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PROCESSAMENTO RADIOGRAÁ FICOPROF. FAÁ BIO CANDIDO prof.radiologia.fabio.candido@gmail.comhttps://sites.google.com/view/proffabiocandido/paágina-inicial CONCEITO Processamento da ImagemProcedimento que visa transformar a imagem latente em imagem visível, através da ação de substâncias químicas sobre a emulsão do filme. Filme Radiográfico (Químico) Imagem Digital (Digital Computadorizado) Processamento Químico Qual o objetivo do processamento químico? Converter a emulsão verde do filme em uma radiografia em preto/branco/cinza Processamento Químico O processamento químico acontece em estágios: 1. Revelação 2. Lavagem intermediária 3. Fixação 4. Lavagem final 5. Secagem Processamento Químico O processamento químico acontece em estágios: 1. Revelação: utilização da substância reveladora. Cristais halogenados de prata da emulsão que foram sensibilizados são convertidos em prata metálica negra para produzir as partes pretas/cinzas da imagem. Processamento Químico O processamento químico acontece em estágios: 2. Lavagem intermediária: o filme é lavado em água para remoção dos resíduos da solução reveladora. Processamento Químico O processamento químico acontece em estágios: 3. Fixação: utilização de solução fixadora. Os cristais halogenados de prata da emulsão que não foram sensibilizados são removidos para mostrar as partes brancas ou transparentes da imagem. Processamento Químico O processamento químico acontece em estágios: 4. Lavagem final: o filme é lavado em água corrente para remover resíduos da solução fixadora. Processamento Químico O processamento químico acontece em estágios: 5. Secagem: a radiografia final em preto/branco/cinza é secada. FILMES E ECRÂSFILME RADIOGRÁFICOReceptor de imagemLocal de formação da imagem radiográficaFormado por cristais sensíveis à radiação X e à luz. FILMES E ECRÂSFILME RADIOGRÁFICOCOMPOSIÇÃOBase: de poliéster, azulada, transparente e flexível. Tem função de dar suporte à emulsão radiográfica; Emulsão fotográfica: formada por uma gelatina fotográfica e cristais de haleto de prata (10% de AgI e 90% de AgBr);Camada protetora: camada fina de gelatina transparente. Tem função de proteger a emulsão fotográfica. FILMES E ECRÂSFILME RADIOGRÁFICOCLASSIFICAÇÃO DO FILME NÃO-CROMATIZADO: Sensibilidade na faixa do ultravioleta ao azul; CROMATIZADO: Ortocromático – sensibilidade na faixa do verde-amarelo; Pancromático – sensibilidade ao infravermelho FILMES E ECRÂSECRÂS* Também chamadas de telas intensificadoras de imagem.* Desenvolvidas a partir da capacidade da radiação X de fazer fluorescer certos sais metálicos.Fluorescência ou fosforescência? Fluorescente: absorve energia fornecida por determinada fonte e emite luz visível, porém, quando o fornecimento de energia acaba, a emissão da radiação para imediatamente. FILMES E ECRÂSECRÂSFosforescente: substância emite radiação visível porque absorve energia. Entretanto, mesmo depois que o fornecimento de energia parou, a substância fosforescente continua por algum tempo emitindo luz visível. FILMES E ECRÂSASSOCIAÇÃO FILME-ÉCRAN O filme deve possuir sensibilidade espectral na mesma faixa de emissão luminosa do écran. A portaria 435/98 determina que os écrans devem possuir metais “terras raras” como material fluorescente. O filme com uma camada de emulsão deve ser colocado no chassi com o lado da emulsão voltado para o écran. Isso garante maior contraste para a imagem – melhor estudo de partes moles. MÉTODOS DE PROCESSAMENTO É a forma como pode ser realizado o processamento radiográfico de um filme podendo ser manual ou automático. O método manual se difere do automático por eliminar uma etapa do processamento. MÉTODOS DE PROCESSAMENTO MÉTODOS DE PROCESSAMENTO MÉTODOS DE PROCESSAMENTOAUTOMÁTICO ARMAZENAGEM O ideal é armazenar filmes virgens em uma área devidamente protegida contra a penetração de radiação a uma temperatura entre 10º e 21º C, e os pacotes abertos a uma umidade relativa de 30% a 50%. As radiografias reveladas devem ser armazenadas entre 15º e 27º C e entre 30% a 50% de umidade relativa. Os locais de armazenamento para as radiografias reveladas e para filmes virgens devem ser bem ventilados. CÂMARA ESCURA É o lugar