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Prova Concurso Público PEB II - Prefeitura de Ribeirão Preto

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Prévia do material em texto

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO PRETO
ESTADO DE SÃO PAULO
concurso público
001. Prova objetiva
professor de educação básica ii – anos iniciais do ensino fundamental
(opção 001)
� Você recebeu sua folha de respostas, este caderno, contendo 50 questões objetivas e um tema de redação a ser desenvolvido, e a 
folha de redação para transcrição do texto definitivo.
� confira seus dados impressos na capa deste caderno e nas folhas de respostas e de redação.
� Quando for permitido abrir o caderno, verifique se está completo ou se apresenta imperfeições. caso haja algum problema, informe 
ao fiscal da sala.
�	 A	folha	de	redação	deverá	ser	assinada	apenas	no	local	indicado;	qualquer	identificação	ou	marca	feita	pelo	candidato	no	verso	da	
folha	de	redação,	que	possa	permitir	sua	identificação,	acarretará	a	atribuição	de	nota	zero	à	redação.
� É vedado, em qualquer parte do material recebido, o uso de corretor de texto, de caneta marca-texto ou de qualquer outro material 
similar.
� redija o texto definitivo e preencha a folha de respostas com caneta de tinta preta. os rascunhos não serão considerados na 
correção.	A	ilegibilidade	da	letra	acarretará	prejuízo	à	nota	do	candidato.
� a duração das provas objetiva e de redação é de 4 horas e 30 minutos, já incluído o tempo para o preenchimento da folha de 
respostas e para a transcrição do texto definitivo.
� só será permitida a saída definitiva da sala e do prédio após transcorridos 75% do tempo de duração das provas.
� deverão permanecer em cada uma das salas de prova os 3 últimos candidatos, até que o último deles entregue sua prova, assinando 
termo respectivo.
� ao sair, você entregará ao fiscal a folha de redação, a folha de respostas e este caderno, podendo levar apenas o rascunho de gabarito, 
localizado	em	sua	carteira,	para	futura	conferência.
� até que você saia do prédio, todas as proibições e orientações continuam válidas.
aguarde a ordem do fiscal Para abrir este caderno de questões.
02.12.2018 | tarde
nome do candidato
prédio sala carteirainscriçãorG
2PMRI1801/001-PEB-II-AnosIniciaisEF-Tarde
conhecimentos gerais
Língua Portuguesa
Leia a crônica de Moacyr Scliar para responder às questões 
de números 01 a 06.
O texto misterioso
Colunista de um pequeno jornal de bairro, ele já estava 
resignado a uma carreira modesta, sem muita repercussão, 
sem muitas glórias. Mas um dia teve uma surpresa: um ami-
go que encontrou na rua cumprimentou-o efusivamente por 
uma belíssima crônica que, assinada por ele, estava circulan-
do na internet, com o sugestivo título de “O texto misterioso”. 
A surpresa era mais que explicável: ele simplesmente nunca 
tinha escrito nada chamado “O texto misterioso”.
Mas o amigo mostrava-se tão entusiasmado que não 
teve coragem de desfazer aquela ilusão. Aceitou, pois, os 
cumprimentos e seguiu adiante. Na esquina, encontrou outro 
amigo que também o saudou pela crônica. E um terceiro, um 
quarto. Àquela altura já estava intrigadíssimo. Precisava ir ao 
jornal, mas em vez disto, voltou para casa e entrou na inter-
net. Lá estava “O texto misterioso”. Ao lê-lo, teve um choque.
O texto era muito bom. E era um texto que ele poderia 
sim, ter escrito, mas só num momento de inusitada inspi-
ração, uma inspiração que há muito tempo o abandonara. 
Mas... Será que não tinha mesmo redigido aquele texto? 
Porque, ainda que remotamente, as palavras pareciam-lhe 
familiares. Davam-lhe uma sensação de coisa que tinha vis-
to antes na tela de seu computador, seria possível aquilo?
Inquieto, tornou a sair, encontrou outros amigos, recebeu 
mais cumprimentos. O diretor do jornal para o qual escrevia 
foi muito efusivo, ainda que mostrasse certo ressentimento: 
para nós você não escreve tão bonito, disse, ressentido.
Àquela altura a angústia se apossara dele. Quem, afinal, 
teria escrito “O texto misterioso”? Precisava encontrar essa 
pessoa, descobrir por que usara o nome dele. Mas nada é 
mais anônimo que um texto de internet. Ele não sabia nem 
por onde iniciar a busca. Foi então que leu a notícia sobre a 
sonâmbula que, dormindo, enviara um texto a amigos. O que 
mais lhe chamou a atenção foi o comentário de especialistas 
segundo o qual a mulher poderia ter feito aquilo sob a ação 
de medicamentos. Ora, ele também estava tomando um me-
dicamento, um novo sonífero; e a pergunta agora lhe ocorria, 
insistente: teria sido ele o autor do texto que deliciara tanta 
gente? Poderia ter o comprimido mobilizado a agora oculta 
vocação literária?
Essa é a dúvida que o atormenta e que é a causa de 
uma insônia resistente a qualquer sonífero. Insônia que só 
lhe aumenta o sofrimento. Teme que um novo texto apareça, 
com sua assinatura, algo ainda melhor que “O texto miste-
rioso”, mas que definitivamente não terá sido escrito por ele. 
Isso liquidará suas últimas esperanças de transformar-se 
num gênio literário.
(Folha de S.Paulo. https://www1.folha.uol.com.br/ 02.03.2009. Adaptado)
01. Os fatos relatados na crônica permitem identificar, nela, 
uma crítica implícita
(A) à proliferação de textos falsos e sem autenticidade 
que circulam na internet.
(B) à ineficiência de soníferos para a insônia provocada 
pelas redes sociais.
(C) aos embates gerados entre a imprensa tradicional e 
as publicações virtuais.
(D) à falta de perspectiva profissional para quem traba-
lha em um jornal pequeno.
(E) às notícias falsas (fake news) alimentadas pela riva-
lidade entre a imprensa e a internet.
02. É correto afirmar que o protagonista da crônica saudado 
por tantas pessoas mostra-se
(A) inconformado com a falta de reconhecimento de 
seus escritos publicados antes da famosa crônica.
(B) confuso diante da familiaridade com o texto miste-
rioso, que poderia ter sido fruto de sua inspiração.
