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AULA 04 PROJETO ARQUITETÔNICO Universidade de Pernambuco – Escola Politécnica Engenharia Civil Disciplina: Arquitetura Professora : Juliana Melo jmelo.urb@gmail.com ANTEPROJETO • LEVANTAMENTO ARQUITETÔNICO; • ESTUDO DE VIABILIDADE; • ESTUDO PRELIMINAR; • ANTEPROJETO (PLANTA, CORTES, FACHADAS, PERSPECTIVAS). PROJETO BÁSICO • PROJETO DENTRO DAS EXIGÊNCIAS PARA APROVAÇÃO LEGAL E EXECUÇÃO BÁSICA; PROJETO EXECUTIVO • PROJETO ARQUITETÔNICO E DE INSTALAÇÕES • DETALHAMENTO DO PROJETO PARA EXECUÇÃO DA OBRA Introdução Etapas do Projeto Arquitetônico - NBR 13.531 e 13.532/1995 ANTEPROJETO (AP) Etapa destinada ao desenvolvimento e detalhamento do estudo preliminar, que irá incorporar ao projeto um conjunto de informações sobre os aspectos técnico- construtivos que envolvem a construção. Tais informações estão relacionadas à estrutura, às instalações elétricas e hidráulicas, aos materiais de acabamento etc. Introdução Levantamento arquitetônico Levantamento de Dados para Arquitetura (LV-ARQ) É o ponto de partida, o levantamento de todas as informações necessárias para se construir no terreno. • Vizinhança; • Legislação municipal de parcelamento de solo e de zoneamento (registro de uso, recuos e afastamentos, coeficiente de construção, taxa de ocupação e gabaritos); • Serviços públicos e infraestrutura: companhias concessionárias (transporte coletivo), água potável, esgotos sanitários, escoamento de águas pluviais, energia elétrica em alta ou baixa tensão, iluminação pública, gás combustível, coleta de lixo e pavimentação; Levantamento de Dados para Arquitetura (LV-ARQ) • Terreno destinado à edificação: dimensões, topografia; • Orientação Norte-Sul, direção e sentido dos ventos predominantes; • Diferença ou alterações ocorridas após o levantamento topográfico e cadastral (movimentos de terra, construções clandestinas, rios, córregos, vias públicas, perfis, pavimentações, calçadas, guias, sarjetas, torres de transmissão de alta- tensão e postes); • Edificações existentes no terreno destinado à edificação (a demolir ou não); • Área de construção, número de pavimentos, uso atual, características arquitetônicas e construtivas; • Outras informações relevantes. Documentos técnicos a apresentar • Desenhos: (cadastrais da vizinhança, do terreno e das edificações existentes): plantas, cortes e elevações (escalas existentes ou convenientes); • Relatório; • Fotografias: preferencialmente coloridas, com indicação esquemática dos pontos de vista e com textos explicativos; etc. Levantamento arquitetônico Estudo de viabilidade para implantação da Feira da Sulanca, Caruaru. Levantamento arquitetônico Programa de Necessidades de Arquitetura Programa de Necessidades de Arquitetura (PN-ARQ) É a definição de tudo que precisa na edificação a ser construído: • Área construída; • Ambientes necessários; • Gabarito; • Serviços de obra, como nome, número e dimensões dos ambientes, com distinção entre os ambientes a construir, a ampliar, a reduzir e a recuperar, características, • Perfil dos usuários, público alvo; • Características funcionais; • Fluxos, áreas, capacidade. Documentos técnicos a apresentar • Desenhos: organograma funcional e esquemas básico; • Texto: memorial (de recomendações gerais); • Planilha: relação ambientes/usuários/atividades/equipamentos/mobiliário, incluindo características, exigências, dimensões e quantidades. Casa térrea na praia, com 3 quartos, 2 suítes, sala, cozinha, área de lazer, jardim e piscina. Estudo de Viabilidade de Arquitetura Estudo de Viabilidade de Arquitetura (EV-ARQ) Etapa proposta para a elaboração de análise e avaliações destinadas à seleção de alternativas para a concepção da edificação e de seus elementos. • Levantamento arquitetônico; • Programa de necessidades; • Levantamento de dados obtidos pelas demais atividades técnicas: uso, viabilidade econômica, impacto ambiental, etc.; • Metodologia empregada; • Soluções alternativas (físicas e jurídico-legais); • Conclusões e recomendações. Documentos técnicos a apresentar: Desenhos: esquemas gráficos, diagramas (escalas: convenientes); Relatório Estudo de Viabilidade de