no qual se desenvolvem os processos de revelação do filme. A câmara é dividida em duas partes: Parte Seca: Balcão, luz de segurança, caixa de filmes, etc. Parte Úmida: Tanque de revelação, tanque de lavagem, etc. LOCALIZAÇÃO Deve ser localizada, de preferência, entre as salas de exame ou mais próximo possível delas, encurtando o deslocamento dos profissionais e evitando o desperdício de tempo. PARTE SECADestinada ao manuseio e guarda das películas e chassis radiográficos. Aparte seca da câmara escura esta constituída de um balcão com gaveta basculante, com divisórias para guardar o filme. o Balcão serve para colocar o chassi na hora de carregar e descarregar. Há serviços que distribuem a caixa de filmes em cima do balcão, outros usam a gaveta basculante.componentes da parte seca:Balcão, chassis, porta chassis, passador de basculante, colgadura, porta colgadura, luz de segurança. PARTE SECABALCÃO: LOCAL ONDE SE GUARDA OS FILMES VIRGENS. UTILIZADO TAMBÉM NO MANUSEIO DAS PELÍCULAS E CHASSIS.CHASSI: ESTOJO METÁLICO OU DE PLÁSTICO QUE TEM COMO FUNÇÃO PROTEGER O FILME FORA DO AMBIENTE DE ILUMINAÇÃO DE SEGURANÇA.PORTA CHASSIS: É UMA ESTANTE COM DIVISÓRIAS, PARA GUARDAR OS CHASSIS EM POSIÇÃO VERTICAL, NORMALMENTE ACIMA DO BALCÃO.PASSADOR DE CHASSIS: ACESSÓRIO QUE COMUNICA A SALA DE EXAMES COM A CÂMARA ESCURA. ELE SE DIVIDE EM FILMES BATIDOS E FILMES VIRGENS.QUANDO UM OPERADOR DE CÂMARA ESCURA ABRE UMA DAS PARTES( BATIDOS OU VIRGENS), POR DENTRO DA SALA DE CÂMARA ESCURA, O TÉCNICO NÃO CONSEGUE ABRI-LO PELA SALA DE EXAMES E VICE VERSA. ISTO SERVE PARA QUE NÃO OCORRA A ENTRADA DE LUZ NA CÂMARA ESCURA. PARTE SECAGAVETA BASCULANTE: LOCAL ONDE SE GUARDA OS FILMES VIRGENS. ESTA GAVETA É FEITA COM VÁRIAS DIVISÓRIAS, ONDE COLOCAMOS OS FILMES. É COMPOSTA DE UM SISTEMA DE MOLAS, ONDE O OPERADOR ABRE A GAVETA E RETIRA O FILME E AO SOLTÁ-LA, A MESMA, FECHA-SE AUTOMATICAMENTE.COLGADURA: ACESSÓRIO UTILIZADO PARA FIXAÇÃO DAS PELÍCULAS PARA O PROCEDIMENTO MANUAL. SÃO ARMAÇÕES METÁLICAS COM PRESILHAS SUPERIORES E INFERIORES. CONSTITUÍDAS DE AÇO INOX, EVITA A CORROSÃO.PORTA COLGADURA: SÃO PEDAÇOS DE MADEIRA OU FERRO, PRESO A PAREDE COM FINALIDADE DE PENDURAR A COLGADURA, EVITANDO QUE AS MESMAS FIQUEM ESPALHADAS PELO CHÃO. LUZ DE SEGURANÇADevemos utilizar luminárias de cor âmbar(alaranjados), com uma potência de 6.5 a 10w. A luminária deve ser posicionada a uma distância do balcão de 120cm . lembre-se que o filme radiográfico após serem expostos ao rx tornam-se mais sensíveis a incidência de luz. Portanto o seu manuseio deve ser o mais rápido possível.Existe tb a luz branca utilizada para limpeza dos tanques, preparo de químicos e limpeza geral. PARTE ÚMIDACOMPONENTES DA PARTE ÚMIDATanque de revelação, fixação e lavagemToalhaTorneiraTanque de revelação: é um tanque de aço inox ou plástico, normalmente de 20 a 40 litros, contendo en seu interior substâncias com finalidade de revelar a imagem radiográfica que se encontra em estado latente, transformando-se em real. PARTE ÚMIDATanque de fixação: é idêntico ao anterior, só que a substância encontrada em seu interior, tem finalidade de fixar a imagem radiográfica tornando-a permanente.Tanque de lavagem: é idêntico ao anterior, só que bem maior e em seu interior contém água corrente, para que não haja impregnação de substâncias químicas, a qual poderia manchar as radiografias. ACESSÓRIOSTermômetro e Timer: destinado ao controle de temperatura e tempo de revelação, no processo manual. a tabela de controle da temperatura e tempo encontra-se obrigatória conformea norma 453/98. no processo automático o tempo e temperatura também devem ser medidos e averiguados com frequência.Higrômetro: utilizado para medir umidade relativa do ar na câmara escura. ACESSÓRIOSObs: A temperatura na câmara escura deve variar entre 18 e 24° c, para melhor conservação dos filmes e processamento das radiografias.A umidade relativa do ar deve ser por volta dos 50%.Temperatura: o controle de manutenção da temperatura deve ser feito de modo a manter a temperatura ambiente em torno de 18°c e 24 °c, com umidade relativa do ar em torno de 40 a 60%. CÂMARA ESCURA CÂMARA CLARA É uma sala bem iluminada que se comunica com a câmara escura.