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TCC PÓS - ENFERMAGEM DO TRABALHO

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CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO JOSÉ DE ITAPERUNA
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DO TRABALHO
ANGELO MENDES VALENTE
JÚLIA LACERDA LEITE PASSOS RIBEIRO
O PROCESSO DE EDUCAÇÃO PERMANENTE PARA OS PROFISSIONAIS DA 
ENFERMAGEM EM SAÚDE DO TRABALHADOR NO AMBIENTE INDUSTRIAL
MACAÉ
2013
ANGELO MENDES VALENTE
JÚLIA LACERDA LEITE PASSOS RIBEIRO
O PROCESSO DE EDUCAÇÃO PERMANENTE PARA OS PROFISSIONAIS DA 
ENFERMAGEM EM SAÚDE DO TRABALHADOR NO AMBIENTE INDUSTRIAL
MACAÉ
2013
Trabalho apresentado ao Centro Universitário 
São José de Itaperuna - UNIFSJ como 
requisito parcial para obtenção da Pós 
Graduação em Enfermagem do trabalho 
Orientador Prof. Marcelo Damasceno
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 4
1. O SISTEMA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE .................................................... 6
1.1. O PROCESSO DE APRENDIZAGEM ........................................................................ 8
1.2. ASPECTOS PSICOSSOCIAIS DA APRENDIZAGEM ............................................ 10
2. ATRIBUIÇÕES DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM NO 
AMBIENTE DE TRABALHO INDUSTRIAL ....................................................... 13
2.1. O ENFERMEIRO DO TRABALHO COMO EDUCADOR ...................................... 15
CONCLUSÃO .................................................................................................................... 18
4
INTRODUÇÃO
Acompanhamos hoje, através de nossos veículos de comunicação, diversas 
reportagens sobre falhas nas ações dos profissionais de saúde, aqui enfocando, 
especificamente, ações da enfermagem. Recentemente tivemos casos de administração de 
alimento em via endovenosa, medicações erradas, entre diversas outras ações. No ambiente 
industrial, as falhas são de menor repercussão e, na maioria das vezes, de ordem 
administrativa, mas também podem ocorrer falhas na parte assistencial, uma vez que existe 
essa modalidade mesmo dentro do ambiente de saúde ocupacional industrial.
Como Técnico de Enfermagem do Trabalho, e vivenciando de perto as atividades de 
saúde ocupacional no ambiente industrial da empresa onde trabalhei por aproximadamente 4 
anos, pude perceber que a maioria dos profissionais de enfermagem que atuam nesse 
segmento acaba deixando de acompanhar as evoluções técnicas e tecnológicas que envolvem 
a assistência, muitas vezes por estarem exclusivamente ligados a serviços administrativos, 
mas não podemos esquecer que mesmo sendo ambulatórios de saúde ocupacional, temos 
atendimentos a funcionários e podemos ter situações de emergência onde precisamos de nossa 
capacitação técnica atualizada, já que é uma atividade inerente à profissão.
Por este motivo, resolvemos investigar que ações o enfermeiro do trabalho pode 
desenvolver para manter a atualização, a uniformização dos conhecimentos técnicos e 
administrativos e o mesmo padrão de qualidade de sua equipe dentro da empresa.
Para isso, procuramos identificar os mecanismos do processo ensino-aprendizagem, 
determinar que procedimentos podem ser adotados para proporcionar o acesso a novas 
informações pelos profissionais de enfermagem ocupacional e apresentar argumentos que 
estimulem seu interesse pelo aprendizado.
Abordaremos o processo de educação permanente, que deve proporcionar uma atitude 
reflexiva da equipe de saúde quanto à necessidade de se elevar a qualidade do atendimento 
prestado aos trabalhadores que nos procuram em nosso ambulatório ocupacional, seja para 
execução de um procedimento administrativo como o atestado de saúde ocupacional, seja para 
5
um procedimento técnico como um curativo ou remoção de um corpo estranho 
superficialmente aderido ao olho, ou mesmo para um atendimento que envolva questões de 
ordem emocional ou psicológica.
Nessas condições, se faz relevante uma pesquisa sobre a necessidade da educação 
permanente para os profissionais de saúde ocupacional tendo em vista a melhoria do 
atendimento aos demais trabalhadores e os impactos que esse atendimento pode causar 
positiva ou negativamente conforme conduzido.