(C) esperançoso de que suas futuras crônicas tenham a 
mesma qualidade reconhecida no texto misterioso.
(D) confiante no reconhecimento de seu talento literário, 
tendo em vista o grande sucesso do texto publicado 
na internet.
(E) desconfiado de que seus amigos estejam sendo fal-
sos com ele, ao atribuir-lhe a autoria de texto que 
desconhece.
03. Considere a passagem:
Mas o amigo mostrava-se tão entusiasmado que não 
teve coragem de desfazer aquela ilusão. Aceitou, pois, 
os cumprimentos e seguiu adiante.
A expressão tão ... que e o termo pois, em destaque na 
passagem, introduzem, no contexto, respectivamente, as 
ideias de
(A) oposição e explicação.
(B) condição e restrição.
(C) comparação e alternância.
(D) explicação e causa.
(E) consequência e conclusão.
3 PMRI1801/001-PEB-II-AnosIniciaisEF-Tarde
Leia o artigo de Marcelo Gleiser para responder às questões 
de números 07 a 10.
A vida hoje brilha nas telas
Numa visita recente ao magnífico Grand Canyon, nos 
EUA, me surpreendi com o número de pessoas tirando selfies 
e olhando para os seus celulares em vez de aproveitar o lugar 
real onde estavam, integrando corpo e mente ao cenário má-
gico bem a sua frente.
Este é apenas um dos sintomas que vejo como um novo 
fenômeno global: parece que todo mundo quer ser estrela – a 
estrela da sua própria vida.
Os celulares e seus primos mais próximos, os tablets, es-
tão nos transformando. A vida brilha nas telas o tempo todo. 
No furor de gravar tudo o que acontece com a gente para di-
vidir com os outros, estamos nos esquecendo de nos engajar 
com o momento real e com as pessoas à nossa volta.
Com certeza, alguns vão criticar o que estou dizendo, 
afirmando que isso é típico de uma geração mais velha, que 
sempre reclama das novas tecnologias. No meu caso, eu 
vivo cercado de novas tecnologias, que uso direto no meu 
trabalho de pesquisa. Minha preocupação é outra, que vai 
mais fundo. É o resgate da condição humana.
Os celulares e a mídia social tornaram o ato de comparti-
lhar informação fácil e eficiente, seja ela foto,vídeo ou docu-
mento importante. O alcance é muito maior, e a gratificação 
(quantos “likes” você ganha) é quantitativa.
Claro que parte disso é ótimo. Não há nada de errado em 
celebrar os momentos significativos de nossas vidas e dividi-
-los com as pessoas queridas. O problema começa quando 
a urgência de dividir o momento com os outros fica maior do 
que o desejo de vivenciar a experiência.
Não podemos ou devemos escapar da era em que vive-
mos. As telas não são nossas inimigas. No entanto, precisa-
mos estar atentos para o que estamos fazendo, e não agir 
sem consciência de nossos atos e escolhas. Precisamos nos 
dar conta do que há de bom e mau nas mídias sociais e não 
pular no trem sem saber aonde está indo.
Mais importante, precisamos aprender a nos desengajar 
das telas e a nos reengajar com a vida real, sem o meio digital 
como ponte entre nós e nossos amigos, família e natureza. 
Existe uma diferença fundamental entre usar uma tecnologia 
e ser usado por ela.
(Folha de S.Paulo. https://www1.folha.uol.com.br/. 26.08.2018. Adaptado)
07. É correto concluir, a partir das considerações do autor, que
(A) seu conservadorismo o leva a desaprovar o uso das 
redes sociais e a posicionar-se desfavoravelmente a 
novas tecnologias.
(B) ele desaprova as chamadas novas tecnologias, em-
bora admita que elas façam parte dos tempos atuais.
(C) a produção excessiva de selfies faz com que as pes-
soas vivam de modo mais integrado à natureza e às 
novas tecnologias.
(D) as pessoas deveriam assumir o controle das novas 
tecnologias de modo consciente, priorizando a vida 
real.
(E) a exposição das experiências pessoais nas redes 
sociais acabará por substituir a vida real, integrando 
cada vez mais as pessoas.
04. Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, 
sinônimos adequados ao contexto para os termos des-
tacados na passagem “Inquieto, tornou a sair, encontrou 
outros amigos, recebeu mais cumprimentos. O diretor do 
jornal para o qual escrevia foi muito efusivo, ainda que 
mostrasse certo ressentimento: para nós você não escre-
ve tão bonito, disse, ressentido.”
(A) Inseguro; expansivo; comovido.
(B) Pensativo; agradável; ameaçador.
(C) Apreensivo; entusiástico; magoado.
(D) Animado; atencioso; desolado.
(E) Empolgado; direto; incomodado.
05. Nas seguintes passagens do penúltimo parágrafo, o nar-
rador emprega verbos no futuro do pretérito:
•   Quem, afinal, teria escrito “O texto misterioso”?
•   ... a mulher poderia ter feito aquilo sob a ação de me-
dicamentos.
•   ... teria sido ele o autor do texto...?
•   Poderia ter o comprimido mobilizado a agora oculta 
vocação literária?
É correto afirmar que o tempo verbal em questão foi utili-
zado para expressar
(A) indignação.
(B) surpresa.
(C) advertência.
(D) concessão.
(E) incerteza.
06. Assinale a alternativa em que o pronome substitui corre-
tamente a expressão em destaque e atende às regras de 
colocação estabelecidas pela norma-padrão.
(A) Será que não tinha mesmo redigido aquele texto? / 
Será que não tinha mesmo lhe redigido?
(B) ... teria sido ele o autor do texto que deliciara tanta 
gente? / ... teria sido ele o autor do texto que deli-
ciara-os?
(C) Precisava encontrar essa pessoa... / Precisava en-
contrá-la...
(D) ... a sonâmbula que, dormindo, enviara um texto a 
amigos. /... a sonâmbula que, dormindo, enviara-no 
a amigos.
(E) Ora, ele também estava tomando um medicamen-
to... / Ora, ele também lhe estava tomando...
4PMRI1801/001-PEB-II-AnosIniciaisEF-Tarde
Leia a tira para responder às questões de números 11 a 13.
(Malvados, André Dahmer. Disponível em http://www.malvados.com.br/. 
