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Portifolio Individual 3º semestre - Contabilidadde Comercial - Unopar

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SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO	�
42 O PRINCIPAL PAPEL DA CONTABILIDADE	�
52.1 ESPECIFICIDADES DA ÁREA CONTÁBIL EM UMA ORGANIZAÇÃO	�
73 A IMPORTANCIA DAS MICROS E PEQUENAS EMPRESAS NO BRASIL	�
3.1 TABELA 1..................................................................................................7
3.2 TABELA 2 .................................................................................................8
83.3 IMPOSTOS ARRECADADOS PELA ATIVIDADE HOJE	�
104 TEORIA DA CONTABILIDADE NA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL.....................�
4.1 A LEGISLAÇÃO COMO AUXÍLIO NAS ATIVIDADES DO CONTADOR..........10
4.2 CONTABILIDADE PARA PREVINIR RISCOS..............................................12
5 CONTABILIDADE POR EXIGÊNCIA FORMAL E LEGAL...............................12
6 DIFERENÇAS ENTRE EBTRE O ESTRESS E SÍNDROME DE BURNOUT.....12
7 CONCEITOS DE RACIONALIDADE E BUROCRACIA........................................13
158 CONCLUSÃO	.............................................................................................�
16REFERÊNCIAS	..............................................................................................�
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INTRODUÇÃO
Como ciência a Contabilidade estuda o patrimônio e suas variações, como sistema mensura-os e demonstra-os aos seus usuários através dos demonstrativos e relatórios contábeis específicos, pelos quais os gestores são auxiliados no processo de tomada de decisão. Com esse auxílio, os administradores tendem a levarem as empresas ao atingimento das metas e objetivos dando continuidade à entidade. De outra forma, tendem ao fracasso e à mortalidade. Contudo, antes de disso, as empresas passam por variados problemas que a depender do desempenho de seus gestores os resultados podem ser profícuos ou devastadores. 
Nas pequenas empresas não seria diferente, primeiro pelo porte constituem-se negócios com estrutura menor e que exigem simplicidade dos processos, baixo custo operacional e maior velocidade na circulação de informações, muitas dessas empresas por não possuírem instrumentos eficazes com informações oportunas e confiáveis, tendem a fracassar e saírem do mercado.
Além de demonstrarem os resultados obtidos em cada período, ou seja, uma situação passada, os demonstrativos de resultado também podem servir de peça no planejamento de curtos e médios prazos na entidade. 
A informação diminui as incertezas a respeito de alguém ou alguma coisa. Nesse aspecto, a Contabilidade se apresenta como importante instrumento de apoio à gestão de qualquer entidade quando fornece informações quanto ao patrimônio e suas variações. 
o principal papel da contabilidade
 A importância da contabilidade está presente em diversas etapas da gestão dos negócios. Trata-se da produção e registro de informações que refletem a situação econômica, financeira e patrimonial das entidades. Desta forma, podem servir como base para planejamentos, controles, avaliações e investimentos que podem traçar o futuro desempenho das empresas.
“A Contabilidade é o grande instrumento que auxilia a administração a tomar decisões. Na verdade, ela coleta todos os dados econômicos, mensurando-os monetariamente, registrando-os e sumarizando- os em forma de relatórios ou de comunicados, que contribuem sobremaneira para a tomada de decisões”. Marion (2006, p.23):
A contabilidade possui a responsabilidade de elaborar e apresentar as demonstrações contábeis das entidades, nesse contexto a NBC TG estrutura conceitual – estrutura conceitual para elaboração e divulgação de relatório contábil financeiro, quando estabelece orientações para sua estruturação apresenta, também, uma de suas finalidades: “O objetivo do relatório contábil-financeiro de propósito geral é fornecer informações contábil-financeiras acerca da entidade que reporta essa informação (repor Ting entity) que sejam úteis a investidores existentes e em potencial, a credores por empréstimos e a outros credores, quando da tomada decisão ligada ao fornecimento de recursos para a entidade. Essas decisões envolvem comprar, vender ou manter participações em instrumentos patrimoniais e em instrumentos de dívida, e a oferecer ou disponibilizar empréstimos ou outras formas de crédito”.