Esta atualização permite que estes profissionais de enfermagem ocupacional tenham 
uma maior capacidade de prestar atendimento aos demais trabalhadores da empresa, 
proporcionando uma atenção mais humanizada.
6
1. O SISTEMA DE EDUCA€AO PERMANENTE
O Ministrio da Sa‚de, em sua portaria 198 de 2004, relata a importƒncia da 
integra„…o entre o ensino da sa‚de, o exerc†cio das a„‡es e servi„os, a gest…o e o controle da 
sociedade como dispositivos de qualifica„…o da educa„…o dos profissionais de sa‚de e 
considera que a Educa„…o Permanente  o caminho para a agrega„…o entre aprendizado e 
reflex…o cr†tica sobre o trabalho.
Encontramos na literatura, os termos “Educa„…o Continuada”, “Educa„…o 
Permanente”, “Educa„…o em Servi„o”, que muitas vezes s…o entendidos como sinŠnimos, mas 
que possuem sens†vel distin„…o em sua ess‹ncia e aplica„…o (PASCHOAL, 2007). 
Para a Organiza„…o Pan Americana da Sa‚de (OPAS) e para a Organiza„…o Mundial 
da Sa‚de (OMS), a educa„…o continuada , respectivamente:
“Processo permanente que se inicia apŒs a forma„…o bsica e est destinado a 
atualizar e melhorar a capacidade de uma pessoa ou grupo, frente Žs evolu„‡es 
tcnico-cient†ficas, e Žs necessidades sociais.” (OPAS, 1978).
“Processo que inclui as experi‹ncias posteriores ao adestramento inicial, que ajudam 
o pessoal a aprender compet‹ncias importantes para o seu trabalho.” (OMS, 1982).
De acordo com Silva et al (2008), o Ministrio da Sa‚de descreve que alguns 
programas do servi„o de Educa„…o Continuada possuem limitada capacidade de produzir 
impacto sobre as institui„‡es formadoras, uma vez que n…o desafiam os profissionais para 
problematizar suas prŒprias prticas e da equipe.
Paschoal et al (2007) define a educa„…o continuada como toda a„…o desenvolvida apŒs 
a profissionaliza„…o para a aquisi„…o de novas informa„‡es por meio de mtodos formais 
como a pŒs-gradua„…o, cursos de extens…o, programas de treinamentos, entre outros. 
Nesse aspecto, surge o termo Educa„…o Permanente como uma nova estratgia para o 
desenvolvimento das prticas educativas e recurso inovador para a gest…o do trabalho, onde a 
estratgia ser constru†da nos problemas do dia a dia das equipes e n…o somente a partir de 
listas de necessidades individuais.
Ainda vemos, de acordo com Paschoal et al (2007) a educa„…o em servi„o, como 
processo educativo aplicado no trabalho. 
Diante de todas essas defini„‡es, usaremos o termo educa„…o permanente neste 
trabalho.
7
Mancia et at (2004) nos apresenta as principais diferenças entre educação continuada e 
educação permanente onde a primeira parte de uma prática autônoma, tem seu enfoque em 
temas de especialidades, objetiva a atualização técnico-científica, ocorre com periodicidade 
esporádica e baseia-se na transmissão de informações enquanto que a educação permanente 
tem sua prática institucionalizada, enfocando problemas de saúde, objetiva transformações 
das práticas, acontecendo continuamente, centrada na resolução de problemas, promovendo 
mudanças.
Esta autora também nos mostra que os adultos possuem alguns pontos que 
caracterizam a teoria de que a educação de adultos difere da educação de crianças onde 
aqueles, por exemplo, questionam por que aprender determinado assunto antes do trabalho, 
sem falar no fato de possuírem experiência de vida que pode diferenciar da teoria; a 
capacidade de se responsabilizar pelos seus próprios atos, etc.
Esse comportamento faz com que o adulto se volte para aprender aquilo que ele 
precisa naquele momento para resolver um problema daquele momento.
É nesse aspecto que a educaçãopermanente se fortalece, trabalhando em cima dessa 
necessidade do profissional.
Sendo assim, a educação permanente em saúde é uma redefinição da educação 
continuada com algumas evoluções. Essa inovação vem para aprimorar o método educacional 
em saúde, tendo o processo de trabalho como seu objeto de transformação, com o intuito de 
melhorar a qualidade dos serviços, visando alcançar equidade no cuidado, tornando-os mais 
qualificados para o atendimento das necessidades da população (EZEQUIEL ET AL, 2012). 