Acesso em 28.08.2018)
11. É correto afirmar que a fala da personagem da tira 
 expressa um ponto de vista
(A) abonador da postura dos noticiosos que revelam os 
bastidores das notícias.
(B) crítico em relação ao tratamento dado à realidade 
nos noticiosos da mídia.
(C) tolerante em relação às inverdades veiculadas nos 
meios de comunicação.
(D) desabonador da mídia que transmite os fatos com 
excesso de realismo.
(E) neutro em relação aos veículos de comunicação que 
abordam catástrofes.
12. É correto afirmar que o efeito de sentido de humor da tira 
está associado
(A) ao jogo de palavras que há nos dois últimos quadri-
nhos, explorando o sentido figurado das expressões.
(B) à simulação de um diálogo da personagem com ou-
tra, respondendo com precisão à pergunta.
(C) à indefinição de sentido de “vestir” e “assar”, que só 
expressam ideias adequadas ao contexto se toma-
das em sentido próprio.
(D) ao emprego de expressões de gíria como forma de 
responder objetivamente à pergunta do primeiro 
quadrinho.
(E) ao didatismo da personagem ao apresentar sua res-
posta, valendo-se de expressões sem duplo sentido.
13. A alternativa que reescreve as falas da tira de acordo 
com a norma-padrão e preservando seu sentido é:
(A) A principal tarefa dos canais de notícias é: vestir e 
assar, a verdade nua e crua.
(B) A verdade nua e crua é a principal tarefa dos canais 
de notícias: vesti-la e assá-la.
(C) A principal tarefa dos canais de notícias é assar e 
vestir a verdade crua e nua?
(D) Vestir e assar a verdade nua e crua são as principais 
tarefas dos canais de notícias.
(E) A verdade nua e crua: vesti-la e assá-la, são as prin-
cipais tarefas dos canais de notícias?
08. Considere as seguintes passagens do texto:
•   ... olhando para os seus celulares em vez de aproveitar 
o lugar real onde estavam...
•   O problema começa quando a urgência de dividir o mo-
mento com os outros fica maior do que o desejo de 
vivenciar a experiência.
•   Mais importante, precisamos aprender a nos desenga-
jar das telas e a nos reengajar com a vida real...
Considerando o contexto, é correto afirmar que as ex-
pressões em destaque estabelecem, respectivamente, 
relação de:
(A) substituição; comparação; intensidade.
(B) concessão; substituição; adição.
(C) comparação; contrariedade; oposição.
(D) oposição; concessão; contrariedade.
(E) negação; intensidade; comparação.
09. A alternativa que reescreve o trecho do texto preservan-
do seu sentido e com a regência de acordo com a norma-
-padrão é:
(A) ... olhando para os seus celulares em vez de apro-
veitar o lugar real onde estavam... / ... olhando para 
os seus celulares em vez de aproveitar do lugar real 
onde estavam...
(B) ... eu vivo cercado de novas tecnologias... / ... eu vivo 
cercado às novas tecnologias...
(C) ... estamos nos esquecendo de nos engajar com 
o momento real e com as pessoas à nossa volta. / 
... estamos nos esquecendo de nos engajar do 
 momento real e das pessoas à nossa volta.
(D) O problema começa quando a urgência de dividir o 
momento com os outros fica maior... / O problema 
começa quando a urgência para dividir o momento 
com os outros fica maior...
(E) ... não pular no trem sem saber aonde está indo. / ... 
não pular do trem sem saber aonde está indo.
10. No último parágrafo, o autor emprega derivados do verbo 
“engajar” – desengajar e reengajar – os quais sugerem, 
respectivamente, a intenção de
(A) dissuadir o leitor de usar as novas tecnologias, defi-
nitivamente, e aliciá-lo para a vida real.
(B) seduzir o leitor das vantagens da tecnologia e com-
prometê-lo com a vida real.
(C) induzir o leitor a se afastar dos meios digitais e refle-
tir sobre a vida real.
(D) esclarecer o leitor tanto sobre as mídias sociais como 
sobre a realidade cotidiana.
(E) persuadir o leitor a conviver com as novas tecnolo-
gias e repensar a realidade.
5 PMRI1801/001-PEB-II-AnosIniciaisEF-Tarde
r a s c u n h oMateMática
14. Para formar um mosaico, serão utilizadas 540 peças, 
sendo na cor azul, das peças restantes na cor bran-
ca e as demais peças na cor amarela. O número de pe-
ças nacor branca supera o número de peças na cor ama-
rela em
(A) 120 unidades.
(B) 100 unidades.
(C) 80 unidades.
(D) 60 unidades.
(E) 40 unidades.
15. Uma professora possui menos de 150 saquinhos plásti-
cos e quer colocá-los em envelopes, cada um deles com 
o mesmo número de saquinhos. Ao realizar a tarefa, per-
cebeu que poderia colocar ou 5, ou 6, ou 8 saquinhos 
em cada envelope e, dessa forma, todos os saquinhos 
ficariam organizados. Se essa professora decidir colocar 
15 saquinhos em cada envelope, o número necessário 
de envelopes será
(A) 9.
(B) 8.
(C) 7.
(D) 6.
(E) 5.
16. Em uma escola, foi feita uma pesquisa com os alunos 
do Ensino Fundamental sobre a cor preferida deles. O 
gráfico mostra o resultado da pesquisa.
Sabendo que 27 alunos preferem a cor amarela, o núme-
ro de alunos que preferem a cor verde é
(A) 45.
(B) 42.
(C) 40.
(D) 38.
(E) 35.
6PMRI1801/001-PEB-II-AnosIniciaisEF-Tarde
r a s c u n h o17. Uma cantina escolar vendeu, em certo dia, 360 salgadi-
nhos, entre eles, pães de queijo. Sabendo que a razão do 
número de pães de queijo para o número de outros sal-
gadinhos vendidos nesse dia foi , então o número de 
pães de queijo vendidos nesse dia foi
(A) 320.
(B) 300.
(C) 280.
(D) 260.
(E) 240.
18. Três mangueiras, cada uma delas despejando a mesma 
quantidade de litros de água por minuto, enchem comple-
tamente um reservatório vazio em 1 hora e 36 minutos. 
Utilizando apenas duas dessas mangueiras, o tempo ne-
cessário para encher totalmente esse mesmo reservató-
rio será de
(A) 3 horas e 04 minutos.