Pode-se, então, admitir que as informações contábeis permitem que as empresas sejam apreciadas pelo mercado, facilitando transações e aumentando a confiabilidade para com a empresa. As informações contidas nas demonstrações fornecem parâmetros para a avaliação da situação patrimonial e financeira das entidades e contemplam usuários externos e internos que podem tomá-las como base nas tomadas de decisão.
O processo de gestão deve ser estruturado com base na lógica do processo decisório, deve contemplar analiticamente as fases de planejamento, execução e controle das atividades da empresa e ser suportado por sistemas de informações que subsidiem as decisões que ocorrem em cada uma dessas fases.
Nesse sentido, pode-se dizer que os dados contidos nas demonstrações de exercícios anteriores e a atual situação financeira e patrimonial da empresa podem ser utilizados para o planejamento de estratégias que serão aplicadas ao negócio. A contabilidade pode auxiliar com suas informações no controle e na verificação dos resultados obtidos.
 Os empresários estão conscientes da importância de manter-se bem informados, visto que o cenário econômico é dinâmico, e o mercado bastante competitivo. Porém, um dos resultados da pesquisa de Caneca (2009, p. 3) mostra que as entidades ainda não se utilizam dos benefícios que a contabilidade poderia proporcionar: “Os controles mais oferecidos pelos contadores às empresas entrevistadas foram os cálculos de impostos e de folhas de pagamento, enquanto os menos oferecidos foram os de controle financeiro e de estoques”.
“A maioria das empresas recebe uma ferramenta estática que é o Balanço Patrimonial. Percebe-se, então, que há falta de orientação que facilite ou melhore o planejamento e controle. Para isso é necessário dar ênfase para as demais ferramentas de cunho dinâmico, tais como formação de preço de venda, análise de custo entre outras, que irão viabilizar ao empresário uma melhor tomada de decisão empresarial.” Ferreira (2009, p. 8).
2.1 ESPECIFICIDADES DA ÁREA CONTÁBIL EM UMA ORGANIZAÇÃO
 As empresas de serviços contábeis possuem sua estrutura definida de acordo com as atividades que são exercidas por ela. Na concepção de Rezende (2005), os setores com os mesmos níveis hierárquicos são divididos por assuntos: escrituração contábil, departamento pessoal, escrituração fiscal, etc. O setor dos recursos humanos que desenvolve atividades nesse ambiente tem que possuir qualificação técnica necessária. Com relação ao aspecto operacional, Henrique ET al. (2009) salientam que as empresas de serviços contábeis possuem características mecânicas na forma organizacional, principalmente nos departamentos de lançamentos contábeis e fiscais. Nestes departamentos, o excesso de burocracia é facilmente identificado. As pessoas trabalham de forma contínua e para a execução das suas tarefas diárias trabalham com o tempo praticamente cronometrado (MORGAN, 1996). De acordo com Moraes Junior e Araújo (2006) as operações são denominadas como a função essencial das empresas de serviços contábeis, desenvolvendo produtos e serviços aos seus clientes, com a execução de tarefas e atividades de acordo com as suas especificidades. 
Organograma de uma empresa de serviços contábeis Fonte: Adaptado de Marian ET al. (2006)
Conforme se observa na figura, uma das características das empresas de serviços contábeis é a centralização no profissional que deu origem à empresa. Rezende (2005), afirma que tradicionalmente o organograma das empresas de serviços contábeis tem o seu início com o proprietário que na maioriadas vezes é o Contador ou Técnico em Contabilidade. Henrique ET al. (2009) ressaltam que as leis mudam constantemente e as empresas de serviços contábeis executam seus serviços tendo como fundamentação a legislação contábil, fiscal e trabalhista, ou seja, se as leis são alteradas, alteram-se os aspectos do trabalho contábil. Gerencial Este fato faz com que se tenha uma atualização constante por parte das pessoas que executam o trabalho e acredita-se que esse seja um dos fatos mais complexos do trabalho contábil, o de acompanhar as alterações. Atualmente, a capacidade de adaptação das empresas de serviços contábeis é o que as mantém no mercado. Há a necessidade das empresas de se reinventarem
A IMPORTANCIA DAS MICROS E PEQUENAS EMPRESAS NO BRASIL
	São diversos os benefícios que as micro e pequenas empresas trazem para a economia brasileira. Criação de postos de trabalho, arrecadação de impostos, diversificação de produtos vendidos e serviços prestados. Toda essa movimentação fomenta a economia e o aumento do PIB nacional. A Tabela 1 traz a quantidade de MPEs no Brasil, são mais de seis milhões de empreendimentos que geram empregos formais no Brasil.
	