Trazendo para a realidade da enfermagem ocupacional, encontramos os profissionais 
voltados com maior frequência para assuntos administrativos como manipulação de 
documentos, confecção de Atestados de Saúde Ocupacional (ASO), controle de 
medicamentos, entre outras ações que geralmente são executadas com auxílio de 
computadores e equipamentos tecnológicos, além das ações de assistência, quando algum 
trabalhador precisa de atendimento médico ou de enfermagem.
Pensando inicialmente no uso de equipamentos de informática para as atividades de 
saúde, entendemos que a Educação Permanente se faz presente quando a empresa faz uso de 
softwares que registram e armazenam informações de saúde do funcionário e capacitam seus 
profissionais de enfermagem para operá-los, bem como promovem reciclagens ou 
atualizações periódicas ou pontuais. 
No segmento off-shore, temos ainda maiores preocupações quando nos lembramos 
que, normalmente, temos apenas 1 profissional de enfermagem a bordo de uma unidade 
8
marítima (navio ou plataforma) e muitas vezes esse profissional é um técnico de enfermagem 
que precisa estar atualizado e seguro de suas atividades e responsabilidades, uma vez que um 
atendimento de emergência pode ser necessário e o contato com o suporte de base pode ser 
demorado e o envio do resgate pode levar mais de 1 hora.
1.1. O PROCESSO DE APRENDIZAGEM
Sabemos que o ciclo biológico da vida é nascer, crescer, passar um período de vida e, 
inevitavelmente, morrer. Entre o nascer e o morrer, estamos constantemente em processo de 
aprendizagem, ou seja, sempre aprendemos alguma coisa nova enquanto vivemos. Existem 
diversas teorias e estudos de inúmeros pesquisadores e cientistas sobre os vários aspectos da 
aprendizagem, sejam eles aspectos fisiológicos, psicológicos, educacionais, emocionais, entre 
outros. Neste trabalho, tentamos fazer uma abordagem superficial sobre o processo de 
aprendizagem.
Através da teoria do processo ensino-aprendizagem de Henri Wallon, descrita por 
Mahoney (2005), vimos que apesar de todos os aspectos da educação, a ideia é tentar explicar 
um ser indivisível, que é a pessoa, o ser humano. O autor apresenta algumas divisões do 
processo e as chama de conjuntos funcionais, onde o conjunto afetivo trata das emoções; o 
conjunto motor aborda o deslocamento corporal, reações posturais, bem como equilíbrio 
corporal e de sustentação para a expressão emocional; o conjunto cognitivo diz respeito ao 
pensamento, armazenamento e processamento de informações e projeções futuras e, a pessoa, 
como sendo o conjunto que integra todos os demais.
Para Fonseca (1995), os mecanismos envolvidos na aprendizagem não estão ainda 
totalmente conhecidos. Por meio de investigações, reconhecem-se já os seguintes fatores: a 
importância dos processos neurológicos; o papel da atividade bioelétrica; a dependência de 
reações químicas; os arranjos moleculares nas células nervosas e gliais; a eficiência sináptica; 
os traços de memória; o metabolismo protéico, etc. A aprendizagem é, portanto, uma função 
do cérebro. Não há uma região específica do cérebro que seja exclusivamente responsável 
pela aprendizagem. O cérebro é no seu todo, funcional e estrutural, responsável pela 
aprendizagem. A aprendizagem é uma resultante de complexas operações neurofisiológicas. 
Tais operações associam, combinam e organizam estímulos com respostas, assimilações com 
acomodações, situações com ações, gnosias com praxias, etc.
9
Tolman, a quem se deve a teoria do sinal, descrita por Fonseca (1995), introduz a 
no„…o de significa„…o entre o est†mulo e a resposta correspondente, sublinhando a totalidade 
do comportamento, ao contrrio de outras teorias, que, por fragmentarem o comportamento, 
foram consideradas como moleculares. As variveis intervenientes entre a situa„…o e a a„…o 
s…o diferenciadas em: interesse, apetite, tend‹ncia, aquisi„‡es anteriores, motiva„…o, etc.
Para Piaget, citado por Foulin & Mouchon (2000), a aprendizagem consiste numa 
modifica„…o do estado dos conhecimentos. Seu modelo do desenvolvimento  estruturalista. 
Postula a exist‹ncia de uma srie de organiza„‡es internas cada vez mais potentes, que 
permitem integrar dados cada vez mais complexos.