(B) 2 horas e 48 minutos.
(C) 2 horas e 40 minutos.
(D) 2 horas e 36 minutos.
(E) 2 horas e 24 minutos.
19. Uma pessoa comprou um pacote de bombons e, após 
contar o número de bombons que havia nele, percebeu 
que, comendo 3 bombons por dia, acabaria com todos 
os bombons 4 dias antes do que se comesse 2 bombons 
por dia. O número de bombons que havia no pacote era
(A) 20.
(B) 24.
(C) 28.
(D) 32.
(E) 36.
20. A massa corporal de 3 irmãs, Ana, Bia e Carol, juntas, é 
44 kg. Bia tem 2 kg a menos de massa do que Carol e 
6 kg a mais do que Ana. A massa de Bia é
(A) 10 kg.
(B) 12 kg.
(C) 14 kg.
(D) 16 kg.
(E) 18 kg.
7 PMRI1801/001-PEB-II-AnosIniciaisEF-Tarde
r a s c u n h o21. Uma pessoa comprou vários litros de leite, de suco e de 
chá. A tabela mostra o número de litros comprados de 
cada tipo e o respectivo valor do litro.
Produtos No de litros Valor do litro
Leite 5 R$ 3,40
Suco 6 R$ 4,30
Chá 4 ?
Considerando-se o número total de litros comprados, 
cada litro saiu, em média, por R$ 3,60. O valor de um 
litro de chá é
(A) R$ 2,80.
(B) R$ 2,90.
(C) R$ 3,00.
(D) R$ 3,10.
(E) R$ 3,20.
22. Uma peça de argila tem o formato de um bloco retangu-
lar, conforme mostra a figura.
Sabendo que uma pessoa precisa de 1800 cm3 de argila, 
o número de blocos que ela terá que adquirir é
(A) 3.
(B) 4.
(C) 5.
(D) 6.
(E) 7.
23. Uma placa retangular de papelão tem suas dimensões, 
em centímetros, indicadas na figura.
Sabendo que essa placa tem 4 800 cm2 de área, seu pe-
rímetro é de
(A) 240 cm.
(B) 260 cm.
(C) 280 cm.
(D) 300 cm.
(E) 320 cm.
8PMRI1801/001-PEB-II-AnosIniciaisEF-Tarde
conhecimentos Pedagógicos 
e legislação
26. Numa perspectiva crítica, conforme Pimenta (1990), a 
escola para todos requer que a definamos como pública, 
gratuita, de boa qualidade e única. Nessa perspectiva, 
pode-se afirmar corretamente que
(A) a instituição de um sistema dual de ensino é mais 
que necessária na atualidade, com escola profissio-
nalizante para os filhos dos trabalhadores e escola 
regular para os demais.
(B) a organização escolar que possibilitará a consecução 
do objetivo de emancipação das camadas populares 
será engendrada a partir das condições existentes 
nas próprias escolas.
(C) a privatização de parte das escolas cujos municípios 
não conseguem arcar com suas despesas é funda-
mental para a garantia de um bom funcionamento 
das demais escolas públicas.
(D) a escola precisa estruturar-se segundo o princípio 
da homogeneidade, oferecendo a todos um ensino 
único e visando à formação do aluno “ideal” para a 
sociedade.
(E) o acesso à escola é garantido a todos, mas, se as 
pessoas não têm como permanecer nela nem galgar 
os degraus que ela oferece, isso é um problema par-
ticular que compete a elas resolver.
27. Em uma perspectiva construtivista, a sala de aula deve 
possibilitar o desenvolvimento moral dos alunos, a cons-
trução da autonomia moral. Para isso, baseando-se na 
teoria de Piaget, Vinha (1999) afirma que o educador 
precisa
(A) criar um sistema de recompensas em sala, premian-
do as boas atitudes e reprovando os comportamentos 
inadequados das crianças.
(B) estabelecer punições claras e objetivas aos educan-
dos que infringirem as regras criadas democratica-
mente para assegurar a ordem escolar.
(C) ser um modelo para as crianças, pois elas aprendem 
mais pelos atos dele do que pelo que ele fala no am-
biente escolar.
(D) priorizar em sala de aula narrativas que tragam en-
sinamentos morais, como fábulas e contos de fundo 
moral.
(E) censurar as crianças, conscientizando-as de que 
precisam ser governadas pelo olhar do outro, da au-
toridade que zela pelo bom comportamento.
estatuto do servidor
24. O Estatuto do Servidor Público do Município de Ribeirão 
Preto (Lei no 3.181/1976) estabelece que é vedada a acu-
mulação remunerada de cargos, empregos ou funções 
públicas, exceto nos casos e forma previstos no artigo 99 
da Constituição Federal. Nesse sentido, se um professor 
municipal, ocupante de cargo efetivo, assumir um outro 
cargo público de natureza técnica em uma autarquia mu-
nicipal, havendo correlação de matérias e compatibilida-
de de horários, essa acumulação de cargos será
(A) ilegal, uma vez que o professor somente pode acu-
mular um outro cargo de professor.
(B) ilegal, por se tratar de cargo em autarquia, que não 
pode ser acumulado com outro cargo na Administra-
ção municipal.
(C) legal, pois é exceção admitida pela Constituição 
Federal.
(D) legal, uma vez que o cargo de professor não é conta-
do para fins de acumulação de cargos públicos.
(E) legal, uma vez que o cargo em autarquia não é con-
tado para fins de acumulação de cargos públicos.
25. Considere uma situação hipotética em que um funcioná-
rio público municipal de Ribeirão Preto tenha cometido 
uma falta disciplinar, em virtude da qual sofreu a corres-
pondente pena, mas que, oportunamente, foi beneficiado 
com uma anistia. Segundo as regras do Estatuto do 
Servidor Público do Município de Ribeirão Preto (Lei 
no 3.181/1976), essa anistia
(A) implicará no cancelamento do registro de sua pena-
lidade.
(B) não poderá ser averbada no prontuário do servidor.
(C) deve ser anulada, pois a lei não admite esse benefí-
cio ao servidor.
(D) dá direito ao servidor de receber uma indenização 
do Município.
(E) resultará na anotação de que a pena deixou de pro-
duzir os efeitos legais.