3.1 TABELA 1 – Número de micro e pequenas empresas por setor de atividade econômica Brasil – 2010 (em números absolutos). Fonte MTE Rais, adaptado de DIEESE. SEBRAE (2011)
	
Brasil
	
Indústria
	
Construção
	
Comércio
	
Serviço
	
Total
	
MPEs
	
657.026
	
273.080
	
3.154.031
	
2.036.790
	
6.120.927
A Tabela 2 mostra que é inegável a importância das MPEs a economia brasileira. Mais de 50% dos empregos da indústria, construção, comércio e serviços somados estão nas MPEs. De 2006 a 2010 houve um crescimento de mais de três milhões de postos de trabalho nessas empresas, dado que demonstra que os micros e pequenos empresários são corresponsáveis pela diminuição da taxa de desemprego no Brasil.
3.2 TABELA 2 - Evolução do número de empregos, por porte de estabelecimento Brasil 2006 - 2010. Fonte MTE Rais, adaptado de DIEESE, SEBRAE (2011). Setores considerados: indústria, construção, comércio e serviços.
	
Porte
	
2006
	
2007
	
2008
	
2009
	
2010
	
MPEs
	
11.594.247
	
12.236.196
	
13.027.233
	
13.620.039
	
14.710.631
	
MGEs
	
10.050.231
	
11.125.775
	
11.896.466
	
12.428.953
	
13.781.046
	
Total
	
21.644.478
	
23.361.971
	
24.923.699
	
26.048.992
	
28.491.677
	
Um levantamento da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento (SLTI/MP) apresenta informações que demonstram o aumento da participação das Micro e Pequenas Empresas (MPEs) no cenário econômico brasileiro. Demonstrou que houve um aumento na venda de produtos e serviços aos órgãos da Administração Púbica Federal no primeiro semestre do ano de 2011, que comparado ao ano de 2010 apresenta o crescimento de 43,36%. 
Dessa forma, segundo a Secretaria, as MPEs já representam 67% do total das empresas de todos os portes que comercializam com a administração, beneficiando 231 mil pequenos fornecedores que venceram as licitações realizadas pelo governo em todo País.
IMPOSTOS ARRECADADOS PELA ATIVIDADE HOJE
 Milhões de reais são arrecadados por ano no Brasil, sem contar que o nosso país tem um dos impostos mais caro do mundo. Luz, água, esgoto, telefone, produtos eletrodomésticos, alimentícios, IPTU, IPVA, enfim, todo o mês tem que arcar com esses compromissos, ao qual pesa no bolso de qualquer cidadão. 
 Se pudéssemos ficar isentos de todos eles seria uma maravilha, não é mesmo? Mas por outro lado, a arrecadação de impostos pode trazer diversos benefícios para a nossa sociedade. Com essa arrecadação o governo federal fica responsável por reverter esses impostos em benefícios como, saúde, educação, saneamento, segurança e dentre outros. 
 Embora o Brasil arrecade por ano milhões e milhões de reais, o brasileiro anda insatisfeito com a forma com que esses tributos esta sendo gastos. Poucos investimentos na saúde e educação, bairros e cidades mal iluminados, falta de saneamento nas periferias, falta coleta de lixo em algumas cidades, ou seja, o pouco investimento feito no país, não condiz com o tanto de dinheiro que é arrecadado.
Veja alguns impostos que são arrecadados no Brasil:
Impostos Federais:
• IR (Imposto de renda);
• IPI (Imposto sobre produtos Industrializados);
• IOF (Imposto sobre Operações Federais);
• ITR (Imposto Territorial Rural).
Impostos estaduais:
• ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e serviços);
• IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores).
Impostos municipais
. IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana);
. ITBI (Impostos sobre Transmissão Inter Vivos de Bens e Imóveis e de Direitos Reais a eles relativos).
a TEORIA DA CONTABILIDADE NA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL
 A escrituração contábil ou fiscal nada mais é que a reunião de documentos de todas as movimentações realizadas pela empresa durante o mês, inclusive as que envolvam o Departamento de Pessoal. Para que o procedimento seja feito da maneira correta, absolutamente todas as operações devem ser inclusas: compras, vendas, pagamento de fornecedores, recebimentos e pagamentos em atraso, impostos, salários, pró-labore e benefício a funcionários.
Procedimento tão comum e necessário no mundo empresarial, à escrituração contábil nem sempre é realizada da forma correta por empreendedores ou colaboradores responsáveis. Muitos, na verdade, nem sabem de sua existência, embora seja a partir dela que se torna possível fazer o balanço de todo estabelecimento.
 A transformação de todos esses dados em relatórios contábeis permite ao contador formule o balanço da empresa. Esta é uma das funções do profissional de contabilidade, porém ele não terá como fornecer os resultados anuais se não receber as informações. Ou seja, a qualidade do balanço está diretamente ligada à qualidade dos documentos enviados pelo empresário e por sua equipe. E é aí que surge outro papel fundamental da escrituração: as informações nela contidas serão também utilizadas em negociações ou cadastros do estabelecimento junto a clientes, fornecedores e outras instituições, principalmente bancos.
 A empresa deve definir alguns processos para controlar sua vida financeira, como a separação das despesas do proprietário, compras sempre com notas fiscais e sem gastos e vendas que não possam ser comprovados no balanço. Organizar os procedimentos internos e dispor do serviço de um contador que possa orientar quanto a isso são imprescindíveis para que a qualidade das informações prestadas seja garantida.
