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Guia para uma boa avaliação postural

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AVALIAÇÃO POSTURAL
Orientações preliminares:
Vestimenta adequada
Com e sem órteses
Aguardar alguns segundos para paciente adotar postura usual
Posturas: 
De pé: vista anterior / vista lateral / vista posterior 
flexão anterior (se necessário)
Sentado ou deitado em casos de impossibilidade de assumir a posição de pé, ou em casos que a posição sentado ou deitado reproduzir os sintomas.
Equipamentos utilizados: simetógrafo (placa quadriculada) ou fio de prumo 
Seqüência (pés- cabeça) 
Avaliar comparando a postura normal e os desvios
Documentar com nomeclatura adequada 
Realizar testes especiais e posturas que reproduzam os sintomas
Vista anterior:
Linha de referência: nariz – esterno – umbigo
	
	Normal
	Variações do normal
	Dedos
	Retos e alinhados com metatarsos
	Em garra, em martelo ou encavalados, hálux valgo
	Ângulo dos pés
	Rotação externa (5 a 18º)
	Excessiva rotação externa ou interna
	Arcos dos pés
	Navicular alinhado com linha de Feiss
	Plano ou cavo
	Nível dos maléolos
	Alinhados no plano horizontal
	Desalinhados
	Postura dos joelhos
	Valgo (150) 
	Valgo excessivo ou varo
	Posição das patelas
	Apontadas para frente
	Desviadas medial ou lateralmente
	Simetria das EIAS
	Alinhadas no plano horizontal
	Desalinhadas
	Alinhamento das cristas ilíacas
	Alinhadas no plano horizontal
	Desalinhadas
	Ângulo do cotovelo
	Discreta flexão
	Excessiva flexão ou extensão
	Posição dos MMSS
	Eqüidistantes do tronco
Relaxados ao lado do corpo
Mãos em posição neutra 
	Um membro mais próximo que o outro
Rígidos para frente ou para trás
Rotação interna ou externa
	Triângulo de Tales
	Simétricos 
	Assimétricos
	Posicionamento das costelas
	Simétricas 
	Assimétricas, protrusão ou retração
	Alinhamento clavicular
	Alinhadas no plano horizontal
	Desalinhadas
	Nível dos ombros
	Alinhados
	Desalinhados
Elevados ou deprimidos
	Simetria de trapézios
	Simétricos com trofismo normal
	Hipertrofia ou atrofia uni ou bilateral
	Postura da mandíbula
	Alinhada
	Desalinhada
	Posição da cabeça
	Alinhada com o tronco
	Rodada ou inclinada
VISTA LATERAL:
Linha de referência: lóbulo da orelha – acrômio – crista ilíaca – trocânter maior – à frente do joelho e do maléolo lateral
	
	Normal
	Variações do normal
	Arco longitudinal dos pés
	Navicular alinhado com a linha de Feiss
	Pé plano ou cavo
	Posição dos joelhos
	Coxas e pernas alinhadas, flexão 0 a 5o
	Semi-flexão de joelhos ou hiper-extensão(recurvatum)
	Ângulo pélvico
	Pelve e tronco em linha reta
	Retroversão ou anteversão
	Abdômen
	Reto ou levemente para frente
	Protruso 
	Curvaturas vertebrais
	Presença das quatro curvaturas normais
	Aumento ou retificação das curvaturas
	Tórax 
	Ligeiramente mais alto e para frente
	Protruso ou deprimido
	MMSS
	Discreta flexão de cotovelos
	Excessiva flexão ou extensão
Rígidos para frente ou para trás
	Alinhamento dos ombros
	Alinhados
	Protrusos ou retraídos
	Posição da cabeça e pescoço
	Alinhada com o tronco
	Protrusa ou queixo alto
VISTA POSTERIOR:
Linha de referência: occipital – processos espinhosos – fenda glútea – interlinha dos joelhos e maléolos
	
	Normal 
	Variações do normal
	Calcâneos 
	Alinhado com tendão de Aquiles
	Varo ou valgo
	Pregas dos joelhos
	Alinhadas no plano horizontal
	Desalinhadas
	Pregas glúteas
	Alinhadas no plano horizontal
	Desalinhadas
	Alinhamento das EIPS
	Alinhadas no plano horizontal
	Desalinhadas
	Cristas ilíacas
	Alinhadas no plano horizontal
	Desalinhadas
	Posição dos MMSS
	Eqüidistantes do tronco
	Um membro mais próximo que o outro
	Triângulo de Tales
	Simétricos 
	Assimétricos 
	Costelas
	Simétricas 
	Mais proeminentes de um lado 
	Alinhamento dos processos espinhosos
	Alinhados 
	Curvas laterais
	Postura das escápulas
	Eqüidistantes da coluna vertebral e em contato com o gradil costal
	Abduzidas ou aduzidas uni ou bilateralmente
Aladas 
	Posição dos ombros
	Alinhados no plano horizontal
	Desalinhados 
Deprimidos ou elevados
	Cabeça
	Alinhada com o tronco
	Rodada e/ou lateralizada
FLEXÃO ANTERIOR: realizar se há suspeita de desvios das curvaturas
	