9 PMRI1801/001-PEB-II-AnosIniciaisEF-Tarde
30. Numa perspectiva dialógica e construtivista, a ação ava-
liativa é movimento, provocação, na tentativa de recipro-
cidade intelectual entre os elementos da ação educativa. 
Nessa perspectiva, segundo Jussara Hoffmann,
(A) o aluno é considerado um receptor passivo dos con-
teúdos que os docentes sistematizam, e as falhas 
dele, seus argumentos incompletos e inconsistentes 
são considerados algo indesejável.
(B) a ação avaliativa significa o controle permanente-
mente exercido sobre o aluno no intuito de ele che-
gar a demonstrar comportamentos definidos como 
ideais pelo professor.
(C) o acompanhamento do aluno, feito pelo professor, 
significa estar junto a todo momento, a fim de obser-var e registrar os resultados do processo de ensino-
-aprendizagem.
(D) a prática pedagógica consiste na transmissão clara e 
explícita dos conteúdos pelo professor, apresentan-
do exemplos preferentemente concretos (organiza-
ção de estímulos).
(E) o diálogo é a reflexão em conjunto (professor e alu-
no) sobre o objeto de conhecimento, exigindo apro-
fundamento em teorias de conhecimento e nas dife-
rentes áreas do saber.
31. Em uma escola pública, enquanto conversava com ou-
tros professores, a professora Maria expressou sua opi-
nião sobre algumas questões pedagógicas. Ela afirmou 
que a escola é parte integrante do todo social e precisa 
preparar o aluno para a participação ativa na sociedade. 
Afirmou ainda que o professor é autoridade competente 
que direciona o processo de ensino-aprendizagem, como 
mediador entre conteúdos e alunos, e o conhecimento é 
construído pela experiência pessoal e subjetiva.
De acordo com Queiroz e Moita (2007), pode-se afirmar 
corretamente que a professora Maria fundamenta sua 
prática na tendência pedagógica
(A) liberal tecnicista.
(B) liberal renovada.
(C) liberal tradicional.
(D) progressista libertadora.
(E) progressista crítico-social dos conteúdos.
28. Um grupo de educandos do ensino fundamental atin-
giu um nível de desenvolvimento que lhes permite ago-
ra raciocinar com hipóteses e não só com objetos. Eles 
constroem novas operações, operações de lógica propo-
sicional, e não simplesmente as operações de classes, 
relações e números.
Conforme Piaget (2009), pode-se afirmar corretamente 
que esses educandos atingiram o estágio
(A) pré-verbal.
(B) sensório-motor.
(C) pré-operacional.
(D) de operações formais.
(E) de operações concretas.
29. Desde o nascimento da criança, segundo Vygotsky (In: 
Oliveira, 1993), o aprendizado está relacionado ao de-
senvolvimento e é um aspecto necessário e universal do 
processo de desenvolvimento das funções psicológicas 
culturalmente organizadas e especificamente humanas.
A tabela que segue apresenta algumas características 
apontadas por esse autor.
1. nível de 
desenvolvimento real
A. refere-se à sua capacidade 
de desempenhar tarefas 
com a ajuda de adultos 
ou de companheiros mais 
capazes.
2. nível de 
desenvolvimento potencial
B. refere-se ao caminho que 
o indivíduo vai percorrer 
para desenvolver funções 
que estão em processo de 
amadurecimento e que se 
tornarão funções consoli-
dadas.
3. zona de 
desenvolvimento proximal
C. caracteriza o desenvolvi-
mento de forma retrospec-
tiva, ou seja, refere-se a 
etapas já alcançadas, já 
conquistadas pela criança.
Assinale a alternativa que estabelece a correta associa-
ção entre as duas colunas.
(A) 1B; 2A; 3C.
(B) 1C; 2A; 3B.
(C) 1B; 2C; 3A.
(D) 1A; 2C; 3B.
(E) 1C; 2B; 3A.
10PMRI1801/001-PEB-II-AnosIniciaisEF-Tarde
34. Ao discutir a alfabetização de jovens e adultos, Kleiman & 
Signorini (2000) apresentam a seguinte produção escrita 
da aluna Selma, 24 anos, e, entre parênteses, o que ela 
tinha de escrever.
Com relação à produção escrita da Selma, em processo 
de alfabetização, as autoras concluem que ela
(A) apresenta a hipótese de que deve haver uma quan-
tidade mínima de caracteres e uma variedade deles 
para que algo possa ser escrito.
(B) apresenta tentativas de representação silábica varia-
da em seus escritos, sem quaisquer correspondên-
cias gráfico-sonora.
(C) está na fase do grafismo, iniciando sua representa-
ção escrita praticamente sem a utilização de letras.
(D) procura efetuar uma correspondência entre grafia e 
sílaba, dando um valor sonoro a cada uma das letras 
que compõem a escrita.
(E) mostra evidências de uma consciência de aspectos 
gráficos próprios da textualidade, com uma escrita 
linear, segmentada e espacialmente desenvolvida.
35. Na linha da evolução psicogenética da língua escrita, 
identificam-se três grandes períodos distintos entre si. 
No primeiro período, na passagem da interpretação de 
um texto para a produção, a criança espera que a escrita 
– como representação próxima, ainda que diferente, do 
desenho – conserve algumas das propriedades do objeto 
a que substitui.
Conforme o documento “A criança de 6 anos, a lingua-
gem escrita e o Ensino Fundamental de nove anos”, esse 
fato é conhecido como
(A) eixo qualitativo.
(B) período fonético.
(C) eixo quantitativo.
(D) realismo nominal.
(E) silábico alfabético.
32. Ao discutir a educação de jovens e adultos, Romão (In: 
Gadotti & Romão, 2001) apresenta algumas concepções 
educacionais e suas implicações na relação pedagógica. 
Para o autor, na concepção pedagógica democrática,
(A) o professor se coloca como único detentor do conhe-
cimento, cuja missão é repassar todas as informa-
ções, todo o conteúdo para os alunos, os quais se 
apresentam como página em branco.
(B) a escola e os professores investem no espontane-
ísmo da aprendizagem e das condutas adequadas 
à construção de um projeto de felicidade pessoal e 
coletiva.
(C) o professor trabalha como provocador, incentivador, 
sistematizador e avaliador; o aluno, como provoca-
do, descobridor, co-sistematizador e co-avaliador/
avaliado.
