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COLUNA VERTEBRAL Prof.ª Débora B. Andriollo Cinesiologia - URCAMP Coluna Vertebral Proporciona suporte rígido e flexibilidade ao tronco. Constituída por 33 vértebras, sendo 24 móveis que contribuem para os movimentos do tronco. As vértebras são arranjadas em 4 curvaturas que facilitam o suporte da CV, oferecendo uma resposta à carga semelhante à uma mola. Coluna Vertebral Coluna Vertebral VISTA LATERAL 7 vértebras cervicais – curva convexa no lado anterior do corpo. 12 vértebras torácicas – convexa no lado posterior do corpo. 5 vértebras lombares - convexa no lado anterior do corpo. 5 vértebras fundidas do sacro + 4 a 5 vértebras fundidas do cóccix = curvatura sacrococcígea. Coluna Vertebral Cervical – a curvatura se desenvolve a medida que o bebê começa a levantar a cabeça, suportando-a e assumindo a curvatura em resposta à posição da cabeça. Torácica – curvatura presente desde o nascimento. Lombar – curvatura que se desenvolve em resposta ao apoio de peso e é influencida pelo posicionamento pélvico e dos MMII. Sacrococcígea - fusão de sacro e cóccix. Coluna Vertebral Junção: região onde termina uma curvatura e começa a próxima – geralmente local de maior mobilidade e mais vulnerável à lesão. São: Cervicotorácica – toracolombar – lombossacral Curvaturas exageradas da coluna a tornam mais móvel; curvaturas retificadas a tornam mais rígidas. As regiões cervical e lombar da CV são as mais móveis e as torácica e pélvica são as mais rígidas. Coluna Vertebral oferece suporte e flexibilidade ao tronco. Proteção a medula espinhal – corre pelas vértebras, dentro de um canal formado pelo corpo, pedículos, discos e ligamento amarelo. Os nervos periféricos partem pelo forame intervertebral, na parte lateral das vértebras. Tronco Maior segmento do corpo. Tem papel essencial na função dos MMSS e MMII, pois seu posicionamento pode alterar significativamente a função dos membros. Características Anatômicas e Funcionais das Articulações A unidade funcional da CV, o segmento móvel, tem estrutura similar em toda sua extensão, exceto na 1ª e 2ª vértebras cervicais que têm estruturas únicas. Características Anatômicas e Funcionais das Articulações Segmento Móvel: duas vértebras adjacentes e um disco que as separa (similar em toda CV, exceto C1-C2). O segmento pode ser dividido em porção anterior e posterior. Características Anatômicas e Funcionais das Articulações Porção anterior do segmento móvel: corpos de 2 vértebras + 1 disco intervertebral + ligamentos longitudinais anterior e posterior. Corpo: forma cilíndrica, mais espesso na frente, coberto por cartilagem hialina. Disco intervertebral: separa os dois corpos adjacentes. Capaz de suportar forças compressivas, de torção e de curvamento. Suporta e distribui cargas na CV, assim como, restringe o excesso de movimento do segmento vertebral. Formado pelo núcleo pulposo e pelo anel fibroso. Avascular e aneural. Características Anatômicas e Funcionais das Articulações Disco intervertebral: o núcleo pulposo suporta forças compressivas. Cercando o núcleo, tem-se o anel fibroso formado por argolas de tecido fibroso e fibrocartilagem. Quando o disco é sobrecarregado em compressão, o núcleo pulposo distribui uniformemente a pressão pelo disco e age como um amortecedor. Características Anatômicas e Funcionais das Articulações Características Anatômicas e Funcionais das Articulações Flexão: as vértebras se movem anteriormente, forçando o núcleo pulposo posteriormente, criando uma carga compressiva na porção anterior do disco e tensiva na posterior. Extensão: oposto a flexão. Flexão Lateral: ocorre inclinação das vértebras superiores no lado da flexão, gerando compressão naquele lado e tensão no oposto. Rotação: ocorre tanto tensão qto atrito no anel fibroso. Características Anatômicas e Funcionais das Articulações Ligamentos Longitudinais: ocorrem