É nesta câmara que se faz o controle de qualidade dos exames. LIMPEZA A câmara escura, assim como todos os acessórios e equipamentos devem ser mantidos impecáveis. Ao manusear os filmes, as mãos devem estar limpas, secas e livres de substâncias químicas e medicamentos. Para manter os processadores automáticos em bom funcionamento se requer limpezas em manutenção regulares. LIMPEZA Se a câmara escura possuir instalações para revelação manual, deve-se tomar cuidado para evitar respingos e derramamento de soluções, pois podem danificar os filmes e as telas causando defeito nas radiografias. LIMPEZACUIDADOS ESPECIAISAO RETIRAR O FILME DO CHASSI, O CÂMARA ESCURA DEVE TER O MÁXIMO DE CUIDADO PARA NÃO ARRANHAR O ÉCRAN COM A UNHA.O AMBIENTE DEVE SER ISENTO DE POEIRA, POIS A MESMA UMA VEZ PRESA AO ÉCRAN FORMARÁ MANCHAS NA IMAGEM CAUSANDO ARTEFATOS NA IMAGEM IMITANDO MICROCALCIFICAÇÕES.AO MANUSERAR OS CHASSIS, DEVE SE EVITAR O MÁXIMO O RESPINGO DAS SUBSTÂNCIAS QUIMICAS(REVELAÇÃO MANUAL) A QUAL INUTILIZARÁ O ÉCRAN.O ÉCRAN DEVE SER LIMPO PERIODICAMENTE. LIMPEZAMÉTODO DE LIMPEZA DOS ÉCRANS:OS ÉCRANS DEVEM SER LIMPOS COM SABÃO DE COCO. ESTA LIMPEZA DEVERÁ SER FEITA COM A AJUDA DE UMA FRALDA DE ALGODÃO. DEPOIS DE SE PASSAR O ALGODÃO COM SABÃO DEVE SE PASSAR UM OUTRO ALGODÃO ÚMIDO PARA TIRAR O EXCESSO DE SABÃO E LOGO APÓS UM ALGODÃO SECO DE MANEIRA SUAVE PARA NÃO ARRANHAR O ÉCRAN, CASO TENHA FICADO ALGUM CORPO ESTRANHO. DEPOIS DEIXE SECAR ABERTO. POIS CASO CARREGUE OS CHASSIS COM OS ÉCRANS AINDA ÚMIDOS ISSO DANIFICARÁ O FILME. LIMPEZALIMPEZA DOS ÉCRANS E CHASSISOS ÉCRANS E OS CHASSIS DEVEM SER LIMPOS SEMANALMENTE OU QUANDO APARECEREM ARTEFATOS CQAUSADOS PELA SUJEIRA E PELA POEIRA(PONTOS BRANCOS). O OBJETIVO É MINIMIZAR A OCORRÊNCIA DESTE TIPO DE ARTEFATO QUE AFETA A QUALIDADE DA IMAGEM. ESSES ARTEFATOS APARECEM COMO PONTOS BRANCOS OU COMO DENSIDADES MAIS CLARAS CAUSADOS PELA POEIRA PRESA ENTRE O FILME E ÉCRAN. Fatores de Qualidade da Imagem Radiográfica1 - DensidadeA densidade radiográfica, em alguns livros é chamada de densidade óptica, tem como definição o grau de enegrecimento da radiografia. Esse grau de enegrecimento da radiografia é controlado pela quantidade de radiação emitida no exame, ou seja, quanto maior o mAs durante o exame, maior será o grau de enegrecimento da radiografia. Em casos em que a radiografia tem um grau de enegrecimento baixo, é necessário alterar o mAs para ter qualidade de imagem radiográfica aceitável para o diagnóstico. Fatores de Qualidade da Imagem Radiográfica2 - DetalheO detalhe é o fator de qualidade de imagem definido como nitidez das estruturas visualizadas na radiografia. A nitidez é importante para visualizar cada detalhe das estruturas, como as linhas finas e as bordas dos tecidos. Os detalhes anatômicos de cada estrutura precisam ser visualizados para diferenciar um micro-fratura, por exemplo, como vemos na imagem abaixo. A ausência desses detalhes na imagem radiográfica é denominada borramento. Fatores de Qualidade da Imagem Radiográfica3 - ContrasteO contraste na imagem radiográfica é a diferença de densidades nas estruturas presentes na radiografia. Quanto maior a diferença de densidades, maior o contraste. O contraste tem uma importante função, tornar visível os detalhes anatômicos de uma radiografia. O fator para controlar o contraste é a kilovoltagem (kV). O kV controla a penetração dos raios-x no objeto, quanto maior o kV, maior a penetração do feixe de raios-x nos tecidos do paciente. Fatores de Qualidade da Imagem Radiográfica4 - DistorçãoA distorção é a representação errada do tamanho ou da forma da estrutura na imagem radiográfica. Um distorção exagerada torna a radiografia inaceitável para o diagnóstico. O tamanho das estruturas e tecidos na imagem radiográfica tem diferentes tamanhos e formas, isso é comum, porém, controlando a distância foco-filme é possível minimizar essa distorção. Slide 1 Slide 2 Processamento Químico_clipboard0 Processamento Químico_clipboard1 Processamento Químico_clipboard2 Processamento Químico_clipboard3 Processamento Químico_clipboard4 Processamento Químico_clipboard5 Processamento Químico_clipboard6 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41
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