(D) a escola prepara os alunos para assumir papéis na 
sociedade, e o professor preocupa-se em vigiar os 
alunos, aconselhar, ensinar a matéria ou conteúdo, 
que deveria ser denso e aprofundado.
(E) o professor é o técnico responsável pela eficiência 
do ensino, devendo observar o desempenho do alu-
no, com o intuito de ajustar seu processo de aprendi-
zagem ao programa escolar.
33. Do ponto de vista crítico e democrático, Freire (1991) afir-
ma que a alfabetização de adultos e a pós-alfabetização 
implicam esforços no sentido de uma correta compre-
ensão do que é a palavra escrita, a linguagem, as suas 
relações com o contexto de quem fala e de quem lê e 
escreve, compreensão portanto da relação “leitura” do 
mundo e leitura da palavra. Conforme esse autor, é cor-
reto afirmar que a
(A) alfabetização é a criação ou a montagem da expres-
são escrita da expressão oral, montagem que não 
pode ser feita para ou sobre o alfabetizando.
(B) educação deve ser neutra e estar a serviço da huma-
nidade, dos seres humanos em geral, sem assumir 
um viés político que a desvirtue.
(C) leitura da palavra precede a leitura do mundo, motivo 
pelo qual o analfabeto não consegue compreender o 
mundo ao seu redor.
(D) opção libertadora se realiza por meio de uma práti-
ca espontaneísta, em que os educandos sintam-se à 
vontade para estudar sem supervisão.
(E) leitura precisa recuperar seu caráter mágico, possi-
bilitando ao analfabeto, que é um “homem perdido”, 
a salvação por meio da palavra.
11 PMRI1801/001-PEB-II-AnosIniciaisEF-Tarde
38. Conforme Tfouni (1997), a palavra “letramento” não pode 
ser usada como sinônimo de “alfabetização”. Para a au-
tora, o letramento é
(A) a capacidade de codificar e decodificar sinais gráfi-
cos nas atividades sociais de escrita e de leitura.
(B) o ensino de um sistema gráfico que equivale a sons, 
isto é, um código de transcrição gráfica de unidades 
sonoras.
(C) um processo de aquisição individual de competências 
e habilidades requeridas para a leitura e a escrita.
(D) um processo e focaliza os aspectos sócio-históricos 
da aquisição de um sistema escrito por uma socie-
dade.
(E) um processo de representação de objetos diversos, 
de naturezas distintas, por meio do uso da escrita 
alfabética.
39. Muitas propostas pedagógicas para creches e pré-esco-
las baseiam-se na brincadeira. O jogo infantil tem sido 
defendido na educação como recurso para aprendiza-
gem e desenvolvimento das crianças. Conforme Oliveira 
(2002), o jogo é, precisamente, uma
(A) atividade que tem que ver com conteúdos e habili-
dades trabalhados pela criança em seu desenvolvi-
mento nointerior de uma cultura concreta.
(B) ação própria da natureza biológica da espécie huma-
na e, portanto, não necessita de suportes culturais, 
atividade fundamental para o desenvolvimento da 
criança.
(C) prática espontânea da educação que permite relaxar 
tensões e dispensa organização, planejamento e su-
portes externos para sua realização.
(D) forma de educação assistemática em que conteúdos 
e temas das diferentes disciplinas escolares perdem 
a relevância em prol da interação dos participantes.
(E) operação simbólica realizada pela criança sob o 
controle dos adultos, que dispensa a compreensão 
científica de como ela ocorre e de sua função no 
desenvolvimento humano.
40. De acordo com Moyles (2002), a possibilidade de brin-
car de forma intencional, livre e exploratória proporcio-
na à criança uma aprendizagem ativa por meio da qual 
as muitas “preliminares” do ser capaz de compreender 
e resolver problemas serão encontradas, tais como, por 
exemplo,
(A) aprender a extravasar toda a raiva quando as coisas 
não acontecem conforme o planejado.
(B) desconsiderar o tempo que se leva para realizar uma 
tarefa ou chegar a um resultado desejado.
(C) realizar individualmente as próprias tarefas, sem a 
interferência de outras crianças ou de adultos.
(D) arranjar e rearranjar materiais dentro de um espaço 
dado e experimentar ordem e sequência.
(E) representar as coisas de uma forma sempre igual e 
buscar memorizar os atributos de objetos conhecidos.
36. Observe a escrita de Romina, uma criança de 4 anos em 
processo de alfabetização.
Essa criança explora as possibilidades de permuta na or-
dem linear, com um registro de formas gráficas extrema-
mente limitado. Conforme Ferreiro & Teberosky (1999), a 
hipótese central do nível de escrita em que se encontra 
essa criança é a seguinte:
(A) para poder ler coisas diferentes, deve haver uma di-
ferença objetiva nas escritas.
(B) escrever é estabelecer correspondência figurativa 
entre a escrita e o objeto referido.
(C) para atribuir significado às palavras, deve haver um 
valor sonoro a cada uma das letras que compõem 
uma escrita.
(D) escrever é reproduzir os traços típicos da escrita 
identificada pela criança como forma básica, seja ela 
cursiva ou de imprensa.
(E) no ato da leitura, cada um pode interpretar apenas 
sua própria escrita, não a dos outros.
37. Para responder à questão, analise a seguinte escrita de 
uma criança em processo de alfabetização.
(www.google.com.br/imagens)
Em conformidade com Ferreiro & Teberosky (1999), a 
análise dessa escrita permite afirmar corretamente que a 
hipótese de escrita dessa criança é
(A) icônica.
(B) alfabética.
(C) pré-silábica.
(D) silábica sem valor sonoro.
(E) silábica com valor sonoro.
12PMRI1801/001-PEB-II-AnosIniciaisEF-Tarde
44. A primeira condição para estar no caminho de uma edu-
cação aberta às diferenças e de qualidade, segundo 
Mantoan (2001), é estimular as escolas para que elabo-
rem com autonomia e de forma participativa o seu projeto 
político-pedagógico,
(A) diagnosticando a demanda, ou seja, verificando a 
quantidade de alunos, onde estão na escola e por 
que alguns estão fora dela.
(B) desenvolvendo um ensino individualizado para os 
alunos com déficits intelectuais, problemas de apren-
dizagem e outros.