em toda a extensão da CV, de occipito a sacro. Ligamento Longitudinal Anterior: muito denso e potente, inserido no disco anteriormente e nos corpos vertebrais de um segmento móvel. Limita a hiperextensão da CV e restringe o movimento para frente de uma vértebra sobre a outra. Ligamento Longitudinal Posterior: desce pela parte posterior dos corpos vertebrais, dentro do canal espinhal, e conecta-se dos corpos vert ao centro do disco. Limita a flexão da CV. Não cobre a face póstero-lateral, torna esse local vulnerável aà protrusão do disco. Características Anatômicas e Funcionais das Articulações Porção posterior do segmento móvel: inclui arcos neurais, articulações intervertebrais, processos transversos e espinhosos e ligamentos. Posterior Anterior Características Anatômicas e Funcionais das Articulações Arco neural: inclui 2 pedículos + 2 lâminas – Forame vertebral: + lado posterior do corpo vertebral. Forame intervertebral: incisuras acima e abaixo de cada pedículo – passagem dos nervos espinhais. Processos transversos e espinhoso: inserção de mm. ARCO FORAME Características Anatômicas e Funcionais das Articulações Articulações Apofisárias: formadas pelas facetas articuladoras, na borda superior e inferior de cada lâmina. São envolvidas por cápsula articular (sinoviais). Impedem o desvio para frente de uma vértebra sobre a outra e também participam na sustentação de peso. Características Anatômicas e Funcionais das Articulações Ligamentos: suportam a porção anterior do segmento vertebral: AMARELO SUPRAESPINHOSO INTERESPINHOSO INTERTRANSVERSO Características Anatômicas e Funcionais das Articulações Ligamento Amarelo: liga os arcos vertebrais longitudinalmente, unindo lâmina com lâmina. Tem qualidade elástica. Alonga-se na flexão do tronco e contrai-se na extensão. Na posição neutra, fica sob tensão constante, impondo uma tensão contínua sobre o disco. Ligamento supraespinhoso e interespinhosos: de um processo espinhoso para outro e fazem resistência ao atrito e a flexão anterior da coluna. Características Anatômicas e Funcionais das Articulações Ligamentos Intertransversos: ligam os processos transversos; resistem a inclinação lateral do tronco. Movimentos da CV: muito pequeno entre cada vértebra, mas considerável se for combinado de várias (ou todas) as vértebras. O movimento é restrito pelos discos e pelo arranjo das facetas, mas pode ocorrer em 3 planos pela inclinação e controle muscular ativo. Características Anatômicas e Funcionais das Articulações Movimentos Totais da CV: Flexão e Extensão total – 110 a 140 graus (livres na cervical e lombar; restrito na torácica). Rotação: o eixo de rotação move-se anteriormente com flexão e posteriormente com extensão. Flexão Total do Tronco: ocorre nos primeiros 50 a 60 graus nas vértebras lombares e após inclinação da pelve. Na extensão ocorre o movimento reverso, primeiro a pelve inclina-se posteriormente, dps a lombar estende-se. Características Anatômicas e Funcionais das Articulações Movimentos Totais da CV: Flexão Anterior Completa: é mantida e suportada pelos ligamentos apofisários, discos intervertebrais, ligamentos supra-espinhoso, interespinhoso e amarelo, e pela resistência dos músculos. Flexão Lateral: 75 a 85 graus, pp na cervical e lombar. Geralmente acompanhada de rotação. No apoio relaxado, a rotação ocorre para o lado oposto. Na flexão completa, a rotação ocorre para o mesmo lado. Características Anatômicas e Funcionais das Articulações Movimentos Totais da CV: Rotação: 90 graus. Livre na cervical e combinada com flexão lateral na torácica e lombar. Rotação direita na torácica ou lombar é acompanhada por flexão lateral esquerda. As articulações apofisárias ficam tensionadas na extensão da CV, exceto na cervical alta (C1 e C2), que ficam tensionadas em flexão. Características Anatômicas e Funcionais das Articulações Movimentos Totais da CV: Cervical Articulação