O behaviorismo foi uma revolu„…o metodolŒgica (estudo apenas dos fatos 
observveis) e uma teoria da aprendizagem ao mesmo tempo. Oriundo da f†sica clssica, o 
modelo da aprendizagem  do tipo associativo: E—›R. Estímulos (externos) chegam ao 
indiv†duo, que produz Respostas (internas ou comportamentais). A instala„…o de novos 
comportamentos pela repeti„…o das associa„‡es E-R define a aprendizagem por 
condicionamento. Est  concebida como um processo mecƒnico no qual o repertŒrio de 
comportamento daquele que aprende  determinado pelos reforços encontrados no meio. As 
respostas “certas” s…o recompensadas e reproduzidas; as respostas “erradas” s…o punidas e 
abandonadas. Este processo constituiria uma forma elementar de aprendizagem cujo campo 
de aplica„…o concerniria tanto ao desenvolvimento dos hbitos ou aos fenŠmenos 
comportamentais relacionados com as emo„‡es como Žs aprendizagens complexas. (FOULIN 
& MOUCHON, 2000).
De acordo com Carvalho, citado por Leite & Pereira (1991), a reten„…o na memŒria 
est relacionada conforme esquema abaixo:
Como aprendemos:
1% atravs do paladar
1,5% atravs do tato
3,5% atravs do olfato
11% atravs da audi„…o
83% atravs da vis…o
Dados retidos pelos estudantes:
10% do que l‹em 
20% do que escutam
30% do que v‹em
50% do que v‹em e escutam
70% do que dizem e discutem
90% do que dizem e logo realizam
10
Corroborando com a idéia de Carvalho, Kelvin Miller, apud Cavalcanti (1999), afirma 
que estudantes adultos retém apenas 10% do que ouvem, após 72 horas. Entretanto serão 
capazes de lembrar de 85% do que ouvem, vêm e fazem, após o mesmo prazo. Ele observou 
ainda que as informações mais lembradas são aquelas recebidas nos primeiros 15 minutos de 
uma aula ou palestra. Partindo desse pensamento, entendemos que a educação do profissional 
adulto deve conter aulas com atividades práticas, que não sejam monótonas e sejam do 
interesse do profissional, ou seja, deva tratar suas dúvidas e necessidades.
Neste trabalho, nosso foco é a aprendizagem do indivíduo adulto, uma vez que nosso 
público alvo são profissionais de enfermagem do trabalho e, portanto, adultos que se sujeitam 
a um processo de aprendizagem para solucionar problemas de seu ambiente de trabalho. 
Alguns estudiosos da educação como Brundage e Mack (1980); Wilson e Burket 
(1989); Robinson (1992), citados por Cavalcanti (1999) observaram diversas diferenças no 
processo de aprendizagem de adultos em relação ao das crianças e evidenciaram que, no 
adulto, a relação professor-aluno tem como característica o foco no aluno, na independência e 
na auto-gestão da aprendizagem; em relação às razões da aprendizagem, os adultos aprendem 
o que realmente precisam saber (ou seja, para aplicação na vida prática); a experiência do 
adulto é fonte de aprendizagem e baseia-se no problemas vividos, exigindo amplo 
conhecimento para se chegar a uma solução.
1.2. ASPECTOS PSICOSSOCIAIS DA APRENDIZAGEM
A psicologia da educação encontra-sehoje numa posição muito diferente. As 
pesquisas de um lado e a prática docente do outro constataram que as escalas ditas de 
desenvolvimento têm um grande número de itens que requerem conhecimentos culturais, por 
isso, não avaliam uma maturidade independente das influências do meio; algumas atividades 
apresentam dificuldades específicas, não ligadas ao quociente de inteligência como, por 
exemplo, a aprendizagem da leitura, concluída com fracasso em alunos normalmente dotados 
ou até mesmo superdotados como os disléxicos.
Abordamos, aqui, a educação de profissionais de saúde, adultos, que trabalham em 
ambiente empresarial e prestam serviços de saúde a outros trabalhadores da mesma empresa 
ou de outras, caracterizando, assim, seu cliente interno. Assim entendemos que se uma 
11
empresa deseja melhorar a qualidade do atendimento aos seus clientes internos, um processo 
de educação constante de seus funcionários se faz necessário.