4.1 A LEGISLAÇÃO COMO AUXÍLIO NAS ATIVIDADES DO CONTADOR
 A contabilidade é uma ciência que cumpre papel fundamental na sociedade na qual está inserida, ao envolver-se com o patrimônio das empresas que geram as riquezas e movimentam todo o sistema mercadológico. A ética inserida na profissão, por meio de legislação específica, visa orientar o profissional no sentido de fazer as coisas de maneira correta a fim de não prejudicar o seu cliente, prejudicar a si mesmo e ainda a parcela da sociedade que mantém relação direta ou indireta com determinada organização. Ser ético enquanto profissional faz com que a convivência, mesmo num ambiente de forte concorrência como é o caso dos mercados globalizados, seja salutar. 
Desde o começo da formação profissional, os conceitos éticos da moral, dos bons princípios de cidadania e respeito às legislações vigentes devem fazer parte da bagagem que o futuro profissional contabilista vai levar ao campo de trabalho. O contador também está apto a gerar controles que indiquem como anda a saúde financeira da empresa, mais do que alguém que saiba lidar com os tributos municipais, estadual e federal, o contador também deve estar apto a gerar controles que indiquem como anda a saúde financeira da empresa.A ciência contábil precisa de profissionais capazes de colaborarem com a sociedade ao satisfazer suas necessidades, mas sem precisar, para atingir este objetivo, lançar mão de processos diferentes daqueles que aprenderam como corretos e éticos durante sua vida e passar a correr risco de sanções legais pela execução de atos irresponsáveis. Por meio da ética, de não se deixar corromper ou fechar os olhos para os erros identificados, o profissional contabilista dará sua contribuição na busca por uma sociedade mais justa. 
4.2 CONTABILIDADE PARA PREVINIR RISCOS 
Uma empresa com dificuldades financeiras tem o direito de buscar a recuperação judicial ou extrajudicial (Lei nº 11.101-05). Em qualquer hipótese, mesmo sendo MEI, EPP ou empresa GERAL é obrigada, como requisito para instruir o Pedido Judicial com a juntada das demonstrações contábeis e demais documentos complementares, conforme previsto no art. 51, inciso II, ou no § 2º, dentre outros. A Lei nº 11.101-05 estabelece punição pela falta ou apresentação de falhas da escrituração contábil.
A manutenção da escrituração contábil oferece outras vantagens, além da recuperação judicial/extrajudicial citada cima:
Comprova em juízo fatos cujas provas dependam de perícia contábil, contestação de reclamatórias trabalhistas quando as provas a serem apresentadas dependam de perícia contábil, prova, em juízo, a situação patrimonial na hipótese de questões que possam existir entre herdeiros e sucessores de sócio falecido.
No caso de dissidências societárias, onde não ocorram de forma amigável, o objeto de divergência pode ser alvo de para apuração de direitos e responsabilidades.
5 CONTABILIDADE POR EXIGÊNCIA FORMAL E LEGAL
É parte da rotina dos gestores empresariais a tomada de decisões vitais para o sucesso do negócio. Para a tomada de uma decisão que agrega resultado, visando preservar o patrimônio da empresa, há necessidade de informações corretas, precisas e que tenham uma base sólida, e isto somente é possível através da contabilidade.
No Código Tributário Nacional, está expressa a obrigatoriedade de manutenção dos livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal, bem como dos comprovantes dos seus lançamentos até a prescrição dos correspondentes créditos tributários; e Lei de Falências (Decreto-Lei nº 7.661/45 - DOU 15/03/74 Suplemento).
Por exigência do novo código civil brasileiro, o empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de Contabilidade e levantar, anualmente, o Balanço Patrimonial (artigo 1.179).
A partir do novo Código Civil, fica explicita a obrigatoriedade da manutenção da escrituração contábil regular para todas as empresas.
Além disso, a contabilidade organizada é indispensável para a empresa realizar negócios, por exemplo, com os Governos (contratos, licitações, etc.), com os fornecedores, com os bancos (cadastro bancário e financiamentos), etc.
6 DIFERENÇAS ENTRE EBTRE O ESTRESS E SÍNDROME DE BURNOUT
O burnout/estafa é um estado de exaustão emocional, mental e física, causado pelo excessivo e prolongado stress. Ele ocorre quando você sente-se sobrecarregado e incapaz de responder às constantes demandas. Enquanto o stress continua, você começa a perder o interesse ou motivação que o levou a assumir certa posição em primeiro lugar.
Sua produtividade é reduzida e sua energia é drenada no burnout, deixando você sentindo-se cada vez mais desamparado, sem esperanças, cínico e ressentido. Em algum momento você sentirá que não tem mais nada para oferecer.
Já o stress é a forma que seu corpo tem para responder a qualquer tipo de demanda. Pode ser causado por experiências boas e ruins. Quando pessoas sentem-se estressadas por algo que está acontecendo ao redor delas, seus corpos reagem liberando substâncias no sangue. Estas dão mais energia e força para as pessoas, o que é bom se o estresse foi causado por algum tipo de ameaça corporal. Mas também pode ser ruim, se o estresse ocorre em resposta a algo emocional e não há saída para esta força e energia extra.
7 CONCEITOS DE RACIONALIDADE E BUROCRACIA
 