	Normal
	Variações do normal
	Lordose lombar
	Inversão da lordose
	Permanência da lordose
	Cifose torácica
	Aumento da cifose
	Giba torácica
Assimetria muscular
ALTERAÇÒES POSTURAIS NA COLUNA VERTEBRAL
HIPERLORDOSE LOMBAR: 
Causas: 
Alterações posturais
Fraqueza ou estiramento muscular (pp. Abdômen)
Protrusão abdominal
Compensação de outras curvas
Encurtamento dos flexores de quadril e extensores lombares
Espondilolistese
Uso de saltos altos
Associações: protrusão de ombros
		 rotação interna de MMII		
		 protrusão de cabeça 			 	 para conservar CG 
		 aumento do ângulo pélvico
		 anterversão pélvica e flexão de quadril
HIPERCIFOSE TORÁCICA: 
Causas: 
1) Fraturas vertebrais por compressão
2) Osteoporose
3) Compensação de outras curvas
4) Alterações congênitas
5) Patologias
6) Alterações emocionais
Associações:
 protrusão de ombros e de cabeça
.
ESCOLIOSE
Flexível ou não estrutural: 
Ausência de deformação óssea, reversível, não é progressiva e desaparece em flexão. Não há rotação vertebral fixa. Correção com inclinação para frente, alterações no alinhamento e reforço muscular.
Causas:
1)Alterações posturais
2)Irritação nervosa
3)Inflamação
4)Alterações de comprimento de membros
5)Atividades assimétricas
Rígida ou estrutural: 
Pode ser progressiva, não desaparece em flexão, irreversível
Causas:
1) Alterações vertebrais
2) Alterações neuromusculares
3)Traumatismos
4) Alterações visuais ou auditivas
5) Idiopática
Considerações:
1) DESIGNAÇÃO DA ESCOLIOSE: LADO CONVEXO DA CURVA E REGIÃO AFETADA 
EX: escoliose torácica à esquerda, escoliose em dupla curva principal: torácica a direita e lombar a esquerda.
2) CORPOS VERTEBRAIS GIRAM PARA A CONVEXIDADE E AS APÓFISES GIRAM PARA A CONCAVIDADE: ROTAÇÃO FIXA NO LADO CONVEXO (MELHOR VISTA À FLEXÃO).
3) ESPAÇOS INTERVERTEBRAIS FICAM MAIS ESTREITOS NO LADO CÔNCAVO E MAIS ABERTOS NO LADO CONVEXO – proeminência das costelas e escápula posteriormente no lado convexo – GIBA
4) MÚSCULOS RETRAÍDOS NO LADO CÔNCAVO E ALONGADOS E FRACOS NO LADO CONVEXO.
5) ÁPICE DA CURVATURA: VÉRTEBRA À MAIOR DISTÂNCIA DA LINHA MÉDIA.
6) Classificação: 
Escoliose leve: curva inferior a 20 0
Escoliose moderada: curvas de 20 a 500
Escoliose grave: curvas com mais de 500
POSTURA RELAXADA OU DESLEIXADA: 
Deslocamento de todo o segmento pélvico anteriormente 
Causas:
1) Relaxamento muscular,
2) Atitude
3) Fraqueza ou fadiga,
4) Exercícios mal-elaborados
 
Associações: 
Extensão do quadril, flexão do tórax, hiperlordose lombar, protrusão de cabeça.
RETIFICAÇÃO LOMBAR:
Redução do ângulo lombossacro, da lordose lombar. Retroversão .
Causas: desleixo na postura assentada e em pé.
RETIFICAÇÃO TORÁCICA: 
Retificação da cifose, depressão escapular, depressão clavicular e retificação cervical.
PROTRUSÃO DE CABEÇA: 
Aumento da flexão cervical baixa, aumento da extensão do occipital sobre C1 e aumento na extensão das vértebras cervicais superiores. Pode haver disfunção de Articulação Temporomandibular ( ATM), desgaste articular, hérnia de disco e compressão nervosa.
Causas: posturas viciadas e inadequadas, compensação de outros desequilíbrios.
RETIFICAÇÃO LORDOSE CERVICAL:
Redução da lordose cervical e aumento na flexão do occipital sobre o Atlas. Pode haver alteração de ATM.
ROTEIRO AULA PRÀTICA:
1)Em duplas, realizar a avaliação postural do colega , seguindo o roteiro anterior, nas vistas :
ANTERIOR
LATERAL ESQUERDA
LATERAL DIREITA
POSTERIOR
FLEXÂO ANTERIOR
2) Entregar por escrito a avaliação postural, colocando todas as alterações encontradas.

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