Atlantoccipital: entre crânio (occipito) e C1. permite de 10 a 15 graus de flexão e extensão, e 8 graus de flexão lateral, sem rotação. Articulação Atlantoaxial: é a mais móvel das art cervicais. Permite 10 graus de flexo-extensão, 47 graus de rotação, sem flexão lateral (responsável por 50% da rotação da cervical. Permite a rotação da cabeça para olharmos de um lado para outro. Características Anatômicas e Funcionais das Articulações Movimentos Totais da CV: As vértebras cervicais podem girar até 90 graus, fletir lateralmente 47 graus, fletir 40 graus e estender-se 24 graus. A rotação máxima ocorre entre C1-C2, a flexão lateral máxima entre C2-C4 e a flexão-extensão máxima entre C1-C3 e C7-T1. Características Anatômicas e Funcionais das Articulações Movimentos Totais da CV: Torácica – região de maior restrição de movimento, devido a ligação com as costelas e, por conseguinte, osso esterno. Ainda,pelos longos processos espinhosos que se sobrepões na parte de trás. Flexão e extensão é de 3 a 12 graus, com um movimento muito limitado na torácica superior (2 a 4 graus) e vai aumentando na torácica baixa, até 20 graus na junção toracolombar. Características Anatômicas e Funcionais das Articulações Movimentos Totais da CV: Torácica Flexão lateral: tbém limitada, varia de 2 a 9 graus. Na torácica alta é de 2 a 4 graus e vai aumentando, sendo de 9 graus na torácica baixa. Rotação: de 2 a 9 graus . Ao contrário dos outros movimentos, reduz. Tem 9 graus no nível superior e 2 no inferior. Lesões em discos da torácica não são tão comuns quantos nas outras regiões. Características Anatômicas e Funcionais das Articulações Movimentos Totais da CV: Lombar: grande região sustentadora de peso da CV. Flexão e Extensão: ampla, variando de 8 a 20 graus Flexão Lateral: limitada, de 3 a 6 graus. Rotação: 1 a 2 graus. Articulação Lombossacral: a mais móvel, responsável por uma grande proporção de flexão e extensão dessa região. Movimentos Combinados de Pelve e Tronco Ritmo Lombopélvico: é a sincronização dos movimentos entre a pelve e o tronco. A curva lombar reverte-se, retifica-se e curva-se na direção oposta à medida que progride a flexão do tronco. Os movimentos que acompanham as vértebras lombares são: flexão do sacro, inclinação anterior da pelve e extensão do sacro, respectivamente. A pelve tbém move-se para trás qdo o peso é transferido sobre os quadris. Movimentos Combinados de Pelve e Tronco Ritmo Lombopélvico Os extensores do quadril rodam a pelve posteriormente através de reversão de ação muscular Os músculos extensores vertebrais relaxam. Movimentos Combinados de Pelve e Tronco A Flexão ocorre primeiro na lombar e dps na pelve. A extensão (movimento de retorno) inicia com a inclinação pélvica posterior, após a lombar estende. Na rotação do tronco ou flexão lateral, a pelve move-se com o tronco em rotação, e gira para a D com a rotação do tronco p D, a menos que o MI esteja forçando a rotação da pelve para o lado oposto. Neste caso a pelve pode permanecer em posição neutra ou girar para o lado exercendo a maior parte da força. Movimentos Combinados de Pelve e Tronco A Flexão ocorre primeiro na lombar e dps na pelve. A Extensão (movimento de retorno) inicia com a inclinação pélvica posterior, após a lombar estende. Na Rotação do tronco, a pelve move-se com o tronco em rotação, e gira para a D com a rotação do tronco p D, a menos que o MI esteja forçando a rotação da pelve para o lado oposto. Neste caso a pelve pode permanecer em posição neutra ou girar para o lado exercendo a maior parte da força. Movimentos Combinados de Pelve e Tronco Na Flexão Lateral do tronco, a pelve abaixa no lado da flexão lateral, a menos que seja oferecida resistência pelos MMII. Os movimentos pélvicos que acompanham são determinados pelos movimentos do tronco e pelo posicionamento uni ou bilateral do MI.
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