 A racionalidade é um conceito muito ligado à Burocracia para Weber e implica na adequação dos meios aos fins. No contexto burocrático, isto significa eficiência.
 Para uma organização ser racional é preciso que os meios mais eficientes sejam escolhidos para a implementação das metas. È levada em consideração às metas da coletividade e não de seus membros individuais. Os seus membros não necessariamente se mostram racionais, mesmo a organização sendo racional. Uma organização que se torna racional e burocrática cada vez mais, faz seus membros pessoas se tornarem engrenagem de uma máquina, ignora todo propósito e significado do seu comportamento. Mannheim denominou esse tipo de racionalidade como racionalidade funcional. Weber diz que a racionalidade funcional se alcança através da elaboração de regras - tendo base no conhecimento científico, dessa forma se dirigi em direção à eficiência todo o comportamento. Para Weber a burocratização tem um sentido mais amplo, referindo-se ao modo de pensar e de agir fora das organizações na vida social, burocratização e racionalização coincide entre si. Os meios pelo qual se chega a um objetivo adequado podem ser através da racionalidade, referindo-se à visão racional do mundo.
Observa-se que essa busca por racionalizar as organizações estava em consonância com a expansão capitalista, que promovia o aumento no tamanho das organizações e incentivava o desenvolvimento industrial. Este, por sua vez, requeria mecanismos e técnicas para viabilizar e administrar o trabalho coletivo em organizações maiores e mais complexas, submetendo os indivíduos a uma ordem superior que buscava, em sua instância final, o controle produtivo e a ampliação de lucros. Desse modo, as organizações viram-se diante da necessidade de planejar suas ações e adotar processos lógicos de tomada de decisão e controle do homem no ambiente de trabalho. Esta concepção implicava tornar o comportamento humano intencionalmente racional, inserindo-se aí a compreensão de que uma tarefa primordial a ser desenvolvida pelas organizações, a partir de então, seria regular e modular os aspectos racionais dos indivíduos e coletividades, a fim de obter-se a eficiência e, em última instância, a ordem e a estabilidade social (Spencer & Barros, 1993).
CONCLUSÃO
A Contabilidade é fundamental para a boa administração de um empreendimento empresarial independentemente de seu porte. Somente através da contabilidade os gestores terão controles para fins gerenciais, prevenção de riscos, e cumprimento das exigências legais. Para a tomada de uma decisão que agrega resultado, visando preservar o patrimônio da empresa, há necessidade de informações corretas, precisas e que tenham uma base sólida, e isto somente é possível através da contabilidade.
 As informações necessárias para que os gestores da empresa possam realizar as correções de rota na administração estão na contabilidade, nos relatórios elaborados através dos registros contábeis de todos os atos e fatos da empresa. Estas informações permitem a tomada de decisões em bases reais, e também um controle amplo da empresa. A contabilidade permite saber a onde a empresa está, e para onde deve ser direcionada.
 É interessante que os colaboradores tenham conhecimento da importância da qualidade da informação contábil. Saber que todo fato tem influencia nos demonstrativos e relatórios gerenciais, por exemplo, se ocorre o dano a alguma embalagem isto deverá ser informado e fazer parte de um controle para que ocorra a baixa na contabilidade desta perda, evitando assim a diferença entre a contagem física e o controle contábil.