(C) segregando os atendimentos, seja dentro ou fora 
das salas de aulas, como sala de reforços para alu-
nos com baixo desempenho escolar.
(D) facilitando as atividades para os alunos após ter sido 
prevista de antemão a dificuldade que encontrariam 
para realizá-las.
(E) assumindo o caráter classificatório que a avaliação 
precisa ter, por meio de notas, provas e outras for-
mas de medição do conhecimento assimilado.
45. A distinção entre os vários níveis de currículo serve para 
mostrar que aquilo que os alunos aprendem na escola 
ou deixam de aprender depende de muitos fatores, e 
não apenas das disciplinas previstas na grade curricular. 
Conforme Libâneo (2003), há ao menos três manifesta-
ções: currículo formal, currículo real e currículo oculto. O 
currículo formal
(A) é aquele que de fato acontece na sala de aula ao 
longo do ano letivo, em decorrência de um projeto 
pedagógico e dos planos de ensino.
(B) diz respeito aos conteúdos e métodos aplicados 
pelos docentes com vistas ao desenvolvimento das 
competências e habilidades previstas em seu plano 
de aula.
(C) é aquele estabelecido pelos sistemas de ensino, ex-
presso em diretrizes curriculares, nos objetivos e nos 
conteúdos das áreas ou disciplinas de estudo.
(D) refere-se àquelas influências que afetam a apren-
dizagem dos alunos e o trabalho dos professores e 
são provenientes da experiência cultural.
(E) corresponde às atitudes e aos valores transmitidos 
consciente ou inconscientemente no ambiente esco-
lar durante as interações dos diferentes agentes da 
educação.
41. Em uma escola de ensino fundamental, a professora 
Maria adotou como metodologia de trabalho a Pedago-
gia de Projetos. Como o trabalho por Projetos pode ser 
dividido em etapas, em uma delas, ela estimulou os edu-
candos a atuarem no ambiente da comunidade ligada à 
escola, dando a eles a oportunidade de se colocarem 
como sujeitos ativos e transformadores do seu espaço 
de vivência e convivência, por meio do emprego dos 
conhecimentos obtidos na execução do projeto na sua 
realidade.
Conforme Moura (2010), pode-se afirmar corretamente 
que a etapa em que a professora e seus alunos estão é
(A) o registro.
(B) a avaliação.
(C) a aplicação.
(D) a problematização.
(E) o desenvolvimento.
42. Em uma escola de ensino fundamental, em práticas es-
portivas com seus alunos, a professora Sandra costuma 
estimular a competição entre as meninas e os meninos, 
inclusive fazendo jogos com o time das meninas contra o 
time dos meninos.
Conforme Auad (2016), pode-se afirmar corretamente 
que essa prática
(A) representa um bom exemplo de como meninas e 
meninos podem brincar juntos sem preconceitos.
(B) é uma atitude que reforça o caráter de desigualdade 
entre o masculino e o feminino.
(C) contribui para o convívio respeitoso entre pessoas 
de diferentes orientações sexuais.
(D) estimula a cooperação entre educandos de gêneros 
sexuais opostos.
(E) reforça relações de gênero nas quais o masculino e o 
feminino são valorizados com a mesma intensidade.
43. Embora a escola não seja independente de seu sistema 
de ensino, ela pode se articular e interagir com autono-
mia como parte desse sistema que a sustenta, tomando 
decisões próprias relativas às particularidades de seu es-
tabelecimento de ensino e da sua comunidade. Em uma 
escola comum inclusiva, conforme Ropoli (2010),
(A) a avaliação é diferenciada, respeitando-se as limita-
ções que as necessidades especiais impõem.
(B) o ensino escolar é coletivo e deve ser o mesmo para 
todos, a partir de um único currículo.
(C) o ensino é individualizado para os alunos com defi-
ciência e/ou problemas de aprendizagem.
(D) os métodos são especiais para o ensino de pessoas 
com deficiência.
(E) as turmas escolares são formadas tendo em vista a 
busca da homogeneização dos alunos.
13 PMRI1801/001-PEB-II-AnosIniciaisEF-Tarde
48. Conforme o documento “Educação 2030 – Declaração de 
Incheon Rumo a uma educação de qualidade inclusiva 
e equitativa e à educação ao longo da vida para todos” 
Brasília, 2016, os professores são condição fundamental 
para garantir uma educação de qualidade. Nessa pers-
pectiva, professores e educadores deveriam ser
(A) empoderados, adequadamente contratados e remu-
nerados, motivados, profissionalmente qualificados.
(B) responsabilizados pelo fracasso escolar de inúmeras 
crianças, pois não têm desempenhado o papel que 
deles se requer.
(C) melhor qualificados, já que atualmente as salas es-
tão cheias de professorese funcionários desprepa-
rados e não profissionais.
(D) flexíveis a mudanças e deixar de oferecer resistên-
cia às políticas de gerenciamento docente inclusivas, 
equitativas e sensíveis a gênero.
(E) habilitados para utilizar as novas tecnologias e as 
redes sociais, tendo em vista o fato de que o des-
preparo deles tem contribuído para a evasão escolar.
49. A refere-se à capacidade de posicio-
nar-se, elaborar projetos pessoais e participar enuncia-
tiva e cooperativamente de projetos coletivos, ter dis-
cernimento, organizar-se em função de metas eleitas, 
governar-se, participar da gestão de ações coletivas, es-
tabelecer critérios e eleger princípios éticos etc.
De acordo com os “Parâmetros Curriculares Nacionais: 
introdução”, assinale a alternativa que preenche correta-
mente a lacuna do texto.
(A) criticidade
(B) autonomia
(C) diversidade
(D) democracia
(E) individualidade
50. A educação em arte propicia o desenvolvimento do pen-
samento artístico e da percepção estética, que caracte-
rizam um modo próprio de ordenar e dar sentido à expe-
riência humana: o aluno desenvolve sua sensibilidade, 
percepção e imaginação, tanto ao realizar formas artís-
ticas quanto na ação de apreciar e conhecer as formas 
produzidas por ele e pelos colegas, pela natureza e nas 
diferentes culturas.
Conforme os “Parâmetros Curriculares Nacionais: arte”, 
pode-se afirmar corretamente que o conhecimento artístico
(A) é desnecessário no mundo do trabalho, pois não faz 
parte do desenvolvimento profissional dos cidadãos.