A implantação de um programa de educação dentro da instituição promove a 
satisfação pessoal do profissional quando este entende que a instituição visa seu 
aprimoramento técnico e sua melhor capacitação para o atendimento, pois existe uma 
correlação positiva entre a qualidade da assistência e o preparo do pessoal. Sendo assim, todos 
ganham porque o profissional tem seu currículo e sua experiência valorizados, a instituição 
tem um profissional competente e atualizado e, principalmente, o trabalhador tem um 
atendimento de maior qualidade. 
Para Leite et al, (1991), esse processo não é apenas formal, mas pode incluir as trocas 
de informações com colegas no cotidiano e o auto-aprendizado.
Esse pensamento de melhorias das condições de trabalho e desenvolvimento 
profissional já vem desde o período pós-revolução industrial, com as teorias da administração, 
propostas por Taylor e demais pensadores (KURCGANT, 1991) e amplamente difundidas no 
período pós-guerra, onde novos teóricos demonstraram que o aumento da produção está 
relacionado à motivação do grupo, que pode ser incentivada pelo favorecimento da auto-
realização e satisfação do funcionário em seu local de trabalho (LEITE, 1991; PEREIRA, 
1991).
Ainda dentro dos aspectos psicológicos, temos a questão da idade, uma vez que o 
público alvo das instituições são pessoas adultas e portadoras de experiências de vida e 
profissionais e essas experiências devem ser levadas em consideração no processo ensino-
aprendizagem para que o profissional não se sinta desvalorizado e desmotivado em seu 
trabalho.
O adulto busca aprender algo que torne sua vida mais fácil e seu trabalho mais 
produtivo, tendo sua motivação proveniente de fatores internos que o faça acreditar que pode 
melhorar sua qualidade de vida e auto-estima (MANCIA, 2004).
O trabalho realizado pelo professor Roberto Cavalcanti (1999) relata que Malcom 
Knowles, a partir de 1970, introduziu e definiu o termo Andragogia, que é a arte e ciência de 
orientar adultos a aprender. Segundo esse estudioso, a medida que as pessoas amadurecem, 
passam a ser independentes e autodirecionados; acumulam experiências de vida, que irão 
substanciar seu aprendizado futuro; seus interesses pelo aprendizado se direcionam para o 
desenvolvimento das habilidades necessárias em sua profissão; procuram uma aplicação 
prática imediata daquilo que aprendem em detrimento de algo que poderão ou não utilizar 
num futuro distante; preferem aprender pra resolver problemas e desafios e não apenas para 
12
armazenar informações e passam a apresentar motivações internas mais relevantes, como ser 
capaz de resolver um problema ou almejar uma promoção, do que simplesmente obter notas 
em provas. 
De acordo com a OMS, algumas técnicas podem ajudar na educação de adultos, tais 
como:
- incentivar a participação no planejamento do programa;
- fazê-los expressar suas dificuldades;
- favorecer troca de experiências entre eles;
Todas estas manobras permitem uma melhor adaptação e rendimento do adulto no 
processo ensino-aprendizagem.
13
2. ATRIBUIÇOES DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM NO AMBIENTE DE 
TRABALHO INDUSTRIAL
A lei 7.498 de 1986 (BRASIL, 1986), que dispõe sobre a regulamentação do exercício 
da enfermagem determina que o Enfermeiro exerça todas as atividades de Enfermagem, 
cabendo-lhe a direção do órgão de enfermagem integrante da estrutura básica da instituição de
saúde, pública ou privada, e chefia de serviço e de unidade de Enfermagem; organização e 
direção dos serviços de Enfermagem e de suas atividades técnicas e auxiliares nas empresas 
prestadoras desses serviços; planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação 
dos serviços de assistência de Enfermagem; participação no planejamento, execução e 
avaliação da programação de saúde; educação visando à melhoria de saúde da população;
entre outras ações.
O Técnico de Enfermagem exerce atividade de nível médio, envolvendo orientação e 
acompanhamento do trabalho de Enfermagem em grau auxiliar, e participação no 
planejamento da assistência de Enfermagem.
O Auxiliar de Enfermagem exerce atividades de nível médio, de natureza repetitiva, 
envolvendo serviços auxiliares de Enfermagem sob supervisão, bem como a participação em 
nível de execução simples, em processos de tratamento.