Além disso, somente com a contabilidade organizada é que a empresa pode realizar negócios e demonstrar oficialmente a sua "saúde financeira". Os interessados nestas informações podem ser o Estado/Governo/Demais órgãos públicos (que cobra impostos e emite leis e regulamentos),os bancos e agentes de financiamento (por concederem empréstimos e financiamentos e analisam riscos), os clientes (que compram os produtos/serviços, e exigem qualidade e preços adequados), os fornecedores (que vendem seus produtos e querem certeza de da capacidade de pagamento da empresa), os sócios ou acionistas (por interesse na recuperação do capital investido), além dos próprios administradores (que dirigem o negócio), e dos colaboradores envolvidos na rotina diária da empresa.
	REFERÊNCIAS	
VASCONCELOS, Flávio Carvalho. Racionalidade, autoridade e burocracia: as bases da definição de um tipo organizacional pós-burocrático. RAP Rio de Janeiro 38(2): 199-220, Mar./Abr. 2004. Disponível em: http://bibliotecadigital.fgv/os/index.php/rap/article/view/6534/0. Acesso em: 03 fev.2015.
“A importância da Escrituração Contábil na Gestão Empresarial”. Disponível em: http://www.sesconfloripa.org.br/noticia/5062/a-importancia-da-escrituracao-contabil-na-gestao-empresarial. Acesso em: 03 fev.2015
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1 Acesso em 12/02/2009.
PINTO, Elisângela Pereira. Gestão Financeira na Pequena e Média Empresa.
São Paulo, 2002. Monografia defendida e aprovada no Curso de Administração do Centro Universitário Adventista – UNASP, 2002.
SEBRAE, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Disponível em http://www.sebrae.com.br/customizado/estudos-e-pesquisas/. Acesso em 10/12/2008.
CANECA, R. L. Oferta e procura de serviços contábeis para micro, pequenas e médias empresas: um estudo perceptivo das percepções dos empresários e contadores. 2008. 178 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Contábeis) – Programa Multi-institucional e InterRegional de Pós-Graduação em Ciências Contábeis da UnB/UFPE/UFPB/UFRN, Brasília, 2008.
FREITAS, A. R. F. dos; SILVA, D. J. C. da; ANJOS, L. C. M. dos; MIRANDA, L. C. Uso da contabilidade para obtenção de financiamento pelas micro e pequenas empresas: Um estudo a partir da percepção dos gestores. Revista Universo Contábil. Blumenau, v. 8, n. 1, p. 86-104, jan./mar., 2012. Disponível em: <www.furb.br/universocontabil>. Acesso em 14 mai. 2012.
SILVA JUNIOR, José Barbosa da (coordenador). Custos: Ferramentas de Gestão. Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo / IBRACON. São Paulo: Atlas, 2000.
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Básica. 1ª ed., São Paulo: Saraiva, 2007.
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Intermediária. 1ª ed., São Paulo: Saraiva, 2005.
FRANCO,H. Contabilidade Comercial. São Paulo: Editora Atlas, 1980.
MARION, Sérgio de. Contabilidade Comercial. 8° ed. São Paulo. Editora Atlas,2009.
RIBEIRO, O. M. Contabilidade de custos fácil. 5°ed. São Paulo: Editora Saraiva, 1997.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
CIÊCIAS CONTÁBEIS
ANDRÉA DE SOUZA LUNA
CONTABILIDADE COMECIAL
João Pessoa - Paraíba
2015
andréa de souza luna
contabilidade comercial
Trabalho de Ciências Contábeis apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Contabilidade Comercial.
Orientador: Profª Regiane A. B. Moraes.
João Pessoa - Paraíba
2015
GERENCIA
SECRETARIA
PESSOAL
FISCAL
CONTÁBIL

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