Arquitetura (EV-ARQ) Etapa proposta para a elaboração de análise e avaliações destinadas à seleção de alternativas para a concepção da edificação e de seus elementos. • Levantamento arquitetônico; • Programa de necessidades; • Levantamento de dados obtidos pelas demais atividades técnicas: uso, viabilidade econômica, impacto ambiental, etc.; • Metodologia empregada; • Soluções alternativas (físicas e jurídico-legais); • Conclusões e recomendações. O objetivo desta etapa é verificar se o projeto é viável, ou seja se o terreno possibilita o tipo de edificação, que atenda ao programa de necessidades e orçamento disponível, bem como qual é a melhor solução. Estudo de Viabilidade de Arquitetura Estudo de Preliminar Quais são as formações que devem fazer parte? [de modo sucinto e suficiente] • a caracterização geral da concepção adotada, incluindo indicações das funções, dos usos, das formas, das dimensões, das localizações dos ambientes da edificação; • caracterização específica dos elementos construtivos e dos seus componentes principais, incluindo indicações das tecnologias recomendadas; • soluções alternativas gerais e especiais, suas vantagens e desvantagens, de modo a facilitar a seleção subsequente. Documentos técnicos a apresentar: • desenhos: planta geral de implantação; plantas dos pavimentos; planta da cobertura; cortes (longitudinais e transversais); elevações (fachadas); detalhes construtivos (quando necessário); • texto: memorial justificativo (opcional); • perspectivas (opcionais) (interiores ou exteriores, parciais ou gerais); • maquetes (opcionais) (interior, exterior); • fotografias, diapositivos, microfilmes e montagens (opcionais); É no Estudo Preliminar que você ‘vende’ sua solução! Estudo Preliminar Estudo Preliminar Concurso – Sede do IAB, Tocantins SESC – Brasília – DF – Sérgio Parada e Associados Estudo Preliminar Estudo Preliminar Estudo Preliminar Estudo Preliminar Estudo Preliminar Estudo Preliminar Anteprojeto de arquitetura (AP-ARQ) ou de pré- execução (PR-ARQ) Informações de referência a utilizar: • estudo preliminar de arquitetura; • estudos preliminares produzidos por outras atividades técnicas (se necessário); • levantamento topográfico e cadastral; • soldagens de simples reconhecimento do solo; e outras informações. Informações técnicas a produzir: relativas à edificação (ambientes interiores e exteriores), a todos os elementos da edificação e a seus componentes construtivos considerados relevantes. O necessário para se fechar a ideia do que será projetado e iniciar o detalhamento técnico. Documentos técnicos a apresentar: • Desenhos: planta geral de implantação; planta de terraplenagem; cortes de terraplenagem; plantas dos pavimentos; plantas das coberturas; cortes (longitudinais e transversais); elevações (fachadas); detalhes (de elementos da edificação e de seus componentes); • Texto: memorial descritivo da edificação; memorial descritivo dos elementos da edificação, dos componentes construtivos e dos materiais de construção. Anteprojeto Anteprojeto Projeto legal de arquitetura (PL-ARQ) • Anteprojeto de arquitetura; • Anteprojetos produzidos por outras atividades técnicas (se necessário); • Levantamento topográfico e cadastral; • Legislação municipal, estadual efederal pertinentes (leis, decretos, portarias e normas); • Normas técnicas (INMETRO e ABNT). Informações técnicas a produzir: informações necessárias e suficientes ao atendimento das exigências legais para os procedimentos de análise e de aprovação do projeto legal e da construção, incluindo os órgãos públicos e as companhias concessionárias de serviços públicos, como departamento de obras e de urbanismo municipais, conselho dos patrimônios artísticos e históricos municipais e estaduais, autoridades estaduais e federais para a proteção dos mananciais e do meio ambiente, Departamento de Aeronáutica Civil, etc. Projeto Legal Documentos técnicos a apresentar: desenhos e textos exigidos em leis, decretos, portarias ou normas e relativos aos diversos órgãos públicos ou companhias concessionárias de serviços nos quais o projeto legal deva ser submetido para análise e aprovação. • Plano Diretor - Lei 17.511/2008 • Lei de Uso e Ocupação do Solo - Lei n. 16.176/1996 • Lei de Reestruturação Urbana (ARU) - Lei nº 16.719/2001 • Lei de Edificações e Inst. na Cidade do Recife - Lei nº 16.292/1997 • Código de Segurança contra Incêndio e Pânico para o Estado de Pernambuco – COSCIP/1996 • NBR 9050 – Normas técnicas de acessibilidade Projeto Legal O QUE É ZONEAMENTO? É uma ferramenta do Plano Diretor onde a cidade é dividida em áreas sobre as quais incidem diretrizes próprias para uso e ocupação do solo e a forma de construir. QUAL É O OBJETIVO DO ZONEAMENTO? É definir como se quer utilizar cada uma das distintas áreas do território municipal, permitindo, restringindo ou proibindo o desenvolvimento de determinadas atividades, levando-se em consideração as limitações de cada área. Onde posso construir? Quanto do meu terreno eu posso ocupar com a construção? Será que posso construir minha casa na beira da estrada? Após a escolha do terreno, deve-se analisar na LUOS em que Zona ele se encontra e quais são os parâmetros urbanísticos e hierarquia viária para esta. Projeto Legal O QUE SÃO PARÂMETROS URBANÍSTICOS? São referenciais utilizados para regular o parcelamento, o uso e a ocupação do solo levando em consideração os padrões e a dinâmica urbana locais. ÁREA DO LOTE TESTADA AFASTAMENTOS TAXA DE OCUPAÇÃO TAXA DE SOLO NATURAL GABARITO ALTURA MÁXIMA QUAL É O OBJETIVO DOS PARÂMETROS URBANÍSTICOS? Modelar a construção e a ocupação do solo assegurando a manutenção da paisagem urbana característica local. Projeto Legal 200m² Taxa de ocupação 200m² x 50% = 100m² Taxa de Solo Natural 200m² x 20% = 40m² Gabarito = 1 gabarito Pavimento 1 =100m² Gabarito = 1 1 x 100m² = 100m² Área máxima que pode ser construída no lote TESTADA = 8m AFASTAMENTOS 100m² Projeto Legal Coeficiente de Utilização do Terreno - µ O máximo que se pode construir no terreno, multiplicado pela área do terreno resulta na área máxima de construção permitida. POTENCIAL CONSTRUTIVO DO TERRENO O QUE É HIERARQUIA VIÁRIA? É a distinção, de acordo com sua utilização, das vias por onde transitam veículos, pessoas e animais. VIAS URBANAS DE TRÂNSITO RÁPIDO ARTERIAL COLETORA LOCAL VIAS RURAIS RODOVIAS ESTRADAS QUAL É O OBJETIVO DA HIERARQUIA VIÁRIA? É estabelecer condições que favoreçam a mobilidade e a acessibilidade consideradas as especificidades locais. Projeto Legal PROJETO BÁSICO (PB) É opcional, pois tem informações que podem vir diretamente no Projeto Legal. Conjunto de informações que caracterizam uma etapa intermediária entre o anteprojeto e o projeto executivo. Isto é, apresenta um nível insuficiente de detalhamentos construtivos, que asseguram a perfeita execução de uma edificação, no entanto, suficiente para embasar processos licitatórios de concorrências públicas, tanto para obras quanto para serviços. Projeto Básico Deve ter informação suficiente para começar a obra. Projeto Básico Projeto Básico Projeto Básico Projeto Básico PROJETO PARA EXECUÇÃO (PE) Etapa que corresponde à fase final do projeto. Apresentam-se todas as informações necessárias à perfeita execução de uma obra, decorrência da conjugação harmoniosa dos aspectos arquitetônicos com os vários elementos complementares (estrutura, elétrica, hidráulica, telefonia, ar condicionado, incêndio, segurança, luminotécnica, paisagismo), expressos particularmente pelos detalhes construtivos. Projeto Executivo Deve ter informação suficiente para começar a obra. Projeto Executivo TRABALHO – ANTEPROJETO EDIFÍCIO RESIDENCIAL Programa de necessidades (básico) Mínimo 6 pavimentos Área máxima – até 80m² Apartamento Área de lazer (Salão de festas, piscina, play, etc); Garagem; 2 quartos, 1 reversível; 2 Bwc Sala (estar e jantar) Cozinha (bw) Área de Serviço Varanda (opcional) Estudo de Viabilidade (09/11) • Escolha do terreno; • Levantamento das informações sobre o terreno: dimensões, fotos, características ambientais, etc. • Pesquisa sobre os condicionantes legais e potencial construtivo, definição da lâmina. Próximos passos... Estudo de Viabilidade Assessoramento: dias 23 /10 e 24/10 (quarta e quinta, às 19h) Entrega – 09/11
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