam alta qualidade, ou, mesmo que signifiquem, não garantem competitividade no mercado. PRINCIPAIS CONCEITOS Foram identificados e definidos primeiramente nos EUA. Uma das primeiras referências a esses custos foi feita em 1951, por Joseph Juran, no livro Quality Control Handbook. A partir do trabalho de Juran, a ASCQ (American Society for Quality Control) formou um comitê para desenvolver os custos da qualidade de uma maneira mais formal. Hoje em dia, a norma ISO 9004:2000 define os custos da qualidade. ORIGEM Custos de conformidade são associados ao fornecimento de produtos ou serviços dentro das especificações de qualidade aceitáveis. Custos de não-conformidade são aqueles relacionados à ineficiência de um processo, resultando em desperdícios de materiais, mão-de-obra e capacidade, seja no recebimento, na produção, expedição e correção de produtos ou serviços. Pouco utilizado, devido a algumas limitações, tais como a dificuldade em alocar os custos a cada produto, principalmente quando a empresa tem uma extensa linha de produtos. Custos de conformidade e não-conformidade Os custos de controle são aqueles necessários para garantir que o produto saia perfeito. Já os custos da falha de controle são devidos a falhas que podem ser detectadas na linha de produção, antes que o produto saia da empresa ou mesmo depois que o produto já se encontra no mercado. Custos com ênfase no processo São todos os custos incorridos para evitar que falhas aconteçam. Tais custos tem como objetivo controlar a qualidade dos produtos, de forma a evitar gastos provenientes de erros no sistema produtivo. São considerados custos de prevenção: Custo da prevenção Planejamento da qualidade; Revisão de novos produtos; Treinamento; Controle de processo; Análise e aquisição de dados; Relatórios de qualidade; Planejamento e administração dos sistemas de qualidade; Controle do projeto; Obtenção das medidas de qualidade e do equipamento; Suporte aos recursos humanos; Manutenção do sistema de qualidade ; Custos administrativos da qualidade; Gerenciamento da qualidade; Estudo de processos; Informação da qualidade; São os custos necessários para avaliar a qualidade do produto pela primeira vez e assim, detectar falhas e inconsistências antes que o produto seja posto no mercado. Tais custos incluem: Custos de Avaliação Inspeção de Matéria-prima; Inspeção e teste; Testes de equipamento; Material consumido nos testes; Avaliação de estoques; Custos de preparação para inspeção e teste; Custos de controle de compras; Operações de laboratório; Aprovações de órgãos externos como governo, seguro, laboratórios; Envio dos produtos testados para a produção; Demonstração de qualidade, relatórios de qualidade; Manutenção e setup; Os custos das falhas internas são todos aqueles incorridos devido a algum erro do processo produtivo, seja ele falha humana ou falha mecânica. Quanto mais cedo erros são detectados, menores serão os custos envolvidos para corrigi-los. Alguns exemplos de falhas internas são: FALHAS INTERNAS Refugos; Retrabalho; Retestes; Paradas; Esperas; Falhas do fornecedor; Utilização de material rejeitado para outras finalidades Ações corretivas derivadas de materiais e processos; Outros custos internos. Os custos de falhas externas são aqueles decorrentes de falhas no produto ou serviço quando estes se encontram no mercado e/ou são adquiridos pelo consumidor final. Falhas externas ocasionam grandes perdas em custos intangíveis, como destruição da imagem e credibilidade da empresa. Quanto mais tarde erros forem detectados, maiores serão os custos envolvidos para corrigi-los, além de ocasionar perdas que muitas vezes são irreversíveis. São considerados custos de falhas externas: FALHAS EXTERNAS Material devolvido; Custos com garantia; Custos de concessões dadas aos clientes, descontos; Custos com falhas externas, após garantia; Serviço de atendimento ao cliente. Outros custos externos. A mensuração e análise dos custos da qualidade pode levar ao estabelecimento de projetos de melhoria. Esses processos devem dar como resultados: melhoria de processo e viabilidade econômica. Melhoria de processo: significa que o projeto a ser realizado leva o processo estudado a um nível melhor de desempenho, seja de qualidade ou de produtividade. Viabilidade econômica: significa que o investimento somente é viável se remunerar adequadamente o capital investido, ou seja, os benefícios devem ser maiores que os custos. Para analisar a viabilidade econômica do projeto de investimento, devemos analisar vários projetos, que podem ser divididos em dois grupos: Critérios científicos e empíricos. Ao calcular os ganhos e as perdas de um projeto, deve-se levar em conta que investir em um projeto acarreta na não capitalização do capital aplicado, portanto, é necessário calcular as estimativas de ganho em cima do rendimento que o mesmo capital iria gerar, caso estivesse aplicado em uma intituição financeira. Abordagem Financeira da qualidade é o retorno que uma determinada melhoria trará a sua empresa e o quanto isto afetará sua produção, desperdícios de materiais e lucro final que obterá, além de satisfação do cliente e diversos outros pontos positivos !!! RESUMO
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