A Enfermagem em Saúde do Trabalhador é uma especialização da Enfermagem 
(Resolução COFEN 389/2011), mas não há uma lei ou resolução específica sobre as ações do 
enfermeiro do trabalho no Brasil, entretanto, de acordo com a Associação Nacional de 
Enfermagem do Trabalho (ANENT), as atribuições dos profissionais de enfermagem 
ocupacional são as descritas a seguir:
O Enfermeiro do Trabalho executa atividades relacionadas com o serviço de higiene, 
medicina e segurança do trabalho, integrando equipes de estudos, para propiciar a preservação 
da saúde e valorização do trabalhador; estuda as condições de segurança e periculosidade da 
empresa, efetuando observações nos locais de trabalho e discutindo-as em equipe, para 
identificar as necessidades no campo de segurança, higiene e melhoria do trabalho; elabora e 
executa planos e programas de promoção e proteção à saúde dos empregados, participando de 
grupos que realizam inquéritos sanitários, estudam as causas de absenteísmo, fazem 
levantamentos de doenças profissionais e lesões traumáticas, procedem a estudos 
epidemiológicos, coletam dados estatísticos de morbidade e mortalidade de trabalhadores, 
investigando possíveis relações com as atividades funcionais, para obter a continuidade 
14
operacional e o aumento da produtividade; executa e avalia programas de prevenção de 
acidentes e de doenças profissionais e não profissionais, fazendo análise de fadiga, dos fatores 
de insalubridade, dos riscos e das condições de trabalho do menor e da mulher, para propiciar 
a preservação da integridade física e mental do trabalhador; presta primeiros socorros no local 
de trabalho, em caso de acidente ou doença, fazendo curativos ou imobilizações especiais, 
administrando medicamentos e tratamentos e providenciando o posterior atendimento médico 
adequado, para atenuar conseqüências e proporcionar apoio e conforto ao paciente; elaborar e 
executar e avaliar as atividades de assistência de enfermagem aos trabalhadores, 
proporcionando-lhes atendimento ambulatorial, no local de trabalho, controlando sinais vitais, 
aplicando medicamentos prescritos, curativos, inalações e testes, coletando material para 
exame laboratorial, vacinações e outros tratamentos para reduzir o absenteísmo 
profissional; organiza e administra o setor de enfermagem da empresa, prevendo pessoal e 
material necessários, treinando e supervisionando técnicos e auxiliares de enfermagem 
adequados às necessidades de saúde dotrabalhador; treina trabalhadores, instruindo-os sobre 
o uso de roupas e material adequado ao tipo de trabalho, para reduzir a incidência de 
acidentes; planeja e executa programas de educação sanitária, divulgando conhecimentos e 
estimulando a aquisição de hábitos sadios, para prevenir doenças profissionais e melhorar as 
condições de saúde do trabalhador; entre outras.
O Técnico de Enfermagem do Trabalho participa com o enfermeiro no planejamento, 
programação, orientação e execução das atividades de enfermagem do trabalho, nos três 
níveis de prevenção, integrando a equipe de saúde do trabalhador.
O Auxiliar de Enfermagem do Trabalho executa as atividades de enfermagem do 
trabalho, sob a supervisão do enfermeiro, no desenvolvimento dos programas nos três níveis 
de prevenção, integrando a equipe de saúde do trabalhador.
No ambiente industrial, os profissionais de enfermagem do trabalho ainda têm diversas 
outras atividades determinadas pela direção da empresa, que podem, ou não, ser inerentes à
profissão da enfermagem.
15
2.1. O ENFERMEIRO DO TRABALHO COMO EDUCADOR
De acordo com o código de ética dos profissionais de enfermagem (RESOLUÇAO 
COFEN 311/2007), o profissional de enfermagem tem direitos, responsabilidades e deveres, 
entre outros, de:
- Aprimorar seus conhecimentos técnicos, científicos e culturais que dão sustentação a sua 
prática profissional; 
- Apoiar as iniciativas que visem ao aprimoramento profissional; 
- Realizar e participar de atividades de ensino e pesquisa, respeitadas as normas ético-legais. 
Partindo dessas orientações do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), 
entendemos ser de extrema importância a capacitação e o aprimoramento das competências 
profissionais dos trabalhadores da enfermagem em suas atividades para, assim, promover 
melhorias na qualidade dos serviços prestados ao demais trabalhadores.
A educação é o processo pelo qual as pessoas são abastecidas do conhecimento 
necessário para a vida em sociedade. 
Na enfermagem, o processo de educação remonta os tempos de Florence Nightingale, 
fundadora da enfermagem moderna, que dedicou grande parte de sua vida ao ensino de 
enfermeiros, médicos e agentes de saúde, sobre a importância de condições apropriadas de 
higiene e saúde, como a nutrição adequada, ar fresco e exercícios, higiene pessoal, entre 
outras ações. (BASTABLE, 2010).