(B) tem como objetivo compreender e definir leis gerais 
que expliquem por que as coisas são como são.
(C) ocorre automaticamente à medida que a criança 
cresce, cabendo ao professor observar essa apren-
dizagem.
(D) não interfere nos limites da experiência de aprendiza-
gem, mas pode ser útil em outras atividades sociais.
(E) se realiza em momentos singulares, intraduzíveis, do 
artista ou do espectador com aquela obra particular, 
num instante particular.
46. Conforme a Resolução CNE/CEB no 07/2010, Art. 5o, 
o Ensino Fundamental deve comprometer-se com uma 
educação com qualidade social, igualmente entendida 
como direito humano. E a educação de qualidade, como 
um direito fundamental, é, antes de tudo, relevante, per-
tinente e equitativa.
A tabela que segue apresenta os conceitos e as suas ca-
racterísticas.
1. a relevância A. alude à importância de tratar de forma dife-
renciada o que se apresenta como desigual 
no ponto de partida, com vistas a obter de-
senvolvimento e aprendizagens equiparáveis, 
assegurando a todos a igualdade de direito à 
educação.
2. a pertinência B. reporta-se à promoção de aprendizagens sig-
nificativas do ponto de vista das exigências so-
ciais e de desenvolvimento pessoal.
3. a equidade C. refere-se à possibilidade de atender às neces-
sidades e às características dos estudantes de 
diversos contextos sociais e culturais e com di-
ferentes capacidades e interesses.
Assinale a alternativa que estabelece a correta associa-
ção entre as duas colunas.
(A) 1B; 2A; 3C.
(B) 1C; 2A; 3B.
(C) 1B; 2C; 3A.
(D) 1A; 2C; 3B.
(E) 1C; 2B; 3A.
47. Conforme a Lei Federal no 9.394/1996, a educação bási-
ca, nos níveis fundamental e médio, será organizada de 
acordo com algumas regras comuns. Entre elas,
(A) a verificação do rendimento escolar por meio de ava-
liação diagnóstica e mediadora do desempenho do 
aluno, com prevalência dos resultados finais.
(B) a obrigatoriedade de organização de classes, ou tur-
mas, com alunos de séries distintas, com níveis equi-
valentes de adiantamento na matéria, para o ensino 
de línguas estrangeiras.
(C) o cuidado e o controle de frequência escolar a cargo 
dos pais ou responsáveis pelo educando, conforme 
o disposto no regimento e nas normas do respectivo 
sistema de ensino.
(D) a oferta de educação de jovens e adultos e de ensi-
no noturno regular, adequado às condições do edu-
cando.
(E) a classificação em qualquer série ou etapa mediante 
avaliação feita pelo Conselho Municipal de Educa-
ção, que defina o grau de desenvolvimento do can-
didato.
14PMRI1801/001-PEB-II-AnosIniciaisEF-Tarde
redação
TexTo 1
A “Segunda Sem Carne” surgiu em 2003 nos Estados Unidos e hoje já está presente em mais de 40 países, mas é no 
Brasil que ela tem gerado mais impacto recentemente. Por aqui, a iniciativa foi lançada em 2009. Desde então, a Sociedade 
Vegetariana Brasileira (SVB) vem trabalhando para que a substituição da proteína animal pela proteína vegetal, pelo menos 
um dia por semana, seja implementada pelo poder público, diminuindo a demanda coletiva por produtos de origem animal e 
gerando benefícios para a saúde das pessoas, para o meio ambiente e para os animais.
(“Segunda Sem Carne” do Brasil é a maior do mundo. www.sbv.org.br, 29.12.2017. Adaptado)
TexTo 2
O governo de São Paulo vetou o projeto de lei que instituía o programa “Segunda Sem Carne”, após pressão do setor 
produtivo de carnes contra a proibição. Pelo projeto, restaurantes, escolas e refeitórios de órgãos públicos do Estado não 
poderiam servir carne às segundas-feiras.
Em nota, o presidente-executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, disse que o veto 
é uma decisão “racional que valoriza e privilegia a liberdade de escolha, diante da tentativa de uma imposição ideológica aos 
hábitos alimentares da população paulista”.
No veto, publicado no Diário Oficial do Estado, o governo paulista diz que “a imposição, ainda que por um dia, de uma 
dieta/regime alimentar que, na verdade, representa verdadeira ‘filosofia de vida’, pela via legislativa, encontra limites no direito 
à liberdade, expressamente garantido a todos pela Constituição Federal”.
(Governo veta projeto “Segunda Sem Carne” em SP. Da Redação. vejaabril.com.br, 19.01.2018. Adaptado)
TexTo 3
O principal ponto defendido pelo movimento “Segunda Sem Carne” é a questão da fome mundial. Grande parte dos 
grãos produzidos no mundo vai para a alimentação de animais, incluindo 60% do milho e da cevada e até 97% do farelo 
de soja, sendo que a maioria desses produtos animais é consumida pelos povos mais ricos. Em um planeta com um bilhão 
de pes soas passando fome, as carnes demandam recursos escassos como água e terras agricultáveis – que poderiam 
ser usados diretamente para alimentação humana. As péssimas condições de trabalho do ramo agropecuário também são 
citadas pelo movimento.
Além disso, o movimento defende que uma alimentação sem ingredientes de origem animal é ética, saudável e 
sustentável. Há mais de sete bilhões de pessoas na Terra e, para produzir carne para essa população, é preciso criar 
bilhões de animais, que consomem água, comida e recursos energéticos, demandam espaço, produzem grande quantidade 
de excrementos, contaminam os mananciais, causam erosão e geram poluição atmosférica.
(Bruna Sabarense. O que é o movimento “Segunda Sem Carne” e como aderir a ele. www.metropoles.com, 16.04.2017. Adaptado)
Com base em seus conhecimentos e nos textos apresentados, escreva uma dissertação, empregando a norma-padrão da 
língua portuguesa, sobre o tema:
“Segunda sem carne”: violação da liberdade de escolha ou  
medida de combate à fome mundial?
15 PMRI1801/001-PEB-II-AnosIniciaisEF-Tarde
RAS
CUN
HO
NÃO ASSINE ESTA FOLHA
REdAçÃO
Em hipótese alguma será considerado o texto escrito neste espaço.

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