Bastable (2010) também nos relata que, nos Estados Unidos, diversas instituições 
como a National League of Nursing Education (NLNE) e a American Nurses Assocition 
(ANA) e o International Council of Nurses (ICN) têm defendido a importância do ensino em 
saúde como prática da enfermagem, promovendo mudanças no currículo dos cursos de 
enfermagem e apoiando o papel do enfermeiro como educador na oferta de assistência de 
enfermagem. Em 1993, a Joint Commission on Accreditation of Healthcare Organization 
(JCAHO) estabeleceu normas para a educação de pacientes em reconhecimento de sua 
importância em ser executada por enfermeiros. 
Em uma pesquisa realizada por Backes et al (2008), reunindo 32 sujeitos (aqui 
identificados com nomes de países) envolvidos no processo de educação em saúde, podemos 
destacar relatos de alguns desses profissionais, como os que seguem: “Na equipe que estou 
hoje, a gente v supervis‚o como uma coisa do processo de aprender”. (Mar da Tasm„nia); e 
16
“Quanto a minha experincia de docente, eu procuro abrir os horizontes porque a gente 
nunca sabe onde esse funcion…rio vai trabalhar”.(Chile).
Nessa pesquisa, uma das categorias abordadas foi a “educa„…o para e com a equipe de 
enfermagem”, onde Backes et al (2008) apresentam aspectos que demonstram que a maioria 
dos sujeitos enfoca a educa„…o em sa‚de como processos voltados Ž treinamentos, 
atualiza„‡es e capacita„‡es, focando na importƒncia de manter o grupo de trabalho atualizado.
Para a autora, o modelo de ensino na enfermagem ainda  constitu†do de 
caracter†sticas prŒprias da escola tradicional, enfatizado no desenvolvimento de habilidades 
tcnicas, execu„…o mecƒnica e acr†tica de procedimentos manuais para o cumprimento da 
prescri„…o mdica e gerenciamento do servi„o, esquecendo-se que existe uma cont†nua 
evolu„…o no processo de aprendizagem na rea da sa‚de e  importante que o profissional 
esteja atento Žs mudan„as, buscando sempre uma educa„…o transformadora. 
O enfermeiro deve ser um facilitador do processo de aprendizagem, criando um 
ambiente favorvel Ž aprendizagem, motivando e possibilitando o indiv†duo a querer 
aprender. (MUSINSKI, 1999 apud BASTABLE, 2010).
Na enfermagem ocupacional, a educa„…o da equipe de enfermagem precisa ser 
refor„ada constantemente, uma vez que, conforme j mencionado, temos situa„‡es, no mundo 
offshore, onde existe apenas um profissional de enfermagem, que precisa estar familiarizado 
com novas tcnicas e procedimentos modernos de assist‹ncia Ž sa‚de em emerg‹ncias e na 
preven„…o das mesmas.
O enfermeiro do trabalho  um profissional enfermeiro, que tem uma especializa„…o 
em Enfermagem em Sa‚de do Trabalhador e que, atravs dessa especializa„…o,  moldado a 
desenvolver uma vis…o mais apurada da quest…o da seguran„a do trabalho e procura direcionar 
seu foco de aten„…o na promo„…o da sa‚de e preven„…o de acidentes no ambiente de trabalho. 
Essa caracter†stica intr†nseca da fun„…o do enfermeiro do trabalho exige que ele esteja sempre 
dispon†vel para a„‡es de educa„…o, sejam elas mais elaboradas como palestras e seminrios 
ou at mesmo com bate-papo informal, conhecidos como DDSMS (Dilogo Dirio de 
Seguran„a, Meio Ambiente e Sa‚de), onde o profissional de enfermagem ensina aos 
funcionrios da empresa a„‡es de higiene como lavagem das m…os antes de se alimentar e ao 
usar o banheiro; benef†cios da alimenta„…o saudvel e prtica de atividades f†sicas; asseio 
corporal e higiene pessoal; segrega„…o de res†duos e manipula„…o de res†duos de sa‚de a 
profissionais de limpeza, entre outras in‚meras a„‡es. Isso nos mostra que o enfermeiro do 
trabalho desenvolve a„‡es educativas n…o apenas com sua equipe, mas com diversas pessoas 
de variadas fun„‡es e grau de instru„…o.
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Conforme mencionado nas funções do enfermeiro do trabalho (ANENT), este, quando 
assume a coordenação de seu grupo de profissionais de enfermagem, atua fornecendo apoio às 
ações de promoção da saúde montando atividades e palestras para sua equipe divulgar nos 
postos de trabalho aos demais trabalhadores, fazendo assim, tanto a educação de sua equipe 
quanto, indiretamente, a dos trabalhadores daquele ponto afastado, por intermédio do 
profissional de saúde local. Assim, mais uma vez vemos q importância do contato próximo e 
diário de toda a equipe de enfermagem pela busca, divulgação e propagação do conhecimento, 
pela padronização da equipe e pela manutenção da qualidade do serviço prestado.
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CONCLUSÃO
Através das informações aqui expostas, identificamos a importância da educação 
continuada para os profissionais de enfermagem em saúde do trabalhador visto que a 
atualização constante proporciona maior segurança e eficiência do profissional e eleva a 
qualidade do atendimento prestado.
Em resposta ao objetivo proposto de identificar os mecanismos do processo ensino-
aprendizagem, entendemos que jamais poderíamos esgotar o assunto e muito menos abordar 
toda a biologia, fisiologia e psicologia e demais ciências que tratam deste processo dinâmico 
da capacidade de aprender do ser humano, mas procuramos apresentar algumas características 
do aspecto geral deste processo nas diversas áreas do conhecimento biológico, 
comportamental e educacional. Trouxemos alguns conceitos estabelecidos há longos anos e 
alguns estudos mais recentes, mas que, ainda, não podem determinar comoverdade absoluta o 
funcionamento final desse complexo processo neuro-psico-fisiológico do ser humano.
Atendendo, também, ao outro objetivo de determinar que procedimentos devem ser 
adotados para proporcionar o acesso a novas informações pelos profissionais de enfermagem, 
concluímos que podemos utilizar atividades como: discussões de grupos, que exigem idéias e 
experiências individuais para se alcançar um objetivo maior, que é a solução de um 
determinado problemas que pode ser comum a diversos colegas; exercícios de simulações, 
que permitem que sejam colocados em prática os conhecimentos previamente existentes ou 
novos conceitos aprendidos e permitem a fixação do conteúdo e a análise crítica das ações 
empreendidas; estudos de casos, onde encontramos uma boa ferramenta de trabalho em grupo 
e troca de informações. Certamente existem diversas outras formas de se promover 
aprendizagem e não conseguiríamos descrevê-las aqui em sua totalidade, mas entendemos que 
as aqui referidas atendam ao que foi proposto neste trabalho.
Em relação aos argumentos para o estímulo do funcionário, entendemos que a direção 
da empresa deve estar incluída e de acordo com todo e qualquer programa de incentivo ao 
crescimento do empregado. Vivemos em um mundo capitalista e, por mais que tentemos 
fugir, somos necessitados do dinheiro para viver. Dessa forma, o primeiro argumento para se 
estimular um empregado a buscar crescimento é a possibilidade de ascensão na carreira com 
aumento salarial através de iniciativa própria de desenvolvimento técnico e acadêmico. 
Vemos essa política com maior ênfase no ambiente privado, pelo fato de seus funcionários 
não estarem vinculados a concurso público e poderem ser promovidos pelas conquistas 
19
acad‹micas. Essa possibilidade de crescimento tcnico pode e deve ser proporcionada pela 
empresa, como forma de valorizar seu funcionrio e demonstrar para ele que os argumento 
n…o s…o mera demagogia, mas sim, que s…o reais e as possibilidades est…o dispon†veis para 
todos. Outro argumento, menos voltado para o aspecto financeiro,  o desenvolvimento 
intelectual e pessoal do funcionrio, apresentando a ele a possibilidade do aumento da 
qualidade de vida pela aquisi„…o de conhecimento; a satisfa„…o pessoal de possuir 
informa„‡es atuais e relevantes para seu trabalho; a intera„…o social que uma institui„…o de 
ensino proporciona, com pessoas de diferentes costumes, personalidades, ideias e sonhos; a 
capacidade de poder ensinar filhos com os conhecimentos adquiridos e a imensurvel 
satisfa„…o de ouvir deles que seu pai ou sua m…e “sabe tudo”.
Enfim, o processo de aprendizagem  algo natural do ser humano e est intimamente 
ligado Ž sua ess‹ncia, basta, apenas, que queiramos aprender e que nos deixemos envolver 
pela magia da aprendizagem.
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